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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Golpe de Estado patrocinado pelos EUA na Guatemala vem à tona mais de meio século depois



EUA
O golpe patrocinado contra Gusmán, pelos EUA e a CIA, veio à tona

Pela primeira vez em 57 anos o governo da Guatemala apresentou pedido oficial de desculpas por violações de direitos humanos contra o ex-presidente Juan Jacobo Arbenz Guzman, o Soldado do Povo. Arbenz, um dos ícones da revolução de 1944, foi derrubado pela CIA em 27 de junho de 1954 sob falsas acusações de ligações com o comunismo. A fraude da CIA protegeu a United Fruit Company, de Boston e hoje Chiquita Banana, da reforma agrária de Arbenz. Além disso, grupos norte-americanos que controlavam serviços, como estradas de ferro e bondes, estavam perdendo as concessões.
O golpe, orquestrado pelo Governo Eisenhower e pelos irmãos Dulles, da CIA e que eram diretores do conselho da empresa, forçou Arbenz a ir para o exílio. Os EUA instalaram uma junta governamental que impôs terror, repressão e silêncio aos cidadãos -­ 200 mil morreram e 1milhão fugiram do país. Após muitas décadas, um Acordo Amigável de Indenização foi assinado pelo Estado em maio de 2011. Além do pedido de desculpas, o governo também concordou em revisar os livros escolares para incluir Arbenz.
A biografia dele, segundo a agência francesa de notícias France Presse (AFP) também será reescrita, a ferrovia que ele construiu levará o seu nome e um novo programa educacional será criado para treinar os servidores públicos para que sempre levem em consideração as necessidades dos agricultores e dos povos indígenas, como foi feito por Arbenz durante seu mandato.
Fonte: Jornal CORREIO DO BRASIL

Jovem caiu de uma altura de 12m e morreu nesta quinta-feira (29).

 Pelo teor da notícia, a estátua está em área de APP - O que têm os órgãos de defesa ambiental a dizer?

O monumento ao Frei Bruno, em Joaçaba/SC, também está em área de preservação permanente e o Ministério Público, a Polícia Ambiental, o IBAMA, nada fizeram. 

Privilégios da Igreja Católica!

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Jovem morre após cair da base de estátua de Frei Damião na Paraíba


Após acidente, bombeiros fazem vistoria em locais turísticos do estado.

Do G1 PB

Estatua de Frei Damião, em Guarabira (Foto: Walter Rafael/Divulgação Secom-PB) 
Começa vistoria no Santuário Frei Damião
(Foto: Walter Rafael/Divulgação Secom-PB)
Um jovem de 25 anos caiu da base da estátua de Frei Damião nesta quarta-feira (28), foi socorrido, mas morreu no hospital ainda na noite da quarta-feira. O monumento tem 30 metros de altura e fica localizado no Centro do município de Guarabira, a 98 km de João Pessoa. Após o acidente, o Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba iniciou vistoria nos locais turísticos do estado.
O sargento Saul, do posto policial do Hospital de Emergência e Trauma em João Pessoa, explicou que Frederico Barbosa da Silveira, de 25 anos, passou mal quando estava no pedestal da estátua de Frei Damião. O jovem caiu de uma altura de, aproximadamente, 12m . Ele foi socorrido e encaminhado para o Trauma, mas não resistiu aos ferimentos
O primeiro ponto visitado pelas equipes da vistoria foi exatamente o local do acidente, a área do Santuário Frei Damião, em Guarabira. De acordo com a Secretaria de Comunicação do Estado, a inspeção foi iniciada pelo Santuário por se tratar de um monumento instalado em local bastante alto, com encostas perigosas e sem proteção.
Ainda segundo a Secretaria de Comunicação, desde sua inauguração, em dezembro de 2004, o santuário já foi visitado por mais de 200 mil pessoas. Nos finais de semana, recebe cerca de mil pessoas, entre turistas e devotos do religioso.
Outros pontos
 
Na área do Brejo paraibano ainda estão previstas ações nas cachoeiras do Roncador, Ouricuri e Poço Escuro, e também a Pedra da Boca. No litoral, entram na lista as praias de Baía da Traição, Campina, Barra de Camaratuba e Marcação. Na próxima semana, a inspeção ocorrerá em pontos turísticos na região do Sertão paraibano, existentes principalmente em Patos, Sousa e Cajazeiras.
As inspeções serão realizadas periodicamente, principalmente as praias, por causa da chegada da alta estação. "Estaremos com guarnições em toda a orla marítima do Estado, para orientar os banhistas e oferecer mais segurança durante o verão”, garantiu o major Vieira que é responsável pelas vistorias.

Fonte: G1

Dia da Água marcada pela toxina da privatização, em Portugal, como aqui

Dia da Água marcada pela toxina da privatização. 15707.jpegAmanhã - Dia Nacional da Água ficará marcado pela contaminação das toxinas da privatização. O Partido Ecologista "Os Verdes" considera que o Dia Nacional da Água, que se assinala amanhã, dia 1 de Outubro, ficará este ano gravemente marcado pela contaminação tóxica gerada pela fúria privatizadora do Governo PSD/CDS-PP

O Partido Ecologista "Os Verdes" considera que o Dia Nacional da Água, que se assinala amanhã, dia 1 de Outubro, ficará este ano gravemente marcado pela contaminação tóxica gerada pela fúria privatizadora do Governo PSD/CDS-PP que, com o anúncio de privatização da Águas de Portugal, dá um salto decisivo na consolidação da privatização deste sector, com consequências gravíssimas para a gestão deste bem fundamental à vida. Uma decisão que vem dar continuidade e consolidar as opções privatizadoras apoiadas pelos partidos da "troika" nacional e que, com a revisão da Lei da Água iniciada pelo PSD em 2002 e terminada pelo PS em 2005, ergueram em Portugal o alicerce que sustenta os interesses privados que viram neste sector o "OURO AZUL" do Séc. XXI.


A privatização deste sector em Portugal tem vindo a retirar recursos importantíssimos às autarquias, prejudicando o interesse público, e não tem beneficiado em nada a população que tem sentido no bolso os aumentos das tarifas sem o retorno da melhoria no serviço prestado, não sendo raros os casos em que a degradação do serviço se acentuou ainda mais.
"Os Verdes" denunciam ainda o facto que a revisão da Lei da Água permitiu não só a privatização do recurso em si, mas também dos recursos hídricos no seu todo, como se pode verificar com o Plano Nacional da Água e os escandalosos benefícios que as hidroeléctricas obtiveram na construção de barragens, e o controlo que elas vão ter não só na utilização da água mas ainda no próprio domínio hídrico e território envolvente, do qual o actual protocolo entre o INAG e a EDP para a elaboração conjunta do Plano de Albufeira de Foz Tua é um exemplo gritante e escandaloso.
Neste Dia Nacional da Água, "Os Verdes" reafirmam que a água é um direito a que todos devem ter acesso em condições socialmente justas e que a gestão privada que visa a obtenção de lucros é incompatível não só com uma visão solidária, tal como o tem demonstrado o aumento brutal das tarifas nos concelhos em que a água foi privatizada (como ainda há pouco se verificou no Cartaxo), mas também e ainda com uma gestão ambientalmente sustentável que atenda não só aos problemas do presente, mas ainda aos desafios colocados pelo futuro, nomeadamente em termos de qualidade e de quantidade deste recurso.
Por outro lado, "Os Verdes" consideram que nunca é demais relembrar que a água também é um recurso fundamental e estratégico para o desenvolvimento de um país e para a manutenção da paz e que o seu controlo é uma peça chave para garantir a independência da nação, tal como prova a história noutros pontos do planeta, nomeadamente no conflito Israelo-palestiniano.
O Partido Ecologista Os Verdes", tem estado na primeira linha da luta contra esta escandalosa privatização do recurso da água e dos recursos hídricos, promovendo logo em 2004 uma Marcha Nacional pela Água que atravessou o país de lés a lés, na luta contra o Plano Nacional de Barragens e apresentando, no quadro da revisão constitucional, um artigo que garantia este bem como um bem público, compromete-se, neste Dia Nacional da Água de 2011, a dar continuidade a esta luta em todos os planos, a nível institucional, autárquico e junto dos cidadãos.
"Os Verdes" tudo farão para inverter esta tendência privatizadora que já começa a ser posta em causa noutros países da Europa, nomeadamente em França, onde, depois de experiencias muito negativas, algumas autarquias estão a recuar e a rever e a renunciar aos contratos feitos com os privados.

Fonte: PRAVDA

Nabókov, García Márquez e a pedofilia - Se eles "promovem", clérigos praticam

La Iglesia ortodoxa rusa acusa a «Lolita» y «Cien años de soledad» de promover la pederastia

"La popularización de esas novelas en la escuela no contribuyen a la salud moral del pueblo"


Cien años de soledad
Cien años de soledad
Es necesario revisar con decisión la relación con la moral social, en particular con el desenfreno sexual
A la gala de apertura, en el teatro 'Karl Marx' de la capital cubana, asistió el escritor colombiano y premio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez./>

A la gala de apertura, en el teatro 'Karl Marx' de la capital cubana, asistió el escritor colombiano y premio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez.

Vladimir Nabokov, portada de Time./>

Vladimir Nabokov, portada de Time.

La Iglesia Ortodoxa Rusa (IOR) acusó este miércoles a las novelas «Lolita» del ruso Vladímir Nabókov y «Cien años de soledad» del colombiano Gabriel García Márquez de promover la pedofilia.
«En esas novelas se idealizan las pasiones depravadas que hacen infeliz a la gente», señaló Vsevolod Chaplin, representante de la IOR, citado por las agencias rusas.
Chaplin opina que «la popularización de esas novelas en la escuela no contribuyen a la salud moral del pueblo, de la que depende el futuro de la sociedad».
El religioso criticó «los cínicos y monstruosos intentos de justificación de la pedofilia que tienen lugar en la Rusia actual» y añadió que la IOR tiene «derecho a juzgar desde el punto de vista moral cualquier expresión artística, nueva o antigua».
«A día de hoy es necesario revisar con decisión la relación con la moral social, en particular con el desenfreno sexual. Sin esta revisión, la sociedad rusa simplemente dejará de existir dentro de cien años. Esto está claro», comentó.
Estas afirmaciones fueron muy criticadas por el escritor, historiador y opositor político, Eduard Limónov. «¿Qué hacemos con Nabókov y Marquez? ¿Prohibimos sus libros? Esta gente no entiende que parecen personas que se han bajado del árbol del progreso», dijo.
A su vez, el periodista y presentador Nikolái Svanidze aseguró que, en caso de que la IOR esté en lo cierto, habría que analizar por su contenido de violencia, pedofilia y otras cosas inaceptables, toda la literatura universal desde Homero, incluida la rusa.
«De ahí a quemar libros en las plazas hay un paso», dijo. La IOR ha incrementado notablemente su influencia en la sociedad desde que llegó al poder en 1999 el actual primer ministro, Vladímir Putin, que anunció el sábado pasado que regresará el Kremlin el próximo año. (RD/Efe)

Suspeito de abusar de filha com Síndrome de Down é preso no RS




A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que um homem de 58 anos foi preso, nesta quinta-feira, acusado de violentar a filha de 26 anos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A jovem tem Síndrome de Down.
Segundo os agentes, a denúncia foi feita pela mãe da vítima. Após ter o seu mandado de prisão preventiva expedido, o criminoso foi detido e encaminhado ao Presídio Central.

Chefe de equipe médica não responde solidariamente por erro cometido por anestesista

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o chefe da equipe médica não responde solidariamente por erro médico cometido pelo anestesista que participou do procedimento cirúrgico. Entretanto, os ministros consideraram que a clínica médica, de propriedade do cirurgião-chefe, responde de forma objetiva e solidária pelos danos decorrentes do defeito no serviço prestado.

Segundo a decisão, tomada por maioria de votos, somente caberá a responsabilização solidária do chefe da equipe médica quando o causador do dano atuar na condição de subordinado, sob seu comando.
Um casal ajuizou ação de reparação de danos materiais e compensação de danos morais contra o médico Roberto Debs Bicudo e a Clínica de Cirurgia Plástica Debs Ltda., informando que a esposa se submeteu a uma cirurgia estética na clínica de Debs, que conduziu o procedimento. Durante a cirurgia, a paciente sofreu parada cardiorespiratória que deu causa a graves danos cerebrais.

O juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por maioria, manteve a sentença. “A responsabilidade civil do médico, na qualidade de profissional liberal, será apurada mediante verificação de culpa. Não se configurando defeito no serviço prestado pela clínica, não surge para esta o dever de indenizar. A ausência do nexo de causalidade afasta a responsabilização solidária”, decidiu o TJ.

No STJ, a defesa do casal sustentou haver a responsabilidade solidária do chefe da equipe cirúrgica e da clínica pelo dano causado pelo anestesista. A Quarta Turma do Tribunal, por maioria, acolheu o entendimento. “Restou incontroverso que o anestesista, escolhido pelo chefe da equipe, agiu com culpa, gerando danos irreversíveis à autora, motivo pelo qual não há como afastar a responsabilidade solidária do cirurgião chefe, a quem estava o anestesista diretamente subordinado”, afirmou a decisão.

Embargos de divergência

Roberto Debs Bicudo e Clínica de Cirurgia Plástica Debs recorreram pedindo o não reconhecimento da existência de solidariedade entre o anestesista e o cirurgião chefe da equipe e entre o anestesista e a clínica, com a qual não mantinha vínculo trabalhista.

