Essa corja hipócrita evangélica - que em nada difere dos tradicionais conservadores católicos - vive posando de moralista, mas suas vidas não resistem à mais simples devassa. A qualquer pesquisa, por mais simples que seja, vêm à tona casos da mais escabrosa e desavergonhada corrupção.
E aqui em SC, por exemplo, os governos ficam custeando Congressos, eventos que, no fundo, prestam-se a encher os bolsos de pastores e coadjuvantes de dinheiro público.
Ocorre que governadores - do tipo Pavã/PSDB - tão canalhas quanto os pastores, ou até piores que eles - no afã de ganhar dividendos eleitorais (pelo menos) - alegam amparo legal para tais safadezas.
Sob o olhar complacente de outros safados que se dizem Promotores e Procuradores de Justiça, em tese responsáveis pela defesa da legalidade e dos interesses coletivos, mas que nunca vislum imoralidade administrativa nos convênios indecentes firmados entre pessoas jurídicas ligadas às Igrejas com as quais os negócios jurídicos são firmados, prova inconteste de que as próprias partes consideram ilícitos tais ajustes.
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Dossiê entregue à PGR movimentações desde contrato da Petrobras até mulher de Cunha
RODOLFO BORGES São Paulo 9 OCT 2015 - 23:02 BRT
Cunha com a mulher, Claudia Cruz, ao lado, em evento da Câmara Itinerante no Amazonas, em junho. / J.BATISTA (CÂMARA)
A situação de Eduardo Cunha à frente da Câmara dos Deputados ficou ainda mais frágil nesta sexta-feira quando se tornaram públicos detalhes de movimentações de dinheiro nas contas que o Ministério Público suíço atribui ao peemedebista. Segundo os dados entregues pelas autoridades da Suíça à Procuradoria-Geral da República brasileira, o dinheiro espalhado por quatro contas bancárias abertas pelo presidente da Câmara por meio de diferentes empresas teria origem em um contrato da Petrobras no Benin.
Já alvo de pressões para deixar o posto desde que as primeiras informações sobre suas contas no exterior foram reveladas — contas, aliás, que o deputado negou ter durante depoimento à CPI da Petrobras em março —, Cunha agora se vê confrontado com a informação pública de que sua mulher, a jornalista Claudia Cruz, gastou 59,7 mil dólares com o cartão de crédito de uma das contas suíças na IMG Academies, academia de tênis do treinador Nick Bollettieri, na Flórida. Também foram rastreados pagamentos para MBA da filha de Cunha na Espanha.
No total, teriam saído 525 mil dólares de um cartão de crédito entre janeiro de 2013 e abril de 2015 e mais 316,5 mil de 2008 a 2012, informam os jornais Folha de S.Paulo e O Globo. Esse dinheiro é parte de uma soma equivalente a pelo menos 22 milhões de reais dividida em quatro contas, segundo o Ministério Público suíço. Desse valor, 5,1 milhões de reais teriam saído de uma offshore como propina do empresário João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB, para a Orion SP, de Cunha, em 2011, três meses depois de a Petrobras fechar negócio no Benin.
Confrontado com os detalhes, o presidente da Câmara repetiu que só vai se manifestar sobre o assunto ao conhecer os detalhes do processo encaminhado pela suíça para as autoridades brasileiras. Enquanto isso, o peemedebista vai tendo a imagem desgastada. Nesta semana,um grupo de deputados de seis partidos apresentou uma representação protocolaram a primeira representação formal contra Cunha, entregue à Corregedoria da Câmara. Opositores do deputado também já falam em interpelá-lo no no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.
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Já alvo de pressões para deixar o posto desde que as primeiras informações sobre suas contas no exterior foram reveladas — contas, aliás, que o deputado negou ter durante depoimento à CPI da Petrobras em março —, Cunha agora se vê confrontado com a informação pública de que sua mulher, a jornalista Claudia Cruz, gastou 59,7 mil dólares com o cartão de crédito de uma das contas suíças na IMG Academies, academia de tênis do treinador Nick Bollettieri, na Flórida. Também foram rastreados pagamentos para MBA da filha de Cunha na Espanha.
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