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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Médico acusado de abusar sexualmente de 15 mulheres doentes

Arguido está interdito de exercer medicina e sair de casa
28.09.2011 - 21:14 Por Lusa
O arguido foi demitido de funções públicas em Fevereiro de 2010 
O arguido foi demitido de funções públicas em Fevereiro de 2010 (Daniel Rocha/arquivo)
Um médico, de 52 anos, foi acusado pelo Ministério Público de 15 crimes de abuso sexual de pessoa internada, em concurso com a prática de 15 crimes de coacção sexual, divulgou nesta quarta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

Segundo a PGDL, foi apurado que o arguido, fazendo-se valer das funções de médico especialista em cirurgia vascular, que exercia no Hospital de Santa Marta – e ainda nos consultórios e clínicas privadas –, molestou sexualmente 15 mulheres doentes que confiaram nele enquanto médico e prestador dos cuidados de saúde de que estavam carecidas.

A acusação refere que, entre 2005 e 2010, o médico praticou actos sexuais de relevo com as 15 ofendidas identificadas, fazendo-o de diversas formas, designadamente antes das cirurgias, após as cirurgias, durante os tratamentos e ainda nas consultas de clínica privada.

Para tanto – descreve a acusação – o arguido aproveitava-se da situação de debilidade e de impossibilidade de reacção destas doentes e que nele tinham depositado toda a confiança para a prática dos actos médicos necessários.

“O arguido agiu com o propósito de se satisfazer sexualmente, com intuitos libidinosos e com inteiro desrespeito pela ética médica, com ofensa dos sentimentos de dignidade e de vergonha das ofendidas, suas doentes”, diz o despacho de acusação, proferido na terça-feira passada.

Entretanto, por intervenção da Inspecção-geral da Administração de Saúde (IGAS), no âmbito de um processo disciplinar, foi aplicada ao médico, em Fevereiro de 2010, a pena de demissão de funções públicas.

Quanto ao processo-crime, o arguido tem como medida de coacção a obrigação de permanência na habitação, assim como de proibição de contactos e de prática de actos médicos.

A investigação foi dirigida pela 5.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e executada pela Polícia Judiciária.

Fonte: PUBLICO (Portugal)

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