Sacerdote disse que
nazista não se casou
para servir o povo
da Agência Lusa
Um padre católico austríaco afirmou que os sacerdotes devem obedecer ao celibato para servir os seus paroquianos, da mesma forma que Hitler não se casou para servir o povo alemão, informaram meios locais.
"Hitler tomou o celibato como modelo em 'A Minha Luta'", assegurou num jornal paroquial o sacerdote Eberhard Amann, referindo-se ao livro que o dirigente nazi explicou a sua ideologia e cuja venda está proibida na Áustria.
"Ele não se casou porque, tal como o sacerdote na sua paróquia, queria estar só para o povo alemão", argumentou o padre.
Hitler nasceu na Áustria, na cidade de Braunau am Inn.
Amann, responsável da paróquia de Sankt Gallenkircher, na região de Vorarlberg, incluiu este comentário no número de abril da publicação paroquial, informou o portal Vorarlberg Online.
Segundo a radiotelevisão pública austríaca, ORF, o pároco lamentou que se tenha voltado a publicar um comentário que estava incluído num artigo sobre o celibato que escreveu há 20 anos.
A Igreja Católica austríaca, através da diocese de Feldkirch, considerou que o comentário supõe uma falta grave e que o horror do nazismo nunca se pode usar como elemento de argumentação, indicou a ORF.
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