Yongxin é também acusado de desviar dinheiro para amante
O monge Shi Yongxin (foto), 50, está com sua credibilidade em queda. Se isso tivesse ocorrido há décadas, ele não teria tornado o Tempo Shaolin em um negócio que fatura milhões de dólares.
Estabelecido nas florestas da província de Henan, na China, o templo de 1.500 anos é tido como o berço do kung fu e do zen-budismo.
Um ex-monge que usa o pseudônimo de “Perseguidor da Justiça” diz que Yongxin é uma fraude, porque, embora tenha feito voto de celibatário, tem filhos com duas de suas amantes.
Para o mundo dos negócios, o pior é que Yongxin é estelionatário, possui carros de luxo e desviou para conta de uma sua amante que mora na Austrália milhões de dólares de uma das empresas do templo.
O ex-monge divulgou na internet documentos que, segundo ele, comprovam suas denúncias. “Estou cansado da hipocrisia de Yongxin”, disse.
Antes, alguns budistas já criticavam Yongxin por comercializar demais o Templo de Shaolin, com licenciamento de produtos e franquias no exterior, além de construir na Austrália um resort kung fu de luxo por US$ 300 milhões.
Sobre as denúncias do ex-monge, a direção do templo disse que se trata de “difamações viciosas e infundadas”. Mas não conseguiu provar que os documentos são falsos.
Pelo menos entre os seguidores de Yongxin, parece que a credibilidade do mestre permanece firme. O guia turístico Wang Daling, 50, por exemplo, afirmou que no mundo não há pessoa mais virtuosa do que o monge.
A polícia de Henan abriu uma investigação, mas provavelmente nada será apurado, por causa da grande influência de Yongxin, inclusive junto ao Partido Comunista.
Templo Shaolin fica na província de Henan
Com informação do NYT e foto de divulgação.
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