“De maneira geral, a recuperação prosseguiu no primeiro trimestre”, afirmou a porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas, Liu Aihua. O PIB chinês no primeiro trimestre de 2020 havia caído 6,8%, o pior resultado econômico em 44 anos.
A melhoria gradual das condições sanitárias permitiu à China recuperar o nível de atividade pré-pandêmica no final do ano passado. E o país foi um dos poucos a apresentar crescimento positivo em 2020 (+ 2,3%).
A forte aceleração era esperada: um grupo de analistas ouvidos pela AFP aguardava um aumento ainda maior (18,7)
Na comparação com o trimestre anterior, a evolução do PIB é, por outro lado, bem mais modesta (+ 0,6%), longe das projeções dos analistas (1,7%).
“É preciso consolidar os alicerces da recuperação”, alertou Liu, referindo-se às “incertezas” que persistem no mundo em nível epidêmico.
Por sua vez, a produção industrial chinesa cresceu 14,1% em março (em relação a março de 2020) e 35,1% nos meses de janeiro e fevereiro combinados, únicos dados disponíveis.
As vendas no varejo, principal indicador do consumo, aumentaram 34,2% em um ano em março, ante 33,8% em janeiro-fevereiro.
A taxa de desemprego – calculada apenas para cidadãos urbanos – foi registrada em março em 5,3%, após uma alta histórica de 6,2% em fevereiro de 2020, no auge da epidemia.
Por RFI
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