Em seu voto apresentado na Segunda Seção, a relatora, ministra Nancy Andrighi, reconheceu que a clínica e o chefe da equipe podem vir a responder, solidariamente, pelo erro médico cometido pelo anestesista que participou da cirurgia.

Segundo a ministra, uma vez caracterizado o trabalho de equipe, deve ser reconhecida a subordinação dos profissionais de saúde que participam do procedimento cirúrgico em si, em relação ao qual a anestesia é indispensável, configurando-se verdadeira cadeia de fornecimento do serviço, nos termos do artigo 34, c/c artigo 14, ambos do Código de Defesa do Consumidor.

“Esta Corte Superior, analisando hipótese de prestação de assistência médica por meio de profissionais indicados, reconheceu a existência de uma cadeia de fornecimento entre o plano de saúde e o médico credenciado, afastando qualquer exceção ao sistema de solidariedade”, disse a ministra em seu voto.

Os ministros Massami Uyeda, Luis Felipe Salomão e Paulo de Tarso Sanseverino votaram com a relatora. Entretanto, os ministros Raul Araújo, Isabel Gallotti, Antônio Carlos Ferreira, Villas Boas Cueva e Marco Buzzi divergiram parcialmente da relatora.

O ministro Raul Araújo, relator para acórdão, entendeu que deve prevalecer a tese de que, se o dano decorre exclusivamente de ato praticado por profissional que, embora participante da equipe médica, atua autonomamente em relação aos demais membros, sua responsabilidade deve ser apurada de forma individualizada, excluindo-se aí a responsabilidade do cirurgião-chefe.

“Em razão da moderna ciência médica, a operação cirúrgica não pode ser concebida apenas em seu aspecto unitário, mormente porque há múltiplas especialidades na medicina. Nesse contexto, considero que somente caberá a responsabilização solidária do chefe da equipe médica quando o causador do dano atuar na condição de subordinado, sob seu comando. Se este, por outro lado, atuar como profissional autônomo, no âmbito de sua especializada médica, deverá ser responsabilizado individualmente pelo evento que deu causa”, afirmou o ministro Raul Araújo.


Fonte: PORTAL DO STJ

Hotel francês lança 'quarto bolha', com vista para estrelas

Daniela Fernandes
Quarto 'bolha'. foto: Divulgação

Diária na 'bolha' custa o equivalente a R$ 238 e inclui café da manha; decoração é contemporânea

Um acampamento na França instalou uma “bolha” inflável de plástico transparente para que os hóspedes possam dormir observando as estrelas e tenham a sensação de estar ao livre, mas de forma protegida.
"A bolha permite ter contato com a natureza e, ao mesmo tempo, se proteger de insetos, chuvas ou ventos", disse à BBC Brasil Axel de Mauduit, proprietário do acampamento Le Domaine de la Forêt, em Saint Julien des Landes, no oeste da França.
A "Bubble Room", como é chamada a bolha de plástico coberta com uma membrana transparente, permite, segundo Mauduit, "uma imersão completa na natureza e no céu estrelado".
A ideia da bolha surgiu, diz ele, porque seu estabelecimento "é totalmente voltado para o desfrute da natureza".
O acampamento funciona na área do parque do castelo. Antes da "Bubble Room", Mauduit já havia criado cabanas nas árvores no local, estilo de hospedagem turística que está na moda na França.
A diária na bolha custa 95 euros (R$ 238), incluindo o café da manhã. A decoração interna é toda branca e de estilo contemporâneo. Além da cama, há uma mesa baixa e puffs para se sentar.
Área privada
A bolha possui um vestíbulo – uma antessala entre o exterior e o local de dormir – para impedir que o ar escape.
A antessala também garante uma área privada aos hóspedes, que podem se vestir nesse local. Esse vestíbulo possui zíperes para entrar ou sair.
"Não há uma ligação direta entre a bolha e o exterior. A bolha também possui filtros para manter o ar sempre asseptizado e um sistema de propulsão do ar para que ela permaneça inflada", diz Mauduit.
Segundo ele, a "Bubble Room" fez muito sucesso neste verão. "De julho até este final de setembro, ela não ficou ocupada apenas duas noites."
O sucesso o levou a aperfeiçoar esse método de hospedagem insólita. Ele já comprou uma outra "bolha" inflável, que será acoplada à atual, onde funcionará o banheiro.
Atualmente, os hóspedes da bolha devem utilizar os sanitários e chuveiros do acampamento.
Boa parte da clientela do acampamento é de estrangeiros, mas os clientes da "Bubble Room", diz Mauduit, são majoritariamente franceses da região.

Ferve a Bulgária - ciganos viram bodes expiatórios

Trud
Sófia
Casa de líder cigano, "King Kiro", depois de incendiada na aldeia de Katunitsa, 24 de setembro de 2011
Casa de líder cigano, "King Kiro", depois de incendiada na aldeia de Katunitsa, 24 de setembro de 2011

AFP

Os motins que abalaram a aldeia de Katounitsa e várias cidades do país não são apenas um grande ataque de febre anticiganos. São sintoma de uma sociedade doente submetida ao clientelismo, diz uma antropóloga.

O que aconteceu em Katounitsa é tudo menos um incidente [ver caixa]. Também não é um ato isolado, mas uma tendência destrutiva que se desenvolve de forma endémica por causa da passividade institucional dos últimos anos. Este conflito não pode ser visto fora do contexto político global da Bulgária.
Não temos líderes da nação mas sim parapolíticos. Isso altera a natureza das nossas expectativas e falseia as esperanças da sociedade civil. Há vários meses que estamos em campanha eleitoral [as eleições presidenciais e municipais são no próximo dia 23 de outubro], sem termos ouvido uma única troca de ideias interessante sobre economia, política externa ou sociedade. Em contrapartida, as pequenas intrigas e os golpes baixos abundam. A política búlgara é uma emanação dos jornais de escândalos e alimentam-se mutuamente.
O diálogo político está ao nível mais baixo. E é nesse nível que se encontra também, neste país, a exploração sem pudor das relações interétnicas e inter-religiosas.
Nos últimos anos, nenhum político julgou necessário pôr ordem nas relações entre cristãos e muçulmanos, entre os ciganos e todas as outras comunidades, nem propor estratégias eficazes para uma integração real das minorias. Porque o conjunto desta autoproclamada elite tira partido deste status quo humilhante que lhe permite continuar cada vez mais agarrada ao poder.

Autoproclamados reis

Estas tensões são sempre motivadas por interesses políticos, sobretudo em período pré-eleitoral. Na Bulgária, existem milhares de razões para se perder a esperança na justiça social. E esse desespero atinge todas as camadas da sociedade, dos médicos aos poetas, passando pelos camponeses. Sem esquecer, evidentemente, os bandidos novos-ricos, os grandes escroques, os políticos corruptos e os magistrados. Perante um caso destes, e é como historiadora e antropóloga social que falo, não há nada mais eficaz do que direcionar a cólera contra as minorias, as religiões diferentes e, muito simplesmente, contra os que são diferentes. Em resumo, substituindo os verdadeiros problemas pelos falsos.

