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A nova fake news de Jair Bolsonaro foi dita em live nesta quinta-feira (16): "A OMS é contra a vacinação entre 12 e 17 anos". Porém, a agência de saúde da ONU não faz essa afirmação. Apenas constata que "crianças e adolescentes têm a tendência de apresentar casos mais leves em comparação a adultos"
17 de setembro de 2021, 03:43 h Atualizado em 17 de setembro de 2021, 05:39
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro mentiu, durante sua live semanal na noite de quinta-feira (16), ao dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) é contra a vacinação de adolescentes.
Ao contrário do que disse o ocupante do Palácio do Planalto, a agência de saúde da ONU reconhece que a vacina da Pfizer contra Covid-19 pode ser aplicada em jovens a partir de 12 anos, informa o UOL.
A mentira de Bolsonaro foi dita algumas horas depois de o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ter ordenado suspender a vacinação de adolescentes , determinação que foi feita por pressão de Bolsonaro.
Em contraste flagrante com mais essa ação negacionista do governo de extrema direita, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantém a autorização da vacinação em adolescentes.
As orientações públicas da OMS não são contrárias à vacinação em adolescentes. Por isso, é mentirosa a afirmação de Bolsonaro de que "a OMS é contra a vacinação entre 12 e 17 anos."
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"Crianças e adolescentes têm a tendência de apresentar casos mais leves em comparação a adultos, então a não ser que sejam parte de um grupo de risco da covid-19, é menos urgente vaciná-los do que em relação a pessoas mais velhas, estados crônicos de saúde e profissionais de saúde", é o que diz um comunicado da OMS atualizado em julho deste ano, completamente diferente da alegação de Bolsonaro.
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