"Terra virgem, não queimada, nada produz".
Calma!!! Estou apenas reproduzindo um pensamento vigente nos idos de 1.781, quando viveu o notável JOSÉ DA SILVA LISBOA, citado pelo historiador SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA (direção) - História Geral da Civilização Brasileira/I. A época colonial - 2. Administração, economia, sociedade - Difel/SP/1985, p. 209. À época, assevera o historiador aqui, como nas Antilhas, tinha-se como certo que o fogo regulava a capacidade fertilizadora dos solos.
Quem lê este blog costumeiramente está "careca de saber" que não tenho a menor simpatia pelo Coiso, muito menos pelos imperialistas ianques e/ou europeus.
Mas, no espisódios dos incêndios florestais no Brasil, que está a gerar uma movimentação quase universal de lideranças políticas e de ativistas, algumas ponderações podem e devem ser feitas:
Calma!!! Estou apenas reproduzindo um pensamento vigente nos idos de 1.781, quando viveu o notável JOSÉ DA SILVA LISBOA, citado pelo historiador SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA (direção) - História Geral da Civilização Brasileira/I. A época colonial - 2. Administração, economia, sociedade - Difel/SP/1985, p. 209. À época, assevera o historiador aqui, como nas Antilhas, tinha-se como certo que o fogo regulava a capacidade fertilizadora dos solos.
Quem lê este blog costumeiramente está "careca de saber" que não tenho a menor simpatia pelo Coiso, muito menos pelos imperialistas ianques e/ou europeus.
Mas, no espisódios dos incêndios florestais no Brasil, que está a gerar uma movimentação quase universal de lideranças políticas e de ativistas, algumas ponderações podem e devem ser feitas:
1) Bolsonaro é doido varrido, pois sair acusando ongs, de modo genérico, como supostas interessadas nas queimadas e até como responsáveis por elas, sem apontar nomes e provas concretas, não leva a outra conclusão;
2) Todavia, os líderes europeus, em cujos países as economias estão em baixa - diz-se até que a recessão chegou à poderosa Alemanha - também estão a aproveitar-se da doideira do Bolsonaro para desviar o foco dos problemas internos e crucificar o Capetão;
3) No Brasil, as queimadas são históricas no mês de agosto e aqui mesmo, em SC, os pecuaristas costumam, na região Serrana, promover a "queima de campo", aguardando que a rebrota do capim, livre de pragas destruídas pelas queimadas, favoreça a criação de gado; a Amazônia - fico apenas imaginando os conflitos de interesses patrocinados por grileiros, agrimensores, engenheiros, cartórios, polícias, advogados, membros do Ministérios Público, políticos, magistrados, latifundiários, pecuaristas, madeireiros, índios, caboclos, seringueiros, ambientalistas, igrejas, sindicalistas, etc..., etc... - é um cadinho efervescente e os olhos grandes dos povos egoístas de sempre, os mesmos que se digladiaram durante o período de conquista do nosso território, estão espichados para o nosso lado; vários
países estão sim, de olho na Amazônia e assanhados para botar as mãos
nas riquezas da região, sob pretexto de preservar o meio-ambiente;
Bolsonaro critica os europeus, mas estimula os ianques a colocaram suas
botas sujas de sangue em partes do nosso território, como é o caso da
Base de Alcântara, de sorte que reclamar dos europeus é pura cena, já
que de nacionalista ele nada tem, não passando de um sujo entreguista
das riquezas nacionais;
4) De outro lado, há indisfarçável interesse de multinacionais (que vendem produtos químicos para controlar pragas agrícolas), como a Bayer/Monsanto em desestimular o uso do fogo e incrementar a venda dos seus produtos, obviamente, não só na Amazônia, mas em todo o país.
Em suma: queimar a Amazônia é péssimo para todo mundo, segundo os cientistas e até o chefe da Hidra Papista já está tirando a sua casquinha, mestre que é em manipular as mídias e os povos, fazendo pose de bonzinho, de preocupado com a humanidade, com esta e próximas gerações.