As fronteiras confundem-se e é fácil fazer passar os erros políticos ou os factos de direito comum por conflitos interétnicos, com consequências, por vezes, dramáticas. Na Bulgária, existem um pouco por todo o lado barris de pólvora como Katounitsa. Entre os ciganos, está-se já na terceira ou quarta geração sem educação e sem qualquer oportunidade no mercado de trabalho e a criminalidade sobe em flecha.
Do outro lado, os sentimentos anticiganos na sociedade nunca foram tão virulentos! Os partidos políticos perverteram os mais pobres e os marginais da sociedade iniciando-os no comércio dos votos eleitorais. Foi o que gerou estes autoproclamados “reis” ciganos, líderes corruptos de guetos, que enriquecem à custa dos seus correligionários vendendo os seus votos a quem pagar mais. Em todo a Bulgária, são eles os senhores absolutos do bairro, da aldeia ou da cidade. 

Privilégios feudais

O dito “Rei Kiro”, tal como grande parte da sua família, devia ir apodrecer para a prisão, durante muito tempo, por crimes que vão do fabrico de álcool adulterado ao tráfico de mulheres e crianças. Mas não é isso que vai acontecer, porque ele tem recursos consideráveis, dinheiro para pagar, em notas, a polícias, políticos e magistrados, mas também um capital constituído pelos votos de vários milhares de eleitores.
Este problema não é apenas étnico, é uma doença nacional. O que dizer de todas essas cidades e regiões “administradas”, de facto, pelos patrões da máfia que controlam as pessoas distribuindo privilégios ou semeando o medo? 
Uma política adequada consistiria simplesmente em fazer aplicar a lei: abolir os privilégios dos feudos locais; condenar os criminosos permitindo assim que os cidadãos se emancipem, votem, vivam e trabalhem livremente. Mas, neste momento, tal coisa parece impossível na Bulgária.

Contexto

Onda de motins anticiganos

Desde 24 de setembro, uma vaga de motins anticiganos assola as grandes cidades búlgaras. Os manifestantes, quase sempre muito jovens, insurgem-se contra a impunidade de que beneficiam os ciganos, que se erigem em “defensores da nação búlgara”…
Tudo começou quando as autoridades classificaram como “trágico acidente de viação” a morte de um homem de 24 anos, atropelado por uma carrinha em que viajavam ciganos que se dirigiam a casa de Kiril Rachkov, o patriarca cigano, de muito má reputação, de Katounitsa, uma aldeia de três mil habitantes perto de Plovdiv, no Sul do país. 
Segundo o pai da vítima, tratou-se de uma morte premeditada. Os ocupantes do veículo refugiaram-se em casa do “rei Kiro” antes de forcarem uma barreira improvisada pelos aldeões, ferindo várias pessoas. Acompanhados pelos ultras do clube de futebol de Plovdiv, os habitantes de Katounitsa incendiaram e pilharam as casas pertencentes ao clã dos Rachkov. No dia seguinte, um jovem de 16 anos, que sofria de doença cardíaca crónica, morreu durante os confrontos na aldeia. 
O condutor da carrinha entregou-se rapidamente à polícia e afirmou ter atropelado acidentalmente o jovem depois de uma discussão na rua. A 28 de setembro, o Ministério do Interior anunciou a prisão de Kiril Rachkov. Será processado por “ameaças de morte” e evasão fiscal em grande escala.

Fonte: PRESSEUROP

Dono de loja queima ladrão com ácido sulfúrico

Loures: Assaltante de 22 anos fica com 80% do corpo queimado

O assaltante, de 22 anos, entrou anteontem na mercearia Já Abriu, na Quinta do Mocho, em Loures. Faltava pouco para as 20h00 e o dono do estabelecimento já estava a preparar-se para fechar a porta. Osvaldo, o assaltante, entrou na loja, tentou fugir com diversos produtos e tirar dinheiro da caixa registadora. Revoltado com o assalto, o dono da mercearia pegou em ácido sulfúrico e lançou-o sobre Osvaldo, queimando-lhe 80 por cento do corpo.

O jovem está internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e corre risco de vida. Horas mais tarde, a mercearia foi incendiada.
"O rapaz ficou com a pele toda queimada. Estava a tentar roubar a mercearia e o dono não o perdoou", disse ontem ao CM um morador, que não quis ser identificado.
O caso está a provocar uma onda de violência no bairro, e os primeiros sinais surgiram pouco tempo após o incidente: a mercearia foi incendiada e, segundo os moradores, há mais ameaças. A PSP aposta agora no reforço do policiamento, sobretudo durante a noite.
O dono da mercearia foi ouvido na esquadra e às autoridades disse ter sido ameaçado. Acrescentou que temeu pela vida. Está em liberdade, mas ontem não apareceu no bairro.

Fonte: CORREIO DA MANHÃ (Portugal)

Não seria um bom símbolo para alguns políticos que andam por aí?

Gato de duas caras, que vive nos Estados Unidos, entra para o Guinness

Frank and Louie sofre de diprosopia, o que permite que um indivíduo tenha a face duplicada


Um gato americano que possui duas caras entrou para o Guinness Book, o Livro dos Recordes, não pela sua peculiaridade, mas por ser o animal mais velho do mundo com a disfunção. Frank and Louie acabou de comemorar 12 anos, marca praticamente impossível de ser batida, já que a expectativa de vida para espécies com essa anomalia é de apenas quatro dias.

Frank, o lado esquerdo, e Louie, o direito, é classificado por zoólogos como um gato Janus, com base no deus romano das transições e dos portões. O transtorno se trata de uma diprosopia, a qual pode fazer com que um indivíduo tenha parte ou toda a face duplicada.
— As pessoas inicialmente chegam perto com aquele olhar de "como esse gato é bonitinho". Mas quando ele vira a cabeça eu vejo a expressão de horror no rosto delas — conta a dona do animal, que se identifica apenas como Marty.

No entanto, Frank and Louie quase morreu logo após o nascimento. Segundo Marty, pensaram até mesmo em aplicar a eutanásia.

— Ninguém quis ele e eu disse que pegaria. Todos disseram que ele não sobreviveria. Mas implorei que me deixassem tentar — explica.

Especialistas acreditam que o gato não passe dos 15 anos, mas a proprietária, apaixonada pelo animal, confia que ele possa viver até os 20.

* Com informações do G1 e da CNN
ZERO HORA
Os dois olhos extremos enxergam, porém, o do meio não possui função, conta a dona - Steven Senne / AP
Os dois olhos extremos enxergam, porém, o do meio não possui função, conta a dona
Foto:Steven Senne / AP

Significa "fatura" ou "fartura"?

Não sei se o erro na matéria foi proposital (afinal, as atividades preferida dos judeus são o comércio e as finanças) ou a palavra "fatura", em verdade, deveria ter sido grafada  como "fartura".

