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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sob a capa de santidade, campeia a corrupção

O que tenho visto de fraudes, em que está envolvida a Igreja Católica (além de outras), após começar a deflagrar as ações populares com as quais busco combater o emprego de dinheiro público em cultos, é de uma grandeza assustadora.
As Mitras (de Florianópolis, de Blumenau, de Joinville, de Tubarão, etc...) fazem a festa com o dinheiro dos contribuintes, coadjuvadas por políticos que estão com a caneta nas mãos  e possuem poderes para liberar recursos públicos, seja na administração direta da União, dos Estados, ou dos Municípios, seja na administração indireta, contando a hierarquia do culto católico, ainda, com a cooperação de sabujos que são colocados na direção de instituições subordinadas à ICAR (geralmente os dirigentes maiores são padres) sob o rótulo de Ações Sociais e Culturais, Insitutos, Fundações, etc...
Se me contestarem, eu darei os nomes das instituições e dos seus dirigentes, os quais, apoiado (em alguns casos) pelo Ministério Público (existem muitos Promotores dignos, sim), estou chamando para o pólo passivo das demandas, juntamente com as Mitras e as autoridades da administração pública, para que respondam pelos desfalques causados aos erários. 
Quando vejo a ICAR falar em combate à corrupção, sinto engulhos. Corja de hipócritas.
Mas é preciso que se diga que a corrupção (envolvendo a ICAR, governantes e terceiros coadjuvantes) só acontece e prospera porque alguns elementos que atuam no Ministério Público e na magistratura não possuem coragem para enfrentar o problema.  São servidores (felizmente nem todos) que não honram as funções em que foram investidos. Um bando de borra-botas, que ainda estão no tempo de beijar as mãos (ou os pés) dos bispos, ou seja, não possuem a necessária e indispensável dignidade para o exercício das relevantes funções em que foram investidos pelo Estado. Mentalidades colonizadas, que não ousam livrar-se da condição de escravos do Vaticano e que prestam, seja por ações, seja por omissões, desserviços lamentáveis aos interesses do povo.
A essa gente o meu repúdio de cidadão. 

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Para 64% dos brasileiros, corrupção aumentou nos últimos anos, diz Transparência Internacional

Percentual de brasileiros que veem aumento da corrupção fica abaixo dos de países como Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha e França
Apenas 4% dos entrevistados no país dizem ter pago propina no último ano