Em suma: queimar a Amazônia é péssimo para todo mundo, segundo os cientistas e até o chefe da Hidra Papista já está tirando a sua casquinha, mestre que é em manipular as mídias e os povos, fazendo pose de bonzinho, de preocupado com a humanidade, com esta e próximas gerações.
Esse Bolsonaro faz coisa!!! Ou seria esse Coiso faz uma m.... atrás de outra?
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O fogo queimou mais de 6.000 hectares e algumas chamas ultrapassam 50 metros de altura
Chamas e fumaça do incêndio vistos de Moya (Gran Canária).Borja Suárez (REUTERS)
Chamas e fumaça do incêndio vistos de Moya (Gran Canária).Borja Suárez (REUTERS)
M.M|P.M
Las Palmas de Gran Canaria - 20 ago 2019 - 10:13 BRT
Cerca de 9.000 pessoas foram removidas de localidades da Cumbre (parte montanhosa) e do norte da ilha de Gran Canária, como resultado do incêndio florestal declarado no sábado em uma ravina no município de Valleseco, território espanhol. Com a primeira luz da manhã teve início um deslocamento sem precedentes na região, com a participação de mais de 700 efetivos em terra e o apoio de 16 aeronaves: quatro hidroaviões, um avião de floresta e 11 helicópteros, nove deles dedicados a combater o fogo e dois para tarefas de coordenação. Segundo explicou o chefe do Governo das Canárias, Ángel Víctor Torres, há 549 pessoas que não poderão retornar a suas casas nesta segunda-feira, mas já estão alojadas em alguns dos mais de 500 abrigos temporários.
A intervenção dos meios aéreos é fundamental para permitir traçar o perímetro dos flancos leste e oeste da área afetada, onde muitas casas correm o risco de serem queimadas. A frente principal está devastando a reserva natural de Tamadaba e, como relatou na madrugada o chefe de Emergências da Prefeitura, Federico Grillo, o fogo está fora de controle e de “qualquer capacidade de extinção", com chamas que ultrapassaram 50 metros de altura. O incêndio é o segundo de grandes dimensões que afeta a ilha neste verão, após o de Artenara no início do mês, que arrasou 1.500 hectares.
Durante a noite, o avanço do fogo obrigou as autoridades a removerem a população de novas áreas, entre as quais o centro urbano completo de Valleseco (prefeitura com 3.784 habitantes), o bairro de El Carrizal de Tejeda, na Cumbre; e os bairros de El Valle e El Risco, em Agaete, perto do foco do fogo, no noroeste da ilha. As últimas populações removidas foram as de Saucillo, em Gáldar, e Piletas e Troya, em Agaete.
O incêndio já causou enormes danos ambientais, com várias áreas naturais afetadas, incluindo uma das grandes joias verdes da ilha, o parque natural de Tamadaba. Não há registro de vítimas e prejuízos pessoais, apesar de em algumas áreas ter avançado por espaços que os técnicos chamam de "interface", porque mesclam vegetação e moradias.
O ministro da Agricultura, Luis Planas, viaja para a Gran Canária nesta segunda-feira para se reunir com as autoridades locais e acompanhar a evolução do incêndio no Centro de Coordenação de Emergências e Segurança de Las Palmas de Gran Canária. O presidente do Governo (primeiro-ministro) das Ilhas Canárias, Ángel Víctor Torres, informou que na tarde deste domingo recebeu um telefonema do rei Felipe VI, preocupado com a evolução do incêndio.