Como quem bastante fatura costuma ter fartura, a eventual troca de uma pela outra não significa nenhuma aberração.

Aproveitando a oportunidade e no afã de ilustrar algum leitor que desconheça outros detalhes, a fruta romã é invocada, como forte símbolo de união, pela Maçonaria (braço laico do judaísmo?).

Mais: o vinho de romã, que tem produção limitada em todo o mundo, é consumido, prioritariamente, pelos judeus; a casca da romã é utilizada como remédio desde priscas eras, existindo, em muitas casas da Ilha de SC, uma pequena árvore da espécie, provavelmente trazidas pelos "cristãos-novos" (judeus supostamente convertidos) que integraram as levas de "acorianos" que para cá migraram.
São tantos os descendentes da nação hebréia em nossa ancestralidade, que um famoso cidadão que por aqui viveu (Santos Saravia) e que, católico, inicialmente, converteu-se  ao judaísmo, declarou ser difícil identificar aqueles que, dentre nossos conterrâneos, não é de origem judaica.

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Feliz Ano Novo

Hoje é o ano novo judaico de 5.772 o Hosh Hashaná, que significa Cabeça do Ano.
No mundo inteiro os judeus comemoram este dia comendo um pão redondo que simboliza o circulo anual do calendário, bem como à continuidade e eternidade, maça com mel e tâmaras que sendo doces prenunciarão um ano bom para todos, vinho doce acompanhado de feijão e peixe, e de sobremesa romãs que repletas de sementes significam fatura. “Shana Tova”.

Blog do BETO BARREIROS

Advogado quer penhorar carro da ministra

É de 2009 a sentença que decidiu a devolução de 86 mil euros 
É de 2009 a sentença que decidiu a devolução de 86 mil euros (Catarina Oliveira Alves)
E quando é a própria Justiça que não paga, o que é que se pode fazer? A situação é inédita nos tribunais portugueses, mas é precisamente disso que se trata: a sentença manda devolver mais de 86 mil euros que estavam apreendidos à ordem do processo, mas é o próprio tribunal que não dispõe dessa verba e não pode, assim, cumprir a própria sentença.

A decisão é de Outubro de 2009, mas dela não há ainda qualquer consequência. O tribunal argumenta que não tem o dinheiro e o Ministério da Justiça (MJ) tem sucessivamente feito orelhas moucas, apesar das exposições e ofícios que lhe foram dirigidos. A única solução, diz o advogado do lesado, "é tomar uma atitude drástica e avançar com a penhora e apreensão da viatura da senhora ministra da Justiça e de outros bens afectos ao seu gabinete."
O caso arrasta-se já há cerca de dois anos e o causídico, Manuel Inácio, garante estar já a tratar da penhora com o agente de execução, "uma vez que o ministério continua sem dar qualquer tipo de resposta".

Fonte: PUBLICO (Portugal)

‘Ficha Limpa para magistrados’

 

O senador Humberto Costa (PT-PE)

A polêmica desencadeada pelas declarações da corregedora nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a buscar uma solução alternativa para a discussão dos limites e funções do órgão de controle externo do Judiciário, em exercício desde 2005. Ao comentar em entrevista a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) no Supremo Tribunal Federal (STF) para reduzir as competências do Conselho, a corregedora classificou a atitude como o “primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”.
A Adin deveria ter sido levada na última quarta-feira 28 ao plenário do STF, mas o assunto não entrou em pauta e foi adiado. Os juízes do Supremo tentam costurar um acordo de conciliação, segundo o qual as corregedorias estaduais teriam um prazo para tomar medidas contra magistrados acusados de irregularidades. Somente após o vencimento deste período o CNJ teria prerrogativas para investigar e punir os suspeitos. Hoje, o Conselho tem independência para apurar e aplicar sanções a membros da magistratura independentemente da atuação das corregedorias regionais.
A declaração da corregedora virou alvo de críticas de colegas do próprio CNJ, entre eles o presidente da entidade e do Supremo, Cezar Peluso. Em nota assinada por 12 integrantes, Peluso “repudia, veementemente, acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade, garantindo a segurança da sociedade e a estabilidade do Estado Democrático de direito, e desacreditam a instituição perante o povo”.

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, que causou polêmica na semana ao dizer que criminosos usavam toga. Foto: Agência Brasil
O debate tomou grandes proporções e ocupou as primeiras páginas dos principais jornais do País ao longo desta semana. Para uns, a AMB representa interesses corporativistas de um grupo de magistrados que não quer estar sob o crivo de uma entidade independente. Para outros, o controle exercido por corregedorias regionais é suficientemente efetivo e as investigações do CNJ desconsideram garantias constitucionais. Este último, pelo menos, foi o argumento utilizado pelo presidente da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, Antonio César Siqueira, em artigo assinado na Folha de S.Paulo na quinta-feira 29. “Todas as liminares concedidas pelo STF contra decisões do Conselho, sob a firme e sóbria liderança do ministro Cesar Peluso, tiveram como base a inobservância de um ou mais garantias constitucionais: ampla defesa, devido processo legal, contraditório ou justa causa”.

Senador pelo DEM, Demóstenes Torres avalia que a justificativa de Siqueira “não tem pé na realidade”. Em entrevista ao site de CartaCapital, ele afirmou que a grande maioria dos procedimentos do CNJ foi posteriormente mantida pela Justiça, o que mostra o respeito pelas garantias constitucionais. “Sobre os (procedimentos) que foram revisados por instâncias superiores, trata-se de algo absolutamente normal na Justiça”.

A AMB pede a impugnação da Resolução nº 135 do CNJ, que teria subvertido as funções atribuídas ao órgão pela Constituição. De acordo com uma nota emitida pela associação, “a Constituição estabelece que o CNJ possui competência disciplinar para impor sanções aos magistrados, desde que seja observada a competência dos Tribunais. Isto é: quem primeiro processa o magistrado é o tribunal, depois o CNJ”.

Na prática, isso significa que o Conselho apenas poderia agir contra magistrados suspeitos de ilegalidades após as corregedorias julgarem as suspeitas. Teme-se que, com isso, os processos contra juízes sejam propositalmente atrasados para que os crimes sejam prescritos.

Os críticos a Adin, entretanto, desconsideram a interpretação da AMB contra a resolução. Eles se baseiam no artigo constitucional 103-B, § 4.º, inciso III, que diz: “compete ao Conselho receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, sem prejuízo da competência disciplinar e correcional dos tribunais, podendo determinar sanções administrativas”. O senador Torres complementa: “Se está escrito ‘sem prejuízo dos tribunais’, o CNJ pode, pela Constituição, atuar independentemente das corregedorias locais”.

