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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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domingo, 18 de dezembro de 2011

OS IRMÃOS CASTRO E CHAVEZ - Judeus ou não?

COISAS ASSOMBROSAS
por Andrés O.C
- O Partido Comunista de Cuba foi fundado no Centro Popular Hebreu de Havana, sito na rua Zulueta, em 16 de Agosto de 1.925. Foram seus fundadores os judeus Salomão Mayer (posteriormente morto na Argentina) e Abraham Zincowich, mais conhecido pelo pseudônimo de Fábio Grobart, Comissário da Komintern para a região do Caribe. Em Cuba, como em todos os países do Mundo, o Comunismo nasceu nas Sinagogas e nas Lojas de Sião.
- Fidel Castro (o tirano assassino, ladrão e narcotraficante) é judeu pelos dois ramos de sua família. Seu avô materno era um judeu da Turquia que vivia roubando as esmolas dos cegos de Istambul. Seu pai era um judeu nascido em um vilarejo da província galega de Lugo, Espanha, que teve que fugir para Cuba porque a Justiça Espanhola lhe perseguia por roubar gado, isto é, por ser abigeatário (furtador de gado). Como diz o velho e sábio provérbio castelhano: "de raça vem o galgo". Assim se compreende o ódio feroz e perverso que o endemoninhado tirano vermelho professou (exerceu; praticou) sempre à nossa Pátria, chegando em sua maldade diabólica a destruir-la totalmente. Castro não é Cubano. É judeu!
- Fidel Castro era agente da Komintern desde que em 1.948 participou no sangrento "Bogotazo", na Colômbia, onde se destacou assassinando Sacerdotes e Freiras. Naquela ocasião tornou público todo o criminoso furor talmúdico e anti-cristão de seu sangue judaico.
- Os bandidos comunistas que com Castro desembarcaram no iate "Granma", foram adestrados em métodos subversivos e terroristas no México, no Rancho "La Rosa" que era propriedade de outro criminoso da foice e do martelo: Lázaro Cárdenas, ilustre maçom. O "instrutor" daquele bando de assassinos e drogados a serviço de Moscou, pertencia, ó casualidade!, à raça judaica: Alberto Bayo Giraud, antigo líder das Brigadas Vermelhas Internacionais recrutadas pelos agentes judeus da Rússia Soviética e que foram felizmente derrotadas na Espanha pela limpa espada legionária do glorioso Generalíssimo Franco.
- Lá, no México, Fidel Castro conheceu outro sádico criminoso, judeu e comunista como ele. Estou me referindo à Ernesto "Chê" Guevara Lynch, que chegou à terra mexicana vindo da Guatemala, depois do feliz derrocamento daquele ensaio sovietizante e totalitário do também judeu vermelho Jacobo Arbenz.
- Quem converteu Fidel Castro no "Robin Wood do Caribe" foi o jornalista Herbert Mattheus que (outra casualidade!) também era judeu e trabalhava como Correspondente do mais grande, influente e poderoso jornal liberal-esquerdista dos Estados Unidos, "The New York Times" que (e continuam as casualidades!) era e é propriedade de judeus.
- Já em 1.956, a Máfia Judaica-Plutocrática do Wall Street decretou o derrocamento do Governo da República de Cuba presidido pelo General Batista. Por isso ordenou aos seus fantoches e lacaios do State Department (esse antro infecto de socialistóides homossexuais) que embargassem as armas compradas pelo Exército Cubano para combater o terrorismo comunista do maldito Movimento 26 de Julho. Essas mesmas armas apareceram depois nas guaridas (refúgios) guerrilheiros de Sierra Maestra, transportadas ao alto das montanhas orientais por helicópteros militares norte-americanos procedentes da Base Naval de Guantânamo.
SIONISMO E COMUNISMO NA ÍBERO-AMÉRICA
Com o ânimo de dar a conhecer a todos nossos co-nacionais toda a verdade a respeito da relação entre estas duas forças aparentemente antagônicas entre si, mas que no fundo têm estado vinculadas desde seus inícios, temos extraído o seguinte artigo do livro de Léu Ferraro onde se trata dos diferentes personagens associados a forças sinistras cujo propósito se encontra em íntima colaboração com a Nova Ordem Mundial.
Jacobo Arbenz: militar guatemalteco meio judeu, tratou de implantar um regime comunista em plena guerra fria, foi derrocado em 1954.
Jaime Rosemberg: chefe da Policia civil de Guatemala com Jacobo Arbenz, judeu e maçom.
Drake Dayan Zamora: general do exército sandinista de Nicarágua, nasceu em Tel Aviv, sobrinho de Moshe Dayan.
Rogelio Cruz Wer: chefe da Inteligência guatemalteca nos tempos de Jacobo Arbenz, judeu e maçom.
Moisés Hassan: membro da guerrilha sandinista em Nicarágua.
Ruben Zamora: porta-voz e representante da Frente de Libertação Farabundo Marti em El Salvador.
Ventura Cobija: agente da KGB na América Central nos anos 60, judeu de origem polaca chamado realmente Wadim Kochergim.
Fábio Grobart: Agente da KGB em Cuba, assessor do Partido Comunista de Cuba, judeu polaco de verdadeiro nome Abraham Zincowitz.
Charles Batleheim: professor marxista judeu francês, assessor do Governo cubano em economia planificada.
Onelio Jorge Cardoso: escritor marxista cubano de ascendência hebréia.
Antón Arrufat: idem ao anterior.
David Cherician: poeta revolucionário castrista, é judeu sefardita.
Fayad Jamis: poeta revolucionário castrista hebreu, pintor abstrato de péssima qualidade. Favorecido pelo regime.
Léu Broiwer: compositor da nova geração cubana.
Camilo Torres: sacerdote católico de ascendência judia, Teólogo da Libertação, guerrilheiro do ELN.
Carlos Toledo Prata: professor marxista colombiano de origem judaica, membro da guerrilha M-19.
Jaime Bateman Cayon: líder da guerrilha M-19 judeu asquenaze.
Álvaro Fayad Delgado: tenente de Jaime Bateman no M-19, meio judeu.
Antônio Navarro Wolf: porta-voz do M-19, também judeu.
Abimael Guzmán: chefe do Sendero Luminoso (Caminho Luminoso), autor de muitas matanças, judeu converso.
Pablo Neruda: poeta judaico-chileno chamado na realidade Neftali Reyes Basualto, fanático comunista recebeu vários prêmios soviéticos, compôs uma ode à bomba atômica de Stalin.
Marta Harnecker: ideóloga marxista-leninista judaico-chilena vive em Cuba.
Maurício Rosenkof e Raul Seindoz: terroristas judeus uruguaios membros dos Tupamaros.
Fidel Castro Ruz: chefe supremo de Cuba e da subversão americana, pertence a uma família de médicos judeus perseguidos antigamente pela Inquisição por praticar o Judaísmo secretamente.
SÓ A VERDADE NOS FARÁ LIVRES E NOS PORÁ A TOGA VIRIL.
Fonte: : http://www.nuevorden.net/portugues/m_74.htm
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Fidel Castro, os Judeus e Israel

