"Minha equipe foi
atacada por fazer seu trabalho", diz o médico Pascal Vahwere, que
combate o ebola na República Democrática do Congo (RDC).
Em março,
ele e a pequena equipe de profissionais de saúde que coordenava foram
cercados quando tentavam fornecer vacinas em um vilarejo remoto na
província de Kivu do Norte.
"De repente, uma multidão se reuniu com armas de fogo e facões",
contou à BBC. "Não sabemos por que eles queriam nos atacar. Ficamos com
medo, mas conversamos com os líderes da comunidade e conseguimos
pacificar o grupo."
Além de vacinar a população contra a doença -
que já matou 1,8 mil pessoas no país desde agosto de ano passado, quando
foi considerada surto -, os profissionais de saúde que estão no país
identificam aqueles que já estão infectados e os encaminham para os
centros de tratamento. Também ajudam a enterrar os mortos.
Para
muitos, entretanto, essas tarefas têm se tornado cada vez mais
arriscadas: pelo menos sete profissionais da saúde foram mortos apenas
este ano na República Democrática do Congo e outros 58 ficaram feridos.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49221680
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