A corrupção no Brasil aumentou nos últimos três anos, na opinião de 64% dos brasileiros entrevistados em uma pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional.
De acordo com o levantamento Global Corruption Barometer (“Barômetro da Corrupção Global”, em inglês), 27% dos brasileiros acham que a corrupção se manteve estável nos três últimos anos, enquanto 9% acreditam que ela diminuiu neste período.
O percentual de brasileiros que veem um aumento da corrupção fica abaixo do de países como Estados Unidos (72%), Alemanha (70%), Grã-Bretanha (67%) e França (66%).
O país onde o maior número de pessoas percebeu aumento da corrupção foi Senegal, com 88%. O menor índice é da Geórgia, com apenas 9%.
Na média dos países latino-americanos pesquisados, 51% das pessoas afirmam que a corrupção aumentou nos últimos três anos, enquanto 37% acham que ela se manteve estável e 11% acreditam que ela teve uma redução no período.
A pesquisa, realizada em 86 países, aponta que, em termos globais, 56% dos entrevistados acham que a corrupção aumentou nos últimos três anos. Para 30%, ela permaneceu igual, e para 14%, ela diminuiu.
A maioria dos brasileiros entrevistados acredita que os partidos políticos e o Poder Legislativo são as instituições mais propensas a ter corrupção. Em uma escala de 1 (nem um pouco corrupto) a 5 (extremamente corrupto), tanto os partidos quanto o Legislativo ganharam uma nota média de 4,1.
Em seguida, vem a polícia (3,8) e o Judiciário. A instituição tida como menos corrupta pelos brasileiros são as Forças Armadas (2,4).
Ainda de acordo com o estudo, 54% dos brasileiros acreditam que as ações do governo contra a corrupção são ineficientes, contra 29% que veem as atitudes como eficientes e 17% que acreditam serem indiferentes.
Foram entrevistadas 83,7 mil pessoas em 86 países. No Brasil, a amostra foi de mil pessoas, consultadas em diferentes cidades do país.
Pagamento de propina
Entre os brasileiros entrevistados, 4% dizem ter pago propina em pelo menos um entre nove serviços no último ano. Com este número, a Transparência Internacional coloca o país em uma relação de nações menos afetadas pelo pagamento de suborno, todas com índices abaixo de 6%.
O percentual do Brasil neste critério é o menor entre os países da América Latina, bem atrás da Argentina, país colocado logo acima na lista, com 12%. Na média, 23% dos latino-americanos dizem ter pago algum tipo de propina no último ano.
Os setores listados neste quesito são sistema educacional, médico, Judiciário, polícia, serviços de registro e licenciamento, serviços públicos (como água, luz e saneamento), autoridade fiscal, serviço agrário e alfândega.
Entre todos os países pesquisados, a média de pessoas que alegam ter pago propina é de 25%. O país com o maior índice é a Libéria (89%), enquanto o menor fica com Noruega e Reino Unido, ambos com 1%.
Na América Latina, o Judiciário aparece como o setor para o qual houve maior pagamento de propina (23%), seguido por polícia (19%) e alfândega (17%). O menor índice fica com autoridades fiscais (8%).
Em todo o mundo, a polícia aparece como a instituição que mais recebeu suborno dos entrevistados: 29% na média global. Em segundo, vêm serviços de registro e licenciamento (20%). As autoridades fiscais têm o menor percentual de recebimento de propina em termos globais, com uma média de 4%.
Entre os latino-americanos, 44% dizem ter pago propina para acelerar processos. Em termos globais, o maior percentual dos pesquisados (44%) afirma ter pago suborno para evitar problemas com as autoridades.
Ações contra corrupção
De acordo com o "Barômetro da Corrupção Global", 69% dos entrevistados em todo o mundo acreditam que as ações de pessoas comuns pode fazer uma diferença no combate à corrupção.
Já 71% das pessoas dizem que apoiariam seus colegas e amigos caso eles combatam atos corruptos. No entanto, menos da metade (49%) afirmam que se engajariam em lutar contra a corrupção.
A Transparencia Internacional saúda a "energia e comprometimento" das pessoas no sentido de lutar contra a corrupção, mas afirma que "a busca por transparência e mecanismos de integridade" deve ser intensificada em todo o mundo.


Fonte: BBC


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Apesar de tudo, a Câmara de Vereadores homenageou, recentemente, o Arcebispo Metropolitano e Presidente da Ação Social Arquidiocesana (uma das pessoas jurídicas que costuma ser interposta para dar aparência de licitude à saída de valores dos erários públicos) pelos "relevantes" serviços prestados. 
Sabe qual foi um dos tais relevantes serviços pelo qual a Ação Social Arquidiocesana foi homenageada?
Receber R$ 750.000,00, do Estado de SC, em 2006, para realizar um "Congresso Eucarístico" nesta Capital, com direito a carro de som (à semelhança do trio elétrico do Carnaval baiano), entre outras mordomias para os bispos e padres presentes. 
Contra tal descalabro - do qual eu tomei conhecimento por denúncia de uma leitora deste blog - já encaminhei a ação popular competente, mas o destino da mesma é incerto, embora obviamente plausível. Afinal, a ICAR possui "esquemas" muito fortes no Judiciário do Brasil inteiro.
Esperemos para ver o que acontecerá. Minha parte estou fazendo, em defesa do interesse coletivo (pedindo a indenização do valor citado pela Mitra e Ação Social  e pelos ordenador primário - Secretário de Tursimo, Esporte e Cultura - GILMAR KNAESEL). Quanto ao Ministério Público e à  Magistratura ....
A fundamentação jurídica de que me utilizei para impugnar a despesa atacada foi a mesma de que me vali para espancar o custeio do Congresso dos Gideões (maio deste ano) e versões anteriores, ocorrido em Camboriu, pelo Município e pelo Estado. 


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