SFT mantém processo contra pastores da Iurd pela morte de Lucas
A
1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) manteve o processo em que um
bispo e um pastor da Igreja Universal, Fernando Aparecido da Silva e
Joel Miranda, respectivamente, respondem por homicídio qualificado e
ocultação do corpo de João Lucas Vargas Terra (foto), 14.
A defesa dos pastores pediu anulação do processo sob o argumento de que
as investigações que resultaram na denúncia (acusação formal) à Justiça
foram feitas pelo Ministério Público, e não pela polícia.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, disse que a
Constituição permite que o Ministério Público faça investigações. “Se
até um particular pode juntar peças [provas] e obter declarações, por
que não o MP?”, argumentou.
Silva e Miranda são acusados de terem assassinado o obreiro Lucas Terra
no dia 21 de março de 2001, em um templo na Bahia. O menino teria sido
queimado vivo em uma caixa de madeira. Antes, sofreu abuso após ter
flagrado os dois tendo relações sexuais.
Os dois representantes da Universal respondem às acusações em liberdade
porque em junho deste ano conseguiram do STF a confirmação de um habeas
corpus.
Um terceiro pastor, Sílvio Roberto Santos Galiza, 26, foi condenado a 18
anos de prisão pelo crime. Ele é uma das testemunhas da acusação a
Silva e Miranda.
Em 2004, um júri popular condenou Galiza a 23 anos e quatro meses de
prisão em regime fechado. Em 2005, ele obteve redução da pena para 18
anos e em 2007, para 15 anos.
Em dezembro de 2008 ele foi transferido da Penitenciária Lemos Brito
para a Colônia Penal Lafayete Coutinho, ambas na Bahia, porque obteve o
direito ao regime semiaberto de prisão.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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