Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mapa da pobreza na Alemanha aponta tendências surpreendentes



Na Alemanha 12 milhões sofrem ou estão ameaçados pela pobreza, registrou mais recente relatório sobre o assunto no país. Região do Ruhr, antigo coração industrial do país, é atualmente a área mais problemática.

 
A região do Vale do Rio Ruhr, no oeste da Alemanha, é atualmente a maior fonte de preocupação do país. Nela, a desigualdade social aumenta mais do que em qualquer outro território. A surpreendente informação é da Confederação Alemã do Bem-Estar Social, que nesta quarta-feira (21/12) divulgou um relatório sobre as tendências de risco de pobreza nas diferentes regiões. Na Alemanha, uma pessoa é considerada ameaçada pela pobreza se recebe menos do que 60% da média salarial do país.
A confederação abriga 10 mil organizações, fundações e instituições das áreas social e da saúde. Ela apresentou seu primeiro mapa da pobreza em maio de 2009. Segundo Ulrich Schneider, seu diretor geral, o atual relatório permite constatar tendências de desenvolvimento, pois foi realizado durante um período relativamente longo.
O novo mapa mostra que o maior número de áreas pobres se concentra no Estado da Renânia do Norte-Vestfália, no oeste do país, onde se localiza a região do Ruhr. A cidade de Dortmund, por exemplo, apresenta uma cota de pobreza mais alta que Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, o último estado do ranking.
A região do Ruhr já foi um dos principais polos da indústria de aço e carvão mineral da Alemanha. O maior centro de concentração demográfica do país abriga atualmente 5 milhões de pessoas. Muitos de seus municípios sofrem com dívidas altas, estando quase impossibilitados de funcionar. Schneider alerta: "Se o caldeirão do Ruhr começar a ferver, será difícil apagar o fogo". Isto é: a área ameaça tornar-se um foco de tensão social, como já acontece em algumas áreas de Londres ou Paris.
Tendência positiva no Leste
Mapa da pobreza na Alemanha em 2011Mapa da pobreza na Alemanha em 2011

Outra tendência constatada pela confederação é a melhoria da situação no Leste da Alemanha. Anteriormente sob regime comunista, a região apresenta altos índices de risco de pobreza desde da reunificação do país, em 1989-1990. Segundo Ulrich Schneider, essa melhoria se registra principalmente no estado de Brandemburgo,onde a tendência ascendente estável, assim como na Turíngia e em Hamburgo.
O índice de risco de pobreza em 2010, em toda a Alemanha, esteve em 14,5%, com 12 milhões de cidadãos considerados pobres ou ameaçados de pobreza. Desde 2005, a estatística quase não se alterou, apesar do crescimento econômico em certos anos. "O mercado pode produzir riqueza, mas não distribuí-la", explica Schneider. Do ponto de vista regional, uma boa política estrutural e econômica poderia gerar um efeito positivo como se mostrou, por exemplo, em Brandemburgo e na Turíngia, acrescentou.
A Confederação Alemã do Bem-Estar Social aproveitou a apresentação do mais recente relatório de pobreza na Alemanha para um balanço parcial da política social do governo formado por democrata-cristãos (CDU/CSU) e liberal-democratas (FDP). A avaliação não é positiva: "O governo alemão não está apto ou não tem condições de obter as verbas necessárias a uma política social eficiente".
Schneider acredita que as medidas implantadas pelo governo acentuarão ainda mais o problema da pobreza. Como exemplo, ele menciona os cortes na assistência aos desempregados, e a nova distribuição da bolsa-família. A distribuição da renda entre pobres e ricos tem que ser re-estudada, defende diretor da Confederação Alemã do Bem-Estar Social, "senão o Estado social irá bater contra um muro".
Autor: Kay-Alexander Scholz (br)
Revisão: Augusto Valente

 
 
Fonte: DEUTSCHE WELLE

Corregedora do CNJ reclama de corporativismo de associações


FELIPE SELIGMAN



A corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministra Eliana Calmon, afirmou nesta quinta-feira que a instituição realiza investigações patrimoniais de juízes e servidores do Judiciário há quatro anos, mas o trabalho só gerou polêmica quando chegou no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), uma consequência do "corporativismo" das associações de magistrados, segundo ela.
Calmon disse que a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho) divulgaram informações "desencontradas e absurdas" de que ela estaria investigando mais de 200 mil pessoas, com a intenção de fazer um "verdadeiro linchamento moral".


"Só posso lamentar [a polêmica], fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB, Ajude e Anamatra, que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis", afirmou Calmon.
Segundo ela, trata-se, na realidade, de uma tentativa de desviar o foco, pois seu trabalho visa "defender as instituições brasileiras da corrupção, que infelizmente se alastra pelo país". "O que está realmente em jogo é a sobrevivência do CNJ. Esse é o verdadeiro ovo da serpente".
Sobre as investigações, a corregedora também afirmou que nunca houve devassa ou quebra de sigilo e que tudo realizado por sua equipe está dentro da lei.
"Todos os servidores públicos são obrigados a apresentar a declaração de imposto de renda. Não é para ficarem guardados num arquivo, mas para que os órgãos de controle examinem quando houver suspeita de transações ilícitas", disse Calmon.
Ela argumentou que decidiu fazer investigações pontuais, com base em informações enviadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), em casos de movimentações consideradas atípicas --acima de R$ 250 mil.
No caso de São Paulo, foram identificadas 150 transações do tipo e, por isso, ela decidiu investigar. "Foram apenas 150, como falar agora em mais de 200 mil investigados. Questionamos, até porque pode ser tudo legal, fruto de herança, sorteio", explicou.
A ministra disse que a inspeção realizada no TJ--SP verificou que 45% dos magistrados não enviaram à corte suas declarações de imposto de renda, desrespeitando a legislação. Também disse que nunca realizou nenhuma investigação contra ministros do Supremo Tribunal Federal e que ficou sabendo pelos jornais que Cezar Peluso e Ricardo Lewandowski receberam valores do tribunal, referente a um passivo trabalhista.
Questionada se os procuraria para esclarecer o fato, a ministra disse que não, pois "não se trata de um grupo de amigos".

