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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Bairro nobre de Londres é contra réplica do Cristo Redentor nos Jogos

DA REUTERS
Londres 2012 
Ela é um símbolo mundial da paz, mas a estátua do Cristo Redentor que domina a paisagem carioca está provocando uma guerra nada santa em um dos mais elegantes bairros de Londres.

A Embratur quer instalar uma réplica temporária de 40 metros perto do topo do Primrose Hill, na zona norte de Londres, como parte de um pacote de atividades promocionais destinadas a divulgar a Olimpíada do Rio-16 na cidade-sede dos Jogos de 2012.
Primrose Hill é um bairro que abriga influentes parlamentares de oposição, e também escritores, atores e modelos. Alguns moradores são favoráveis à instalação da estátua no morro, que tem vista panorâmica para a capital britânica, mas outros prometem lutar contra isso.

Rafael Andrade/Folhapress
Imagem do Cristo Redentor, no Rio, em imagem de novembro de 2011
Estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; moradores de Londres não querem réplica na cidade  
"É um lugar muito especial, ele não precisa de nenhuma construção por cima. Vai ter briga", disse Malcolm Kafetz, presidente da entidade Amigos de Primrose Hill. "Quando você começar a deixar que uma pessoa anuncie em cima do morro, todo mundo vai querer."
O governo britânico prepara uma campanha para promover a cultura e os negócios do país no mundo todo nos meses que antecedem a Olimpíada deste ano, o que inclui projetar imagens da capital britânica no Pão de Açúcar, no Rio.
Já a Embratur pretende aproveitar para divulgar a cidade-sede da Olimpíada seguinte, e contratou uma consultoria londrina para discretamente sondar a reação à construção de uma réplica do cartão-postal carioca.
"Estamos surpresos por vermos essa história no noticiário, já que se trata apenas de um conceito que estava sendo considerado como parte de uma plataforma mais ampla de atividades promocionais da Embratur e do governo brasileiro para 2012, quando o foco se transfere de Londres para o Rio", disse a agência brasileira de turismo em nota.
"As conversas exploratórias preliminares estavam sendo iniciadas com os interessados da comunidade de Primrose Hill e com as autoridades locais para avaliar a opinião local quanto à instalação temporária que esperávamos que fosse um marco de celebração que ajudaria a dar ao distrito londrino de Camdem e Primrose Hill uma oportunidade de ser parte da história olímpica."
FAMOSOS
Akira Suemori-21.set.2010/Associated Press
O ator Jude Law em foto de arquivo
O ator Jude Law, um dos moradores de Primrose Hill

O bairro tem mansões milionárias, e é frequentado por adeptos de caminhadas e por celebridades como o ator Jude Law, a modelo Kate Moss, o escritor Martin Amis e o cantor Enrique Iglesias.
As imagens do projeto da réplica ainda não foram divulgadas, mas ela seria visível a vários quilômetros, por estar em um dos pontos culminantes da cidade.
O conselho do bairro foi procurado informalmente, mas nenhuma solicitação formal para a instalação da estátua foi protocolada.
Kafetz disse que a forte oposição entre os 1.100 integrantes da associação e entre outros moradores já foi manifestada, mais com base na preservação do patrimônio do que por razões religiosas.
"Não somos radicais, só queremos que deixem Primrose Hill em paz", acrescentou ele.
Mick Hudspeth, dirigente da Associação Comunitária de Primrose Hill, disse que consideraria "bem divertido ter (a estátua) por lá". "Temos no momento uma campanha em andamento para salvar a biblioteca local, então estamos pensando em como podemos juntar as duas coisas", brincou. 

Fonte: FOLHA DE SP

JARAGUÁ DO SUL/SC sedia o 7º FEMUSC

Reunindo gente de 22 países (segundo o Jornal Nacional/Rede Globo), o município catarinense cria oportunidades de intercâmbio entre os profissionais da arte musical, possibilita troca de experiências e aperfeiçoamento.


