Financial Times Deutschland, 22 setembro 2011
É uma das dinastias de importantes empresários alemães que devem uma parte da sua fortuna ao regime nazi. Mas, durante esse período, a família Quandt, proprietária da BMW, foi sempre muito discreta, ao contrário de empresas como o Deutsche Bank, a Allianz ou a Volkswagen. Os atuais herdeiros do construtor de automóveis “enfrentam o seu passado”, escreve em título o Finantial Times Deutschland. Fazem-no “tarde, demasiado tarde, mas de uma forma coerente”, considera este jornal diário de economia, num momento em que é tornado público um estudo que prova que as empresas da família Quandt, um dos principais fornecedores de armas de Hitler, participaram na arianização da população e empregaram mais de 50.000 prisioneiros, entre os quais milhares provenientes dos campos de concentração. Em 2007, depois da difusão de um documentário televisivo que criticava o papel desempenhado pelo clã durante o regime nazi, os Quandt encomendaram um estudo a um historiador que teve acesso aos arquivos de família, daí em diante públicos.
Fonte: PRESSEUROP
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