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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Corte européia pensa diferentemente

Vejam matéria com título "Portugal deve indenizar jornalista ..."

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PF indicia repórter por publicar dado sigiloso

NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

A Polícia Federal indiciou um jornalista de São José do Rio Preto (SP) sob suspeita de divulgar informações preservadas por segredo de Justiça.
Allan de Abreu, repórter do "Diário da Região", foi indiciado após publicar duas reportagens com dados obtidos por meio de escutas telefônicas feitas pela polícia na Operação Tamburutaca.
A operação investiga um esquema de corrupção de fiscais do Ministério do Trabalho suspeitos de exigir propina para livrar empresários de multas trabalhistas.
Segundo o repórter, no dia seguinte à primeira publicação, o procurador da República Álvaro Stipp o chamou e questionou quem havia passado as informações para o jornal. Abreu diz que se negou a revelar a fonte, apesar da insistência do procurador.
Após uma segunda reportagem, o procurador pediu abertura de inquérito para investigar o vazamento das informações e solicitou o indiciamento do jornalista.
Para Stipp, o repórter descumpriu a lei 9.296, de 1996, que considera crime "quebrar segredo de Justiça sem autorização judicial".
Stipp diz que fez o pedido ao entender que a lei vale para qualquer pessoa que divulgar a informação e que o repórter não tem "imunidade" por ser jornalista. "Em uma democracia, temos que respeitar as instituições. Se o Judiciário diz que está em sigilo de Justiça, está em sigilo de Justiça e ponto."
Ele afirma que também pediu o indiciamento do editor-chefe do "Diário da Região".
De acordo com o procurador, a divulgação prejudicou as investigações. Segundo ele, uma das pessoas citadas nas escutas divulgadas e que poderia servir como testemunha "sumiu".
Stipp diz que não é contra o repórter ter tido acesso às informações, mas ao fato de ele ter divulgado cópias de uma parte do processo.
O delegado da PF José Eduardo Pereira de Paula diz que só indiciou o repórter para cumprir ordens do procurador. "Estou dentro de um sistema. Não é minha vontade que prevalece."
O repórter responderá formalmente pelo caso e pode ser denunciado à Justiça. Se for aberto processo contra ele, pode ser multado e condenado a até quatro anos de reclusão. O jornalista diz que entrou com pedido de liminar na Justiça para anular seu indiciamento.
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) repudiaram o indiciamento do repórter.

Fonte: FOLHA DE SP

Polícia prende pastor que massageava meninas para tirar 'maus fluidos'

A Polícia Civil prendeu na semana passada em Samambaia, uma região administrativa de Brasília, o pastor Manoel Teoclício de Souza Ribeiro (foto), 51, sob a acusação de abuso sexual de meninas.

Ribeiro que tinha a plena confiança dos devotos. Um homem de Deus que dizia ser também “enfermeiro”.
 
Ele levava filhas de fiéis para casa dele de modo a tirar os maus fluidos do corpo delas por intermédio de massagens. Só que massageava principalmente a região da genitália das crianças.

No dia 13 de janeiro, um homem procurou a polícia para dizer que Ribeiro tinha tocado “nas partes íntimas” de sua sobrinha.

A polícia passou a investigar o pastor e descobriu que ele tinha abusado de outras, pelo menos 7 meninas de 5 a 11 anos, desde 2005. Todas moram ou moravam na época do abuso somente com a mãe. Aparentemente, o pastor tinha medo de apanhar de algum pai. O delegado Mauro Aguiar acredita que vão aparecer outras vítimas.

Pelas denúncias, o pastor, após tocar nas meninas, ejaculava sobre elas e lhes dava presentes. “Ele dizia às meninas que, se contassem o que havia havido, elas teriam de deixar frequentar a igreja”, disse o delegado. “Ele também ameaçava bater nas meninas, caso o denunciassem.”

A família do pastor acredita na inocência dele e afirma que se trata de um caso de intrigas por parte de fiéis.

A polícia não divulgou o nome da igreja do pastor, mas ela fica na Quadra 615 de Samambaia.

Com informação e foto do Coletivo, via PAULOPES WEBLOG

TAM e CVC condenadas por férias frustrantes

A 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça confirmou sentença da comarca de Blumenau, que condenou a TAM Linhas Aéreas S/A e a operadora e agência de viagens CVC Tur Ltda. ao pagamento de indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 40 mil, a João Ferreira de Assis, Cleudir Ivete Bortolotto de Assis, Itamar Alfredo Müller e Walkyria Leite Bastos Pereira.

O grupo adquiriu um pacote turístico com destino a Buenos Aires, mas sofreu toda sorte de dissabores, tanto em relação ao transporte aéreo quanto ao quesito hospedagem. Em aeroportos, eles chegaram até mesmo a ter que desembarcar de um avião para seguir viagem somente no dia seguinte. Neste ínterim, não receberam qualquer atenção da companhia.

Já no destino, houve alteração de hotéis, com serviços abaixo do padrão contratado. Em sua defesa, a TAM justificou os atrasos por conta das condições climáticas adversas, que impossibilitavam pousos e decolagens naquele período. A CVC, por sua vez, limitou-se a garantir que cumpriu o previsto em contrato. Condenadas em 1º grau, as empresas apelaram para o TJ. O mau tempo voltou a ser o “vilão” da história.

“[...] as condições climáticas desfavoráveis somente têm o condão de justificar eventuais cancelamentos e atrasos nos voos, não servindo, em hipótese alguma, de escusas para que as empresas deixem de prestar a devida assistência aos passageiros”, afirmou o relator do processo, desembargador João Henrique Blasi. A decisão foi unânime (Apelação Cível n. 2009.000335-7).

Fonte: PORTAL DO TJ/SC

80% DOS PADRES AUSTRÍACOS A FAVOR DA ABOLIÇÃO DO CELIBATO



Celibato sacerdotal
Más de la mitad piden el acceso de la mujer al sacerdocio
El 80% de los curas austríacos, a favor de abolir el celibato
El presidente del episcopado cree que se trata de "una amenaza a la unidad de la Iglesia global"

A comienzos de mes, desafiaron al Vaticano administrando la comunión a divorciados y personas que dejaron la iglesia.
 


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Celibato sacerdotal obligatorio


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El celibato de los curas


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El celibato sacerdotal, de nuevo a debate
El debate sobre el celibato y el papel de la mujer en el seno de la Iglesia sigue abierto. Así lo demuestra el manifiesto hecho público esta semana por un grupo de 250 sacerdotes austríacos, que han desafiado a la jerarquía del país, anunciando que este fin de semana dejarán predicar a mujeres en las misas.


Según apuntó su portavoz, el sacerdote Helmut Schueller, las encuestas demuestran que el 80% de los sacerdotes austriacos están a favor de abolir la prohibición del matrimonio para los curas. Un 51% defiende además que las mujeres puedan ejercer ese sacramento.


Schueller afirmó que la plataforma que representa lleva años luchando sin éxito por la admisión de mujeres y hombres casados en el sacerdocio, indicó DPA.


A principios de mes, la iniciativa publicó un manifiesto al respecto y sus miembros permitieron predicar a hombres laicos y profesoras de religión. Además, desafiaron al Vaticano administrando la comunión a divorciados y personas que dejaron la iglesia.


"Creo que podemos crear confianza en la iglesia haciendo visibles estas prácticas", apuntó Schueller.


En cambio, para el presidente de la Conferencia Episcopal austriaca, el obispo Egon Kapellari, esta inciativa supone sin embargo un "llamamiento a la desobediencia", además de una "amenaza a la unidad de la iglesia global", según apuntó hoy en un comunicado.

Fonte: RELIGIÓN DIGITAL

Católicos em guerra contra Ana Paula Valadão

Católicos em guerra contra Ana Paula Valadão

Em um evento na Bahia, a cantora evangélica Ana Paula Valadão, do Ministério Diante do Trono, falou sobre a queda da Igreja Católica no Brasil. Ela: “aonde a idolatria chegou, aonde os cultos aos deuses chegaram, aonde entrou toda influência da mariolatria em nosso Brasil, desde as primeiras missas efetuadas em solo brasileiro, aonde entram os primeiros escravos da África, trazendo seus deuses, trazendo o culto aos deuses falsos africanos … o Senhor fará soar novos tambores nessa Nação”.
Enquanto os tambores tocavam ela dizia: “Diz a Palavra (de Deus) que ao som dos tambores Deus destruirá o rei da Síria”. “É a ruína dos falsos deuses, é a ruína do povo idólatra”.
Em um dado momento ela disse:
“Eu profetizo, no nome do Senhor Jesus, a queda de escamas da idolatria nos olhos de homens, mulheres jovens velhos. A Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil será invadida por uma onda de conversão, libertação e avivamento e quebrará toda a corrente de gerações. Haverá entre os padres, entre os seminaristas o espírito de ousadia para tomarem posição diante do Senhor Jesus e publicamente confessarão que só Ele é digno de toda a oração e adoração, culto, honra e glória”.
Por alguns minutos o estádio inteiro começa a gritar “Jesus, Jesus, Jesus”.