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Jaraguá do Sul se prepara para a 7ª edição do Femusc

Festival de Música de Santa Catarina acontece de 22 de janeiro a 4 de fevereiro e deve reunir mais de 600 musicistas


Jaraguá do Sul se prepara para a 7ª edição do Femusc assessoria femusc/Divulgação
O violinista alemão Leon Spierer está entre as atrações especiais desta edição Foto: assessoria femusc / Divulgação
 
Rafaela Mazzaro

Para receber os mais de 600 participantes do 7º Festival de Música de Santa Catarina (Femusc), em Jaraguá do Sul, a organização do evento não parou nem mesmo na semana entre Natal e Ano-novo. Os dias que antecederam 2012 foram de intensa movimentação de bastidores.

— Na semana do Natal, finalizamos a logística de transporte dos alunos e a hospedagem dos professores —, afirma Fenísio Pires Júnior, diretor executivo do Instituto Femusc.

Entre 22 de janeiro a 4 de fevereiro, Jaraguá do Sul é invadida por virtuoses da música erudita, que tanto vêm para se aprimorar em oficinas super disputadas, como para se apresentar nos palcos da cidade. E embora a expectativa seja grande, a movimentação maior da organização vai começar mesmo duas semanas antes da programação ter início, com a instalação da secretaria do evento na Scar e montagem dos equipamentos necessários aos instrumentistas.

Nesta edição, a principal mudança será a transferência das atividades das oficinas para o campus da Católica de Santa Catarina, concentrando no Centro Cultural da Scar somente ensaios e concertos principais. Segundo o diretor executivo do instituto, a mudança aumenta a qualidade das apresentações.

— Apesar de dar um ar cosmopolita ao Femusc, manter todas as atividades na Scar prejudicava os ensaios por conta dos vários ruídos —, declara Fenísio.

Programação segmentada

O site do Femusc oferece facilidades para quem não quer perder nenhuma das apresentações que tenha interesse. No menu “Programação oficial 2012”, as atrações estão divididas por datas, mas, abaixo da lista, há a opção “Programação por interesse”.
O link reúne as categorias barroco e clássico, compositoras, estudantes, grupos sinfônicos, harpas, modernismo, música brasileira, música latina, piano, professores, profissionais, quartetos, romanticismo, século 21 e violão. Dentro de cada item, aparecem as apresentações disponíveis, com data, hora e local.

Ingressos gratuitos

A programação do Femusc reserva grandes encontros para as noites no Centro Cultural da Scar. As atrações especiais ficarão por conta do maestro João Carlos Martins, do violinista alemão Leon Spierer, do violonista costarriquenho Mário Ulloa, do violinista Daniel Guedes, do pianista Alexandre Dossin, do violinista-maestro cubano Andrés Cárdenes e do maestro-compositor Marlos Nobre.

Para assistir às 200 apresentações previstas em 18 séries musicais, que percorrem pontos diversos de Jaraguá, o público só precisa ter disposição. Os ingressos serão gratuitos e podem ser retirados na Scar, a partir de 17 de janeiro, com até dois dias de antecedência para os espetáculos especiais (limite de dois ingressos por pessoa).

A abertura do festival será com noite de autógrafos e lançamento do CD com o violonista Mario Ulloa e o violinista Daniel Gudes, com obras de Chico Buarque, Edu Lobo, João Bosco, Dorival Caymmi, Cartola, Ary Barroso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Dudu Falcão.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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7º Femusc: eles vieram da terra do tango para Jaraguá do Sul

Violonistas Javier Bután e Walter Moisello, de Buenos Aires, enaltecem Festival e intercâmbio

