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sábado, 18 de dezembro de 2010

A Universidade de Londrina despertou para a república

Universidade de Londrina proíbe celebração de missa em sua capela
Pastoral produzia na capela um boletim com logotipo da
 universidade , cujo mailing era usado para a distribuição 
Por recomendação do Ministério Público, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) proibiu a celebração na capela de seu campus da missa de ação de graças e qualquer outro tipo de cerimônia religiosa.

O Estado do Paraná gasta cerca de R$ 800 milhões com o orçamento anual da universidade, que tem 20 mil alunos e mais de 5 mil funcionários.

Para o Ministério Público, pelo fato de o Estado ser laico, nenhuma crença religiosa pode fazer uso da estrutura da UEL.

No ano passado, o procurador da República João Akira Omoto instaurou um procedimento administrativo para apurar a denúncia de que uma entidade católica tinha se instalado na capela. Ficou comprovado que ali a pastoral universitária produzia um boletim que era distribuído pelo mailing da universidade, inclusive com papel com o logotipo da instituição.

Marinete Violin, responsável pelos assuntos jurídicos da UEL, afirmou que a Constituição garante a expressão de crenças religiosas, mas reconheceu que o MP está certo. “O Estado é laico”, disse. “Não se pode usar a estrutura e os instrumentos da universidade para fins religiosos.”

A capela era usada para a missa de ação de graças havia dez anos. Agora, dom Albano Cavallin, arcebispo emérito de Londrina, vai ter de celebrá-la na Capela Nossa Senhora Esperança, no Jardim Champanhat.

Dom Cavallin admitiu que a pastoral cometeu “uma falha” ao usar papel com o timbre da universidade, mas disse que a proibição da missa “não tem fundamento jurídico consistente”.

Afirmou que, na missa da capela do Jardim Champanhant, vai falar “o que é estado secular, estado laico e estado ateu”.

Fonte: PAULOPESWEBLOG


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Don Cavallin: A Pastoral não "cometeu uma falha", mas uma apropriação indébita de recursos públicos.
Aliás Cavallin por cavalin prefiro o meu crioulo tordilho, que não "come" senão o que lhe é permitido, não avança no "milho" do erário universitário, nem em qualquer outro. 
O meu cavalin é mais honesto que o bispo de Londrina.

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