Fidel Castro, ex-presidente de Cuba e ainda líder do partido comunista cubano, afirmou a um repórter norte americano, de que Israel definitivamente tem o direito de existir. A afirmação foi feita a um jornalista da revista Atlântico, Jeffrey Goldberg. Castro, actualmente com 84 anos de idade disse "Sim, é verdade, sem dúvida, Israel tem o direito de existir e ser respeitado como Estado soberano, a Nação do Povo Judeu". Na mesma entrevista, Castro criticou o presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, por negar o Holocausto e o não reconhecimento do Estado de Israel por parte de Teerão. Acrescentou, que esta perigosa combinação origina por parte de Israel o sentimento de defesa da sua sobrevivência, o que se torna óbvio. Teerão deve entender as consequências da sua teologia antisemitica. Essa teologia antisemitica já deve levar dois mil anos e como tal, acho que não exista um grupo de pessoas, que tenha sido tão caluniado como os judeus. Eu diria mesmo, são acusados e caluniados por tudo e por nada. Ninguém acusa os muçulmanos seja do que for, continuou Castro. “Na minha opinião eis o que aconteceu com os judeus: mais de 2.000 anos submetidos a terríveis perseguições e, em seguida ao pogromos. Desapareceram? Não. Porquê? A sua cultura e religião os manteve juntos como uma Nação”. Os judeus viveram uma existência que é muito mais difícil do que a nossa. Não há nada que se compare com o Holocausto, concluiu. O primeiro-ministro de Israel, opinando sobre estas declarações de Fidel Castro, afirmou: “Estas afirmações de Fidel Castro demonstram o seu profundo conhecimento da história do Povo Judeu e do Estado de Israel”.  Nota pessoal Um bom exemplo a seguir. Denuncie o antisemitismo.
Fonte: http://comunidadeshemaisrael.blogspot.com/2010/09/fidel-castro-ex-presidente-de-cuba-e.html    -=-=-=-

Shimon Peres envia carta a Fidel Castro em agradecimento a apoio público sobre Estado judeu

AP
Publicado:
JERUSALÉM - Líderes israelenses elogiaram o ex-presidente cubano Fidel Castro por apoiar Israel em uma série de entrevistas. O gabinete do presidente israelense informou que Shimon Peres enviou uma carta pessoal ao ditador cubano neste sábado, agradecendo por suas declarações públicas. E o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu enviou mensagens de texto a repórteres chamando a atenção para uma série de entrevistas publicadas na revista "Atlantic" no início deste mês. O elogio israelense é incomum, já que Castro tem tradicionalmente apoiado os palestinos e, no passado, foi um crítico do Estado judeu. Na entrevista, Castro criticou o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad por negar o Holocausto, em que cerca de seis milhões de judeus foram mortos pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Em outra entrevista, Castro disse que Israel tem o direito de existir como um Estado judeu.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/shimon-peres-envia-carta-fidel-castro-em-agradecimento-apoio-publico-sobre-estado-judeu-2947605. -=-=-=-=

"Nós amamos os judeus", diz Chávez após críticas de Fidel ao Irã e ao antissemitismo

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DE SÃO PAULO
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou durante visita à Feira Internacional de Turismo de Caracas que irá se reunir com líderes da comunidade judaica em seu país. As informações foram publicadas nesta quinta-feira pela revista "Atlantic Monthly", a mesma na qual o jornalista Jeffrey Goldberg escreveu ontem sobre a conversa com o ex-ditador. Na entrevista, Fidel disse que o modelo econômico cubano "não funciona mais" e criticou o antissemitismo e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por negar o Holocausto. "Nós respeitamos e amamos os judeus", disse Chávez, acrescentando que seus oponentes "o qualificam falsamente de ser antissemita". O líder venezuelano é visto como um aliado próximo do Irã e um crítico de Israel. No entanto, recentemente ele manifestou preocupação sobre o antissemitismo na Venezuela. Segundo Goldberg, a nova retórica de Chavez e a disposição em se reunir com líderes judaicos é um "resultado direto das declarações de Fidel". O encontro do jornalista com Fidel -- que ocorreu no Aquário Nacional de Cuba-- contou também com a presença de Adela Dworin, presidente da comunidade judaica no país. Goldberg conta que buscou Adela em uma sinagoga e ambos se encontraram com Fidel na porta do aquário. Os três seguiram então até o local onde ocorre o show dos golfinhos. Durante a visita, Fidel beijou Dworin diante das câmeras, em uma "possível mensagem aos líderes iranianos", disse Goldberg no seu blog. ENTREVISTA Segundo o autor, Fidel lhe pareceu "fisicamente frágil, mas mentalmente lúcido e com energia". "Você gosta de golfinhos?", perguntou Fidel ao jornalista no início do encontro, que retrucou: "Gosto muito".