Sônia Pillon



Publicado 31/01/2012 às 08:32:34 - Atualizado em 31/01/2012 às 09:05:47


Walter e Javier durante o pré-ensaio, no alojamento da Escola Abdon Batista, antes da apresentação no Museu Weg. (Foto: Eduardo Montecino) 
O sotaque confirma a informação recebida na portaria do alojamento montado na Escola de Ensino Médio Abdon Batista. “Você fala espanhol?”. Sim, os dois violonistas clássicos são argentinos, mais precisamente de Buenos Aires, terra do tango e da inflamada torcida do Bocca Juniors. Bastante à vontade, eles estavam se preparando para iniciar o ensaio em dupla. Logo mais, às 18h, eles se apresentariam na “Série Violão Plus”, no Museu Weg, que acontece de segunda a sexta-feira. Ao todo, 16 violonistas estão participando do evento em 2012.
Com um “portunhol de fronteira”, desses que são bastante usados no Rio Grande do Sul, começa a entrevista com Javier Alejandro Buján, 29 anos, participante do Femusc (Festival de Música de Santa Catarina) pelo quarto ano consecutivo. “O Femusc é a minha segunda casa. É muito importante vir aqui”, resume. Ele conta que quando tinha 16 anos, o primeiro instrumento de corda que tocou foi a da guitarra, com rock e música popular argentina. A mudança radical para o violão clássico aconteceu há dez anos, após assistir um concerto que o impressionou.
Aí foi estudar no Conservatório di Morón, na cidade que leva o mesmo nome. “Hoje vivo da docência musical e faço apresentações”. Ele também organiza ciclos mensais de concertos de violão clássico e se entusiasma quando fala da participação no Femusc. “É uma aprendizagem a cada encontro com outros músicos, além das aulas com grandes mestres, se possível, melhores que eu”.
O colega Walter Moisello, 34, começou a se familiarizar com o instrumento aos 12 anos, em sua cidade natal, Arrecifes, a 180 quilômetros de Buenos Aires. É a segunda vez que integra o evento, e apesar de também morar e trabalhar na capital argentina, conheceu Javier apenas no Femusc. Ele também vive da música, lecionando em escolas e conservatórios. Walter soube do evento já na primeira edição, em 2006, mas se decidiu por influência do professor argentino Eduardo Isaac, uma das estrelas do Festival. “Muito interessante essa proposta. Se conhece pessoas de todas as partes do mundo, outras culturas”, destaca. 
Em seguida, os dois amigos passam a ensaiar o clássico “Il Nonino”, de Astor Piazzolla, e a milonga “Milongueo Del ayer”, de Abel Fleury.


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7º Femusc: oboísta Nattie Chan, do Canadá para Jaraguá do Sul

Oboísta Nattie Chan, 21 anos, saiu da China há seis anos e é um dos talentos que circula pelo Femusc


Alexandre Perger



Publicado 30/01/2012 às 08:51:47 - Atualizado em 30/01/2012 às 14:07:18


Chinesa radicada no Canadá afirma que a cultura brasileira e o jeito com que os brasileiros tratam a música a influenciaram. (Foto: Tiba/ Divulgação Femusc)
Em uma das rampas da Scar, ela se destacava. Olhos atentos na partitura apoiada na parede, instrumento a postos e muita concentração. O som que saia de seu oboé ecoava pela Scar e dava o tom de como está o Femusc 2012. A protagonista dessa cena musical é a chinesa radicada no Canadá, Nattie Chan, 21 anos, que fazia o que centenas músicos vieram fazer em Jaraguá do Sul: estudar.
Nascida em Hong Kong, desde criança Nattie começou a flertar com o Canadá, influenciada pelas visitas ao país e atraída pelo fato de ter parentes na América do Norte e seus pais serem canadenses. Aos 15 anos, depois de terminar parte dos estudos, chegou a hora da mudança e Nattie embarcou para o Canadá, que adotou de vez como nação. “Fui também porque eu não me sentia muito bem na China, não conseguia me habituar com a cultura de lá, eles são muito diferentes”, conta a oboísta. Atualmente, ela estuda música junto com Alex Klein no Oberlin College, em Ohio, Estados Unidos.
A música entrou na vida de Nattie Chan quando ela tinha 4 anos. Na China, uma das tradições é que os pais queiram que os filhos aprendam algum instrumento, geralmente violino e piano, com o qual ela começou. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, no começo ela odiava o instrumento. A relação de Nattie com o Oboé iniciou com um incentivo da escola, que obrigava os alunos a escolher algum instrumento para te aulas. “Eu escolhi o oboé porque queria algo diferente e não fazer o que todo mundo já fazia, como flauta e outros instrumentos”, lembra. Mas a coisa começou a ficar séria quando Nattie estava com 16 anos, quando começou a se interessar e estudar.
Depois que passou a estudar e veio ao Brasil, a relação de Nattie com o instrumentou mudou completamente. “Eu não vejo mais o oboé apenas como trabalha e meio para ganhar dinheiro. Para mim, é uma forma de prazer e satisfação”, conta a chinesa. Ela ainda revela que essa mudança tem ligação com o contato com a América Latina. “Um exemplo é que lá no Canadá, o costume é de não aquecer junto para as apresentações. Já aqui (Brasil) todo mundo começa a interagir, é muito diferente”, conta. “Tocar o instrumento é muito mais que apenas tocar”, confessa.
Trabalho manual
Diferente de muitos outros instrumentos, o oboé é caracterizado pela particularidade da confecção de suas palhetas, objeto acoplado no instrumento essencial para tirar o som, que precisa ser confeccionando pelos próprios músicos. O maestro Alex Klein é considerado um dos principais oboístas modernos do mundo pelo site Wikipédia. Ao ver alguns músicos fabricando a palheta, ele explica que isso é algo extremamente comum porque cada oboísta precisa fabricar a sua. “É como se uma pessoa fosse comprar um tênis, tem que ser particular. Não pode ser feito por ninguém, porque cada um sabe o jeito que toca. Conforme eles vão fazendo, vão vendo como sai o som, depende do acabemento”, diz. Klein ainda ressalta a dificuldade que é fabricar a palheta, porque há um material específico é muito minucioso. “Eles precisam levar essas ferramentas o tempo todo por onde vão”.
A oboísta Nattie Chan afirma que um dos fatores que a ajudou a escolher pelo oboé foi a particularidade da confecção da palheta. “Tem vários de modos de tocar, desde que não corte a boa”, brinca a chinesa. “É bom tocar oboé porque é pessoal, podemos dar o nosso próprio tom”, completa.


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Femusc: um guia prático para não perder nenhum concerto

Conheça cada uma das séries que faz do Festival de Música de SC um evento imperdível

Kelly Erdmann


Publicado 25/01/2012 às 09:43:29 - Atualizado em 25/01/2012 às 10:15:15


Femusc tem mais de 200 apresentações abertas ao público. (Fotos: Divulgação/ Femusc)  
A programação do Femusc já está ritmada. Todas as séries do evento começam a aparecer, dia após dia, na rotina de quem tem curtido os concertos promovidos pelo Festival de Música de Santa Catarina. Mas, se você ainda não conseguiu organizar a agenda ou ainda tem certa confusão pairando na mente, hoje, o OCP traz um guia prático. É isso mesmo! Basta consultar este manual e escolher quais espetáculos mais agradam e, então, simplesmente, aproveitar.
Ao todo, são mais de 200 apresentações oficiais abertas ao público. Isso sem contar as cerca de 40 visitas que os instrumentistas fazem a espaços alternativos, como praças, shoppings, igrejas, empresas e presídios. Outra ação de destaque é a presença dos músicos nas cidades da região. Há concertos rotineiros acontecendo nos municípios de Corupá, Pomerode, Joinville, Blumenau e Timbó.
Femusc no Shopping
É a série gratuita que, de segunda-feira a sábado, leva os alunos do festival ao Shopping Breithaupt, em Jaraguá do Sul. As apresentações são de música de câmara e acontecem sempre a partir das 12h30.
Femusc na Praça
Também realizada de segunda-feira a sábado, a série movimenta o Espaço Cultural do Supercenter Angeloni, na Rua Bernardo Grubba. Os concertos começam às 12h30 e têm acesso livre ao público.
Violão Plus
Dedicada exclusivamente ao instrumento que dá nome à série, está é a oportunidade de o público amante do violão escutar uma grande variedade de peças compostas para ele. Os concertos estão sediados no Museu Weg, na Rua Getúlio Vargas. As apresentações acontecem de segunda a sexta-feira e iniciam sempre às 18h.
Piano Masters
Assim como o Violão Plus, esta série foi dedicada a um instrumento específico. Nela, o piano é a atração principal. Os concertos acontecem no Centro Cultural da Scar, em uma sala reservada para as apresentações, de segunda-feira a sábado, às 18h.
Concertos na igreja
O Femusc também leva música às igrejas da cidade. A série é itinerante e, por isso, quem tiver interesse em acompanhar os concertos deve entrar em contato com a Scar, no telefone (47) 3275-2477, para conferir os locais escolhidos às apresentações. A programação completa ainda não foi divulgada pela organização.
Momento Springmann
Já chamada de Jovens Solistas, a série homenageia os músicos jaraguaenses Yara e Fernando Springmann. As apresentações de música de câmara acontecem no Pequeno Teatro do Centro Cultural da Scar, sempre às 19h, e contam com a participação de alunos e professores do Femusc.
Musicalmente Falando
É um bate-papo entre músicos e plateia liderado pelo diretor-artístico do Femusc, Alex Klein. Com uma pauta diversa, o Musicalmente Falando recepciona o público que chega ao Grande Teatro da Scar um pouco antes das apresentações das 20h30. A conversa inicia às 20h e é seguida pelos Grandes Concertos.
Grandes Concertos
Espetáculos que encerram os dias de trabalho no Femusc, os Grandes Concertos geram alguns dos momentos mais especiais e aplaudidos do festival. As apresentações ocorrem diariamente, sempre a partir das 20h30, no Grande Teatro do Centro Cultural da Scar. É nesta série que as orquestras formadas por alunos e também professores tocam.
Concertos para as famílias
Realizados nos dois sábados abrangidos pela programação do Femusc, os ‘Concertos para as famílias’ têm repertório leve e divertido executado pela Sinfonietta do festival. Ela é regida pelo maestro Norberto Garcia. Antes das apresentações, as crianças são convidadas a descobrir os instrumentos durante o Zoológico Musical. Quem os demonstra aos pequenos espectadores são os alunos do evento. A série começa às 10h.
Concertos de Sábado
Como o nome já diz, esses concertos ocorrem apenas aos sábados. Eles iniciam às 16h e movimentam o Grande Teatro da Scar com apresentações de música de câmara oferecidas ao público por alunos e professores do Femusc.

Ingressos são gratuitos!
  Alguma série ou concerto da programação do Festival de Música de Santa Catarina interessou? Não perca tempo, vá à apresentação e aproveite. Afinal, não há desculpa para quem deseja participar do Femusc, pois não existe qualquer cobrança e, além disso, na maioria das séries nem ao menos ingresso é necessário retirar.
A exceção fica por conta de três séries diárias, nas quais os espectadores devem garantir o bilhete de entrada com antecedência. É o caso do Piano Masters, realizado às 18h, do Momento Springmann, às 19h, e dos Grandes Concertos das 20h30. O mesmo ocorre com o ‘Concerto para as famílias’, marcado para sábado, às 10h.
Em todos eles, conforme a organização, os ingressos são disponibilizados nos dois dias que antecedem as apresentações. Cada pessoa pode retirar somente dois acessos. A distribuição é feita na secretaria do Centro Cultural da Scar, diariamente, das 7h às 22h. Por enquanto, apesar dos teatros estarem sempre cheios, não há corre-corre. Mas, a procura deve se intensificar quando forem oferecidas as entradas referentes à agenda do fim de semana. Outras informações são esclarecidas pelo telefone (47) 3275-2477.

Fonte: O CORREIO DO POVO (Jaraguá do Sul)

The Guardian retrata luta de Wyllys contra a 'poderosa direita religiosa'


Jornal dedicou texto de 700 palavras ao deputado
O jornal britânico The Guardian afirmou que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), 37, tem sido um guerreiro contra a poderosa direita religiosa brasileira.