Tal declaração despertou a indignação de católicos em várias partes do Brasil, os quais estão se manifestando por meio da internet.

No microblog twitter, alguém escreveu:

“Deus me mostra Ana Paula Valadão de joelho em frente ao Santo Sacrário de uma Igreja Católica de BH (Belo Horizonte) e depois pregando na Canção Nova (emissora de TV da Igreja Católica).
Uma outra pessoa assim comentou em um blog católico:

“Salve Maria Imaculada!
Sirva de exemplo aos carismático para que jamais ousem a trazer em seus lábios qualquer canção protestante, a começar pelo barulho que se chamam de “músicas” dessa seita da Lagoinha, cujo líder é o lobo Saul Valadão, onde sua filha Ana Paula Valadão lidera um chamado “ministério” que profetiza blasfemias. Essa mulher arrasta multidões com suas músicas protestantóides e se aproxima de uma tal loucura, que é necessário estômago para conseguir ouvir uma porcaria dessa. Que a Santíssima Virgem esmague a cabeça de satanás, e justiça divina coloque nossos inimigos de joelhos para que se humilhem diante da grandeza de Deus e do esplendor da verdade católica”.
Oremos por Ana Paula Valadão e toda sua família, para que a mão poderosa no Nosso Deus continue estendida sobre eles.

Fonte: Portal Padom

Estudos revelam que refrigerante diet não ajuda na dieta e pode trazer risco à saúde

Pesquisas associam a ingestão da bebida ao aumento da circunferência abdominal e das taxas de açúcar no sangue

Dois novos estudos apresentados na última semana em uma conferência da Associação Americana de Diabetes associam a ingestão de refrigerantes diet ao aumento da circunferência abdominal e das taxas de açúcar no sangue, ou seja, a malefícios para a saúde.

No primeiro deles, realizado pelo Centro de Saúde da Universidade do Texas, 474 pessoas foram divididas em dois grupos: um com as pessoas que consumiam dois ou mais refrigerante diet por dia e outro com pessoas que não ingeriam esse tipo de bebida. Depois de 10 anos sendo acompanhadas, revelou-se que os participantes do primeiro grupo tiveram um aumento na circunferência abdominal 70% maior que os outros.

A segunda pesquisa, de acordo com o site
My Health News Daily, mostrou que o aspartame, um adoçante utilizado em bebidas diet, aumentou os níveis de açúcar no sangue de camundongos propensos à diabetes.

— Os dados deste e de outros estudos semelhantes sugerem que a promoção dos refrigerantes diet e adoçantes artificiais como alternativa saudável pode ser mal aconselhada. Eles podem ser isentos de calorias, mas não das consequências — disse a pesquisadora e professora de Medicina da Universiadade do Texas, Helen P. Hazuda.

Segundo os pesquisadores, a gordura abdominal é um fator de risco para a diabetes, doenças vasculares, câncer e outras condições crônicas.

Fonte: ZERO HORA

Evangélicos vão a Marcha para Jesus protestar contra evento e acabam agredidos e roubados


 
Na última quinta-feira (23/06/2011) aconteceu em São Paulo a 19° Marcha pra Jesus, com a presença de grandes artistas e líderes renomados do meio gospel.

Um grupo de oito pessoas liderado pelo teólogo e pastor da Igreja Quadrangular Paulo Siqueira realizou mais um de seus manifestos defendendo um “ Cristianismo puro e simples”, que segundo eles tem como intuito de “lutar por um evangelho prático e cessar com as teorias e fórmulas cristãs”. Paulo Siqueira afirmou em entrevista que muitos dos seguranças que os atacaram disseram ser pastores da igreja Renascer, líder da organização do evento. Vera, esposa do pastor, também foi agredida em meio ao público enquanto protestava frente ao palco principal.Segundo explica Vera Siqueira, o grupo levou cinco faixas usadas em manifestos anteriores e uma feita especificamente para a Marcha pra Jesus deste ano. “Eu segurava uma faixa ainda enrolada, quando a agarraram e a arrancaram dos meus braços, chegando a me machucar. Era um homem forte, um segurança do evento, que saiu no meio da multidão. Comecei a gritar ‘fui roubada’, sob o olhar assustado dos fiéis que presenciavam a cena. Outros seguranças se aproximaram e tentaram levar outra faixa, essa já aberta, e eu e os meninos ‘grudamos’ na faixa, enquanto gritava ‘socorro’ repetidas vezes, na ânsia de chamar a atenção de todos e não sermos agredidos. Deu certo, havia uma base policial próxima e os policiais foram ao nosso socorro” relata ela que acredita que a ação foi premeditada pela organização do evento.

Duas das faixas foram apreendidas pelos policiais que estavam de prontidão no evento, que levou o grupo de camburão até a delegacia para que fossem prestados esclarecimentos, no entanto, não foi possível registrar B.O. (boletim de ocorrência) pois lhes foi requisitado o nome dos agressores. Após explicarem o ocorrido à delegada foram orientados pela mesma ao procedimento de como entrar com um processo referente a agressão. O grupo resolveu que voltaria no dia 27 de Junho com fotos do rosto dos “seguranças” tiradas por um dos integrantes do grupo para identificação com o auxílio policial.

Em resposta, a Igreja Renascer em Cristo disse: “Os seguranças do evento não andam no meio do povo, e sim, perto dos trios ou o grupo de apoio faz o cordão de isolamento entre as pistas. Pelo que você diz, este grupo foi supostamente agredido no meio do povo, o que se torna absurdo. Nem os homossexuais que estenderam um bandeira mediana com as cores do grupo bem na frente do palco foram agredidos, porque estes seriam?”, disse a um site ligado a denominação.

Sangue
No sábado (25/06/2011) o grupo realizou a Anti-Marcha, onde os manifestantes doaram sangue no Hospital das Clínicas, para segundo eles “fazer assim algo de prático ao próximo”. Compareceram os blogueiros Paulo Siqueira do
As pedras clamam, Vera doUma estrangeira no mundo, Alex do Desejando Deus, Júlio O Proponente e outros manifestantes, além de fiéis da Igreja Cristã Zion.

Fonte: Gospel+

Manifestantes queimam templo da Universal


Manifestantes senegalenses atearam fogo mais uma vez na sede da Igreja Universal do Reino de Deus, localizada cidade de Dacar, Senegal. O grupo de manifestantes já tinha atacado a igreja na noite da segunda-feira protestando contra os cortes de eletricidade na capital do país.

Segundo informações da Agência EFE, a sede da IRUD, situada no bairro popular de Grand Dacar, ficou completamente destruída.

No domingo, 26, dezenas de jovens mulçumanos atacaram um lugar de oração da comunidade de testemunhas de Jeová em Yoff, cidade próxima a Dacar, o crime aconteceu porque os autores não aceitavam a presença dos TJs na cidade de maioria mulçumana.

“Estamos travando uma dura batalha para dizer não às más práticas em Yoff. Nunca aceitaremos a construção de uma casa de Jeová”, afirmaram os agressores.

Fonte:  Enfoque Gospel, via JORNAL MUNDO GOSPEL

COMO FABRICAR BIODIESEL CASEIRO

Cómo fabricar biodiésel casero

Por: Clemente Álvarez
Garrafa de aceite Desde hace siete años, José Manuel Cano rara vez se detiene con su coche en una gasolinera. “Solo en alguna ocasión que estaba en la reserva y tenía mucha prisa, pero para echar únicamente 10 euros con los que salir del apuro”, cuenta este murciano. Para qué pararse en un surtidor, si en casa tiene su propia biogasolinera. Él mismo fabrica el biodiésel con el que llena el depósito de su coche a partir de aceite usado de las frituras.

