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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Polícia investiga advogado suspeito de abusar de parentes em Bauru

JEAN-PHILIP STRUCK

A Polícia Civil de Bauru (SP) investiga um advogado de classe média alta sob suspeita de abusar sexualmente de quatro parentes --entre eles a filha.
Segundo a polícia, o advogado foi denunciado por uma filha no dia 1º de setembro.
De acordo com a polícia, a garota, de 18 anos, contou que foi abusada pelo pai dos 8 aos 16 anos. Outras duas supostas vítimas do advogado --uma sobrinha de 13 anos e uma cunhada de 18-- também fizeram denúncias semelhantes.
Nesta quarta-feira (28), a polícia ouviu um filho do advogado, de 9 anos, e disse que ele também contou ter sido abusado pelo pai.
Segundo os depoimentos, o suspeito costumava apalpar as partes íntimas das vítimas e praticava sexo oral com elas.
A delegada responsável pelo caso, Priscila Alferes, afirma que, na segunda-feira (26), pediu a prisão temporária do advogado, mas o pedido foi negado pela Justiça --que determinou que ele fique no mínimo a 100 metros de distância da filha e da cunhada.
O caso das duas mulheres e da menina foram registrados como atentado violento ao pudor. Segundo a delegada, como os casos não envolveram conjunção carnal e aconteceram antes de 2009 --quando a nova lei que trata do assunto ainda não tinha entrado em vigor--, eles não poderiam ser considerados estupro.
Já o caso do filho de 9 anos, segundo a delegada, foi registrado como estupro de vulnerável. Diante do novo depoimento, ela afirma que considera a possibilidade de pedir a prisão preventiva do advogado.
Em entrevista à TV Globo, a filha disse que resolveu procurar a polícia quando soube que o pai também havia abusado da sobrinha e da cunhada. Ela disse que, quando era criança, procurou a mãe para falar dos abusos, mas nada foi feito.
"Eu sei que o que ele fez é errado. Eu não quero ser igual à minha mãe e fingir que nada aconteceu. Eu quero tomar uma atitude, ser honesta comigo mesma, mostrar para todos quem ele é. Ele não é perfeito, é um monstro, pedófilo. Quem faz esse tipo de coisa não é pai, é um monstro. Eu tenho nojo dele", disse.
O advogado, assessor jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região, já se candidatou a prefeito e vereador em Bauru, mas não conseguiu se eleger. Ele também já foi coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB na cidade.
A reportagem ligou para o advogado do suspeito, Hélio Pereira Júnior, mas ele não telefonou de volta. Segundo a delegada Alferes, o defensor afirmou que pretende apresentar seu cliente à polícia ainda nesta semana.

Fonte: FOLHA DE SP

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