Nesse embate, afirmou o jornal, “o primeiro deputado federal assumidamente homossexual do Brasil precisa de todo o apoio que puder conseguir”. Comparou Wyllys a Havey Milk (1930-1978), que foi o primeiro político gay assumido dos Estados Unidos  - ele foi assassinado.


Wyllys disse ao
The Guardian que às vezes, nessa batalha, se sente como dom Quixote. “É uma batalha difícil de combater, mas essa é a minha vocação.”

Ele afirmou que pregadores radicais evangélicos avançaram “silenciosamente nos corações e mentes” dos brasileiros. “Agora, estamos começando a perceber a força política em que se tornaram.”


Para o deputado, os pastores radicais estão com “as mãos sujas de sangue” porque a sua pregação incentiva o assassinato de homossexuais. “Eles demonizam os gays.”


O jornal disse que a atuação dos pastores radicais - incluindo os exorcizadores de gays e lésbicas  - ameaça a reputação que o Brasil tem de ser um país tolerante, inclusive em relação aos homossexuais.


The Guardian
disse que do lado oposto ao de Wyllys está o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Wyllys disse que se sente
como um Don Quixote
Trata-se, afirmou o jornal, de “um televangelista notório que recentemente lutou contra a tentativa de criminalizar a homofobia e que se descreve como ‘inimigo público nº 1 do movimento gays’”

A direita religiosa, segundo o jornal, acusa
Wyllys (foto) de travar uma “guerra pessoal” contra a religião e de fazer “uma campanha contra o cristianismo”.

O jornal transcreveu trecho de uma reportagem da Istoé segundo o qual Wyllys terá, este ano, grande influência na luta pela criminalização da homofobia.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1l44g2FiE

Nos EUA, cristãos xingam aluna que obteve decisão judicial contra oração


Jessica sofre hostilidades desde meados de 2011
Uma jovem mandou pelo Twitter uma mensagem para Jessica Ahlquist (foto): “Qual é a sensação de ser a pessoa mais odiada do Estado? Você é uma desgraça para a raça humana.” 

Outra pessoa escreveu: “Espero que haja muitos banners [de oração] no inferno quando você lá estiver apodrecendo, ateia filha da puta!”

Jessica, 16, uma americana de Cranston, cidade de 80 mil habitantes de maioria católica do Estado de Rhode Island, tem recebido esse tipo de mensagem desde meados de 2011, quando recorreu à Justiça para que a escola pública onde estuda retirasse uma oração de um mural bem visível, por onde passam os alunos.

Ela é uma jovem ateia determinada e leva a sério a Constituição americana, que estabelece a separação entre o Estado e a religião.

Os ataques e ameaças a Jessica aumentaram de tom quando um juiz lhe deu ganho de causa e  determinou a retirada da oração. Nos momentos mais tensos, ela teve de ir à escola sob a proteção da polícia.

Pais enfurecidos de alunos pressionaram a direção da escola para que recorresse da decisão judicial e se ofereceram para pagar os honorários advocatícios. A escola se recusou tirar a oração do mural até que saísse nova sentença e a cobriu com uma lona.

Na semana passada, uma Corte Distrital da Justiça recusou o recurso dos pais e escola, confirmando, assim, a decisão de primeira instância. Foi quando as duas mensagens acima, entre outras, apareceram no Twitter.

Oração está na 
escola desde 1963
O pai de Jessica é um encanador e a mãe, enfermeira. Desde o começo da luta na Justiça a jovem conta com o apoio de entidades ateístas. Uma campanha arrecadou cerca de US$ 30 mil (R$ 51,2 mil) para os gastos judiciais. Houve venda de camisetas.

O caso tomou proporção nacional, tendo de um lado ateus e defensores do Estado laico e, do outro, quase uma cidade inteira que não se conforma com a retirada da oração da escola onde estava havia 49 anos. No final da semana passada, Jessica foi destaque no jornal mais influente dos Estados Unidos, o The New York Time.