O presidente da AMB, Nelson Calandra. Foto: Agência Brasil

A defesa pela manutenção do poderes do Conselho mobilizou o Senado e criou uma situação de união entre membros da bancada do governo e da oposição. O democrata propôs um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que visa explicitar as prerrogativas constitucionais do órgão, de modo a reconhecer a independência do CNJ. Caso o Supremo julgue procedente a ação movida pela AMB, os senadores pretendem restituir as funções do Conselho pela emenda. Assinaram a PEC 55 senadores de diferentes partidos.

É o caso do líder do PT na Casa, Humberto Costa. Segundo ele, mesmo a proposta de conciliação do Supremo deve ser questionada. “É uma medida paliativa, vai mascarar a perda de poder que órgão sofrerá caso a Adin seja validada. O melhor é que as coisas permaneçam como estão.”

Costa defende a atuação do Conselho. O argumento de que muitas garantias constitucionais são desconsideradas nas correções é político, diz o petista, para quem o CNJ sempre observou o direito ao contraditório e à ampla defesa dos acusados. “Infelizmente determinados seguimentos se consideram mais cidadãos do que outros e pensam que são imunes a qualquer tipo de punição.”

Além do mais, complementa o parlamentar, subordinar as medidas do Conselho às tramitações nos tribunais estaduais é um retrocesso à impunidade. “O nível de corporativismo é grande nos estados. Várias vezes a mídia tem colocado situações em que denúncias sequer começam a ser analisadas, em que não sai nenhuma correção concreta a juízes.” O senador diz que, diferentemente dos poderes Executivo e Legislativo, que já sofrem o controle do voto, o Judiciário carecia de um órgão de correção. “Não é só deputado e senador que precisa ser ficha limpa.”

Fonte: CARTACAPITAL

Fundação Roberto Marinho, da Globo, abocanhou R$ 24 milhões destinados às enchentes

Antônio Mello, em seu blog

O dinheiro que deveria amenizar o sofrimento humano resultante de tragédias foi misteriosamente (ou nem tanto) engordar a conta da Rede Globo. 

O jornal O Globo (do Oligopólio Globo) deu manchete e reportagem de página inteira em seu primeiro caderno de hoje criticando o governo federal, que não estaria liberando verbas para prevenção das enchentes de verão, como a última, que atingiu a Região Serrana do Rio, provocando quase 600 mortos e desabrigando dezenas de milhares de famílias.
Essas obras de prevenção são essenciais para evitar ou atenuar tragédias que se repetem todos os anos, como deslizamentos de terra em áreas de risco. No caso do Estado do Rio, foram reservados R$ 7 milhões para apoio a obras preventivas, mas nenhum tostão foi liberado até agora.

Mas a preocupação demonstrada hoje por O Globo contrasta com a posição do jornal há aproximadamente um ano, quando o governo do Rio desviou R$ 24 milhões, que deveriam ser usados para a prevenção de enchentes, e os entregou para a Fundação Roberto Marinho (do Oligopólio Globo).

O anúncio foi feito pela comunicação da Secretaria do Ambiente do RJ:

– Nossos recursos serão usados principalmente na parte de conteúdo do museu. Consideramos o museu uma instituição importante, por tratar de forma lúdica e interativa a questão do desenvolvimento sustentável e do meio ambiente, entre outros temas, numa perspectiva futura. É uma oportunidade que teremos de transmitir para a população, em geral, e para a juventude, em especial, esses conhecimentos que despertam a consciência – afirmou a secretária do Ambiente, Marilene Ramos.

O tal conteúdo do museu de que fala a secretária nós não pudemos apreciar, pois o Museu da Fundação Roberto Marinho ainda não tem um tijolo de pé, embora já tenha recebido mais de R$ 200 milhões do governo do estado e da prefeitura do Rio. Mas que as verbas fizeram falta, fizeram. Pois nem três meses depois, aconteceu a tragédia da Região Serrana.

A Folha de S.Paulo denunciou que o governo do Rio tinha estudos de 2008 que mostravam o alto risco de tragédia na região:

O risco de um desastre na região serrana do Rio de Janeiro, como o que ocorreu nesta semana e já deixou pelo menos 547 mortos, havia sido apontado desde novembro de 2008 em um estudo encomendado pelo próprio governo do Estado, informa Evandro Spinelli.

A situação mais grave, segundo o relatório, foi identificada exatamente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, cidades com o maior número de mortes em razão das chuvas intensas.

No entanto, o governo Cabral ignorou os estudos e destinou a verba para a Fundação Roberto Marinho, sem que se lesse uma notinha sequer criticando a medida no mesmo O Globo.


A Folha publicou matéria afirmando que os custos para a construção do Museu do Amanhã triplicaram em apenas 1 ano (ver aqui).

Diante da atitude hipócrita do jornal, fica a dúvida:

1- Estão arrependidos e, sentindo-se culpados, defendem as verbas agora para que a catástrofe não se repita;
2- Ou só querem mais verbas para que sejam novamente encaminhadas para a Fundação Roberto Marinho


Fonte: Blog PRAGMATISMO POLÍTICO
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Somos parvos ou somos todos corruptos?

A pergunta que está no ar é, somos parvos ou somos todos corruptos?
Somos parvos ou somos todos corruptos?. 15678.jpeg

Nesses últimos dias tenho visto muitas cartas de leitores em O Estado de São Paulo defendendo uma nova e mais forte política para o etanol. Nessas cartas encontramos muitos políticos, alguns empresários ligados ao setor alcooleiro e gente do povo usada como inocentes úteis.
Esta pergunta que está no ar é facilmente respondida: Qual o país do primeiro mundo que não tenha políticos corruptos e que tenham o álcool (etanol) como fonte energética? Nenhum.

Isto porque o álcool nunca foi esta energia limpa que os picaretas querem vender como se fosse uma verdade. Se o etanol fosse essa maravilha tão apregoada, o mundo inteiro o usaria, pois basta ver que durante a segunda grande guerra, a Europa que não possui petróleo, usava o álcool como combustível. E, em todos os países desenvolvidos o teor máximo de álcool na gasolina é de 13%. Aqui no Brasil é que conseguiram a proeza de criar uma gasolina adulterada com 25% de álcool. Qualquer técnico sabe que acima de 13% de etanol na gasolina, o índice de octanas só aumenta se a gasolina for de péssima qualidade.