Cuba -
Judaísmo e renovação na estrela solitária
por Renato Mayer / Especial para ASA

"Acá los creyentes pueden pertenecer al Partido", nos conta Luiz Szklarz, um homem de uns 65 anos, ex-presidente da B'nai B'rith em Cuba. Refere-se certamente à decisão de 1991 que abriu as fileiras do Partido Comunista aos cubanos de todas as crenças religiosas.
O diálogo se trava durante o shachrit do shabat na moderna sinagoga Beit Shalom, da Comunidad Hebrea de Cuba, no bairro do Vedado, em Havana, a maior de toda a ilha, conservadora. O ar condicionado funciona plenamente na abafada manhã de verão, facilitando o acompanhamento do ritual e a elevação espiritual. O prédio é amplo, totalmente reformado graças a doações de judeus dos Estados Unidos e reinaugurado em maio deste ano. Na vizinhança tranqüila, destaca-se da elegância decadente dos demais imóveis. Nada, porém, que desperte maus sentimentos: não se registra anti-semitismo em Cuba.
Oficia o ato um rapaz de camisa florida, que faz as vezes de rabino e chazan, acompanhado de duas jovens norte-americanas. Alterna por momentos com o doutor Jose Miller, presidente da Comunidad Hebrea. Os muitos livros de reza disponíveis são edições do México ou da Argentina. Estão presentes umas quarenta e tantas pessoas, em sua maioria mulheres e crianças. São poucos os homens jovens. Há hoje cerca de 1300 judeus em todo o país, distribuídos por três sinagogas em Havana, uma em Camaguey e outra em Santiago de Cuba. Eram originalmente 15 mil; cerca de 13 mil e 500 se foram com a Revolução e, recentemente, mais 150 a 200 migraram para Israel. 
O ambiente, porém, é de fé renovada: desde o início dos anos 90, com o apoio do Joint, retomaram-se os vínculos comunitários, os serviços religiosos, atividades como as machanot. No prédio da Comunidad funciona uma escola de hebraico, uma biblioteca e uma farmácia comunitária, dirigida por uma médica, que faz a distribuição de remédios oriundos de doações - a maior parte de organizações judaicas norte-americanas. A farmácia cumpre um importante papel, neste momento de dificuldades por que passa a economia cubana, no atendimento complementar a certas lacunas do sistema público de saúde, o qual elegeu a prevenção e o tratamento intensivo como prioridades. 
Nas paredes do salão que antecede a sinagoga, fotos da evolução das obras reforçam o sentimento de esperança e vitalidade. Resistência é uma palavra a que todos os cubanos se acostumaram. Como que para enfatizá-la, há alguns outros retratos que registram a visita do comandante Fidel Castro à sede da Comunidad em Chanuká de 1999.
Terminado o serviço, todos dirigem-se ao subsolo. Um almoço comunitário, aguardado com certa expectativa, é então servido. A carne, de frango ou de boi, é kasher, já que a comunidade tem esse direito reconhecido junto às autoridades de abate. O clima é o mais amistoso, alguém fala que tem um parente no Brasil, outro menciona El rey del ganado, a novela da Globo que, três noites por semana, prende os cubanos diante da televisão. Um delicioso sorvete, presença comum no verão cubano, é a peça de encerramento.
Esquina da calle Acosta com Picota, Habana Vieja. Referências na rua apontam a sinagoga ortodoxa Adath Israel; o senhor Julio, o shames, nos convida a entrar. Como aquela do Vedado, está passando por grandes obras, que já a tornam diferente dos prédios ao redor. Cuba tem uma escassez muito grande de materiais de construção. Assim, a manutenção dos imóveis é precária, o que se agrava terrivelmente nas áreas mais antigas. Em Habana Vieja, Patrimônio da Humanidade segundo a Unesco, apenas uma pequena fração dos edifícios foi restaurada até agora.
No subsolo, onde se realizam atualmente os serviços, uma divisória separa os homens das mulheres. O senhor Júlio, que pertenceu à marinha mercante e esteve no Brasil. dá as respostas possíveis a um não-judeu: sustentam a sinagoga umas 120 famílias, há minian regularmente pela manhã e à tarde. Casamentos, faz tempo que ali não se realizam. Quando das grandes festas, vem um rabino de Londres. 
Num dado momento, interrompe nossa emocionada contemplação daquela referência física da perseverança do judaísmo, pede licença: precisa supervisionar as obras na parte superior e principal da sinagoga. É domingo, mas há homens trabalhando ali. 
Informaram-nos estar fechada a terceira sinagoga de Havana, a Chevet Achim, fundada também em Habana Vieja pelos sefaraditas em 1914. Isso não nos impediu de perceber que os judeus cubanos estão absolutamente integrados na vida do país, em suas dificuldades, esperanças e alegrias. Imaginamos que seria possível um intercâmbio mais frutífero com os irmãos d'além-mar, em campos em que tanto Cuba como Israel têm tantas vantagens competitivas, como o turismo, a indústria farmacêutica e a cultura de cítricos.
A resposta é não, tal possibilidade não existe a curto prazo. As relações diplomáticas entre os dois países foram cortadas em setembro de 1973, às vésperas da Guerra do Iom Kipur. Israel é o único aliado a votar sistematicamente com os Estados Unidos em todas as decisões das Nações Unidas nas quais a maioria avassaladora dos países condena o criminoso bloqueio interposto contra Cuba desde o início dos anos 60. A rejeição do bloqueio, que responde unicamente ao propósito político de sufocar o exemplo de soberania e independência política de Cuba, é uma questão de princípio para qualquer reaproximação. 
O bloqueio é onipresente na vida da ilha. Tudo se torna mais custoso e mais difícil. Além da total ausência de transações comerciais com os Estados Unidos, o forte poder destes nos organismos internacionais de financiamento bloqueia o acesso de Cuba ao crédito, elevando os custos e os juros dos empréstimos que consegue obter. Nenhum navio que tenha aportado em Cuba pode entrar em porto norte-americano, o que faz o frete e o preço das importações muito mais caros que para qualquer outro país. A B'nai B'rith nos Estados Unidos desenvolve um elogiável trabalho de auxílio, tanto à comunidade judaica como à não-judaica em Cuba. Recentemente, doou 9 mil livros de atualização médica para serem repartidos pelas faculdades cubanas (há uma para cada província do país, catorze ao todo), no valor estimado de 400 mil dólares. Para chegarem ao seu destino, os livros foram remetidos para Antuérpia, na Bélgica, e viajaram duas vezes o Atlântico.
Contudo, Cuba resiste. E se renova. Em 1994, com a debacle dos países socialistas europeus, que davam sustento à sua economia, o Produto Interno Bruto havia retrocedido 35% em relação ao que era em 1989. Quer dizer, é como se 1/3 do país houvesse sido reduzido a pó. Implantou-se o "período especial da economia", de tremendos sacrifícios para a população e do qual as pessoas se lembram pelos cortes generalizados de energia de até 18 horas por dia, pela diminuição dos transportes públicos e pela redução da dieta alimentar.
Enquanto isso, o país se debruçava sobre o dilema: render-se à força do capitalismo e abrir mão de um desenvolvimento soberano, como fizeram, em geral, os países latino-americanos, ou manter as bases socialistas do sistema, com o Estado dirigindo uma abertura controlada para um redirecionamento e diversificação da economia? De um lado, o brutal retrocesso nas condições de vida da população, experimentadas pelos países do ex-bloco socialista; de outro, o risco de um caminho próprio, solitário como a estrela em sua bandeira, mas contando com o esforço comum de sua população e com a ampliação de suas relações com países e empresas do mundo inteiro, exceto dos Estados Unidos.
Cuba optou por privilegiar o setor turístico e modificar sua legislação, facilitando e estimulando a criação de associações com investidores estrangeiros em todos os setores da economia, exceto educação, saúde pública e forças armadas. O turismo, hoje a maior fonte de divisas do país, e que supera as exportações de açúcar, alavancou a proliferação de hotéis, restaurantes, serviços de transporte, grupos musicais, artesanato, oxigenando de forma visível grande parte da vida nacional. Esperam-se para este ano 2 milhões de visitantes à ilha, segundo maior destino turístico no Caribe, ficando atrás apenas da República Dominicana. Quanto aos investimentos estrangeiros, beira 400 o número de empresas já constituídas em associação com o Estado, com capitais oriundos de mais de 40 países, inclusive do Brasil.
A guerra não está ganha ainda, mas os cubanos acostumaram-se a valorizar suas conquistas e a aceitar os desafios. A atividade econômica hoje é quase 85% do que era em 1989; os apagones se foram, há esperança e alegria. Há sobretudo a consciência de que, por mais sós que estejam, a solidariedade, inclusive internacional, deve prevalecer sobre a lei da selva que vem no verso de todos os pacotes de políticas aplicadas de forma genérica em nosso triste continente, com os variados nomes de ajuste ao mercado, neo-liberalismo, desregulamentação, estabilização financeira e por aí vai. A isto, Cuba prefere prosseguir fiel à sua história, como exemplo de que o socialismo é viável.
Renato Mayer, economista, é colaborador de ASA.

