Conheço uma ex-comerciante de porte pequeno, mas que conseguiu amealhar fortuna, convertendo boa parte do seu patrimônio em dólares, que guarda num cofre, em casa. A mesma, de origem humilde e visíveis traços de afrodescendência, viajou para São Paulo, para ir à avenida Paulista, juntamente com seu filho, que é gay assumido, para juntar-se ao povo que irá fazer orações pelo "mito".
Não é admirável?
Ela, que não usa o próprio nome (envergonhada, porque revela a pobreza de espírito dos pais humildes) notória sonegadora e o filho, parte de um dos segmentos sociais mais discriminados pelo fascista (sabidamente misógino e homofóbico) de plantão na presidência, defendem o "capetão" contra tudo e contra todos, por ser "homem de família, temente a Deus e anticomunista", o que é suficiente para ser admirado, mesmo que se saiba que é um mentiroso contumaz, ladrão até de dinheiro dos assessores (a famosa rachadinha), falsificador, inclusive, de notas fiscais de combustível quando era deputado e presumidamente louco, segundo o Exército.
Decididamente, essa gente tem titica no lugar dos miolos.
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