Os indígenas pressionando para o reconhecimento dos seus direitos sobre as terras ocupadas pelo agronegócio.
Os latifundiários a pressionar o governo, o Congresso e o STF para que o resultado seja adverso para os íncolas.
Bolsonaro a pressionar o STF, mandando até invadir e ameaçar de morte ministros como Alexandre de Moraes e Barroso.
Aí, costuraram uma solução: Bolsonaro - aconselhado por Temer, teoricamente - mandou o gado baixar a bola, desmobilizou os caminhoneiros, deixando o STF em paz.
O STF estará mandando, ao que tudo indica, a bucha das terras indígenas para o Congresso e lá, onde o Centrão (composto por notórios representantes dos latifundiários) dá as cartas, a questão indígena não obterá nenhuma solução satisfatória para os povos originais, obviamente.
Bem: aí virá a mobilização e o berro dos ameríndios e contra eles as forças de segurança usarão de todos os meios "persuasivos" à disposição. Em outros termos, se a "indiada" bater pé, o "pau irá cantar", mortes acontecerão e tudo será controlado.
Afinal, a Igreja Católica sempre defendeu que negro e índio não tem alma e o genocídio dos índios é acontecimento contínuo, desde 1500 e nenhum governo tomou medidas efetivas para contê-lo. Não será o governo de um racista, homofóbico, misógino e genocida que irá assumir a tutela da "bugrada".
Parece uma trama diabólica, mas os partícipes - a exceção das vítimas, os povos autóctones - possuem tais características mesmo.
Se Gustavo Barroso (notável Integralista e antissemita empedernido), estivesse vivo, sustentaria que, por trás dessa trama assustadora está a Maçonaria, legítima representante do judaísmo, tradicionalmente ligada a Bafomet e a Moloc.
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