Aficionado a los experimentos, empezó haciendo una pequeña prueba con aceite nuevo sin creérselo demasiado. Echó un poco de aceite de girasol en un vaso y preparó el reactivo: metanol con hidróxido sódico (NaOH, también conocido como sosa caústica), que forman metóxido sódico. “Esto hay que manejarlo con cuidado, es inflamable, tóxico y corrosivo”, advierte el murciano. Tras juntarlo todo con precaución, removió la mezcla con una cuchara de acero durante varios minutos y luego la dejó reposar. Al cabo de una hora, ya tenía carburante para el coche: En la parte superior del vaso estaba el biodiésel y en el fondo había quedado la glicerina. Siete años después, en lugar del vaso utiliza en un patio de su casa un reactor para 150 litros de biodiésel.
Aunque tiene sus riesgos, el proceso es bastante sencillo y existe mucha información detallada en Internet. El siguiente paso de Cano tras probar con aceite nuevo era intentarlo con el aceite usado. Esto resulta un poco más complicado, pero obviamente es también mucho más interesante. En este caso, la materia prima no depende de cultivos que puedan competir con alimentos, como puede suceder con otros biocarburantes, sino que se trata de un residuo: el aceite de las freidoras o de las sartenes.
El propio Cano describe también en Internet el proceso seguido. Lo primero con el aceite usado es filtrarlo para retirar los restos de alimentos y calentarlo para quitar el agua que pueda contener. Luego hay que preparar el metóxido extremando las precauciones. Antes de llegar al actual tanque de 150 litros, este murciano se construyó primero un pequeño reactor hermético para trabajar de forma más segura con un bote de pintura, un motor-bomba de una lavadora y una resistencia eléctrica. De esta forma, una vez juntado el metóxido con el aceite usado podía mantener la temperatura requerida y remover bien la mezcla sin que se escapasen vapores tóxicos. Como en la prueba con el vaso, durante el proceso –llamado de transesterificación– los ácidos grasos se separan de la glicerina y el metanol se une a ellos para obtener el biodiésel. Ya sólo queda un último paso: lavar ese biocarburante con agua para eliminar los restos de otros compuestos.
Con los coches actuales no hay que realizar ningún cambio para poder utilizar biodiésel. Pero hay que pensárselo un par de veces antes de meter en el depósito un biocarburante fabricado por uno mismo con aceite de freidora. Cano probó primero con una mezcla pequeña cercana al 10%: añadió a 20 litros de gasóleo en el depósito de su automóvil dos litros de su biodiésel casero. Arrancó el coche y empezó a moverse por su barrio. ¿Resultado? El carburante que echa hoy en su automóvil es 100% biodiésel. “Nunca he tenido un problema mecánico, es maravilloso”, cuenta por teléfono este entusiasta del biocarburante casero, que ha estimado que el biodiésel que fabrica en casa le sale a 18 céntimos el litro. Según explica, lo más complicado es conseguir un suministro estable de aceite usado: Algún bar o restaurante que le ceda suficiente materia prima de forma regular.
Claro que tampoco es necesario asumir riesgos preparando el combustible en casa. Como explica APPA Biocarburantes, en 2010 se fabricaron de forma industrial en España 196.000 toneladas de este tipo de biocarburante elaborado a partir de aceites usados, lo que supone cerca del 20% de todo el biodiésel producido en el país.
“Cualquiera puede fabricarlo en la cocina de su casa, la transesterificación es fácil y está todo en Internet, pero lo que es ya más complicado es que cumpla con la normativa de calidad, la N14214, exigida para su venta al público”, incide Miguel Vila, consejero delegado de Stocks del Vallés, el principal fabricante de este tipo de biodiésel en el país.
El proceso seguido por esta empresa catalana emplea hidróxido de potasio (KOH) para la transesterificación, además resulta algo más complicado por utilizar, aparte de aceite usado, grasas animales. Como explica Vila, para conseguir el suministro de aceite usado de fritura tienen que comprar a empresas de recogida de toda España y de países como Francia. No hay suficiente y la demanda es muy grande. “Todavía se podría recuperar mucho más”, incide el consejero delegado de Stocks del Vallés, que cuenta como su precio se ha disparado. "Ya se paga casi tanto por el aceite usado como por algunos aceites crudos", asegura Vila. Según la empresa de recogida de este residuo Cavisa-Recicla, la tonelada de aceite usado, ya limpio y tratado, cuesta entre 750 y 800 euros. Un precio ya cercano a los 900 euros de la tonelada de aceite de soja o a los 1.000 euros de la tonelada de aceite de girasol. Demasiado valioso para ser tirado por el desagüe de la cocina.

Fonte: EL PAÍS (ESPAÑA)

Rememorando costume da Ilha de SC

Aqui na Ilha de SC/BR, os descendentes de açorianos e madeirenses costumavam, nos meus tempos de criança, proibir suas mulheres grávidas de consumirem o que denominavam "peixe de lixa" (os que não apresentam escamas - cação, arraia, anjo, etc...), além do camarão.
E eu pensava que era mera superstição deles...

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Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição

Espanha endurece recomendações para grávidas e crianças evitarem atum e espadarte

A Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição endureceu as recomendações para as grávidas e os bebés evitarem o consumo de peixes como o atum ou o espadarte, depois de ter feito uma revisão sobre os efeitos de alguns metais na saúde. A autoridade desaconselha também o consumo de espinafres e acelgas.
Em causa está o elevado nível de mercúrio que os grandes peixes podem conter Em causa está o elevado nível de mercúrio que os grandes peixes podem conter (Foto:Carla Carvalho Tomás/arquivo)

De acordo com as recomendações da agência, citadas pelo diário espanhol El País, em causa está o elevado nível de mercúrio que os grandes peixes podem conter, assim como o cádmio dos crustáceos e os nitratos presentes em alguns legumes.

Até agora a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição recomendava que as grávidas e as crianças com menos de três anos não consumissem mais do que 100 gramas de espadarte ou de cação uma vez por semana, ou mais de duas porções de atum. Isto porque estas grandes espécies acumulam nos seus tecidos gordos o mercúrio que absorvem através das guelras e na sua forma mais tóxica: o metilmercúrio.

O mercúrio é um composto químico está presente naturalmente no ambiente, mas também resulta da poluição industrial. Quase todos os peixes contêm metilmercúrio, mas as espécies com vida mais longa e os predadores maiores, como o tubarão ou o espadarte, acumulam maiores quantidades da substância e oferecem um maior risco para a saúde dos consumidores habituais – o que é agravado nos casos das grávidas e crianças com menos de três anos.

Problemas no crescimento
O período pré-natal é a fase da vida humana mais susceptível à exposição ao metilmercúrio, sendo mais grave quando ocorre no segundo trimestre da gravidez, podendo provocar atrasos no crescimento e danos neurológicos permanentes. Tal facto é explicado pela maior sensibilidade do sistema nervoso em desenvolvimento que apresenta uma barreira hematoencefálica mais permeável devido a uma imaturidade do sistema de transporte e na capacidade de fazer de barreira, facilitando a absorção do metilmercúrio.

A agência espanhola estava a ser pressionada pelo sector das pescas para aligeirar as recomendações sobre o consumo deste tipo de peixes por grávidas e crianças e a autoridade decidiu nomear um comité científico para, com base na evidência científica disponível, reavaliar os riscos. “Concluímos não só que não havia margem para relaxamento, como que a maioria das mulheres e das crianças já estão próximas dos limites aceitáveis deste tóxico”, disse ao El País Victorio Teruel, responsável pela área de gestão de riscos químicos da Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição. E explicou que agora a recomendação é de que as grávidas e crianças com menos de três anos não comam de todo espadarte, tubarão ou atum e que as crianças dos três aos 12 não ultrapassem os 50 gramas por semana.

Já em alguns legumes o problema está no nitrato, um composto presente da terra de forma natural e que é sobretudo absorvido por hortaliças de folha larga como as acelgas e espinafres. Grandes quantidades deste componente podem causar problemas de saúde, como a conhecida “doença do bebé azul”, que resulta da falta de oxigenação do sangue, pelo que a autoridade espanhola, também na sequência de conclusões da Agência Europeia de Segurança Alimentar, decidiu recomendar que estes dois legumes sejam excluídos das sopas dos mais pequenos nos primeiros tempos de vida.

As novas recomendações têm preocupado o sector agrícola, há vários anos em crise e recentemente afectado pelas polémicas em torno da bactéria E. coli. Mas a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição já apelou a tranquilidade e lembrou que os legumes expostos ao sol eliminam mais facilmente os nitratos.

Fonte: PUBLICO (Portugal)

COISA HORROROSA!!! - Na Índia, pais mudam o sexo de filhas com cirurgia, acusam ativistas



 

Ter filha na Índia é uma desgraça
Organizações internacionais de defesa da mulher estão pressionando o governo da Índia a apurar o que está sendo chamado de “loucura social”: pais estão submetendo suas filhas a operação de mudança de sexo ao custo equivalente a R$ 6 000,00

Na Índia, principalmente para as famílias mais pobres, ter filha é uma desgraça porque, entre outras coisas, elas serão obrigadas a arcar com os custos e dote do casamento.

O aborto de menina é uma prática comum contra a qual o governo nunca agiu com firmeza. Essa seria a causa de haver na Índia 7 milhões a mais homens do que mulheres.

No Estado de Madhya Pradesh, pelo menos 300 meninas foram submetidas à genitoplastia. Trata-se de uma cirurgia plástica para a criação de um pênis com a ajuda de hormônios masculinos.

O médico VP Goswami, da Academia Indiana de Pediatria, afirmou estar “chocado” com as denúncias. Ele disse ser a genitoplastia uma cirurgia que deve ser usada somente em bebês que nascem com os dois sexos, cuja incidência é pequena.

Afirmou que as meninas que estariam sendo operadas em Madhya Pradesh terão problemas psicológicos e físicos porque serão pessoas adultas impotentes e estéreis.

Um dos médicos suspeitos de estar mudando o sexo das meninas alegou inocência com o argumento de que só tem operado crianças com duplo sexo ou que precisam de correção na genitália.

Ranjana Kumari, do Centro de Pesquisas Sociais da Índia, disse que também entre as pessoas de classe média tem crescido a rejeição às meninas. Segundo ela, a classe média está cada vez mais ávida por dinheiro e, por isso, não quer investir na educação das meninas, preparando-as para o mercado de trabalho, e nem compartilhar suas propriedades, o que ocorre com o dote.

A Comissão Nacional da Índia para a Proteção dos Direitos da Criança deu o prazo de 15 dias ao governo de Madhya Pradesch para apurar as denúncias e punir os responsáveis, médicos e pais.

Com informação do
The Telegraph, entre outros sites.
 
Fonte: PAULOPES WEBLOG 

Remédio Avastin não é efetivo para o câncer de mama

AFP
Um painel de especialistas independentes convocados pela Administração Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA) ratificou nesta quarta-feira a recomendação feita meses atrás de proibir a venda do remédio anticancerígeno Avastin.
Em uma votação de 6-0, o grupo afirmou que os testes demonstram que o Avastin não é efetivo contra o câncer de mama, depois que o gigante farmacêutico suíço Roche iniciou na terça-feira uma audiência de dois dias para pedir que a FDA reconsiderasse sua posiçãoa.
O painel da FDA já havia decidido em dezembro que o Avastin não prolongava a vida em pacientes com câncer de mama e causava efeitos colaterais graves, e pediu que a FDA tomasse medidas para revogar a aprovação do mercado e modificar o rótulo do medicamento.
O medicamento, também conhecido como bevacizumab, traz riscos como hipertensão arterial grave e hemorragia, e não prolonga a sobrevida global em mulheres com câncer de mama, segundo o painel.
Fonte: Rev. ÉPOCA

Casino contra-ataca e compra US$ 1 bi em ações do Pão de Açúcar

Para fazer frente ao que chamou de "golpe de Estado corporativo", o grupo francês Casino, sócio de Abilio Diniz no comando do Pão de Açúcar, comprou em Bolsa nos últimos dias mais US$ 1 bilhão em ações da rede varejista brasileira e passou a deter mais que o dobro da fatia do empresário na empresa, informa reportagem de Toni Sciarretta e Mario Cesar Carvalho para a Folha.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A aquisição foi anunciada um dia após Abilio comunicar ao mercado que obteve dinheiro do BNDES e do banco BTG Pactual para levar adiante plano de fusão com o Carrefour no país.

Com a compra de ações, o Casino eleva sua participação de 37% para 43,1% no capital total do grupo Pão de Açúcar, enquanto Abilio se mantém com 21% das ações.

A posição acionária do Casino no Pão de Açúcar se torna tão elevada que, mesmo se a fusão com o Carrefour sair, ele poderá ter influência decisiva na nova empresa. No desenho original, o Casino teria papel menor que o de Abillio e o do Carrefour.

Fonte: FOLHA DE SP

SP testa pílula 4 em 1 contra enfarte e AVC

FELIPE ODA

Uma superpílula, que reunirá num único comprimido quatro medicamentos para combater as doenças cardiovasculares, deve ser testada em 22 hospitais do País dentro de quatro meses. Estudos iniciais, feitos no Brasil pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, indicaram que a polipílula reduziu em até 60% os riscos de uma pessoa sofrer enfarte ou acidente vascular cerebral (derrame) no futuro, além de controlar o colesterol e a pressão arterial. Outros seis países participaram da primeira fase dessa pesquisa.
O multicomprimido combina duas substâncias para o controle da pressão arterial, uma de controle do colesterol e outra para a prevenção de entupimento dos vasos sanguíneos do coração. Comprovada a função preventiva do remédio, agora os pesquisadores irão verificar como atua em pacientes que já tiveram problemas cardiovasculares.
O Ministério da Saúde já aguarda esses resultados para incluir o medicamento na lista de remédios distribuídos gratuitamente – o que deve ocorrer em 2013. No País, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte.
Cerca de dois mil pacientes brasileiros que já tiveram enfarte ou derrame testarão o produto, por 18 meses, nessa segunda fase de pesquisas. Outros cinco países também participarão dessa etapa. “Na previsão mais pessimista, o tratamento dos pacientes (fase experimental) deve iniciar em outubro ou novembro”, conta Otávio Berwanger, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração e coordenador nacional da pesquisa.
Ao todo, oito mil pessoas receberão o remédio multifuncional no mundo. “Estamos na fase regulatória nos comitês éticos hospitalares e na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e aguardamos a aprovação”, completa Berwanger. Ele conta que os resultados da primeira fase, da qual participaram 400 voluntários, animaram os especialistas. Na ocasião foram avaliadas pessoas com risco cardiovascular moderado.
“Consideramos ‘moderados’ os pacientes que nunca sofreram enfarte ou AVC, mas têm predisposições, como fumo, sedentarismo, obesidade ou pressão alta”, explica Berwanger. Os primeiros estudos sobre a superpílula começaram em 2006.
Adesão ao tratamentoAlém de reduzir o risco cardiovascular dos pacientes, controlando a pressão e as taxas de colesterol, o remédio não oferece reações adversas diferentes daquelas já esperadas para o tratamento convencional – náuseas, dores de estômago e cabeça, além de sangramentos. “Tudo com uma única pílula”, ressalta o cardiologista Elias Knobel.
Mas a principal vantagem da superpílula, sob o ponto de vista clínico, é a possibilidade maior de adesão ao tratamento que ele oferece aos pacientes. “No ambulatório do Instituto do Coração (InCor), as pessoas tomam até dez fármacos diferentes. Isso pode representar 25 tomadas diárias de remédios. Quem toma isso?”, questiona Luiz Antonio Machado César, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e cardiologista do InCor.
Para Knobel, ainda que a maioria das substâncias usadas no tratamento das doenças cardiovasculares tenha a patente ‘aberta’ (estão disponíveis em versões genéricas), o gasto com a compra de um único remédio seria ainda menor. De fato, pelos cálculos do Ministério da Saúde, o paciente deverá desembolsar aproximadamente R$ 205 ao ano para a compra do comprimido multifuncional – um quarto do que é gasto hoje.
César ressalta, contudo, os perigos do consumo de substâncias desnecessárias pelos pacientes. “A pessoa pode não ter necessidade usar dilatadores de vasos, mas tomá-los na polipílula”, diz o cardiologista. Já Berwanger, explica que os efeitos colaterais são os mesmos quando os remédios são tomados separadamente.

Fonte: ESTADO DE SP

quarta-feira, 29 de junho de 2011

EUROPA: PROBLEMA PARA OS EUA


Oliver

Perdida perante a crise da dívida, hesitante na Líbia e no Afeganistão: a Europa não está apenas a enfraquecer, está também a tornar-se um problema para os Estados Unidos. Esse é o duro veredicto emitido pelo New York Times.

A sobrevivência da moeda comum da União Europeia, a livre circulação através das fronteiras nacionais e a segurança transatlântica coletiva estão todas em sério risco. Os dirigentes europeus estão ora em negação ora paralisados.

Como pode um líder europeu deixar estes pilares do bem-estar do continente ser atingidos? O problema é que não há líderes europeus, apenas uma chanceler alemã, um Presidente francês, um primeiro-ministro italiano e outros que professam uma visão continental, mas nunca veem muito para além dos seus interesses políticos locais.

A derrocada da Europa é também um problema para os norte-americanos. A fratura do euro poderia arrastar a economia global. A desagregação da NATO significaria que os Estados Unidos teriam de suportar uma carga ainda maior em termos de segurança. Há mais de um ano a viver a crise da dívida, os principais dirigentes europeus ainda são incapazes de tomar as duras decisões necessárias. O caminho mais construtivo seria reestruturar o excesso da dívida, recapitalizar os bancos afetados e abrandar a austeridade o suficiente para deixar os países devedores – Grécia, Irlanda e Portugal são os que estão em maior risco – crescer e regressar à solvência. Nenhum país se pode dar ao luxo de financiar tal solução, mas a Europa como um todo poderia.

Numa saudável concessão à realidade, o Presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou que os bancos franceses estão agora preparados para prorrogar "voluntariamente" o vencimento de parte da dívida grega. Isso poderia ajudar, mas só se toda a Europa seguir o exemplo da França – os bancos da Alemanha ainda não manifestaram a sua posição – e, em seguida, aliviar a pressão do aumento da austeridade sobre Atenas. Convencer disto os eleitores europeus exigirá dos políticos que digam a verdade. A alternativa é deixar a Zona Euro dividir-se e o comércio ser prejudicado em todo o continente.

A abertura da maioria das fronteiras internas europeias ao longo das duas últimas décadas representou uma vantagem económica. Mas quase todos os países vêm apresentando um aumento alarmante de partidos políticos anti-imigrantes. A crise económica e a entrada de dezenas de milhares de refugiados da Tunísia e da Líbia fizeram essa xenofobia subir para novos patamares. França, Itália e Dinamarca têm seletivamente optado por furar o acordo histórico de Schengen e as suas fronteiras sem passaporte. O problema dos refugiados é também demasiado grande para ser tratado por qualquer país. Requer, igualmente, liderança europeia real.

A resposta inicial da Europa à brutalidade do coronel Muammar Kadafi na Líbia foi promissora. A França pressionou para uma intervenção internacional e os aliados da NATO concordaram em assumir a liderança, depois de um primeiro tempo de ataques aéreos norte-americanos. Mas o preço de anos de subinvestimento militar pela maioria dos membros europeus rapidamente se tornou claro, tendo de voltar-se para Washington para conseguir bombas e outros apoios básicos. 

A defesa coletiva sempre partiu do princípio que os Estados Unidos ajudariam a Europa contra uma superpotência como a União Soviética. Mas a incapacidade da NATO europeia em dominar um desafio menor, como a Líbia, deve assustar qualquer Ministério da Defesa na Europa.

Os norte-americanos estão cansados de guerra – e o medo de enfraquecer a NATO já não intimida os políticos, como a campanha da Líbia deixou claro. Não sabemos quanto tempo mais os eleitores daqui vão apoiar uma aliança em que 75% dos gastos militares e uma percentagem muito maior dos combates recaem sobre os Estados Unidos.

Os líderes europeus precisam de encontrar rapidamente uma visão mais ampla, ou europeus – e seus aliados norte-americanos – poderão pagar um preço muitíssimo alto.

Fonte: Presseurop

Quase metade das famílias paulistanas está endividada


O total de famílias endividadas na cidade de São Paulo aumentou 1,2% entre maio e junho, de 1,639 milhão para 1,683 milhão, aponta um levantamento da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). O montante equivale a 46,9% dos grupos familiares na capital paulista.

Dessa parcela, quase 30% estavam comprometidos com dívidas superiores ao prazo de um ano, e apenas 22,6% possuíam dívidas com prazo inferior a três meses.

Mais da metade (52,9%) das famílias apontou que entre 11% e 50% da renda mensal estava comprometida com dívidas; uma fatia de 18,7% admitiu que mais da metade de seus ganhos era absorvida por dívidas. E somente 21,3% comprometiam menos de 10% da renda mensal.

Entre as famílias que atrasaram o pagamento de suas dívidas, mais da metade (50,6%) havia postergado o pagamento por mais de 90 dias; cerca de um quarto (25,7%) atrasou o pagamento por no máximo 30 dias.

O cartão de crédito (70%) era a principal fonte de dívidas das famílias paulistanas, seguido pelos carnês e linhas de crédito pessoal.

Fonte: FOLHA DE SP

Portugal deve indenizar jornalista punida




POR ALINE PINHEIRO


A Corte Europeia de Direitos Humanos determinou que Portugal pague uma indenização de 4 mil euros (cerca de R$ 9 mil) para uma jornalista que foi punida por divulgar informações protegidas por segredo de Justiça. A decisão da corte ainda não é final, mas joga luzes sobre o que o tribunal europeu considera razoável quando o assunto é a responsabilidade dos jornalistas em não tornar público aquilo que não deveria ser.

Em Portugal, o Código de Processo Penal estabelece que é crime de desobediência reproduzir peças processuais ou documentos anexados ao processo até que seja dada sentença de primeira instância, salvo se o juiz tiver dado autorização expressa para isso. 

Também é crime a divulgação de nomes de vítimas de crimes sexuais, exceto se elas permitirem que a sua identidade seja revelada, e a publicação de conversas gravadas por grampo judicial, exceto se não estiverem sob segredo de Justiça e os interlocutores autorizarem a divulgação.

Na terça-feira (28/9), uma câmara da Corte Europeia de Direitos Humanos anunciou que os juízes portugueses não podem aplicar cegamente a vedação imposta aos jornalistas pelo Código de Processo Penal. Caso contrário, estariam violando a liberdade de expressão. A corte reconheceu os deveres dos jornalistas de respeitar a reputação das pessoas e evitar a divulgação de informações sigilosas, mas considerou que qualquer decisão sobre isso deve levar em conta a liberdade de expressão e o interesse da sociedade naquilo que foi divulgado.

Em 2006, a jornalista portuguesa Sofia Pinto Coelho foi condenada pela Justiça portuguesa a pagar multa por ter mostrado, em uma reportagem na televisão, a acusação e a ordem da Promotoria que abriu inquérito contra o antigo diretor-geral do departamento responsável por investigações criminais no país. 

Para a corte europeia, foi violada a liberdade de expressão de Sofia, já que a divulgação das peças processuais era necessária para embasar uma reportagem de interesse do público português.

Dever da imprensa

A responsabilidade da imprensa por divulgar informações protegidas pelo segredo de Justiça já foi defendida pelo presidente do Tribunal Constitucional de Portugal, Moura Ramos. Em entrevista exclusiva à Consultor Jurídico, ele argumentou que o órgão de comunicação deve indenizar sempre que causar danos para alguém com essa divulgação. No entanto, rebateu a necessidade de responsabilização criminal do jornalista e defendeu que haja uma investigação para saber a raiz da quebra do sigilo judicial. “Quando a imprensa divulga algo que está em sigilo, está violando a lei. Mas, para que isso acontecesse, alguém violou antes. A irregularidade cometida pela imprensa está associada à irregularidade cometida por outro”, disse.

Em julho do ano passado, a Itália ficou um dia sem notícias nos jornais, na televisão e na internet por causa de uma greve dos jornalistas contra o que eles chamam de projeto de lei da mordaça. O projeto, defendido pelo governo de Berlusconi, tornava mais rigorosa a pena para aqueles que publicassem resultado de escutas telefônicas ou e-mail interceptados judicialmente.

Hoje, na Itália, o jornalista que publica conversa interceptada protegida por sigilo já se arrisca a ficar um mês na cadeia ou pagar multa de quase 300 euros (o equivalente hoje a aproximadamente R$ 670). Pela proposta inicial do governo, que já tinha passado pela Câmara dos Deputados italiana, a proibição se estenderia para atos da investigação, que só poderiam ser publicados depois do término das audiências preliminares, e o conteúdo de conversas gravadas, só no fim do processo. A proposta aumentava a multa para 10 mil euros (cerca de R$ 22 mil) ou, então, um mês na cadeia. O sindicato dos jornais, na época, reclamou que nenhum profissional da área teria condições de pagar esse valor e, por isso, teria que cumprir a pena na cadeia.

O projeto de lei, que começou a ser debatido no Senado, acabou sendo deixado de lado pelo governo de Silvio Berlusconi, em meio à crise política que se instalou no país no ano passado.

Fonte: CONJUR

Crise terminal do capitalismo



 

Leonardo Boff - Teólogo, filósofo e escritor
Leonardo Boff: Crise terminal do capitalismo. 15218.jpegTenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.
A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.
A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.


Fonte: PRAVDA (Rússia)

JUSTIÇA DETERMINA QUE GOVERNO PAGUE FOLHA DE PROFESSORES SEM DESCONTOS


 O juiz Hélio do Valle Pereira, lotado na 3ª Vara da Fazenda Pública da comarca da Capital, deferiu parcialmente liminar em ação proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), para determinar ao Estado que proceda ao pagamento dos professores da rede estadual – há mais de um mês em greve –, sem descontos pelos dias paralisados. O magistrado adiantou que sua posição é liminar, ou seja, não é a última no trâmite desta ação, e prefere não adiantar qualquer juízo de valor sobre o caso. O fato, registrou, é que o direito de greve possui previsão constitucional.

   “A remuneração do magistério é, para usar de eufemismo, modesta. Há risco à dignidade de tais trabalhadores, que serão postos sob uma coação quase invencível: ou voltam ao serviço, ou ficam privados do mínimo existencial”, anotou o juiz.

   Ele espera que sua decisão, antes de ser vista como um estímulo à continuidade da suspensão do trabalho, seja recebida com espíritos desarmados e sirva para que as partes discutam a questão de forma serena. “Enfim, no caso específico, o mais prudente é permitir que as partes continuem suas tratativas, avaliando oportunamente a respeito do resultado dos dias de suspensão do trabalho. Além disso, existe a grande particularidade de ser possível, em relação ao magistério, a reposição das aulas perdidas, o que poderia retirar a necessidade de descontos. E mesmo que se venha a entender que haja a obrigação de glosas nos vencimentos, isso poderá ser feito à frente”, encerrou o magistrado (Autos n. 0231100323044).

Fonte: PORTAL TJ/SC

MPF move ação contra 10 advogados por honorários abusivos

Está certo o MP: é preciso coibir abusos.

"ESFOLAR" CLIENTES, MORMENTE  POBRES, É PURO BANDITISMO E NÃO ADVOCACIA.

OS QUE ADOTAM TAIS PRÁTICAS SEMPRE TRAZEM MÁ IMAGEM NÃO SÓ PARA A JUSTIÇA, COMO TAMBÉM PARA A CATEGORIA.

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O Ministério Público Federal (MPF) em Jales (SP) ajuizou ação civil pública contra 10 advogados acusados de exigirem honorários abusivos em ações previdenciárias movidas na Justiça Federal local. Na liminar, o MPF pede a suspensão de todos os contratos de honorários firmados pelos advogados que prevejam remuneração superior aos 30% determinados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como teto para esse tipo de ação.

Todos os contratos assinados pelos advogados devem ser revisados, e o percentual a ser recebido não deve ultrapassar 20% do valor do benefício e dos atrasados a receber, já incluídos os honorários de sucumbência (aqueles a que tem direito o advogado do vencedor da causa e que são pagos pela parte vencida), de acordo com o pedido do MPF, que também requer que sejam calculados e devolvidos às vítimas os valores cobrados a mais.

Os 10 advogados são responsáveis por pelo menos 48 casos em que os honorários cobrados foram questionados por clientes no Ministério Público Federal ou mesmo pela Justiça Federal de Jales, que indeferiu 38 destaques de honorários (quando o advogado pede ao juiz parte do benefício a ser recebido pelo cliente). A argumentação dos juízes em todos os casos foi a de que os honorários cobrados, somados, ultrapassavam o teto estabelecido pela OAB para causas previdenciárias.

Para o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, além das próprias regras estabelecidas pela OAB em seu Código de Ética e Disciplina, os contratos firmados pelos advogados ferem o Estatuto do Idoso, os Direitos das Pessoas com Deficiência e o Código Civil, especialmente o Princípio da Boa-Fé. Para Nobre, as ações previdenciárias são de pouca complexidade e, em sua maioria, se iniciam por meio de "petições padrão", não havendo necessidade de se cobrar honorários acima dos limites estabelecidos. "É necessário que se coíba a prática dos réus de cobrarem valores exorbitantes, devendo ser fixados limites da razoabilidade e moderação, uma vez que os clientes são muito pobres, o que os torna vulneráveis perante os réus", afirma o procurador.

Cláusulas abusivas

Entre os 10 advogados acusados na ação está Rubens Marangão, alvo de denúncia oferecida pelo MPF em março deste ano pelos crimes de extorsão e estelionato. Marangão, acusado pelo MPF de cobrar em torno de 50% de honorários sobre os benefícios atrasados, teria chegado, em um caso, a exigir durante seis meses 100% do salário benefício obtido na ação. Ele constrangia as vítimas a pagarem alegando que elas poderiam perder seus benefícios, de acordo com o MPF.

Além de Marangão, são alvo da ação os advogados José Luiz Penariol, Rubens Pelarim Garcia, Renato Matos Garcia, André Luiz Galan Madalena, Ana Regina Rossi Martins Moreira, Ari Dalton Martins Moreira Júnior, Thiago Coelho, Vagner Alexandre Corrêa e João Silveira Neto.


O advogado Rubens Garcia, segundo o MPF, fixava em contrato uma cláusula determinando que ele estava autorizado a reter valores dos benefícios obtidos judicialmente para pagamento de honorários, "ficando o restante a disposição do contratante, que deverá reivindicá-los diretamente ao contratado (independentemente de aviso)".

Na avaliação do MPF, se o cliente não "advinhasse" que ganhou a ação, corria o risco de o advogado se apropriar do dinheiro, já que ele não era obrigado a informar o resultado do processo.

Já os advogados Thiago, Vagner e João, que atuariam juntos, teriam estabelecido multas de R$ 2 mil caso o cliente quisesse mudar de advogado no curso da ação, prática constatada em pelo menos um caso analisado pelo Judiciário.

Indenização

Para Nobre, as cláusulas abusivas e os honorários excessivos causam danos à imagem da Justiça Federal, "em especial à subsecção judiciária de Jales". "Os cidadãos, ao mesmo tempo que têm seus direitos obtidos, sentem-se usurpados pelas cláusulas abusivas e, desse modo, acreditam que Judiciário é condescendente com tais comportamentos", afirma.
Na ação, o MPF pede que os advogados sejam condenados a pagar uma indenização para reparar os danos morais causados à imagem da Justiça Federal e da União.

Fonte: TERRA

Presidente alemão critica "oportunistas do mundo financeiro"

Aparentemente, está ao serviço dos bancos, porque é melhor  dilatar prazos ou cobrar juros menores do que levar um calote e já se cogita bastante, em vários países, de praticar a medida mais radical.

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Christian Wulff exige que os bancos contribuam para solução da dívida soberana grega

O presidente da Alemanha, Christian Wulff, criticou os "oportunistas do mundo financeiro" e exigiu que os bancos contribuam para a solução da dívida soberana da Grécia, "dilatando o prazo dos empréstimos, ou baixando os juros".

"Há demasiados a aproveitar-se da situação, sem contribuir para nada", disse o chefe de Estado alemão, criticando "os oportunistas do mundo financeiro  que continuam a ganhar muito bem com as dívidas soberanas, esperando que  seja a política a suportá-las".

Wulff exigiu ainda "um programa  convincente e sustentável, em que todos sejam chamados a assumir responsabilidades" para resolver a actual crise europeia, avisando que se isso não for feito "as dúvidas das pessoas  em relação à Europa aumentarão por toda a parte".

Fonte: CORREIO DA MANHÃ (Portugal)

Os piores métodos de tortura da inquisição


A Inquisição era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica: vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões. Exercia também uma severa vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as inovações científicas. Na verdade, a Igreja receava que as ideias inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do Papa.




 O berço judas

O suporte de formato triangular do berço de judas era inserido no ânus da vítima ou vagina. Essa tortura pode durar, dependendo de alguns fatores, de algumas horas a dias completos.

Medieval Esfola

A esfola consistia na remoção da pele do corpo. Geralmente, era feita uma tentativa de manter a parte removida da pele intacta.

O burro espanhol

A vítima nua era colocada em uma sela em forma de V de madeira e balas de canhão eram acorrentadas a seus pés, rasgando-o gradativamente ao meio.

Serra

A vítima era amarrada de cabeça para baixo. O sangue descia para o cérebro,  isso abrandava a perda de sangue, uma forma de humilhar ainda mais a vítima. Dependendo da vítima e torturador, esta tortura poderia durar várias horas. Quando a confissão era necessária, a vítima era forçada a assistir alguém ser sujeito a este método. Se ele não confessasse, ele seria lentamente cortado pela metade.

Rato

Esse método de tortura consistia em forçar um rato passar através do corpo da vítima (geralmente os intestinos), como forma de escape. Isto era feito da seguinte forma: A vítima estava completamente presa no chão ou em qualquer superfície horizontal. Um rato era então colocado em seu estômago coberto por um recipiente metálico. Quando o recipiente era gradualmente aquecido, o rato começava a procurar uma saída - através do corpo da vítima. 

Medieval Esmagador de joelho

O esmagador de joelho, uma tortura terrível, era usado principalmente durante a Inquisição. Este instrumento era feito para inutilizar permanentemente os joelhos da vítima.

 A forca com garfos

O aparelho era composto de dois garfos colocados uns contra os outros que penetraram a pele sob o queixo em uma extremidade e parte superior do tórax no outro. Como de costume, este instrumento não prejudicava nenhum ponto vital, assim evitando a morte e prolongando a dor.

Medieval Tortura caixão

A vítima era colocada dentro do "caixão". Torturadores forçavam as vítimas com excesso de peso dentro do dispositivo, ou até mesmo faziam o "caixão" um pouco maior do que o normal para deixar as vítimas mais desconfortável. O período de tempo que uma vítima era mantida dentro do caixão era determinada pelo seu crime. Crimes muito graves, como a blasfêmia, eram punidos com a morte dentro do caixão, onde a vítima era mantida dentro sob o sol com animais comendo a sua carne.

O tubo de crocodilo

A vítima era fixada dentro de um tubo grande o suficiente apenas para a entrada da vítima. O tubo, tendo dentes de crocodilo-como picos, era lentamente comprimido deixando a vítima totalmente imobilizado. O torturador só podia ver seu rosto e pés.
Trono da Tortura

Existiam muitos modelos de cadeira. Todos elas tinham uma coisa em comum: pregos para perfurarem as costas, apóia-braços, assento, pernas e descansa-pé. O número de pregos em uma destas cadeiras variava de 500 a 1.500.
O estripador de mama

Utilizado como uma forma de punir as mulheres, o estripador de mama foi uma maneira dolorosa e cruel para mutilar seios das mulheres condenadas.



Cadeira de inquisição
Cadeira de Inquisição
Instrumento essencial usado pelo Inquisidor, a cadeira era usada na Europa Central, especialmente em Nurembergue, onde é usada até 1846 durante regulares interrogatórios dos processos. O réu deveria sentar-se nu e com mínimo movimento, as agulhas penetravam no corpo provocando efeito terrível. Em outras versões, a cadeira apresentava o assento de ferro, que podia ser aquecido até ficar em brasas (era aquecido com uma fogueira por baixo). A agonia do metal pontiagudo perfurando a carne nua era intolerável; segundo registros, poucos acusados aguentavam mais de 15 minutos nessa cadeira, antes de confessar.
Esta exposta, foi encontrada no Castelo de San Leo, próximo a Rímini, na Itália. O Castelo era um cárcere do Papa até 1848 e nele morreu o célebre mago Caliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes reinantes da Europa. A cadeira tem 1606 pontas de madeira e 23 de ferro.


Cavalete
Cavalete
O condenado era colocado deitado com as costas sobre o bloco de madeira com a borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro. Nesta posição (atroz para si mesma, se pensarmos que o peso do corpo pesava sobre a borda cortante), era procedido o suplício da água. O carníficie, mantendo fechadas as narinas da vítima, introduzia na sua boca, através de um funil, uma enorme quantidade de água: dada a posição, o infeliz corria o risco de sufocar, mas o pior era quando o carníficie e os seus ajudantes pulavam sobre o ventre, provocando a saída da água, então, se repetia a operação, até ao rompimento de vasos sanguíneos internos, com uma inevitável hemorragia que colocava fim ao suplício.
Outro sistema de tortura que usava o cavalete, reservado às suspeitas de bruxarias, era aquele do “fio de água”. A imputada era colocada nua sob um finíssimo jato de água gelada e deixada nesta posição por 30 a 40 horas. Este suplício era chamado “gota tártara” porque foi inventada na Rússia (país que sempre privilegiou os sistemas de tortura lentos e refinados).
Esmaga cabeça
Esmaga Cabeça
Este instrumento, do qual se tem notícia já na Idade Média, parece que gozava de boa estima especialmente na Alemanha do Norte. O seu funcionamento é muito simples: o queixo da vítima era colocado sobre a barra inferior, depois a calota era abaixada por rosqueamento sobre sua cabeça. Primeiro despedaçavam-se os alvéolos dentais, depois as mandíbulas, quando advinha a saída da massa cerebral pela caixa craniana. Com o passar do tempo, este instrumento perde sua função de matar e assume aquela inquisitória, ou de tortura.
Em alguns países da América Latina, um instrumento muito similar a este é usado ainda hoje. A diferença é que a calota e a barra são protegidas por materiais macios, que evitam marcas visíveis na pele, mas fazem a vítima confessar após poucos giros da rosca.


Forquilha do Herege
Forquilha do herege
Ao herege era reservado um tratamento diferente daquele aos condenados comuns, visto que o objetivo era de salvar sua alma mesmo em ponto de morte. A Inquisição na Espanha representava a fase aguda do processo acusatório contra a heresia e tocou vértices de extrema crueldade. Todos estes instrumentos de tortura não era, senão que a antecâmara da condenação capital. Era encaixada abaixo do queixo e sobre a parte alta do tórax, e presa com um colar no pescoço. As pontas penetravam na carne com tormentos muito fortes. Esta tortura era muito comum de 1200 – 1600.
Não era usada para obter confissões, mas era considerada uma penitência antes da morte, à qual o herege, sem escapatória, era destinado.

Guilhotina
Guilhotina
A Revolução Francesa apaga todos os rastros da tortura, mas deixa em pé o patíbulo. “A única árvore que, como disse Victor Hugo, as revoluções não conseguem desarraigar”. O inventor é um filantropo, o Dr. Ignace Guillotin. Em duas intervenções, na Assembléia de 9 de outubro e 1 de dezembro de 1789, ele propôs( em seis artigos), que os crimes de mesma natureza fossem punidos com o mesmo tipo de pena, independente da classe social.
Em 3 de julho de 1791, a Assembléia sancionou: “Todas as pessoas condenadas a pena de morte, terão a cabeça cortada”. Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. O primeiro instrumento degolador é fabricado pelo Sr. Tobias Schimidt, construtor de violinos, sob desenho projetado e aconselhado pelo Dr. Lovis, secretario da Academia dos Cirúrgicos. Depois de vários experimentos executados em cadáveres, em 25 de abril de 1792, na Praça da Greve, em Paris, aconteceu a inauguração da guilhotina. Primeira vítima: Nicola Giacomo Pellettieri. Carrasco: Charles Henry Sansom, o mesmo que decapitaria, em seguida, Luiz XVI.

Mesa de evisceração
Mesa de Evisceração
Sobre a mesa de evisceração, ou “esquartejamento manual”, o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.

Pêndulo
Pêndulo
A luxação ou deslocamento do ombro era um dos tantos suplícios preliminares a tortura propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram dotados do pêndulo. Em todos os impressos e quadros que reproduzem momentos de interrogatório nos locais secretos de inquisição dos tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era pendurada pelos braços a uma corda e levantado do chão.


Tronco
Tronco
Existia nos locais de mercado e feira, ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerada obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões da Europa. Este e outros instrumentos, como a máscara de infâmia, fazem parte de uma série de punições corporais, que devia constituir uma punição para a vítima e um exemplo para os outros. Tratavam-se de penas ou castigos que tinham um objetivo bem preciso: não impunham por impor, mas para defender a comunidade contra as intempéries dos irregulares.
Fonte: http://www.misteriosantigos.com/torturas.htm
Condenadas à Fogueira (Bessonov Nicolay) (1989-1990)




Cozido até à Mortemartyr-12.gif
Esta horrível forma de execução era levada a cabo com a ajuda de um enorme caldeirão que poderia estar cheio de água, azeite ou mesmo sebo.
A vítima seria então introduzida no caldeirão que seria depois aquecido com a ajuda de uma enorme fogueira.
Um método alternativo seria a utilização de um recipiente mais raso e menos profundo que o caldeirão. Estando a vítima parcialmente imersa, esta seria literalmente frita em lume brando até à morte.

Morte na Fogueira
A execução na fogueira tem uma longa história como forma de punir a traição ao rei, heresia e casos de bruxaria principalmente nos tempos da Inquisição. Na idade média era comum serem executados na fogueira vários condenados simultaneamente. Actualmente ainda se regista a prática deste método de execução em países como a Índia e o Quénia bem como no continente africano.


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Este terrível suplício era feito numa mesa sobre a qual havia uma roldana e um sistema de cordas e pequenos ganchos. O carrasco abria o ventre da vítima, que se encontrava amarrada sobre a tábua de maneira a não poder debater-se, em seguida introduzia os ganchos na abertura prendendo-os firmemente às entranhas do condenado.
Ao manipular a roldana, as entranhas da vítima eram lentamente puxadas para fora, com ela ainda viva. Esta agonia podia prolongar-se por horas e até dias. Quanto mais tempo demorasse a morte, ou seja, quanto mais o condenado sofresse, maior seria considerada a perícia do verdugo.



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Estrangulamento de Marianna de Karvajal – Litografia (século XIX)

Execução pela Espada

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A execução pela espada é entretenimento público desde a idade média, sendo ainda hoje praticada em alguns páises. Era necessária uma longa aprendizagem para adquirir a perícia necessária para obter a decapitação com um só golpe, coisa que a multidão muito apreciava. Os carrascos mantinham-se “em forma” treinando em animais ou em espantalhos.
A decapitação, pena suave quando comparada com outros “métodos”, estava reservada apenas para a nobreza e pessoas importantes. Os plebeus caso fossem condenados à morte enfrantavam outras formas de execução que garantiam uma agonia mais prolongada.
O condenado deveria manter-se erecto, enquanto o executor efectuava um movimento horizontal com a espada ceifando o pescoço.


O Esmaga Cabeças

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Este instrumento tipicamente medieval consistia num capacete e numa barra onde se apoiava o queixo da vítima. Seguidamente utilizava-se um parafuso que ia apertando o capacete comprimindo assim a cabeça na vertical.
O resultado era terrífico: os alvéolos dentários eram destruídos, depois as mandíbulas e caso a tortura não cessasse, os olhos saltavam das órbitas e o cérebro sairia pelo crânio despedaçado.

Breast Torture (Tortura dos seios)

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Nos tempos da Inquisição, as mulheres acusadas de bruxaria sofriam por vezes a chamada tortura dos peitos. Esta tortura consistia em pressionar os peitos das suspeitas, utilizando-se para o efeito duas tábuas que frequentemente estavam cobertas de espetos, provocando grande agonia na vítima.

O Strappado

strapado.jpgO Strappado também conhecido como pêndulo era uma das formas mais fáceis e logo mais usadas de tortura na Idade Média. Tudo o que era necessário era uma corda e uma viga robusta.
Os pulsos da vítima eram amarrados atrás das costas e a corda passada por cima da viga. Ela era então repetidamente içada e largada causando grande dor, processo este que terminaria na deslocação dos ombros.
Acredita-se que Maquiavel foi sujeito a este tipo de tortura aquando da sua prisão em 1513.


Empalamento

impale.jpgEste é sem dúvida uns dos mais revoltantes castigos jamais idealizados pelo homem. Consistia em espetar uma estaca afiada no corpo da vítima. A penetração podia ser pelos lados, pelo recto, ou até pela boca. A estaca normalmente seria plantada no chão, deixando a vítima em agonia suspensa à espera da morte.
Em algumas formas de empalamento, a estaca seria inserida a fim de evitar morte imediata, e seria inserida de forma a prevenir a perda de sangue, estendendo a agonia da vítima durante longas horas quando não dias. Um meio de alcançar esta morte gradual seria inserir a estaca pelo ânus no corpo da vítima deixando-a perfurar lentamente e procurando evitar o coração prolongando assim o sofrimento.
Este tipo de tortura foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo na arábia e europa. Os assírios da antiguidade, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, empalavam os inimigos derrotados em guerras e civis que cometiam certos crimes. Diz a lenda que Assurbanípal, monarca assírio das antiguidades, gostava de assistir a sessões de empalamento enquanto fazia as refeições.
Update 1: Este horrível método de execução marca presença no filme Cannibal Holocaust. Ficam aqui duas imagens da cena:


As Botas

urbainboot.jpgAs botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.
Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os osso, às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.
Uma variante desta forma de tortura é a chamada “Bota espanhola”, então usada na Inquisição naquele país. Era um invólucro de ferro para as perna e pés. Um parafuso ou manivela seria usado para o comprimir cada vez mais.
A bota espanhola era ainda frequentemente aquecida antes ou durante a sua aplicação, aumentando consideravelmente o sofrimento imposto à vítima.

Limpeza da Alma (Tortura pela Água)

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Nos países católicos na idade média, existia a crença que a alma dos hereges e das bruxas estava corrompida e possuida pelo diabo. Optava-se então pela limpeza da alma antes do castigo (que seria a morte).
A vítima seria amarrada a um banco ou mesa, e um funil ou algo semelhante seria introduzido na sua boca sendo então obrigada a ingerir vários líquidos a ferver: água a escaldar, fachos escaldantes, até mesmo sabão.
A tortura pela água, era a consequência que um suspeito sofria caso não confessasse num interrogatório. Ele seria obrigado a ingerir grandes quantidades de água até o seu estômago atingir enormes proporções, causando grande agonia, até confessar, ou então eventualmente até a água atingir os pulmões acabando por o afogar.

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The Rack (O Banco da Tortura)
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Nenhuma câmara de tortura estaria completa sem este instrumento. Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam “equuleus” (cavalo jovem); os franceses de “Banc de Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada), Alemanha tratava-o como “Folter” (armação) ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido britânico era “o Duque de Filha do Exeter”. Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros.
A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exacto de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticavá-os até que coubessem.
Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.


O Cinto de Castidade

 
A utilização do cinto de castidade remonta ao ano de 1400, quando aparece em Itália sob Francesco II de Carrara. Foi principalmente usado em Itália, mas depressa se espalha por toda a Europa, Portugal incluído.
Sempre existiram interpretações diferentes sobre o seu possível uso. Alguns historiadores declaram mesmo que o cinto de castidade não era um instrumento que tinha por objectivo inflingir sofrimento, antes pelo contrário, seria um artifício destinado a prevenir as mulheres, por exemplo quando seu marido estava ausente durante muito tempo, (situação muito frequente na época dos Descobrimentos) do possível risco de violação.
Como alguns cintos de castidade eram feitos de materiais preciosos (prata por exemplo), alguns historiadores afirmam que eles seriam dados a mulheres como para um presente dos seus maridos ou amantes para encorajá-las a serem fíeis.


A Forquilha dos Hereges

 
Este instrumento era composto de dois pequenos garfos , um oposto ao outro e as pontas tocando na carne, uma sob o queixo e a outra sobre o peito.
Um colarinho pequeno apoiava o instrumento prevenindo assim qualquer movimento da vítima. Os garfos estavam colocados de forma a não penetrar em pontos vitais, prolongando assim o sofrimento da vítima antes da morte.
Obviamente, as mãos da vítima estariam amarradas atrás das costas, impedindo assim qualquer tentativa de resistência.
Bastante usado nos tempos da Inquisição para incitar a confissão real ou imaginária de heresias, a forquilha sempre inspirou medo entre as suas vítimas.



A Máscara da Infâmia

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A máscara de infâmia proporciona simultaneamente dois diferentes tormentos: um espiritual e um físico. As vítimas eram ao mesmo tempo vítimas de humilhação pública e fisicamente torturadas.
As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.
A máscara com orelhas longas representava uma pessoa ridícula, enquanto o com uma máscara com focinho de porco simbolizava o animal que considerava bastante sujo.


A Pata do Gato

 
Este instrumento muito parecido com uma pata de gato de garras afiadas e muito longas foi brutalmente utilizado para rasgar a carne da vítima em farrapos.
Por causa da dimensão das garras, músculos e ossos não eram obstáculo nesta bárbara tortura. A pata do gato era naturalmente usada com as vítimas amarradas nas mãos e nos pés.
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A Cadeira Inquisicional

  
Todas tinham uma característica em comum: eram cobertas de espetos afiados no assento, nas costas, nos braços, nas pernas e nos pés. Era um instrumento  básico no arsenal dos inquisidores.
É fácil de compreender o efeito das pontas perfurando o corpo da vítima, sendo que esta estava imobilizada por um sistema de barra de parafuso que a impedia de se mexer fazendo com que os espetos penetrassem mais profundamente.
O assento frequentemente feito de ferro podia ser aquecido. Estas inovações foram usadas na Alemanha até ao século XIX, em Itália e em Espanha até o fim do século XVIII, em França e noutros países europeus centrais, de acordo com certas fontes até ao fim do século XIX também.
A força deste instrumento reside principalmente no terror psicológico que causa e a ameaça que a tortura piorará crescentemente, adopta um modelo onde a dor começa “fácil” e então piora progressivamente. A ideia é que o Inquisidor pode interrompê-lo a qualquer momento, mediante a avaliação visual dos ferimentos infligidos.


A Pêra

 
O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito.
A pêra era então forçada na boca ou recto das vítimas masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pêra rectal, vaginal ou oral foi infligida nas pessoas suspeitas de sodomia, em mulheres suspeitas de adultério e nas pessoas suspeitas de incesto ou “união sexual com Satã”, era também foi infligida em pregadores heréticos ou blasfemos.
Esta tortura tem implícita em si a ideia de infligir o castigo que era oposto ao tipo de crime que a pessoa tinha cometido.
Os usos diferentes da pêra oral, anal ou vaginal normalmente eram determinados pelo suposto crime. Um acusado de praticar actos homossexuais seria torturado analmente. Uma bruxa ou um blasfemo receberia a pêra oral.
De acordo com o livro “Torture Instruments: From the Middle Ages to the Industrial Era” a pêra tinha os seguintes efeitos:
São forçados na boca, recto ou vagina da vítima e aí aberta por força do parafuso até à abertura máxima dos segmentos. O interior da cavidade em questão é irremediavelmente mutilado, quase sempre fatalmente. Os dentes pontiagudos no final dos segmentos servem para melhor rasgar a garganta, os intestinos ou o útero.



O Garrote

  
Este mecanismo foi melhorado em Espanha onde se tornou um instrumento oficial de pena de morte e permaneceu em uso até 1975, quando a última pessoa executada foi um jovem estudante que veio mais tarde a ser declarado inocente.
Este instrumento tem origens muito antigas. Originalmente foi feito com um enorme barrote enterrado no chão e uma corda amarrada que servia para virar o pescoço da vítima.
Este tipo de tortura foi usado no mundo inteiro. A versão espanhola foi aperfeiçoada para este instrumento ser utilizado para execução. Teve um colarinho de ferro que possuia um ferro que penetrava as vértebras cervicais de maneira à vitíma morrer ou por asfixia ou devido a ter a espinha dorsal esmagada.

Nesta imagem podemos ver uma espécie de garrote moderno, utilizado num filme do James Bond.



O Serrote

 
Este instrumento foi utilizado um pouco por toda a Europa na Idade Média. O serrote serviu para punir os mais variados crimes ( bruxaria, desobediência militar, rebelião, homossexualidade,…) provavelmente porque seria encontrado facilmente e garantia uma execução rápida.
Como podemos ver nas gravuras da época, a vítima era atada pelos pés de cabeça para baixo de modo a obter a máxima oxigenação cerebral e atrasar a inevitável perda de sangue, deste modo ela só perdia a consciência quando a serra lha atingisse o umbigo, ou às vezes até o peito.
Em Espanha o serrote foi um meio de execução até meados do século XVIII.


A Virgem de Nuremberga (A Dama de Ferro)

 
O nome deste instrumento parece ter a sua origem num protótipo que foi construído na cidade de Nuremberga. Também é dito que este tipo de sarcófago teve um rosto de donzela esculpido na sua porta principal provavelmente com o objectivo de tornar este horrível contentor ainda mais refinado.
O sarcófago foi contruído com pontas no interior que perfuravam diversas partes diferentes do corpo mas nunca os órgãos vitais isto para manter a vítima vivae, posição vertical.
Este mecanismo seria aberto tanto da frente como do lado traseiro sem que a vítima fosse capaz de sair. O sarcófago era tão grosso que nenhum grito poderia ser ouvido de fora a menos que as portas fossem abertas.
Quando as portas do sarcófago eram fechadas, as pontas de ferro afiadas penetrariam as mesmas partes do corpo e nas mesmas feridas como dantes, infligindo uma longa e cruel agonia.



O Berço de Judas

Neste instrumento mediaval a vítima era despida e pendurada por um cinto de ferro à volta da cintura, com as mãos e pés bem presos. As suas pernas eram mantidas levemente abertas por um pau de tal forma que ele só poderia movê-las ao mesmo tempo.
Era erguido sobre uma pirâmide pontiaguda, as suas pernas eram estendidos para a frente e unidas com uma corda nos tornozelos. A vítima seria abaixada sobre o topo afiado da pirâmide onde esta penetretraria o ânus ou vagina. Assim a vítima, com os seus músculos contraídos, não poderia relaxar ou cair no sono.

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Fonte: GOSPEL +

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Pense bem: se "Deus" existisse permitiria que tais procedimentos fossem levados a efeito, como efetivamente foram, contra milhares de pessoas?