Pegue uma amostra do nosso etanol e mande para um "laboratório sério" analisar. Verão que nosso etanol tão propalado como energia limpa e renovável é um engodo. Nosso etanol é cancerígeno. Os que não são parvos e tem mais de dois neurônios vão se lembrar da época em que foi criado o Proálcool. Na propaganda do produto milagroso, pediam para não ligar o motor do carro a álcool em garagens fechadas. Isto tudo porque o tão inofensivo álcool continha um alto teor de aldeídos acéticos, produtos altamente cancerígenos. Naquela época, havia um regulamento técnico do antigo Conselho Nacional de Petróleo (CNP) que limitava a quantidade de aldeídos e de alcoóis superiores. Com o tempo e com a necessidade dos usineiros produzirem um álcool mais barato, portanto com menos controles, aboliram o regulamento técnico, o álcool anidro (99,9%) deixou de ser anidro e passou a ser um anidro (98,0%), ou seja, um "anidro hidratado". Este álcool "anidro" não podia ser adicionado à gasolina porque a gasolina não mantém compatibilidade com a água. Os dois não se misturam. Então os nossos mágicos resolveram o problema e passaram a adicionar benzeno à nossa gasolina para aumentar a compatibilidade da água com o combustível. Neste momento passaram a adicionar um produto altamente cancerígeno a nossa gasolina. E o povo que se dane.

Se consultarem a SAE (Society of Automobile Engineers), a mesma empresa que rotula todos os óleos vendidos no Brasil, verá que nosso etanol é muito mais prejudicial à saúde que a própria gasolina. Faz uns vinte anos que a Volkswagem realizou um estudo e verificou que a poluição em Congonhas era muito maior que na pista do aeroporto e isto devido aos aldeídos de nossos carros (e naquela época o número de veículos a álcool era ínfimo).

Nessa hora aparece o político corrupto e faz declarações em defesa do álcool. Esse político está sendo pago para defender o sistema. Os usineiros defendem o seu negócio e o leigo acredita no que os outros dizem.

O que nós já destruímos de terras para a plantação de cana é de assustar. Para os que não sabem, a maior bactéria existente está na cana, é a fagocitose. E esta bactéria tem uma peculiaridade, na terra que se planta cana não nasce mais nada. Não há estudos conclusivos, mas acredita-se que a seca do nordeste é proveniente da plantação de cana da época imperial.

Em um país como o nosso com um povo passando fome e tendo um custo alto de alimentos, alimento taxado com altos impostos não se entende porque criar um produto para alimentar motores em detrimento de alimentos para alimentar um povo miserável.

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2.011.
Antonio Antunes
Engenheiro Químico

Fonte: PRAVDA

TRUCULÊNCIA POLICIAL NO CEARÁ

É uma vergonha inescondível o que se faz em todo o País contra os professores. Salários indignos são pagos para quem enfrenta a malcriação e até agressões físicas da molecada, mas persiste, dedicadamente,  na tentativa de prepará-la para a vida, propiciando-lhe conhecimentos e repassando-lhes princípios.

E ainda se tem o descaramento de falar em valorização da educação.

No fundo, a ação de grupos repressivos encastelados na administração visa desvalorizar a educação pública (professores desmotivados), em favor da escola privada. Está mais do que na cara tal propósito.

Os maus exemplos que deram a polícia e o Presidente da Assembléia, mostrando que professor deve ser tratado na porrada, incentivará atos destemperados de adolescentes e marmanjos contra os que se sacrificam pelo futuro de todas as gerações.

Quem abusa do poder para reprimir com violência os que lutam por dignidade funcional não pode sobreviver. 
Ditadura nada mais é do que o somatório de atos que extrapolam a legitimidade  de quem está investido em cargo público, pelo voto ou por meio de golpe contra a democracia.

Contra a truculência só a força faz efeito. Greve, como ato de mera desobediência civil, não é suficiente. Governos debochados não dão importância para greves, deixando o tempo passar e o movimento se desgatar perante a opinião pública, apostando, assim, no esvaziamento e no insucesso.
O safado do Presidente da Assembléia cearense, que convocou a Polícia e mandou reprimir legítimas manifestações de descontentamento da categoria, merecia alguns tiros nas fuças.

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'Fui atingido por um cassetete', diz professor ferido na Assembleia do CE

Professor diz ter sido atingido durante choque entre a categoria e policiais.
Batalhão afirma que objetos jogados pelos manifestantes geraram ferimento.

André Teixeira Do G1 CE
Professor Freitas diz que foi atingido por cassetete; Batalhão de Choque afirma que ele foi acertado por objetos arremessados pelos próprios professores. (Foto: Agência Diário)
Professor Freitas diz que foi atingido por cassetete; Batalhão de Choque afirma que ele foi acertado por objetos arremessados pelos próprios manifestantes. (Foto: Alex Costa/Agência Diário)

O professor atingido na cabeça durante as manifestações na Assembleia Legislativa do Ceará na tarde desta quinta-feira, quando os grevistas tentaram invadir o plenário para impedir os deputados de aprovarem a lei do piso salarial proposta pelo Governo do Estado, diz Arivaldo Freitas, que foi “pressionado contra a parede” e acertado por um cassetete. “A manifestação já estava controlada, muitos manifestantes já tinham desistido quando eu fui acertado”, diz o Arivalto. O Batalhão de Choque da Polícia Militar diz que paus e outros objetos jogados pelos manifestantes geraram o ferimento.
Mesmo com as manifestações, a lei foi aprovada em regime de urgência e determina um salário de R$ 813,79 para professores com ensino médio. Os professores alegam que o Governo de Estado não cumpre a Lei do Piso Nacional, que exige um salário de no mínimo R$ 1.180 para os profissionais do ensino médio.

Professor ferido estava acampado na Assembleia
Freitas é professor de matemática em estado probatório, aprovado no último concurso do Estado. Ele diz que estava no comando de greve “dando apoio” e participava do acampamento na Assembleia que começou na tarde de quarta-feira (28).
saiba mais
Em nota à imprensa, a Assembleia Legislativa disse que os professores feridos foram atingidos por objetos arremessados pelos próprios manifestantes.
Segundo o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, major Alexandre Ávila, os policiais "fizeram a linha de contenção visando evitar a invasão do plenário". Ávila declarou à reportagem da TV Verdes Mares que o professor foi atingido por paus e outros objetos arremessados pelos manifestantes.
Arivalto Freitas foi levado ao Hospital Instituto Doutor José Frota, no Centro de Fortaleza, com ajuda de outros professores. Ele fez uma tomografia e ficou constatado ferimento no crânio. Ele diz sentir dor de cabeça forte.
O professor diz também que deve evitar as manifestações sindicais nos próximos dias. “Acho que meu estado não vai permitir”, explica. O professor recebeu alta hospitalar por volta de 17h.

Protesto
Os professores realizam protestos na Assembleia Legislativa contra a aprovação do piso dos professores - abaixo do que exige a Lei Nacional do Piso -, votada nesta quinta-feira (29) pelos deputados cearenses em regime de urgência. O líder do Governo na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), diz que estão abaixo do piso apenas uma quantidade “irrisória” de professores que têm até o Ensino Médio. O deputado diz também que a matéria foi aprovada após ser debatida com integrantes do governo e representantes dos professores. A categoria está em greve desde o dia 5 de agosto.

Fonte: G1

EM HOMENAGEM AOS BLOGUEIROS QUE COMBATEM A CORRUPÇÃO

O Administrador, ao privilegiar e cultivar o sigilo, ofende frontalmente o princípio democrático. Não há, nos moldes políticos que consagram a democracia, espaço possível reservado ao mistério”.

Norberto Bobbio


Não é demasiado lembrar que a Constituição Federal brasileira valoriza o princípio da publicidade na administração pública (art. 37).

Barein condena 20 médicos após protestos por democracia


Por Andrew Hammond


MANAMA (Reuters) - O Barein condenou nesta quinta-feira 20 médicos a penas de cinco a 15 anos de prisão por furto e outras acusações, informou a agência estatal de notícias, no que críticos disseram ser uma represália por eles terem atendido manifestantes feridos durante os protestos pró-democracia deste ano no país.

Uma corte de segurança também condenou à morte um homem que matou um policial ao atropelá-lo várias vezes e que participou de reuniões ilegais com "objetivos terroristas", segundo a agência BNA. Outro homem foi sentenciado a prisão perpétua por envolvimento no caso.

Os médicos, que negaram as acusações, estavam entre dezenas de profissionais da saúde que foram detidos durante os protestos promovidos por membros da maioria xiita, exigindo o fim da discriminação sectária e maior participação nas decisões do governo.

O Barein é governado por uma monarquia sunita, que em março reprimiu os protestos com ajuda de tropas dos vizinhos Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Pelo menos 30 pessoas foram mortas nos incidentes, centenas ficaram feridas, e mais de mil foram presas.

Os médicos foram acusados de roubarem remédios, armazenarem armas, ocuparem um hospital durante os distúrbios, espalharem boatos, discriminarem pacientes e incitarem ao ódio contra a monarquia.

Os réus disseram que as autoridades inventaram as acusações para punir profissionais que atenderam manifestantes feridos. Dez médicos foram condenados a 15 anos de prisão; dois a 10 anos; e os demais a cinco anos.

Na quarta-feira, um tribunal militar havia confirmado a prisão perpétua imposta a líderes oposicionistas xiitas envolvidos na organização dos protestos, num processo que a Anistia Internacional qualificou de "simulacro de justiça."

"Após o veredicto de hoje e os de ontem, sentimos pessimismo", disse Mohsen al-Alawi, advogado dos médicos, prometendo recorrer das decisões.

O governo britânico também manifestou preocupação com as sentenças, que "parecem desproporcionais às acusações apresentadas", segundo o chanceler William Hague. "São fatos preocupantes, que podem abalar os avanços do governo barenita rumo ao diálogo e à reforma, necessários para a estabilidade no Barein em longo prazo."

(Reportagem adicional de Isabel Coles)

Fonte: REUTERS

Feministas francesas querem abolir o termo "mademoiselle" em formulários

 

Segundo líderes do movimento, objetivo é estabelecer equiparação com os homens, que não precisam explicitar estado civil em formulários. Na internet, protesto foi classificado como "ridículo" por alguns usuários.

 
Ao abrir uma conta em um banco na França, a primeira pergunta que se faz à futura cliente é: "Você é casada?". Caso a resposta seja negativa, ela será automaticamente classificada como mademoiselle, palavra francesa equivalente a "senhorita" em português.
O termo, que para algumas mulheres pode soar gentil, para outras vem sendo motivo de protesto no país. Feministas lançaram uma campanha na última terça-feira (27/09) para acabar com o tratamento dispensado às moças solteiras francesas – independentemente da idade.
O símbolo do protesto, expresso no site www.madameoumadame.fr, é um recorte de um formulário com o termo mademoiselle riscado, no qual sobram apenas as opções madame e monsieur. "Mademoiselle não é um agrado, nem deve ser obrigatório", pedem as feministas no site.
"Pode parecer um detalhe, mas é muito simbólico no que diz respeito à desigualdade entre os sexos", afirma Julie Muret, da organização Osez Le féminisme (Ouse o feminismo), uma das entidades criadoras do protesto.
Ela conclama as francesas a boicotarem o tratamento, riscando-o de formulários ou, simplesmente, ignorando-o. "Esta obrigação força as mulheres a darem informações sobre sua situação pessoal e familiar. Já os homens, que não precisam marcar mondamoiseau ('senhorito'), ficam mais resguardados", explica.Feministas defendem boicote ao tratamento em formuláriosBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Feministas defendem boicote ao tratamento em formulários

Há quem goste

Nem todas as francesas concordam com as feministas do país. Em acalorados debates virtuais sobre o tema na página de relacionamentos Facebook, várias mulheres colocaram-se favoráveis ao controverso termo. "Eu acho muito bom ser chamada de mademoiselle. Não acho que seja depreciativo, pelo contrário, é um sinal de juventude", escreveu Alexandra, 26 anos.
"Chamar as mulheres de madame por acaso vai avançar a causa das mulheres na França e em todo o mundo? Este debate é ridículo e desnecessário. Vão chamar de madame meninas de 15 anos? Há outras causas sérias para serem defendidas!", escreveu um usuário na página do movimento.
Para Olivia Cattan, do grupo Parole de Femmes (Palavras de mulheres), a questão não deve, porém, ser uma prioridade . "Isso não vai resolver questões femininas como violência e precariedade", disse a ativista.
Para as líderes do protesto, porém, mademoiselle lembra a época em que as mulheres passavam da responsabilidade do pai para a do marido. "Indiretamente, ele diz que nós ainda não estamos prontas quando não estamos casadas", reclama Laurence Waki, autora do livro Madame ou mademoiselle.
A campanha foi lançada em um momento em que o movimento feminista na França ganhou força a partir do recente caso de agressão sexual envolvendo o ex-presidente do Fundo Monetário Internacional, o francês Dominique Strauss-Kahn.

Documentos inválidos

No Brasil, salvo alguns raros locais onde se pede para colocar a informação "senhora" ou "senhorita" – como em sites de algumas companhias aéreas – a classificação não é obrigatória em empresas nem em órgãos públicos. A informação pedida é sobre o estado civil, mas a pergunta vale tanto para homens, quanto para mulheres.
Na França, porém, ainda é comum que mulheres precisem se classificar administrativamente como mademoiselle ou madame . E quem marca errado no quadrinho ainda se arrisca a ter seu documento considerado inválido, por conter informações falsas. Em 2007, foi julgado um caso na autoridade francesa antidiscriminação em que uma prefeitura queria cobrar 145 euros de uma mulher para colocar madame  em vez de mademoiselle nos documentos do carro.
Segundo as feministas, não existe um fundamento legal para a diferenciação. "As administrações precisam se lembrar de que há mais de 40 anos as mulheres não podem ter os documentos retidos porque optaram pelo título de 'madame'", reclama uma feminista. Ainda assim, segundo ela, as mulheres continuam tendo dificuldades em impor seus direitos.
Inscrito na lei francesa no início do século 19, ainda nos tempos de Napoleão, o mademoiselle é largamente usado no cotidiano.
MSA/afp/dpa
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte: DEUTSCHE WELLE