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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estará alguma instituição a instigar os matadores, como na Idade Média?

Moçambicano mata mulher ‘feiticeira’ e enterra-a no quintal


Um homem matou a mulher à paulada no distrito de Gondola, Manica, centro de Moçambique, acusando-a de feiticeira, e ocultou por quatro dias o corpo na sua machamba (horta), disse esta quarta-feira à Lusa fonte policial.


O corpo da camponesa Paulina Francisco, de 32 anos, foi achado por vizinhos, enterrado entre bananeiras na horta, depois destes terem notado o desaparecimento da mulher. O corpo estava em decomposição e apresentava sinais de violência na cabeça. O homem foi detido.  
"O indivíduo matou a mulher acusando-a de estar a causar-lhe fracassos na vida social e económica. Havia também um pouco de ciúmes, segundo relatos de alguns vizinhos", como explicou à agência Lusa Belmiro Mutadiua, porta-voz da PRM (polícia) em Manica.  
O homem deverá responder pelo crime de homicídio qualificado, e aguarda julgamento na penitenciária agrícola de Chimoio.  
As autoridades governamentais da província de Manica têm manifestado preocupação com o aumento de casos de "crimes culturais", sobretudo homicídios ligados à prática de feitiçaria. No país são comum os casos de "assassinatos ligados a feitiçaria".  
Recentemente, as autoridades de justiça em Manica vieram publicamente manifestar preocupação com o recrudescimento dos crimes ligados a feitiçaria. 
"Geralmente as vítimas primeiro são ameaçadas e depois é que são consumados os factos (os assassínios). As vítimas (alegadas feiticeiras) são acusadas de estarem a causar mal estar ou de matar algum parente (do agressor) por feitiçaria, por isso são retribuídas pela morte", explicou à agência Lusa Henriques Ibraimo, procurador-chefe distrital de Mossurize.   


Fonte: CORREIO DA MANHÃ (Portugal)

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