Se fosse o centro-esquerda, ou a esquerda, que estivesse fazendo o que a direita está a praticar no Brasil, sob o comando de Bolsonaro e o Gabinete do Ódio, integrado por seus filhos e vários simpatizantes, a mídia corporativa estaria esbanjando adjetivos como "baderneiros", "arruaceiros", "comunistas", "desordeiros" e até terroristas, claro.
Mas nenhum dos veículos tradicionais da denominada "mídia" ("imprensa" caiu de moda) se dispõe a empregar qualquer dos qualificativos acima indicado, o que facilita que se verifique de que lado costumam estar.
Também não se vê a Folha, o Estadão, o Globo, o Correio Braziliense, a Veja, a Época, a Gazeta do Povo, o Diário Catarinense, o Notícias do Dia, o Zero Hora, nem qualquer outros dos conglomerados de comunicação de massa, rotulando Bolsonaro como "ditador", apesar das claríssimas intenções fascistas do sujeitinho - que nem o Exército conseguiu suportar, tendo-o mandado para fora de suas fileiras - o qual é assumidamente misógino, racista, adepto da tortura, homofóbico, além de mentiroso, ladrão e miliciano, dentre outros tantos defeitos inadmissíveis num presidente da República.
Se um dia ele investir contra os judeus - manifestando mais claramente ainda suas tendências nazifascistas - aí, não tenham dúvida, que ganhará o rótulo de ditador.
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