Apesar da decisão da Corte, o caso parece estar longe do fim, com desdobramentos inesperados. Exemplo: a Freedom From Religion Foundation, constituída por céticos, mandou entregar flores para Jessica, e quatro floriculturas da cidade recusaram o pedido. A FFRE pretende processá-las por discriminação.

Alguém disseminou o boato de que Jessica solicitou transferência de escola. Ela negou e disse que lá ficará até a formatura, ao final de 2013.

Jessica até agora tem aguentado a forte pressão, o que, talvez, tem irritado ainda mais os fanáticos religiosos. Sobre a decisão da Justiça, ela disse: “Estou feliz e orgulhosa pelo fato de a Constituição estar sendo cumprida.”

Com informação e foto do NYT, entre outras fontes.


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HISTÓRIA DO CAVALO

Primeira mãe de todos os cavalos viveu há 140 mil anos

RICARDO BONALUME NETO



A "Eva égua", a primeira mãe de todos os cavalos de hoje, viveu há cerca de 140 mil anos. Mas não se trata de um relato bíblico agora descoberto, mas sim de pesquisa com material genético que indicou que essa é a data provável da raiz do que os pesquisadores chamaram de mitogenoma ancestral de égua --a "Eva equina".

Editoria de arte/Folhapress

O motivo é simples. O material genético, hereditário, dos seres vivos é uma mistura de parte de pai, parte de mãe. Esse material genético na forma de DNA fica no núcleo das células do corpo.
Mas, além do DNA nuclear, existe um que é transmitido na maior parte das espécies apenas pela mãe. Ele fica em um pequeno órgão celular chamado mitocôndria, uma "fabriqueta" de energia.
O genoma mitocondrial, por não apresentar a "recombinação" de genes de pais e mães, permite ter uma visão mais precisa do relacionamento evolutivo dos seres vivos e mesmo daquele dentro de uma mesma espécie.
Uma equipe internacional de 22 pesquisadores liderada por Antonio Torroni, da Universidade de Pavia, e Alessandro Achilli, da Universidade de Perugia, Itália, incluindo pesquisadores de Portugal, EUA, Síria, Irã e Alemanha, publicou os resultados na edição de hoje da "PNAS", a revista científica da Academia de Ciências dos Estados Unidos.
A edição do texto costuma ser feita por um membro da academia e, desta vez, isso foi feito pelo brasileiro Francisco Mauro Salzano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Salzano não é especialista em genética de equinos, mas trabalha com evolução humana e domesticação de animais. Para o pesquisador, o estudo foi rigoroso, o mais detalhado até hoje. Foram estudados 83 genomas mitocondriais de cavalos atuais vivendo na Ásia, Europa, Oriente Médio e Américas.
Não se trata de mera curiosidade científica. Como lembraram os autores na "PNAS", "a agricultura e a domesticação animal foram passos fundamentais no desenvolvimento humano, contribuindo para o surgimento de povoações maiores, sociedades mais estratificadas e grandes civilizações".
Qual o papel do cavalo nessa história? "O cavalo serviu como um meio de prover comida, facilitar o transporte, e (desde a Era do Bronze) aperfeiçoar as capacidades de fazer guerra", dizem Torroni, Achilli e colegas.
A importância dos cavalos talvez tenha se refletido na rapidez com que foram domesticados e na provável ocorrência do fenômeno em locais bem distantes. O estudo revelou 18 grupos genéticos diferentes com as mesmas mutações e compartilhando ancestrais.
Os rebanhos atuais de bois e ovelhas derivam de alguns poucos animais domesticados em poucos lugares entre 10 mil e 8.000 anos atrás. Já a domesticação do cavalo, feita entre 7.000 e 6.000 anos atrás, deve ter ocorrido em vários pontos da Eurásia Central. Segundo os pesquisadores, os dados, no futuro, podem ser usados, por exemplo, para ajudar a determinar a pureza das raças.


Fonte: FOLHA DE SP