9 de setembro de 2021, 09:00 h Atualizado em 9 de setembro de 2021, 09:00
José Ricardo Roriz Coelho, montadora e ato bolsonarista (Foto: Fiesp/Divulgação | Reuters | Alan Santos/PR)
247 - A crise institucional aberta pelos seguidos ataques feitos por Jair Bolsonaro contra a democracia e o Judiciário ampliaram a insatisfação dos setores empresariais que, agora, tentam se distanciar do ocupante do Palácio do Planalto. A avaliação é que a instabilidade prejudica o ambiente de negócios, atrasa investimentos e prejudica a retomada da economia. “Bolsonaro puxou demais a corda, a ponto de que isso pode não ter volta”, resumiu o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, em entrevista ao jornal O Globo.
Nesta linha, o presidente da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, afirma que o clima de instabilidade tem atrapalhado a defesa de investimentos em projetos no Brasil junto às matrizes do setor. “O ambiente que estamos passando não é o melhor para defender projetos junto às matrizes”, disse o executivo.” Esperamos que o Supremo, do ponto de vista jurídico, encontre uma solução e, do ponto de vista político, que o Congresso tenha a decisão mais sábia possível, ouvindo a sociedade. A imagem do país já não é boa, esses últimos eventos criam maiores preocupações em nossas matrizes”, completou.
José Ricardo Roriz Coelho, que além de estar à frente da Abiplast também é vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), avaliou que os últimos ataques de Bolsonaro tiram o foco das reformas visando uma retomada da economia. “Bolsonaro puxou demais a corda, a ponto de que isso pode não ter volta. É muito ruim porque tira o foco de uma agenda de reformas que o país precisa, de recuperação econômica “, disse.
Fonte: Brasil 247
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