Pelo menos cinco palestinos da Faixa de Gaza foram mortos e 19 foram feridos, quando soldados israelenses abriram fogo contra uma multidão de manifestantes do Hamas e da Jihad islâmica, quando eles se aproximaram da cerca da fronteira com Israel, nesta sexta-feira, segundo disseram fontes palestinas.
O incidente começou com cerca de 200 palestinos se aproximando da cerca de segurança, no norte de Gaza, próximo do kibutz Nahal Oz. "Eles começaram a atirar pedras e pneus em chamas contra as forças israelenses", disse um porta-voz do Exército de Israel. Tropas da IDF, que permaneceram no lado israelense da fronteira, abriram fogo contra os manifestantes, que chegaram a cerca de 50 metros de distância da cerca, a fim de acabar com o protesto e empurrá-los para longe da proteção, disse o porta-voz.
Os manifestantes eram do Hamas, da Jihad Islâmica e de outros grupos da Faixa de Gaza, segundo relato das agências de notícias árabes.
No começo desta sexta-feira, o chefe do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, conclamou para que haja uma violência adicional contra Israel. "Gaza vai cumprir o seu papel na Intifada de Jerusalém, e está mais do que pronta para o confronto", disse Ismail Haniyeh, durante um sermão nas orações muçulmanas semanais em uma mesquita na cidade de Gaza. "Estamos chamando para o fortalecimento e aumento da intifada ... É o único caminho que levará à libertação", disse ele.
O líder do Hamas elogiou os autores dos ataques terroristas nos últimos dias e pediu que cada vez mais palestinos da Cisjordânia realizem ataques.
Analistas acreditam que o objetivo do Hamas é inflamar a Cisjordânia numa intifada que acabará por levar ao desmantelamento da Autoridade Palestina.
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