À Forbes, australiano havia dito que próximo vazamento seria sobre instituição financeira
Priscila Arone, da Agência Estado
Assange fala com repórteres em Ellingham Hall segurando um exemplar do 'Guardian'.
LONDRES - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse
nesta sexta-feira,17, que sua organização foi atacada por bancos porque
ele prometeu divulgar documentos sobre essas instituições
"Fomos atacados, principalmente, não pelo governo...embora as coisas
estejam ficando quentes agora, mas por bancos, bancos de Dubai, bancos
da Suíça, bancos dos Estados Unidos, bancos da Grã-Bretanha, então, sim,
claro que continuaremos a divulgar material sobre os bancos", disse ele
à emissora de televisão CNBC.
Após a divulgação de documentos secretos do departamento de Estado
americano, o WikiLeaks sofreu uma série de ataques hackers. O site foi
proibido de hospedar seus servidores na empresa americana Amazon e foi
obrigado a migrar para servidores europeus. As redes de cartões de
crédito Visa e Mastercard suspenderam as contas para doações, por meio
das quais o WikiLeaks sobrevive financeiramente.
Em entrevista publicada no mês passado pela revista Forbes, Assange
disse que haveria um "megavazamento" no "início do ano que vem, cujo
alvo serão grandes bancos norte-americanos.
Assange disse que o vazamento de documentos bancários vai "dar uma
visão interna verdadeira e representativa sobre como os bancos se
comportam no nível executivo, de uma maneira que, suponho, vai estimular
a realização de investigações e reformas".
O controverso australiano de 39 anos disse que está pronto para
liberar dezenas de milhares de documentos que podem "derrubar um banco
ou dois".Tendo por base comentários feitos por Assange no ano passado,
acredita-se que o principal alvo seja o Bank of America.
Após divulgar milhares de telegramas diplomáticos confidenciais,
Assange foi detido por agressão sexual e pelo menos uma de suas contas
bancárias na Suíça foi bloqueada.
Fonte: O ESTADO DE SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário