A falta de rumo da política econômica adotada por Jair Bolsonaro e pelo ministro da Fazenda, Paulo Guedes, elevou a estimativa para o déficit primário deste ano para um rombo recorde de R$ 812,2 bilhões. Já a dívida bruta deve alcançar 94,7% do PIB
30 de julho de 2020, 12:04 h
Atualizado em 30 de julho de 2020, 13:56
Isabel Versiani, Reuters
- O governo estima que o setor público consolidado registrará um déficit primário de 812,2 bilhões de reais em 2020, o equivalente a 11,3% do Produto Interno Bruto, afirmou nesta quinta-feira o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.
Em apresentação em comissão do Congresso, Waldery disse que a expectativa é que o país chegue ao final do ano com uma dívida bruta de 94,7% do PIB e uma dívida líquida de 67,2% do PIB.
As projeções levam em conta uma retração de 4,7% do PIB no ano e não consideram, no caso da dívida, uma eventual ação do Banco Central que impacte o indicador, como a venda de reservas internacionais, disse Waldery.
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