A cifra de 8.000 desalojados foi calculada a partir do censo oficial dos diferentes bairros afetados pelas remoções. Destes, apenas 400 pessoas passaram a noite nos seis abrigos provisórios habilitados em San Mateo, Teror, Gáldar, Moya, Agaete e Tunte, no último caso, no sul.Os serviços de socorro também mantiveram contato com as 40 pessoas que à noite receberam a ordem de permanecerem confinadas, para sua segurança, no centro cultural de Artenara, e que serão retiradas dali assim que a situação do incêndio permitir. A orientação para que ficassem nesse local levou em conta que proporciona um refúgio seguro, porque na noite de domingo teria sido arriscado sair da localidade nas condições de propagação do fogo.Coluna de fumaça do incêndio, em uma imagem do satélite Terra.EFE/EPA/NAS
Las Palmas de Gran Canaria - 20 ago 2019 - 10:13 BRT
Cerca de 9.000 pessoas foram removidas de localidades da Cumbre (parte montanhosa) e do norte da ilha de Gran Canária, como resultado do incêndio florestal declarado no sábado em uma ravina no município de Valleseco, território espanhol. Com a primeira luz da manhã teve início um deslocamento sem precedentes na região, com a participação de mais de 700 efetivos em terra e o apoio de 16 aeronaves: quatro hidroaviões, um avião de floresta e 11 helicópteros, nove deles dedicados a combater o fogo e dois para tarefas de coordenação. Segundo explicou o chefe do Governo das Canárias, Ángel Víctor Torres, há 549 pessoas que não poderão retornar a suas casas nesta segunda-feira, mas já estão alojadas em alguns dos mais de 500 abrigos temporários.
A intervenção dos meios aéreos é fundamental para permitir traçar o perímetro dos flancos leste e oeste da área afetada, onde muitas casas correm o risco de serem queimadas. A frente principal está devastando a reserva natural de Tamadaba e, como relatou na madrugada o chefe de Emergências da Prefeitura, Federico Grillo, o fogo está fora de controle e de “qualquer capacidade de extinção", com chamas que ultrapassaram 50 metros de altura. O incêndio é o segundo de grandes dimensões que afeta a ilha neste verão, após o de Artenara no início do mês, que arrasou 1.500 hectares.
Durante a noite, o avanço do fogo obrigou as autoridades a removerem a população de novas áreas, entre as quais o centro urbano completo de Valleseco (prefeitura com 3.784 habitantes), o bairro de El Carrizal de Tejeda, na Cumbre; e os bairros de El Valle e El Risco, em Agaete, perto do foco do fogo, no noroeste da ilha. As últimas populações removidas foram as de Saucillo, em Gáldar, e Piletas e Troya, em Agaete.
O incêndio já causou enormes danos ambientais, com várias áreas naturais afetadas, incluindo uma das grandes joias verdes da ilha, o parque natural de Tamadaba. Não há registro de vítimas e prejuízos pessoais, apesar de em algumas áreas ter avançado por espaços que os técnicos chamam de "interface", porque mesclam vegetação e moradias.
O ministro da Agricultura, Luis Planas, viaja para a Gran Canária nesta segunda-feira para se reunir com as autoridades locais e acompanhar a evolução do incêndio no Centro de Coordenação de Emergências e Segurança de Las Palmas de Gran Canária. O presidente do Governo (primeiro-ministro) das Ilhas Canárias, Ángel Víctor Torres, informou que na tarde deste domingo recebeu um telefonema do rei Felipe VI, preocupado com a evolução do incêndio.
A cifra de 8.000 desalojados foi calculada a partir do censo oficial dos diferentes bairros afetados pelas remoções. Destes, apenas 400 pessoas passaram a noite nos seis abrigos provisórios habilitados em San Mateo, Teror, Gáldar, Moya, Agaete e Tunte, no último caso, no sul.Os serviços de socorro também mantiveram contato com as 40 pessoas que à noite receberam a ordem de permanecerem confinadas, para sua segurança, no centro cultural de Artenara, e que serão retiradas dali assim que a situação do incêndio permitir. A orientação para que ficassem nesse local levou em conta que proporciona um refúgio seguro, porque na noite de domingo teria sido arriscado sair da localidade nas condições de propagação do fogo.Coluna de fumaça do incêndio, em uma imagem do satélite Terra.EFE/EPA/NAS
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