O PSDB deve apoiar o nome defendido por DEM e MDB para a Presidência da Câmara de Deputados e, em troca, o MDB e DEM realizarão alianças com os tucanos em São Paulo nas eleições de 2020 e 2022, segundo matéria da Folha de S. Paulo
28 de julho de 2020, 15:50 h Atualizado em 28 de julho de 2020, 17:01
(Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo)
247 - O racha do DEM e do MDB com um setor do Centrão na Câmara dos Deputados “vai além da disputa pela presidência da Casa”, informa reportagem da Folha de S. Paulo. A matéria aponta no sentido da construção da candidatura de João Doria (PSDB), ou outro político da chamada centro-direita, para as eleições presidenciais de 2022. Essa candidatura serviria para colocar a direita de volta ao poder, divergindo com o petismo e o bolsonarismo.
Outro nome para a candidatura é Luciano Huck, apresentador da Rede Globo.Mas Doria continua sendo o principal nome deste grupo, na medida em que ganhou capital político ao se contrapor, inicialmente, à política de ingerência do governo de Jair Bolsonaro frente à pandemia do coronavírus.
Apesar do líder do DEM, deputado Efraim Filho, dizer que o racha com um setor de Centrão não tem relação com a sucessão de Maia na presidência da Câmara, a matéria da Folha aponta que o atual presidente da Casa “passou a trabalhar contra o favorito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para sua cadeira, Arthur Lira (Progressistas-AL)”.
O principal nome que aparece como concorrente a Lira é o deputado Baleia Rossi (MDB-SP). “Seja como for, o candidato de Maia para sua sucessão quase certamente terá o apoio de Doria e do PSDB”, informou o artigo.
Maia e Rossi se reuniram com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sucessor de Doria, no mês de junho. Segundo a Folha, nesta reunião se articulou a vice prefeitura na chapa de Covas com o MDB e o vice de Doria nas eleições presidenciais de 2022 com o DEM, através de Rodrigo Garcia.
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