Fonte: http://www.asa.org.br/boletim/67/67_cuba.htm

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AFP/www.cubadebate.cu/Estudios Revolucion
O ex-ditador cubano, Fidel Castro, conversa com jornalistas em Havana; ela diz que modelo econômico de Cuba não funciona
Fidel conversa com jornalistas em Havana; ela diz que modelo econômico de Cuba não funciona e critica antissemitismo
O ex-ditador teria chamado então Guillermo Garcia, diretor do aquário e disse: "Goldberg, faça perguntas a ele sobre os golfinhos"."Que tipo de perguntas?", teria dito o jornalista. "Você é jornalista, faça boas questões", respondeu Fidel. "Ele não entende muito sobre golfinhos, de qualquer forma. Ele é físico nuclear".
"Por que você cuida do aquário?", perguntou então Goldberg, segundo o blog.
"Nós o colocamos aqui para evitar que ele construísse uma bomba nuclear!", brincou Fidel.
"Em Cuba, nós só construímos armas nucleares com fins pacíficos", respondeu Garcia.
"Não pensei que estivéssemos no Irã", acrescentou Goldberg.
Fidel apontou então para um pequeno tapete que seus seguranças trazem junto com a cadeira especial que usa e disse: "Veja, é persa!", brincou.
O jornalista disse que Fidel criticou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por fazer comentários antissemitas e negar a existência do Holocausto.
MUDANÇAS EM CUBA
O comentário parece refletir a concordância de Fidel --já manifestada em uma coluna publicada em abril na imprensa estatal cubana-- com as modestas reformas econômicas que vêm sendo promovidas por seu irmão caçula Raúl Castro, atual presidente de Cuba.
Goldberg disse ainda que Julia Sweig, especialista em Cuba na entidade norte-americana Conselho de Relações Exteriores --que o acompanhou a Havana-- acredita que as palavras de Fidel reflitam uma admissão de que "o Estado tem um papel grande demais na vida econômica do país".
Tal sentimento ajudaria Raúl, no poder desde 2008, contra membros do Partido Comunista que são contrários às tentativas de enfraquecer o domínio econômico estatal, disse Sweig a Goldberg.
Nesta terça-feira (7), Goldberg escreveu que Fidel o chamou a Havana para discutir seu recente artigo sobre a possibilidade de um conflito nuclear entre Israel e Irã, com possível envolvimento dos EUA.
O jornalista disse que Fidel criticou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por fazer comentários antissemitas e negar a existência do Holocausto.
Depois de reaparecer em público, após quatro anos de afastamento por motivos de saúde, Fidel se tornou um ativista do desarmamento nuclear. Ele teme uma guerra atômica caso Israel e os EUA tentem impor o cumprimento de sanções internacionais ao programa nuclear iraniano. Washington e seus aliados acusam Teerã de tentar desenvolver armas atômicas, o que a República Islâmica nega.
Fidel também criticou suas próprias ações durante a chamada Crise dos Mísseis, em 1962, quando ele aceitou a instalação de ogivas nucleares soviéticas na ilha e tentou convencer Moscou a atacar os EUA. Na entrevista a Goldberg, ele disse que aquele impasse "não valeu nada a pena". 

Fonte: FOLHA DE SP

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Raúl presente em festividade da Comunidade Judaica de Cuba
Alberto Núñez Betancourt
O presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, general-de-exército Raúl Castro Ruz, fez questão de lembrar a feliz coincidência da data da festividade do povo judeu com importantes passagens de nossa história, em um encontro com membros da Comunidade Judaica de Cuba, que teve lugar na Sinagoga sede do Patronato, por ocasião da quinta noite do Janucá, comemoração tradicional conhecida também como festa das luzes e que em hebreu significa consagrar.
Raúl rememorou que, em 5 de dezembro, há 54 anos, os expedicionários do iate Granma, após terem desembarcado, foram surpreendidos e travaram o primeiro combate, que representou uma grande derrota inicial. Mas, treze dias depois, ocorreu o reencontro de um grupo de homens com Fidel em Cinco Palmas, onde o comandante-em-chefe, com apenas sete fuzis e uma grande convicção de vitória, disse: Agora sim vamos ganhar a guerra!
Ao agradecer profundamente a possibilidade de compartilhar com os presentes, o presidente cubano manifestou o desejo de se reunir em outra ocasião com os integrantes dessa comunidade em Cuba, para falar da fabulosa história do povo hebreu.
Raúl manifestou, aliás, sua satisfação acerca dos debates que a partir de 1º de dezembro, começaram no país, para contribuir a aperfeiçoar nosso modelo econômico. "Vocês, como parte do povo cubano, também darão suas opiniões".
Após ser escutada a mensagem de boas-vindas de parte da presidenta da Comunidade Judaica de Cuba, Adela Dworin, Raúl foi convidado a acender a primeira das cinco velas colocadas no centro do salão, em correspondência com a quinta noite da festa judaica.
Como lembrança de sua presença no encontro, a presidenta da Comunidade Judaica de Cuba entregou a Raúl um Pentateuco, compêndio que contém os cinco livros da Torah.
Durante a festividade, lembrou-se a visita que o comandante-em-chefe Fidel Castro fez ao Patronato da casa da Comunidade Judaica de Cuba, justamente quando da celebração do Janucá, em 20 de dezembro de 1998.
O auditório deleitou-se com a exibição de vídeos e a representação de danças tradicionais e cantos, a cargo de crianças e jovens da escola dominical da Comunidade.
Também marcaram presença na cerimônia, a chefa do Gabinete de Atenção aos Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido; Caridad Diego Bello; o Historiador da Cidade de Havana, dr. Eusebio Leal Spengler; convidados do Conselho das Igrejas de Cuba e funcionários do Partido e do governo.
 



Fonte: GRANMA





4 comentários:

Lia ¬¬ disse...

Belo post, mas senti o cheiro de cristão na denúncia?

Folgo em saber que as denúncias são bem plausíveis e daria vivas se verdadeiras.

Mas como o mimimi cristãos x judeus x maometanos é só briga de comadres com a mesma origem vou ficar com a ?

Três pragas que assolam a humanidade e são difíceis de acabar: nazismo, comunismo/socialismo e religiões.

I.A.S. disse...

O cheiro que você sentiu foi equivocado, cara Lia.
A postagem foi uma rsposta a alguns amigos cuja ancestralidade judaica, ontem, numa confraternização eclética de fim de ano, falando sobre personagens políticas, defenderam tese em sentido oposto, de forma veemente, ou seja, negando a judeidade das pessoas enfocadas na matéria.
Agradeço a leitura e o comentário e lhe desejo boas festas (se é que você festeja as datas do nascimento de Yehuda e o fim de ano não judaico), juntamente com sua família e amigos.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

socialistoide homossexual? E dai?