Fonte: FOLHA DE SP

O imperialismo inglês


Quando os romanos atravessaram o Canal da Mancha para conquistar a ilha dos celtas (43 d.C.), esses na época considerados povos bárbaros, encontraram uma região de baixo nível civilizatório e de fácil dominação. Esta dominação se completou com a vinda do cristianismo, com uma nova proposta de salvação das almas, que até então estavam mergulhadas em fantasias transcendentais que não satisfaziam seus questionamentos sobre o significado da vida. Com este domínio, a ilha de vários povos primitivos (de maneira sucinta), se consagrou como pertencente ao Império Romano, por efeito, membro da comunidade europeia, hoje  conhecida com o nome de Reino Unido.
Posteriormente, os romanos se retiraram da ilha (449 d.C.), por não mais suportarem o fardo pesado do domínio.  Com a retirada dos romanos, os habitantes vieram a se constituir uma nação pela agregação de todos os povos que viviam na ilha chamada de Grã-Bretanha. Assim absorveram dos romanos toda uma cultura, crença religiosa e tecnologia até então vigente.  De certa maneira, nunca fizeram, ou se sentiram como parte da Europa, pelo menos no aspecto geográfico. Portanto, desenvolveram todo um pensamento próprio cultural, econômico e político por não possuírem fronteira física com o continente europeu.   
Desde as guerras napoleônicas e, mais recentemente, desde a Segunda Guerra Mundial, instigada pela Alemanha na intenção de invadir seu país, ficou um ranço de amargura no DNA de seu povo. Por sua vez, a hegemonia e domínio, do século 18 ao início do século 20, nos mares e suas conquistas em todos os continentes, fizeram assumir uma postura imperialista, de prepotência e outras bossalidades em que estivessem presentes. Os povos conquistados, pela força do medo às suas armas, foram sempre usados para suprir de matérias-primas suas indústrias. Não houve, segundo nossa visão, o espírito exclusivamente comercial do tipo ganha-ganha, mas sempre com espírito de tirar vantagem.
Apenas como exemplo, em todos os países (inclusive no Brasil), onde seus cidadãos estão residindo, existem os chamados “clube dos ingleses” exclusivos, fechados aos cidadãos do país anfitrião (ou dominado). Nestes clubes, seus cidadãos se dão o luxo de ostentarem extravagâncias e excentricidades como o chá das cinco, seus uísques, seu jogo de críquete, polo etc. Não se questiona sua cultura, mas a arrogância em não se “misturarem” com outros povos ou culturas de “segunda classe”. Outra particularidade: quem viaja para a Inglaterra e tiver dificuldades de falar inglês, eles simplesmente te viram as costas, tal o nível de arrogância de sua população.
Agora, novamente este espírito de superioridade e ranços de seus antepassados fazem surgir quando se busca uma União Europeia mais unida para vencer o atoleiro da crise econômica que grassa no velho continente.  Na recente reunião de Bruxelas, veio à tona este aspecto da sua personalidade imperialista, quando um dos diplomatas presentes disse: “Posso afirmar que o Reino Unido está fora da discussão sobre a revisão do tratado”. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, exigiu então como contrapartida de seus parceiros europeus para abertura ou concessões a fim de se chegar a um acordo. Ou seja, só concordariam com concessões, como se eles nada tivessem a ver com isto. A participação na União Europeia vai até onde seus interesses estejam garantidos. Para os ingleses, este momento de crise é uma bela oportunidade de se ganhar mais vantagens!.  
Neste episódio, ou o Reino Unido deixou claro que não faz parte da Europa, pois há um braço de mar de 33 quilômetros que o separa, ou está com dor de barriga pelo affair Sarkozy da França e Angela Merkel da Alemanha, ambos pertencentes ao ranço de seus ancestrais.
Quando um barco começa a afundar, os primeiros a pularem fora são exatamente os ratos.

* Sergio Sebold, economista, é professor.

Fonte: JORNAL DO BRASIL

Dia histórico para o Brasil: bem-vindos à CPI que pode levar tucanos para a cadeia

 Para mim está claro que o PT, colhido no fogo cerrado sucessivas denúncias de corrupção, busca liderar a criação de argumentos para as eleições do próximo ano, contra o PSDB.
Não estou a dizer que o PSDB não tenha feito as safadezas que se pretende apurar  -  penso até que foram muitas - e apoio integralmente a instalação de qualquer CPI. 
Mas, que o PT não está tão preocupado assim com o desvio de dinheiro público, isto é induvidoso. As posturas do PT, repassando, a exemplo dos demais partidos, dinheiro a rodo para a Igreja Católica é a prova mais contundente de que não se preocupa com o desvio de recursos públicos e riquezas nacionais. Afinal, o Império do Vaticano é outro que nos esfola, com o consentimento e a participação decisiva  do governo do PT.



-=-=-=-=


Foram colhidas 206 assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que pretende investigar o maior esquema de corrupção de nossa história republicana

Deputados entregam requerimento para a criação da CPI
Um dia histórico para o país. Nesta quarta-feira (21), o deputado Protógenes Queiroz protocolou junto ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o requerimento para a instalação da CPI da Privataria Tucana. “A Câmara hoje se mobiliza atendendo a um apelo popular muito forte, através principalmente das redes sociais”, comentou Protógenes.

“Começou como CPI da Privataria, mas muitos já estão chamando de CPI da Cidadania, pois é uma CPI pluripartidária, com assinaturas de todos os partidos. Muitos deputados da oposição assinaram porque também se disseram surpreendidos com as revelações do livro”, informou o deputado comunista.


Foram colhidas 206 assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que pretende investigar um grande esquema de corrupção ocorrido durante o processo de privatizações das estatais no governo de Fernando Henrique Cardoso.

O fato novo que motivou o pedido de CPI foi a publicação do livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Junior, que trouxe centenas de documentos comprovando o recebimento de propinas e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais. Participaram da entrega do requerimento, ao lado de Protógenes, os deputados Jô Moraes (PCdoB-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Ricardo Berzoini (PT-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ).


Clamor popular


Protógenes considerou um dia histórico, pois os deputados atendem a um clamor popular pela criação da CPI. “Queremos esclarecer e dizimar uns fantasmas que rondam a política brasileira. Nas privatizações da década de 90, nós pagamos um custo social muito alto e agora descobrimos para onde foi o dinheiro”.


O deputado fez questão de ressaltar que todo o movimento que surgiu no país se deve `a publicação do jornalista Amaury, “é muito mais que um livro, é um verdadeiro documento, uma espécie de libelo acusatório. E nós vamos procurar através dessas acusações as verdades que o Brasil quer e precisa saber”.


Delegado da Operação Satiagraha, que em 2008 prendeu o banqueiro Daniel Dantas, Protógenes viu conexões entre as informações do livro e outras operações policiais. “Nunca imaginávamos que grande volume de dinheiro enviado para o exterior era do processo de privatização”, afirmou.


Presidente


O presidente Marco Maia considerou que esta pode ser uma “CPI explosiva, com contornos muito claros de debate político”. Maia informou que recebido o requerimento, o próximo passo é encaminhar para a secretaria geral da Câmara para as devidas conferências. “Além disso, será feita uma análise jurídica do conteúdo do requerimento. Vamos cumprir na integralidade do regimento no que diz respeito a instalação da CPI e assim identificar se há um fato determinado”.



Maia comunicou também que ainda essa semana vai assinar a constituição de duas CPIs para começarem a funcionar a partir do início do próximo ano. A primeira investigará o possível aumento do trabalho escravo no país e outra terá como foco o tráfico de pessoas, em um trabalho complementar ao que foi desenvolvido no Senado.

Kerison Lopez - Vermelho, via PRAGMATISMO POLÍTICO

A catedral de Florianópolis e o Turismo

Na ação que propus contra o emprego de dinheiro público no restauro da Catedral católica de Florianópolis, há uma participação nebulosa do Ministério de Turismo, que as autoridades judiciárias (Justiça Federal)  não quiseram  apurar, possivelmente porque vislumbraram maracutaia por detrás da liberação de recursos.
Insisti e a opção do juiz federal (um que foi afastado do cargo, a posteriori, por advocacia administrativa, etc...) foi o julgamento antecipado da lide, deixando de requisitar a documentação correspondente às minhas denúncias.
Pois é: agora a CGU, que eu, à época, também procurei para obter informações e que não se revelou nada eficiente, diz que as coisas estão feias lá naquele mesmo Ministério. Demoraram e apuraram apenas uma pequena parte, podem apostar:

Prejuízo com irregularidades no Turismo pode chegar a R$ 67 mi, diz CGU

Publicidade
BRENO COSTA

A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou nesta quarta-feira o tamanho potencial do rombo aos cofres públicos gerados pela relação descontrolada entre o Ministério do Turismo e entidades sem fins lucrativos: R$ 1 em cada R$ 4 repassados pela pasta para ONGs pode ter sido desviado.
No entanto, apesar de um detalhamento minucioso das fraudes ao longo de mais de 700 páginas, ninguém foi diretamente responsabilizado pelas irregularidades.
Os convênios analisados foram celebrados nas gestões dos últimos três ministros: Pedro Novais, Luiz Barretto e Marta Suplicy.
A auditoria na pasta começou depois de a Polícia Federal prender sete servidores da pasta em agosto, na Operação Voucher. A ação policial foi motivada por um convênio da pasta com uma única entidade, com prejuízo de cerca de R$ 3 milhões.
O valor é irrisório diante dos R$ 67 milhões de potencial prejuízo anunciado pela controladoria, depois de quatro meses de investigação.
O montante é referente a 54 convênios e cinco contratos analisados, num total de R$ 281,8 milhões em verbas públicas.
Para a CGU, o Ministério do Turismo estava, pelo menos até o início da auditoria, "descoordenado". O órgão, contudo, elogia a nova gestão por ter dado acesso total aos documentos solicitados.
Ainda assim, o órgão recomendou que continuem suspensos os convênios firmados com as ONGs que apresentaram problemas.
O foco da auditoria foi os programas de qualificação voltados para a recepção de turistas na Copa-2014.
Apostila para garçons eram baseadas em textos colados da internet, sem citação de fonte e, muitas vezes, sem relação com o tema do "curso".
Para atendentes de bar, por exemplo, dinheiro do Ministério do Turismo repassado para o Instituto Quero-Quero acabou servindo para uma apostila com dicas sobre como evitar a ressaca, com direito a "uma receita judia: uma boa canja de galinha no dia seguinte".
Num guia sobre "cultura brasileira e futebol", a Fundação Universa imprimiu 24 páginas para uma apostila, com oito linhas de texto em cada uma delas.
Em menor escala, também foi analisado o destino dado a verbas para a realização de festas regionais. Em São Domingos do Prata (MG), a prestação de contas foi apresentada com uma falsificação grosseira de uma foto. Um outdoor que nunca existiu foi inserido numa foto.
A investigação da CGU também confirmou irregularidades, apontadas no fim de 2010, em entidades do Distrito Federal que receberam recursos do Turismo por meio de emendas do senador Gim Argello (PTB-DF). 

Fonte: FOLHA DE SP



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Música - MICHEL TELÓ - "Ai se eu te pego"

Como é que alguém pode gostar de tamanha imundície.
Cá entre nós: somente uma máquina muito bem azeitada pode promover igual porcaria, a ponto de levá-la a repercutir a nível mundial, como dizem.
Outros bons compositores brasileiros devem estar, no fundo, sem entender o por que do propalado sucesso.
Eu não daria um centavo por um disco que contivesse aquela composição, a qual,  preciso dizer, é de enorme mau gosto.
Não quero dizer que o referido artista não tenha talento. Mas, em carreira solo, apelou e está a se dar bem, pelo que diz a grande mídia, utilizando-se da peça musical aqui questionada.
Francamente, fazer sucesso com uma obra de fancaria do tipo citado é muito para a minha cabeça.
Ou será o público brasileiro um monte de gente descerebrada, que aprecia qualquer imundície?

-=-=-=-==

ATUALIZAÇÃO:



Ah se eu te enforco!

04 de janeiro de 2012 31
 
    Vamos combinar: essa musiquinha - se é que assim pode ser chamada - do Michel Teló, Ai se eu te pego, é um verdadeiro atentado aos ouvidos dos brasileiros e dos habitantes dos países pra onde ela está sendo traduzida. A melodia é terrível e a letra é simplesmente vulgar. A MPB não merecia ter isso em sua história. Michel Teló, ah se eu te enforco. 


Fonte: CACAU MENEZES - Clic RBS
 


BCE injeta quase 500 bilhões de euros em bancos europeus


Numa operação inédita, mais de 520 instituições financeiras pegaram empréstimos com juros de 1% ao ano e vencimento em três anos. Objetivo do BCE é prover liquidez aos bancos.


Os bancos da zona do euro receberam do Banco Central Europeu (BC), nesta quarta-feira (21/11), empréstimos de quase meio trilhão de euros graças à nova linha de crédito com condições muito favoráveis lançada pela entidade.
O primeiro dos dois leilões de liquidez de três anos previstos liberou 489,2 bilhões de euros a 523 bancos no continente. O montante ficou bem acima dos 300 bilhões esperados pela maioria dos analistas.
Mario Draghi anunciara a medida no início de dezembroMario Draghi anunciara a medida no início de dezembro


Este é o maior valor de crédito solicitado pelos bancos num único leilão, de acordo com o BCE. Os novos empréstimos com vencimento em 2014 e a uma taxa de juros atual de 1% (indexada à taxa básica da instituição) visam melhorar a liquidez dos bancos europeus que, em tempos de crise, emprestam cada vez menos dinheiro entre si.
O presidente do BCE, Mario Draghi, havia anunciado a medida há duas semanas. É a primeira vez na história do BCE que a instituição empresta recursos a um prazo tão longo. As autoridades monetárias querem impedir que haja uma crise de crédito na zona do euro e que os bancos não tenham dinheiro suficiente para emprestar às empresas.
Essa foi a primeira das duas operações previstas, chamadas ORPA (sigla em inglês para "operação de refinanciamento a longo prazo”). A segunda deverá acontecer em 29 de fevereiro.
Críticas
Alguns economistas afirmam que ação do BCE representa uma transferência indireta de dinheiro para os bancos, que podem usar o dinheiro barato do empréstimo para comprar títulos de países endividados, como a Itália. Estes estão pagando juros anuais superiores a 6%.
Assim, os bancos pegariam empréstimos com juros de 1% e aplicaram o dinheiro a juros bem superiores, embolsando a diferença.
"Em princípio, é positivo que os bancos possam ter acesso a opções de refinanciamento a longo prazo", disse o economista do Commerzbank Michael Schubert. "Temos que ver, entretanto, como esses fundos serão utilizados", observou.
Na avaliação do banco alemão LBBW, o BCE disponibilizou aos bancos uma liquidez maciça, maior que a esperada. "No entanto, é duvidoso que a desconfiança no mercado interbancário pode ser quebrada", comenta a instituição.
A mesma avaliação faz o analista Michael Hewson, da empresa CMC Markets, que opera no mercado de derivativos. "A grande soma mostra apenas como é grande a tensão no mercado interbancário", comentou.

MD/rtr/lusa/dpa

Revisão: Alexandre Schossler


Fonte: DEUTSCHE WELLE

Religioso deve ser revistado na entrada de presídio




O sistema penitenciário sofre das mazelas de um modelo superado e deteriorado, onde presos jamais conquistarão, efetivamente, a cidadania, nem tampouco têm a oportunidade de uma verdadeira ressocialização para que tenham condições de retornar ao convívio em sociedade.
Nesse ponto, cumpre salientar que o trabalho de religiosos dentro dos presídios brasileiros tem se mostrado um elemento de auxílio aos presos na tentativa da conquista da cidadania durante o período de cumprimento de pena. Não são poucos os relatos de ex-detentos que conquistaram a sua dignidade e cidadania após o envolvimento em atividades religiosas iniciadas por pregadores dedicados, que se dispõem a pregar e orar nesses ambientes hostis.
Assim, não podemos negar a enorme importância e serviço social que esses religiosos prestam a toda sociedade ao se dedicarem ao processo de ressocialização pela via espiritual, pelo encontro de Deus. Contudo, essa condição não nos autoriza aceitar e ou admitir que essa classe de religiosos seja detentora de privilégios, que possam colocar em risco a sua própria vida, bem como a segurança de toda a comunidade local. Não podemos também deixar de observar preceito constituicional.
A primeira razão para que essa condição de privilégio, ou seja, a entrada em presídios por parte de religiosos sem o devido controle e revista pessoal, não seja admitida e ou aceita é que, por força de comando constitucional, não se pode admitir tratamento diferenciado entre cidadãos. A condição da revista prévia antes do ingresso nesses estabelecimentos prisionais é aplicada para toda e qualquer pessoa que possa ingressar em um presídio, seja na qualidade de visitante de presos, de prestadores de serviços, de médicos ou como advogado.
Segundo, porque ao se estabelecer uma condição de especial para essa classe, a comunidade carcerária rapidamente saberá do privilégio concedido ao religioso, o que poderá dar ensejo ao sequestro moral dessa pessoa, possibilitando o trabalho forçado para atividades ilícitas, mesmo contra a sua própria vontade. O religioso poderá ser transformado, mesmo contra os seus próprios princípios, em “mula” para o transporte de celulares, drogas e demais objetos proibidos nesse ambiente.
E, por fim, ao se permitir que pessoas detenham esse tipo de privilégio, abre-se espaço para uma situação de insegurança de toda a sociedade, uma vez que por essa via, e em razão do possível seqüestro moral que pode ocorrer por ação de  facções criminosas existentes nos presídios, esses religiosos também poderão ser forçados a ingressarem com armamentos que possibilitarão fugas, colocando em risco a vida daquele religioso, bem como da sociedade, além de todos aqueles que trabalham em um presídio.
Contudo, assevera-se que a revista deverá atender aos princípios do respeito à dignidade da pessoa humana, conforme comando emanado também da nossa Constituição Federal, não se admitindo em hipótese alguma revistas vexatórias ou que exponham de alguma forma o cidadão ao ridículo. Nessa esteira, modernos equipamentos de segurança, hoje, estão disponíveis com a mais alta tecnologia e autorizam um controle eficaz, sem que seja ferida a intimidade dos cidadãos.
Por essa razão, para garantia de princípios legais do Direito, bem como para segurança do Religioso, bem como de toda sociedade, é importante que não se admita, em qualquer hipótese, uma condição especial de ingresso em presídios.
Paulo Iasz de Morais é advogado, Conselheiro Estadual da OAB-SP e Presidente da Comissão de Estudos sobre o Monitoramento Eletrônico de Presos da OAB-SP.

Fonte:: Revista Consultor Jurídico, 20 de dezembro de 2011

Cólera no Haiti - Brasileiros querem a condenação da ONU

Por Marcelo Auler

Numa iniciativa inédita, a Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma) ofereceu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos denúncia contra a Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é responsabilizá-la pela disseminação da cólera no Haiti a partir da base militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah), no departamento (estado) de Mirebalais, desde outubro de 2010.
Pelos dados oficiais da Organização Pan-Americana, até agosto passado foram registrados um total de 439.846 contaminações e 6.309 mortes no Haiti em decorrência da cólera e 17.206 contaminações e 303 mortes na República Dominicana, além de outros casos em países no continente americano, de vítimas contaminadas a partir de viagens feitas ao Haiti.
A ação propõe o reconhecimento oficial de que a ONU violou — e continua violando — os “artigos 4 (direito à vida) e 5 (direito à integridade pessoal) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos [e/ou art. I (direito à vida) da Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem], além de desrespeitar o artigo 1 n.3 (promoção e estímulo do respeito aos direitos humanos) da própria Carta da Organização das Nações Unidas".
Através desta iniciativa, os autores da ação buscam a partir do reconhecimento oficial da responsabilidade da ONU, que a entidade faça um pedido de desculpas oficial, solene e público aos povos haitiano e dominicano; institua controle sobre as condições de saúde dos militares que participam de suas Missões de Paz; repare economicamente o Haiti e a República Dominicana, bem como os Estados Unidos, o México, a Venezuela e o Chile, sem prejuízo das reparações devidas às pessoas contaminadas e às famílias das vítimas fatais da cólera; crie novos centros de tratamento e prevenção da cólera no Haiti e fortaleça os já existentes, com recursos financeiros e logísticos, até a erradicação da epidemia; e arrecade um fundo de, no mínimo, US$ 500 milhões para a criação de um sistema público de saúde no Haiti.
A ação é fruto de um trabalho humanitário que a Fadisma vem praticando desde 2007, através de um convênio com entidades canadenses, de solidariedade ao povo haitiano, por meio do Projeto Brasil-Haiti. A inicial apresentada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, assinada pelo diretor da faculdade e coordenador do Projeto Brasil-Haiti, Eduardo de Assis Brasil Rocha, resultou de um trabalho da professora de Direito Internacional e Organizações Internacionais e vice-coordenadora do Projeto Brasil-Haiti, Cristine Koehler Zanella, com a consultoria de Maria Carolina Silveira Beraldo.
“Trata-se de ação humanitária por meio da qual colocamos solidariamente nosso conhecimento jurídico a serviço dos haitianos e demais povos afetados”, diz Maria Carolina. Ela explica que, “na prática, mais de 5% da população do país já foi contaminada por uma doença transportada do estrangeiro por meio de soldados nepaleses a serviço da ONU. Até o momento — e mesmo com todas as comprovações científicas da origem da epidemia — sequer um pedido de desculpas oficial a Organização formulou com relação à introdução (mesmo que não intencional) dessa doença desconhecida no país por aproximadamente 100 anos”, diz Maria Carolina.
A denúncia, submetida no âmbito do Sistema Interamericano de proteção aos Direitos Humanos, tem 29 páginas e a íntegra, com todos os documentos em anexo, em quatro idiomas, está disponibilizada no site da faculdade. “No mesmo endereço eletrônico é possível que as comunidades nacional e internacional manifestem seu apoio, ação que tem a importante finalidade de sensibilizar os membros da Comissão para a causa, evitando assim um arquivamento silencioso da questão de saúde mais dramática que um povo das Américas vivencia hoje”, insiste Maria Carolina.
De maneira geral, a ação responsabiliza a ONU por ter levado para o Haiti um soldado do Nepal, portador do vibrião do cólera, que disseminou a doença ao defecar em um rio, por conta da falta de tratamento sanitário no acampamento dos militares da tropa das Nações Unidas.
Segundo a inicial, “o presente caso representa uma oportunidade ímpar para o Sistema Interamericano de Direitos Humanos afirmar, no plano regional, a responsabilidade internacional de organizações internacionais em decorrência de um ilícito que, pelas conhecidas deficiências materiais e de acesso à Justiça das vítimas, poderia se perpetuar como um caso histórico, provocado por mera 'confluência de circunstâncias' — tese inaceitável defendida pela Denunciada —, o que levaria à irresponsabilidade coletiva e à ausência de consequências jurídicas”.
Para justificar o pedido, a inicial lembra a Convenção Americana sobre os Direitos Humanos, que “além de enunciar os direitos protegidos, municiou o Sistema Interamericano de dois órgãos encarregados de sua proteção e garantia, de forma tanto preventiva quanto repressiva: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos”.
Prosseguindo, diz que a “Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos aprovou a possibilidade de consideração, por parte da Comissão, de comunicações sobre situações relativas a violações de direitos por parte de Estados-membros da OEA que não são parte da Convenção”.
Para os autores da ação, “o principal critério determinante da competência da Comissão diz respeito à dimensão espacial do território americano, não se restringindo à adesão formal do sujeito de direito internacional a um documento específico”. Com isto, defendem “a possibilidade do Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos conhecer, inicialmente por meio da Comissão Interamericana, da denúncia ora formulada contra a Organização das Nações Unidas por violação dos direitos à vida e à integridade física de habitantes das Américas, detentores de nacionalidade de um Estado-membro da OEA, mormente haitianos e dominicanos, ou ainda não-americanos que se encontravam em território das Américas quando dos acontecimentos”.
Eles insistem que “se a Comissão pode conhecer até mesmo de denúncias com relação a Estados-membros da OEA que não fazem parte da Convenção Americana pode, com maior razão, fazê-lo se a denúncia versar sobre violação cuja responsabilidade recai sobre um sujeito internacional derivado que atua em território regional e em uma dimensão espacial sob soberania de um Estado membro da OEA”.
Eles entendem que a ONU não pode “escapar da responsabilidade que nasce do dano que o seu comportamento lesivo possa produzir sobre outros sujeitos de direito. Admitir o contrário é afirmar que não existe consequência que advenha da violação da ordem jurídica internacional por parte da ONU; é aceitar, no limite, a inexistência da obrigatoriedade do direito internacional, desnaturando, assim, a própria ideia de ordem pública internacional”.
A ação diz ainda que não cabe repassar a responsabilidade pelos ilícitos ao Estado que “enviou os soldados para compor a missão”. E vai além: “muito embora essa via regressiva possa, eventualmente, ser posteriormente considerada, a vinculação direta em relação à atuação em campo haitiano não se dá com o Estado do Nepal, e sim com os “capacetes azuis””.

Origem do surto
A inicial detalha a forma como o surto da doença chegou ao Haiti e se alastrou ao longo do rio Artibonite, citando inúmeros estudos realizados por especialistas. Em um trecho ela descarta “o terremoto ou mutações naturais como possíveis causas do surto: “O foco infeccioso partiu do campo dos nepaleses”; “o ponto de origem está precisamente localizado” e “a explicação mais lógica é a introdução massiva de material fecal no curso do rio Artibonite de uma só vez”, afirmou o epidemiologista Renaud Piarroux, enviado pelo governo francês a pedido deste e do Ministério da Saúde haitiano”, citam.

Criticam fortemente o resultado de um “painel”, encomendado pela própria ONU a quatro especialistas encarregados de “investigar e procurar determinar a origem do surto de cólera de 2010 no Haiti”. Segundo a ação, “ao mesmo tempo em que todas as evidências apontavam para uma conclusão indicativa das tropas nepalesas da ONU como fonte da contaminação, o painel, de forma surpreendente, pois contraditória em relação a tudo que acabara de constatar, evitou atribuir responsabilidade às tropas concluindo que 'o surto de cólera no Haiti foi causado pela confluência das circunstâncias descritas anteriormente e não pela culpa ou pela deliberada ação de um grupo ou de um indivíduo'”
Dizem os autores que todos os “pesquisadores demonstram como a resistência da ONU em assumir a responsabilidade pela epidemia contribui(u) para a rápida disseminação da doença, para a inadequada alocação de recursos (concentrados na região urbana em detrimento das zonas rurais, mais afetadas em função do modelo de contaminação) e para o fracasso no desenho de projetos de longo prazo para o enfrentamento da epidemia”.
Segundo eles, a falta de um procedimento mais imediato faz com que os riscos continuem, pois “recentes informações disponíveis dão nota de que a Organização mantém a prática irresponsável e inconsequente de despejo de dejetos fecais humanos sem tratamento em áreas potencialmente contaminadoras das águas haitianas, como aconteceu em 6 de agosto, a poucos metros do rio Guayamouc, assumindo assim o risco de provocar novas contaminações e causando desespero entre a população”. Daí a necessidade, como registra o pedido, de serem adotadas medidas de saneamento a começar pelos acampamentos militares das tropas das Nações Unidas.


Marcelo Auler é jornalista.

Fonte: CONJUR

Peluso, que recebeu R$ 700 mil do TJ-SP, defende Lewandowski


MÔNICA BERGAMO - COLUNISTA DA FOLHA  


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, fez uma nota para defender a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu inspeção feita pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na folha de pagamento do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Lewandowski recebeu pagamentos sob investigação, feitos a todos os desembargadores da corte por conta de um passivo trabalhista da década de 90.



O próprio ministro Peluso, que, como Lewandowski, foi desembargador do TJ paulista, recebeu recursos desse passivo.
Ele recebeu R$ 700 mil. Peluso considera que, apesar dos recebimentos, nem ele nem Lewandowski estão impedidos de julgar ações sobre o tema porque os ministros do STF não se sujeitam ao CNJ.
Portanto, não seria possível falar que agem em causa própria ou que estão impedidos quando julgam a legalidade de iniciativas daquele órgão, já que não estão submetidos a ele, e sim o contrário, de acordo com a Constituição e com decisão do próprio STF.
A corregedoria do CNJ iniciou em novembro uma devassa no Tribunal de Justiça de São Paulo para investigar pagamentos que magistrados teriam recebido indevidamente junto com seus salários e examinar a evolução patrimonial de alguns deles, que seria incompatível com sua renda.
Um dos pagamentos que estão sendo examinados é associado à pendência salarial da década de 90, quando o auxílio moradia que era pago apenas a deputados e senadores foi estendido a magistrados de todo o país.
Em São Paulo, 17 desembargadores receberam pagamentos individuais de quase R$ 1 milhão de uma só vez, e na frente de outros juízes que também tinham direito a diferenças salariais.
Tanto Peluso quanto Lewandowski dizem ter recebido menos do que esse valor.
Lewandowski afirmou ontem, por meio de sua assessoria, que se lembra de ter recebido seu dinheiro em parcelas, como todos os outros.
O ministro disse que o próprio STF reconheceu que os desembargadores tinham direito à verba, que é declarada no Imposto de Renda. Ele afirmou que não entende a polêmica pois não há nada de irregular no recebimento.
A corregedoria tem deixado claro desde o início das inspeções que não está investigando ministros do STF, e sim procedimentos dos tribunais no pagamento dos passivos da década de 90. Ou seja, quem está sob investigação são os tribunais, e não os magistrados, que eventualmente se beneficiaram dos pagamentos.
O órgão afirmou ontem ainda, por meio de nota, que não quebrou o sigilo dos juízes e informou que em suas inspeções "deve ter acesso aos dados relativos à declarações de bens e à folha de pagamento, como órgão de controle, assim como tem acesso o próprio tribunal". Disse também que as informações coletadas nunca foram divulgadas.
No caso de São Paulo, a decisão do Supremo de esvaziar os poderes do CNJ suspendeu investigações sobre o patrimônio de cerca de 70 pessoas, incluindo juízes e servidores do Tribunal de Justiça.
Liminar concedida anteontem pelo ministro Marco Aurélio Mello impede que o conselho investigue juízes antes que os tribunais onde eles atuam analisem sua conduta --o que, na prática, suspendeu todas as apurações abertas por iniciativa do CNJ.
No caso de São Paulo, a equipe do conselho havia começado a cruzar dados da folha de pagamento do tribunal com as declarações de renda dos juízes. O trabalho foi paralisado ontem.
Leia a íntegra da nota de Peluso:
"O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, repudia insinuações irresponsáveis de que o ministro Ricardo Lewandowski teria beneficiado a si próprio ao conceder liminar que sustou investigação realizada pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra magistrados de 22 tribunais do país. Em conduta que não surpreende a quem acompanha sua exemplar vida profissional, o ministro Lewandowski agiu no estrito cumprimento de seu dever legal e no exercício de suas competências constitucionais. Inexistia e inexiste, no caso concreto, condição que justifique suspeição ou impedimento da prestação jurisdicional por parte do ministro Lewandowski.
Nos termos expressos da Constituição, a vida funcional do ministro Lewandowski e a dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal não podem ser objeto de cogitação, de investigação ou de violação de sigilo fiscal e bancário por parte da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça. Se o foi, como parecem indicar covardes e anônimos "vazamentos" veiculados pela imprensa, a questão pode assumir gravidade ainda maior por constituir flagrante abuso de poder em desrespeito a mandamentos constitucionais, passível de punição na forma da lei a título de crimes."

Fonte: Folha de SP

Música - Tango na Ilha de SC (WAGNER SEGURA E COMPANHEIROS)

Música nativa de Florianópolis

Para que nossa gente, envolvida no turbilhão criado pelos adventícios - turistas e novos residentes desta Ilha de SC - não se esqueça do que éramos.

Música - Homenagem ao povo nativo de Florianópolis

LEWANDOWSKI, "O CAUTELOSO" ou ESTÁ PREVALECENDO O ESPÍRITO DE CORPO

Investigação do CNJ sobre patrimônio de juízes é suspensa em nova liminar do STF

20/12/2011 - 14h51
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
 
Uma nova liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a interferir na atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Ricardo Lewandowski decidiu suspender uma investigação em andamento na Corregedoria do CNJ para apurar a evolução patrimonial de juízes. As apurações ficam suspensas até a corregedoria informar como está trabalhando nessa investigação.
Um item do regimento interno do CNJ permite que a corregedoria requisite informações sigilosas de magistrados para apurar possíveis práticas de irregularidades. No entanto, não há mais detalhes sobre como e em que situações essa medida deve ser adotada. Nos casos analisados por Lewandowski, há temor de que a violação de sigilo seja infundada e atinja cônjuges e filhos de juízes.
Essa regra do regimento interno que permite acesso a dados sigilosos também foi questionada ontem (19) pelas três maiores associações nacionais de juízes em uma ação de inconstitucionalidade. No entanto, como esse tipo de ação demora mais para ser julgada, as mesmas entidades decidiram entrar com um mandado de segurança para suspender de imediato as investigações que já estão em andamento.
No mandado de segurança, as entidades alegam que a corregedoria não pode determinar a quebra do sigilo sem autorização prévia do Judiciário. Também argumentam que a investigação da prática de supostos crimes cometidos por magistrados deve ser feita pela polícia, com instrução do Ministério Público.
O relator do caso é o ministro Joaquim Barbosa, mas o processo foi redistribuído para o ministro Lewandowski – de acordo com um artigo do regimento interno que determina a alteração em caso de vacância. No período de recesso, o ministro plantonista fica responsável por analisar os casos urgentes. Até o dia 10 de janeiro, essa função é da ministra Cármen Lúcia, e depois o presidente Cezar Peluso assume a atribuição até fevereiro.
Além dessa decisão de Lewandowski a respeito da ação do CNJ, uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello suspendeu grande parte das regras contidas em uma resolução que regulamenta a atuação do conselho na investigação de juízes. Para Marco Aurélio, o CNJ só deve atuar depois das corregedorias locais e não pode criar regras sobre a apuração de delitos, pois os tribunais têm autonomia garantida pela Constituição.
 
Edição: Talita Cavalcante

Ousadia de criminosos - México: policial é queimado vivo na frente de testemunhas


Um policial de Ciudad Juarez, no México, morreu depois de ser queimado vivo nessa terça-feira na frente de diversas testemunhas, que o viram se contorcendo em agonia durante a ação promovida por homens desconhecidos. Foi a 33ª morte de um oficial da polícia na cidade no ano e a 59ª nos últimos 15 meses, de acordo com a Procuradoria Geral do Estado de Chihuahua, segundo informações da rede CNN.
Jose Everardo foi sequestrado na noite de segunda-feira, de acordo com os procuradores. Testemunhas dizem que Everardo foi jogado de um veículo por volta de 8h30 dessa terça, com as mãos e pés amarrados. Os criminosos espalharam um líquido inflamável pelo corpo do policial e atearam fogo.
Um fotógrafo, que não quis se identificar, disse à CNN que foi informado a não se aproximar da cena do crime "muito rápido" pois os bandidos ainda estavam lá. Geralmente os jornalistas que presenciavam ou chegavam pouco depois de uma ação criminosa enfrentavam represálias.
"O corpo estava de cabeça para baixo, totalmente queimado", contou um dos procuradores. Uma nota para a polícia foi deixada no local, mas o conteúdo da mesma não foi revelado, afirmou a Procuradoria.
Na fronteira com o Estado do Texas, nos Estados Unidos, Ciudad Juarez é um dos municípios mais violentos do México. O conflito causado pelo crime organizado no país apresentou em 2011 uma aparente estabilização no número de mortos, mas viu o surgimento de novos cartéis, cruéis massacres, a descoberta de enormes covas repleta de cadáveres, além da entrada em cena de algumas vítimas civis da violência. 
O ano foi marcado também por várias prisões de criminosos, homicídios de prefeitos, jornalistas e ativistas, e o constante vaivém da onda de violência, que se expandiu mais em algumas regiões do que em outras.

Com informações da agência EFE, via Portal Terra

Londres: bloqueio do Mercosul a navios das Malvinas é injustificado


 A medida, convenhamos, é simpática. A truculência dos ingleses contra a Argentina precisa mesmo ser enfrentada.

-=-=-=-

Líderes do Mercosul participaram de encontro em Montevidéu, no Uruguai, na noite de terça-feira. Foto: AP Líderes do Mercosul participaram de encontro em Montevidéu, no Uruguai, na noite de terça-feira
Foto: AP

O governo britânico considerou nesta quarta-feira "preocupante" e "injustificado" o bloqueio definido pelos países do Mercosul aos navios com bandeira das Malvinas, que não poderão entrar nos portos da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.
"Estamos muito preocupados com esta mais recente tentativa da Argentina de isolar os habitantes das Malvinas e prejudicar seu modo de vida, para a qual não há justificativa", declarou em comunicado um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores britânico.
A fonte indicou que "ainda não está claro neste momento o efeito, se é que haverá algum, que esta declaração pode ter", mas em todo caso o governo entrará em contato "urgentemente" com os países da região. "Ninguém deveria questionar nosso empenho em proteger o direito dos habitantes das Malvinas a determinar seu próprio futuro político", acrescenta o comunicado.
O Mercosul acertou na terça-feira que impedirá a entrada nos portos do bloco dos navios com bandeira das ilhas Malvinas, arquipélago sob domínio britânico e cuja soberania é reivindicada pela Argentina.
Os presidentes do Mercosul, integrado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com a Venezuela em processo de adesão, assinaram uma declaração nesse sentido, que foi anunciada pelo governante do Uruguai, José Mujica, ao final da 42ª Cúpula de Chefes de Estado. 

Fonte: TERRA

Judaísmo: a religião monoteísta mais antiga


O judaísmo tem ao todo cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Foto: AP O judaísmo tem ao todo cerca de 12 a 15 milhões de seguidores
Foto: AP

O judaísmo é a mais antiga das quatro religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto - matança em massa de judeus, ocorrida entre as décadas de 30 e 40 no século 20 -, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo. E muitos deles viveriam na Europa.
Atualmente, a maioria dos judeus vive em Israel e nos Estados Unidos. Na Europa, a maior comunidade judaica encontra-se na França. O judaísmo não é uma religião missionária, à procura de converter pessoas. Aqueles que se convertem, no entanto, devem observar os preceitos da Torá (a lei judaica), que incluem, entre outras coisas, a circuncisão masculina.
Origens
O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a transformação dos judeus em um povo influente através de reis como Saúl, Davi e Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas em cerca de 920 a.C, o reino de Israel se dissolve, e os judeus começam a se dividir em grupos. Essa foi a época chamada de Era dos Profetas. Em cerca de 600 a.C, o templo é destruído e a liderança israelita assassinada.
Vários judeus foram enviados para a Babilônia. Apesar de alguns serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram no exílio formando aí a primeira Diáspora, que significa ¿viver afastado de Israel".
Os pilares da fé
Segundo os judeus, existe somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há. Os judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai, 3,5 mil anos atrás.
O local de culto dos judeus é a sinagoga. O líder religioso de uma comunidade judaica é chamado de rabino. Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não é um sacerdote e não goza de status religioso especial.
O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia, judeus ortodoxos tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. Entre as atividades proibidas estão dirigir e cozinhar.
Fundamentos da Fé Judaica
Analistas definem a essência de ser judeu como participar de uma comunidade judaica e viver de acordo com as tradições e leis judaicas. O judaísmo é um modo de vida fortemente associado a um sistema de fé e convicções religiosas.
O judaísmo surgiu em Israel há cerca de 4 mil anos. Tanto o cristianismo como o islamismo - até certo ponto - derivam do judaísmo. O judaísmo não estabelece doutrinas ou credos, mas é uma religião que segue a torá, interpretado como a orientação de Deus através das escrituras.
Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C e 10d.C) resumiu assim o significado da religião: "Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras observações".
Judeus e fé
Os judeus acreditam que os seres humanos foram feitos à semelhança de Deus. Obedecer a "lei" é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor por Deus. É por isso que judeus religiosos seguem certas práticas espirituais sem precisar de razões extra-religiosas para obedecer as regras.
Um exemplo para isso seria a obediência às leis gastronômicas do costume judaico. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida por Deus a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.
Livros sagrados
A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco. Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho. O Talmud, um compêndio da lei e comentários sobre a Torá aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas.
O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi. Muitas pessoas se consideram judias sem tomar parte em nenhuma das práticas religiosas ou até mesmo sem aceitar os fundamentos do judaísmo, mas somente pelo fato de se identificarem com o povo judeu e por seguirem os costumes gerais de um estilo de vida judaico.
Festivais
No judaísmo, o chanuká, o festival das luzes, é comemorado com a preparação de tradicionais bolos de batata e muitas velas acesas. O chanuká é interpretado hoje em dia como um símbolo da sobrevivência do povo judeu. Panquecas de batatas, Latkes, um dos pratos preferidos para o Chanuká.
Em países cristãos onde o Natal é a festa mais importante no fim de ano, o chanuká tornou-se uma espécie de equivalente judaico. É comum presentear as crianças nessa época.
Deus e o Messias
Os judeus acreditam na existência de somente um Deus que criou o universo e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, Deus sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado.
Entretanto, Deus pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de Deus através de estudos e a prática da fé. Deus separou os judeus como povo escolhido para servirem de exemplo para o resto da humanidade.
Deus deu a torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida santa que Ele quer que os judeus tenham. Os judeus acreditam que "o Messias", que é uma pessoa especialmente ungida por Deus, (o que significa particularmente enviada) um dia virá ao mundo. A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.
Definição de Deus
Para o judaísmo, Deus existe e é somente um. Ele não pode ser dividido em diferentes pessoas, como se crê no cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus em relação a Deus, estão:

  • Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses.
  • Deus é transcendental, está acima de qualquer coisa.
  • Deus não tem um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino.
  • Ele criou o universo sem ajuda.
  • Deus é onipresente e onipotente.
  • Deus é atemporal. Sempre existiu e sempre vai existir.
  • Deus é justo, mas também é misericordioso.
  • Ele é um Deus pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as pessoas das mais diferentes e surpreendentes formas.
    Família
    O judaísmo é uma religião da família. Os judeus se consideram parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas atividades em família.
    A cerimônia de circuncisão, por exemplo, acontece no oitavo dia de vida de um bebê do sexo masculino, seguindo assim as instruções que Deus deu a Abraão, 4 mil anos atrás. Um outro exemplo é a refeição do sabat celebrada em família.
    Os vários tipos de judaísmo
    Os judeus estão divididos de acordo com suas práticas religiosas e origens étnicas. Há dois grupos de judeus, um originário da Europa Central, conhecido como Askenazi, e outro com raízes na Espanha e no Oriente Médio chamados de sefarditas.
    As principais divisões baseadas na fé e na prática religiosas são: Judeus ortodoxos, "ultra-ortodoxos" e conservadores.
    Judeus ortodoxos acreditam que a torá e o talmud foram revelados por Deus diretamente ao povo israelita. Por isso, eles consideram estas escrituras a palavra de Deus e a autoridade máxima para estabelecer as diretrizes e tradições do judaísmo. Os judeus ortodoxos formam o maior grupo na maioria dos países com exceção dos Estados Unidos.
    Já os judeus ultra-ortodoxos obedecem estritamente as leis religiosas. Eles vivem em comunidades separadas e seguem seus próprios costumes. De uma certa forma, eles vivem isolados do mundo que os cerca. Os ultra-ortodoxos, um dos grupos que mais crescem entre os judeus, preferem o nome ¿haredi¿, em vez de ultra-ortodoxos.
    Os judeus conservadores se localizam em uma espécie de meio termo entre os ortodoxos e judeus renovados ou reformados. Os conservadores também são conhecidos como masorti.
    Judeus renovados e judaísmo humanístico
    Os judeus renovados ou reformados adaptaram sua fé e costumes à vida moderna e incorporaram as descobertas que estudiosos contemporâneos fizeram sobre os primeiros judeus. O movimento da reforma começou no início do século 19, na Alemanha.
    Esse grupo não considera a torá e o talmud como a palavra real de Deus, mas como escrituras de seres humanos inspirados por Deus.
    Judeus reformados
    Esse grupo crê que os textos da torá e do talmud podem ser reinterpretados para adaptar-se a tempos e espaços diferentes. Com base nesta leitura, homens e mulheres podem sentar juntos em uma sinagoga reformada, ao contrário de uma sinagoga ortodoxa, onde seriam segregados.
    Mas há muitos elementos do judaísmo que são conservados como imutáveis pelos judeus reformados, ainda que eles não observem outros preceitos básicos em outras áreas da religião. Uma característica fundamental do judaísmo reformado é a justiça social, o que tem levado muitos judeus reformados a liderar movimentos ativistas políticos.
    Os judeus reformados formam o maior grupo de fiéis do judaísmo nos Estados Unidos, onde também existe um movimento para resgatar as práticas tradicionais da adoração a Deus. O judaísmo reformado também é forte na Grã-Bretanha, onde existe uma versão mais tradicional que a praticada nos Estados Unidos. O equivalente britânico mais próximo do judaísmo reformado é o movimento liberal.
    A corrente reconstrucionista e judaísmo humanístico são movimentos modernos americanos que não aceitam os elementos sobrenaturais encontrados em outros tipos de judaísmo. 

    Fonte: TERRA