Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Exploração de pobres por igrejas fere o Estado laico, afirma juiz


As igrejas que se enriquecem explorando os pobres com a cobrança de dízimo exagerado representam um desrespeito ao artigo 19 da Constituição, que determina a laicidade do Estado. A afirmação é do juiz federal Rodrigo Zacharias (foto).

'Imunidade das igrejas 
é injustificável'

Em artigo para o jornal Comércio de Jahu, da cidade de Jaú (SP), onde tem jurisdição, Zacharias acusou o poder público de ser conivente com a “usurpação do Estado laico pela religião”. No caso do dízimo, ele não especificou nenhuma igreja, mas são as evangélicas pentecostais que mais têm se aproveitado da crença dos mais pobres para acumular fortunas para seus líderes, sem que as autoridades nada façam, incluindo as do Ministério Público.

No entendimento do juiz, a imunidade dessas igrejas perante ao poder estabelecido é “injustificável”.

Zacharias também escreveu que o governo federal passou por cima da Constituição ao assinar em 2008 um acordo com o Vaticano que concede privilégios à Igreja Católica. 

Para ele, no Brasil não há, a rigor, separação entre Estado e religião, como demonstram o ensino da religião católica nas escolas públicas e a presença de símbolos religiosos em prédios públicos, incluindo o do STF (Supremo Tribunal Federal). Ainda como exemplo de descaso para com o Estado laico, o juiz, que é ateu, apontou a nomeação de ministros que defendem interesses de igrejas e a existência de “tantos feriados cristãos, como Sexta-feira Santa, dia de Nossa Senhora de Aparecida e Corpus Christi”.  Zacharias dedicou a primeira parte de seu artigo de cerca de 700 palavras a explicar a diferença entre ateus e crentes e o relacionamento deles com o Estado.


Fonte: PAULOPES WEBLOG

Nenhum comentário: