Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Febre Chikungunya chega ao Brasil


Nova doença transmitida pelo Aedes chega ao Brasil

Três pessoas, incluindo morador da Barra, foram contaminadas em viagens ao exterior

POR PÂMELA OLIVEIRA



Rio - A identificação de três casos de doença provocada por um vírus que jamais circulou no Brasil colocou o Ministério da Saúde em alerta. Sobretudo porque ela é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. A entrada do vírus da febre Chikungunya no País ocorre num momento em que o número de Aedes é elevado em diversos locais. E em que epidemia de dengue, no Rio e em outras cidades, não está descartada. 


 Segundo o ministério, de agosto a novembro três brasileiros — um carioca da Barra e dois moradores de São Paulo — tiveram a febre Chikungunya. Tida como menos grave do que a dengue — devido à quantidade menor de casos fatais — a Chikungunya se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações das mãos e pés, que podem se prolongar por até um ano, impossibilitando a pessoa de desenvolver sua rotina.



“Tivemos três casos importados. Tudo leva a crer que não houve transmissão no País. Todas as medidas de prevenção, como a busca de focos de mosquito nas proximidades das residências dos pacientes, aplicação de fumacê e rastreamento de novos casos foram feitas”, afirmou o coordenador do Programa de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.




Uma das preocupações das autoridades é que, devido ao grande número de criadouros do Aedes, a doença se instale no País. “A presença do mosquito nos deixa vulneráveis. Quanto menos Aedes nas casas e nos espaços urbanos, menor o risco. Não há vacina contra o Chikungunya”.




Os dois homens — um carioca de 41 anos e outro paulista de 55 — voltaram da Indonésia contaminados. O morador do Rio tinha ido ao país asiático surfar. Uma mulher, também paulista, de 25 anos voltou da Índia. A notificação de casos ao ministério é obrigatória e imediata, em até 24 horas.




“Estamos intensificando a vigilância para detectar possíveis novos casos. Nos reunimos com diversas sociedades médicas para alertar. E pedimos que as pessoas que chegarem dos locais em que há transmissão do vírus e tiverem febre procurem hospitais. A auto-medicação não é indicada”, afirma Giovanini. 


Em fase de transmissão 




Dois dos três pacientes que chegaram ao Brasil com a Chikungunya, um do Rio e um de São Paulo, estavam em fase de transmissão da doença. Ou seja, se fossem picados por um Aedes, eles contaminariam o inseto, que poderia infectar outras pessoas. 




Os sintomas da doença aparecem de três a sete dias depois de o paciente ser picado pelo mosquito contaminado. Durante os primeiros cinco dias dos sintomas, se o paciente for picado pelo Aedes aegypti, ele transmite o vírus para o mosquito.




Confira o que fazer para evitar proliferação do mosquito




CAIXAS D’ÁGUA

Devem ficar vedadas. Não devem ser cobertas por plástico ou calha porque esses materiais podem acumular água e servir de criadouros.




CALHAS

Devem ficar limpas e sem pontos de acúmulo de água. Folhas secas precisam ser retiradas para que a água não fique retida.




LAJES E MARQUISES

É importante manter o escoamento sempre desobstruído e sem depressões que possam causar o acúmulo de água.




FOSSOS DE ELEVADOR

A recomendação é verificar uma vez por semana e bombear caso haja água acumulada.




EM CASA E NO TRABALHO

A tampa dos vasos sanitários deve ficar fechada. Em banheiros pouco usados, deve-se dar descarga ao menos uma vez por semana para evitar surgimento de focos.




As bandejas do ar-condicionado e da geladeira também precisam ser verificadas: alguns modelos acumulam água que pode virar foco do mosquito.



Não deixe água acumulada em pratinhos de planta. Coloque terra nos vasos.


Fonte: Jornal O Dia 

Nenhum comentário: