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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quinta-feira, 9 de maio de 2024

VOLTAIRE E O DILÚVIO

Terá existido um tempo em que o globo foi inteiramente inundado?

Isso é fisicamente impossível.

Pode ser que, sucessivamente, o mar tenha coberto todas as terras, umas após outras; e isto não pode ter acontecido senão gradativa e lentamente, numa prodigiosa série de séculos.

O mar, em quinhentos anos, retirou-se de Águas Mortas, de Frejus, de Ravena, que eram grandes portos, e deixou cerca de duas léguas de terreno em seco. Mediante essa progressão é evidente que lhe teriam sido necessários dois milhões e duzentos e cinqüenta mil anos para dar volta ao nosso planeta.

Fato bem notável é que esse período se aproxima muito do que seria preciso ao eixo da terra para se levantar e coincidir com o equador: movimento muito verossímil que há cinqüenta anos começou a ventilar-se, e que requer para a sua efetuação um espaço de mais de dois milhões e trezentos mil anos.

Os leitos, as camadas de conchas descobertas por todas as costas a sessenta, a oitenta, a cem léguas mesmo do mar, constituem prova incontestável de que ele depositou pouco a pouco seus produtos marinhos sobre terrenos que eram outrora as margens do oceano; porém que a água tenha coberto inteiramente todo o globo de uma vez, é na física uma quimera absurda demonstrada como impossível pelas leis da gravidade, pelas leis dos fluidos, pela insuficiência da quantidade de água.

Não que se pretenda atacar de forma alguma a grande verdade do dilúvio universal, relatada no Pentateuco: ao contrário, é um milagre, portanto é preciso crê-lo; é um milagre, portanto não pôde ter sido executado por leis físicas. Tudo é milagre na história do dilúvio: milagre que quarenta dias de chuva tenham inundado as quatro partes do mundo e que a água tenha se elevado quinze côvados acima de todas as mais altas montanhas; milagre que tenham existido cataratas, portas, aberturas no céu; milagre que todos os animais se tenham dirigido para a Arca, vindos de todas as partes do mundo; milagre que Noé tenha encontrado com que alimentá-los durante seis meses; milagre que todos os animais tenham cabido na Arca, com todas suas provisões; milagre que a maioria não tenha morrido; milagre que tenham encontrado com que se nutrir ao sair da Arca; milagre, ainda, mas de outra espécie, que um tal Le Pelletier tenha julgado explicar como todos os animais puderam caber e nutrir-se naturalmente na Arca de Noé. 

Ora, sendo a história do dilúvio a coisa mais miraculosa de que jamais se falou, insensato seria explicá-la: trata-se de mistérios que se acreditam pela fé; e a fé consiste em crer no que a razão absolutamente não crê, o que constitui, ainda, outro milagre. 

Assim a história do dilúvio universal é como a da torre de Babel, da burra de Balaão, da queda de Jericó ao som das trombetas, das águas transformadas em sangue, da passagem do Mar Vermelho e de todos os prodígios que Deus se dignou fazer em favor dos eleitos de seu povo; trata-se de profundezas que o espírito humano não pode sondar. 

- VOLTAIRE - Dicionário filosófico.

LIMA BARRETO DEPLORANDO AS ENCHENTES



- As enchentes

As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas. Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis.

De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos. Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia, não deve julgar irresolvível tão simples problema.

O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios elétricos, não pode estar à mercê de chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral. Como está acontecendo atualmente, ele é função da chuva. Uma vergonha!

Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema não é tão difícil de resolver como parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução da questão.

O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou completamente de solucionar esse defeito do nosso Rio.

Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes precipitações atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações. Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e não com o que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social. 

- LIMA BARRETO - Vida urbana, 19-1-1915

ENCHENTES - Danos previsíveis

Já ao seu tempo, o filósofo Platão alertou, na obra intitulada As leis:

(...) as pessoas se esqueceram estranhamente da catástrofe que acabamos de mencionar já que instalaram sua cidade junto a muitos rios que fluíam das montanhas abaixo e confiaram sua segurança em pequenas colinas de altura modesta.

A falta de seriedade no planejamento urbanístico e de coragem para implementar medidas preventivas (*), que implicariam na inviabilização de incontáveis cidades Brasil afora, erigidas às margens de cursos dágua e em várzeas inundáveis, é a causa das catástrofes que se repetem e consomem recursos preciosos da administração pública, o que significa, em outros termos, recursos arrancados a forceps dos contribuintes brasileiros.

-=-=-=-

(*) ALAN UNTERMANN - Dicionário judaico de lendas e tradições, no verbete DILÚVIO, afirma que NOÉ começou a construir a sua arca 120 anos antes do Dilúvio.

Os animais, diz o mesmo UNTERMANN, foram punidos não só porque tinham relações sexuais ilícitas com seres humanos, mas também se comportavam corruptamente, acasalando-se com membros de outras espécies.



A Mancheete de Moacir Pereira

 

"Blumenau une-se aos catarinenses no apoio ao povo do Rio Grande do Sul"

Quer dizer que blumenaunses não são catarinenses? 

Canalhice pouca é bobagem

O show da Madona foi no RJ, mas tem gente (se é que se pode considerar esse tipo de lixo como gente) atribuindo ao deus vingador do cristianismo, como vingança divina contra a cantora referida,  o que está acontecendo no     RS. 

Essa canalha pseudo-religiosa não tem limites na falta de escrúlos e nas sandices que propala.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

INDIGNAI-VOS

Na luta contra a catástrofe, (...) só a indignação salva.

Não era outro o pensamento de STEPHENS HESSEL   (na obra "Indignai-vos"), cuja leitura estou empreendendo. 

Aceitar, com "mormidão" (o vocábulo é de Vinicius de Moraes) o destino, deixando-se sucumbir, como gado a caminho do frigorífico, ao destino traçado por outros, não é posição digna de ser humano que se preze.

Quem se rebela contra qualquer tipo de injustiça é digno de respeito e/ou admiração, pelomenos. 

Acomodados (conservadores) nada constroem, não colaboram para o aperfeiçoamento da espécie humana.

Não se deixe domar e submeter, engolindo, pacificamente, uma situação injusta. Reaja, engaje-se em movimentos que busquem superar a adversidade, mostre que pensa (não se deixe simplesmente guiar, como se fosse parte de uma manada) e que sua existência não passará em branco.

Não aceite, simplesmente, ser vítima de uma catástrofe evitável. Aponte e aperte, acuse o(s) responsável(is) se entender que existe um ou mais indivíduos. 

Busque responsabilizá-lo, no afã de desestimular outros que se omitam e propiciem a repetição de um infausto acontecimento, mesmo que parece fato da natureza, contra a qual o ser humano nada pode. 

Exemplo: há um curso d'água assoreado, ou tomado de entulhos, no seu bairro? Acione,  sozinho ou como membro de uma associação de moradores, os poderes constituídos. Não espere que uma chuva forte encha o riacho e extravase, causando prejuízos e até mortes. 

E se não for atendido pelas autoridades constituídas, dê publicidade à omissão delas, pelas redes sociais ou pelos meios de comunicação tradicionais, provoque discussão, vá à Câmara de Vereadores, ou à Assembléia Legislativa e faça um escândalo. Berre a plenos pulmões. Exponha o(s) indiferente(s) ao drama previsível. Faça-o(s) sentir-se incomodado(s), sofrer(em) desgaste político. 

Esse tipo de coação é legítimo e válido. 

Exija políticas públicas voltadas para  a prevenção de desastres. Não se permita ser vítima de omissão ou de descaso administrativo. Exija soluções, efetividade dos poderes públicos. Ameace apontá-lo(s) como despreparado(s) ou negligente(s) durante campanhas políticas e verá que mexer-se-á(ão).


MILEI E A CENSURA

Bolsonaro ameaçou tirar a Globo do ar, mas Milei, o presidente fascista da Argentina foi bem mais longe: tirou do ar a TV venezuelana, temendo a revelação das maracutaiais e da fragilidade do seu desgoverno, inspirado pelos macristas. 

FATOS




Ora, eis o que quero: Fatos. Ensinem a estes meninos e meninas os Fatos, nada além dos Fatos. Na vida, precisamos somente dos Fatos. Não plantem mais nada, erradiquem todo o resto. A mente dos animais racionais só pode ser formada com base nos Fatos: nada mais lhes poderá ser de qualquer utilidade. Esse é o princípio a partir do qual educo meus próprios filhos, e esse é o princípio a partir do qual educo estas crianças. Atenha-se aos Fatos, senhor!
Estou totaslmente de acordo com o autor do texto (DICKENS - Hard Times - Tempos difíceis ).




A humanidade tem sido mantida submissa, com base em meras cogitações, presunções, fantasias, ficções, quimeras, "certezas" (dogmas), mitos, dos quais os religiosos utilizam-se para incutir  esperanças vãs e, de outro lado, medo do desconhecido.

Os males que os pregadores causam (com o escopo de conter os ímpetos naturais dos seres humanos) são incomensuráveis.

A humanidade - se não tivesse sido escravizada, por tais fatores limitativos já elencados - poderia estar muito mais desenvolvida.

O conservadorismo cuida de intimidar e emburrecer, de produzir muita letargia, também sob pretextos exagerados, consistentes em regras  e land marks, ditados no interesse de grupos minoritários, que não querem ver questionamentos, mudanças, revoluções que possam comprometer seu domínio e a exploração das massas.

Quem pensa (por isso, efetivamente existe - Pascal), filosofa, questiona os sistemas, briga por mudanças, expõe ideias novas, aponta as sacanagens, é visto como insurgente, agitador, subversivo, indecente, imoral, bagunceiro, enfim,  revolucionário, um ser temível e passível de segregação e até de eliminação, "para o bem da humanidade", mesmo que apenas tenha lucidez e coragem para apontar fatos, dentre eles, exercendo a liberdade de pensar e de expor suas conclusões, levantar, por exemplo, que a existência de deus(es) demônio(s) e outras fantasias do gênero  (anjos, céu, inferno, paraíso) não passam de mera cogitação, ou melhor, criações de mentes doentias e outras mal intencionadas.

Há até quem pense que alguém que dizem ter existido há mais de 2.000 anos (um tal de Yehuda, mais comumente conhecido no Ocidente como Jesus Cristo, espécie de revoltoso, um indignado, que não se contentava com a "mormidão") voltará a apresentar-se como pessoa natural, aos humanos da atualidade. "Jesus está voltando", pregam alguns embusteiros da fé cristã e não falta quem dê crédito a tal sandice.

Outros admitem que alguém, ao contrário do que aponta a normalidade da natureza humana, conseguirá usufruir de "vida eterna", mesmo que nenhuma pessoa morta tenha voltado para chancelar tão exótica teoria.

O que são fatos: o nascimento e a morte (certa e inevitável) do ser humano. Vida eterna é mera ficção religiosa, para incutir esperanças irreais, sem fundamento identificável em qualquer precedente.

Quem cogita de vida eterna, sabe-se lá por que, aceita esperança sem a menor comprovação por acontecimento (fato) precedente. Ilude-se a si próprio, cultiva uma espécie de insanidade, como diz o vulgo, "vive no mundo da lua", não tem os pés no chão, lastreando sua crença em simples opiniões, ou melhor, meras fábulas.

Essas pessoas precisam "cair na real", pensar nos seus antepassados e ver, que nenhum deles, depois de morto, deu o menor sinal real de retorno, de "vida eterna".

Quanto à volta de Cristo, ou do "messias" (como preferem os judeus), é pura esperança que já data de milênios e alguns seres humanos insistem em introjetar tal ficção na cabeça de outros ingênuos.

Esses tipos de pregação (volta de Cristo e vida eterna, dentre outras promessas de estelionatários religiosos) deveriam ser tidos como ilusionismo, práticas nefastas, embustes, verdadeiras fraudes, procedimentos criminosos e como tal reprimidos.

Na esfera da ciência do Direito, há muito se cristalizou o entendimento, entre os romanos, no sentido de que o direito nasce dos fatos (ex facto oritur ius).

Na história, como OSWALD SPENGLER salientou, não há ideais, mas somente fatos, nem verdades, mas somente fatos, não há razão, nem honestidade, nem equidade etc, mas somente fatos (...).

E palavras (pregação religiosa) não mudam a realidade dos fatos - LUIZ ALBERTO MONIZ BANDEIRA - A desordem mundial: o espectro da total dominação: guerras por procuração, terror, caos e catástrofes humanitárias". - Ed. Civilização Brasileira, 1ª edição, RJ/, p. 513.

 É verdade porque é o fato. Foi isso que eu vi e todos vêem, embora com olhos diferentes - OTHON D’EÇA - Homens e algas - Depoimento ao jornal Roteiro - Florianópolis - 1958, citado na edição da obra publicada pela Insular - p. 16.

É indispensável sobretudo escoimar os fatos comprovados, das fábulas a que serviam de mote, e das apreciações a que os sujeitavam espíritos acanhados, por demais imbuídos de uma intolerância ríspida. - JOSÉ DE ALENCAR - Ubirajara.

- Os fatos são teimosos - como afirma o provérbio inglês - e de bom ou mau grado há que tê-los em conta. - LENIN, no “livrinho” (expressão do autor) intitulado Imperialismo - Etapa superior do capitalismo.

- Não tememos que nos contestem todos estes fatos, porque a verdade é incontestável. - JOSÉ DO PATROCÍNIO - Campanha abolicionista.

É verdade porque é o fato. Foi isso que eu vi e todos vêem, embora com olhos diferentes. Não fiz ficção. Não a quis fazer por nenhum preço. Não inventei enredos, não criei personagens, não colori com tintas falsas os meus tipos e as minhas paisagens 
(...)
Certamente, em alguns casos, vesti o fato com as roupagens literárias do Conto e troquei, por outros apelidos, os nomes verdadeiros ou as alcunhas de certos personagens - achei que não tinha o direito de afrontar o pudor e o recato de suas vidas dolorosas, para delas fazer objeto de uma trama novelesca; mas nem por isso perdeu ele os ásperos coloridos dos seus contornos e as frias realidades das suas substâncias; as chagas profundas e doloridas que sangram no seu corpo e que os dourados catassóis da fantasia não conseguem disfarçar. - OTHON D’EÇA - Homens e algas - Edit. da UFSC/Edit. Insular e Fund. Franklin Cascaes/Fpolis-SC/2003, p. 16.

BACON, sobre os juízes, teria pregado: “Juízes devem ser mais instruídos do que “espertos”, mais atentos aos fatos do que às suposições, mais sujeitos a ouvir do que autoconfiantes. Acima de tudo, íntegros. - JOSÉ ROBERTO DE CASTRO NEVES - Como os advogados salvaram o mundo - Editora Nova Fronteira - 2018, p. 103.

Há consenso de que cerca de 90% dos mortos e internados nos hospitais devido à Covid são de não vacinados ou dos que não completaram a vacinação. É fato. Não há discussão. Contra fatos, só há interpretações. Contra as narrativas, os fatos. - LÊNIO STRECK - Na revista eletrônica Conjur.

Quem dá valor a lendas banais e vazias, insere-se na multidão dos ludibriados, presta culto à tolice e apoia espertalhões que exploram a parte carente da humanidade. 

Em suma, colabora para que os ladravazes tenham êxito e perpetuem as suas maracutaias, porque os Estados (que deveriam primar pela laicidade, em sua maioria, por conveniência dos políticos, coloca-se de braços dados com o "púlpito"), tolerando, em nome da liberdade religiosa (tida como quase absoluta, o que não se admite em relação a qualquer outra) toda sorte de "abusões", como se dizia antigamente das supertições.

A Constituição brasileira, já no seu preâmbulo, afirma-se a existência de Deus, por imposição de grupos muito influentes, como os de matriz cristã (Igrejas Católica e Protestantes).

Embora o STF já tenha declarado que tal referência à suposta divindade seja meramente simbólica (cultura imposta pelos judeus e europeus), na prática há uma influência perniciosa no espírito dos julgadores menos atilados, ou temerosos de admitir que são, pelo menos, duvidantes. 

Os magistrados (inclusive os de segundo grau), secundados pela maioria dos membros do Ministério Público, em ações populares que propus, questionando recursos públicos  em restauaração de templos religiosos, ou ainda patrocinando eventos religiosos (um Congresso católico ocorrido no estádio do Figueirense e aqueles famosos congressos de Gideões, que uma "Leleia" promove em Camboriu), por exemplo, invocaram a relatividade da "laicidade estatal", decidindo que deve ser interpretada "com temperamentos", em face da liberdade religiosa. 

No fundo o "temperamento" sempre é tendencioso, favorecendo os interesses do Vaticano ou de outras pessoas jurídicas (ficções jurídicas que se prestam ao acobertamento de interesses pessoais de espertalhões), mesmo que o corajoso Papa Francisco (em declaração que deve ter causado calafrios nos setores mais conservadores da Prostituta de Roma) tenha admitido que "Deus" não passa de uma  "ideia" urdida e nutrida por canalhas, para iludir simplórios.

Arremato lembrando, na companhia do letrado SPENGLER (A decadêcia do Ocidente) que religião é metafísica e nada mais: credo, guia, absurdum.    

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Amar os animais

 - Amai os animais, porque Deus lhes deu o princípio do pensamento e uma alegria tranqüila. Não a perturbeis, não os atormenteis tirando-lhes essa alegria, não vos oponhais ao plano de Deus. Homem, não te ergas acima dos animais; eles não têm pecado, ao passo que com tua grandeza manchas a terra com tua aparição, deixando após ti um rasto de podridão (...) - DOSTOIEVSKI - Os irmãos Karamazov