Pintura e restauração da fachada da Igreja do Rosário devem ser feitas até metade de 2011. Recuperação faz parte de acordo firmado com paróquia recentemente
História
De templo dos escravos a matriz
A atual Igreja Nossa Senhora do Rosário – Santuário das Almas carrega
a história de sua antecessora, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos
Homens Pretos de São Benedito, de 1737.
Erguida por escravos e a eles destinada, a antiga construção acabou
servindo de igreja matriz de Curitiba durante 18 anos, enquanto a
Catedral Nossa Senhora da Luz era construída. Isso aconteceu mesmo a
contra-gosto da socialite curitibana. Depois da abolição dos escravos, o
santuário passou a ser conhecido como “Igreja dos Mortos”. Instalado no
trajeto para o Cemitério Municipal, o local era a escolha preferida da
comunidade para a realização das missas de corpo presente. O costume foi
preservado na nova igreja, com a missa diária pelos falecidos das
últimas 24 horas, sempre às 17 horas, e a da trintena das almas, no mês
de novembro, todos os anos. Considerando a tradição foi que dom Pedro
Fedalto, em seu segundo ano como arcebispo de Curitiba, determinou que a
igreja também fosse chamada de Santuário das Almas. (AA)
A fachada pichada e a pintura descascada das paredes da Igreja do
Rosário, no Largo da Ordem de Curitiba, expõem a quem passa pelo local
parte dos cuidados que o prédio histórico da cidade necessita. A
urgência de restauro da igreja, considerada Unidade de Interesse de
Preservação (UIP), se agravou depois que parte do beiral esquerdo da
igreja desabou, em meados de novembro passado.
A expectativa é de que a restauração seja concluída no primeiro
semestre de 2011, para as cerimônias em comemoração aos 65 anos da
igreja. Construída sobre as ruínas da primeira Igreja do Rosário,
demolida em 1931, a igreja atual foi tombada pelo município de Curitiba e
mantém as características da arquitetura neocolonial. Na fachada,
azulejos portugueses representam a santidade de Nossa Senhora do Rosário
e uma procissão de colonos.
Restaurações
O próximo passo para finalizar as restaurações da igreja é conseguir
uma parceria, por meio do programa de apoio e incentivo à cultura, para
desenvolver o projeto de recuperação dos vitrais – muitos foram
quebrados por vândalos. Para esse trabalho, um orçamento de quase R$ 72
mil já foi aprovado pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura.
As restaurações da igreja começaram em 2004 com recursos obtidos em
campanhas de arrecadação entre a comunidade. Desde então, já foram
substituídos o forro de madeira, a escada da torre e o telhado. Em 2009,
os bancos receberam almofadas para ajoelhar. A igreja agora possui nova
instalação elétrica e infraestrutura para sonorização, além de duas
tevês LCD de 50 polegadas interligadas por computador que servem para
projeção de textos e vídeos durante as missas. A sacristia, secretaria e
gabinete também receberam móveis sob medidas, o órgão foi melhorado e
os sinos voltaram a tocar.
Fonte: GAZETA DO POVO
-=-=-=-=-=-
Deixar um templo histórico (mesmo que a história seja a da dominação do Vaticano sobre o Brasil) ficar "no bagaço", para que a comunidade reclame o restauro do mesmo ÀS CUSTAS DO DINHEIRO PÚBLICO, é velha prática da "Prostituta de Roma".
No Paraná, a história se repete. LÁ, AO QUE PARECE, TODAVIA, O PÁROCO TEM CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE QUE CONSTITUI O INVESTIMENTO DE DINHEIRO PÚBLICO EM TEMPLO DA ICAR, mesmo que tombado e a parceria está sendo feita com outra empresa particular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário