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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A ICAR e suas manobras escusas

Arquidiocese acoberta responsável por desvio de R$ 2,3 milhões
A Arquidiocese do Rio de Janeiro – sob a direção de dom Orani João Tempesta (foto) – está acobertando o responsável (ou responsáveis) pelo sumiço de R$ 2,3 milhões de sua conta. Oficialmente, o dinheiro se evaporou em 2009. 

Embora de lá para cá tenha decorrido um ano, tempo mais do que suficiente para apurar o que houve, a entidade se negou a dar à Folha de S.Paulo  informação sobre o paradeiro do dinheiro. Alegou não ter dados de suas próprias transações financeiras. 

Em 2008, a arquidiocese transferiu o dinheiro de sua conta para o fundo de investimento Solidariedade Justiça e Paz. 


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Bispo mentiroso. A Igreja mantém uma CAEP em cada diocese, que controla rigorosamente a arrecadação e as despesas. 

Detalhe: responsável pela administração das finanças da entidade e pelo fundo era a mesma pessoa, o padre Edvino Alexandre Schenkel. 

O regulamento do fundo determinava que 60% da receita com a taxa de administração dos recursos tinham de enviados a uma associação com o mesmo nome, Solidariedade Justiça e Paz. A associação foi criada pelo   padre Schenkel em 2006, juntamente com o arcebispo Eusébio Sheid. 

O fundo foi extinto em maio de 2009 em decorrência do afastamento de Schenkel da função de ecônomo da entidade porque ele estava fazendo uma farra com o dinheiro da igreja. Comprou um apartamento de R$ 2,2 milhões na zona sul do Rio que seria para d. Sheid morar, reformou seu escritório com móveis de luxo (comprou sofás de até R$ 21 mil), usava carro era importado etc. 

Não é necessário ser um Sherlock Holmes para saber que  o padre Schenkel é o personagem central desse rolo todo, e ele tem informação sobre os R$ 2,3 milhões. 

Ao escamotear informações sobre a apuração do caso, a Arquidiocese do Rio não só dá cobertura aos responsáveis pelo sumiço do dinheiro como também menospreza os fiéis, os quais ela julga não ter de prestar nenhuma conta.   


Fonte: PAULOPES WEBLOG


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Bispo mentiroso. A ICAR mantém uma CAEP em cada diocese, órgão que controla com mão de ferro tudo que é arrecadado e presta contas ao Vaticano, que morde a sua fatia. 
O dinheiro deve ter sido "repatriado" para os cofres do Banco do Vaticano, como estava sendo feito com aquela quantia que um certo padre levava quando foi detido no aeroporto.

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