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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sábado, 31 de agosto de 2013

Rádio ATÉIA - PINO DI MODUGNO: um senhor acordeonista

BRASIL FOODS: UM GRUPO EMPRESARIAL BANDIDO - Promotoria pede apreensão de lotes de leite das marcas Elegê e Batavo, contendo álcool etílico

SE FOR PRODUTO DE EMPRESAS DO GRUPO, DESCONFIE, OU MELHOR, NÃO COMPRE.

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Volume total chega a 33,5 mil litros



FLÁVIO ILHA (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)



Lotes das marcas Elegê e Batavo, produzidos pela Brasil Foods, tem álcool etílico em sua composição 


Montagem sobre fotos / Criação Internet



PORTO ALEGRE – A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) pediu à Justiça nesta sexta-feira que determine a apreensão de todos os lotes de produtos das marcas Elegê e Batavo, produzidos pela Brasil Foods, que tenham presença de álcool etílico em sua composição. O produto contaminado, identificado pelo Ministério da Agricultura, foi recebido na unidade da empresa localizada em Teutônia no dia 5 de agosto, industrializado e colocado no mercado. Segundo o MP, foi detectado um volume aproximado de 33,5 mil litros de leite contaminado.

O pedido cautelar de apreensão foi assinado pelo promotor Alcindo Bastos Filho. O MP solicitou explicações à empresa sobre as quantidades de leite processadas com álcool colocadas no mercado e os tipos de produtos que receberam a matéria-prima contaminada. A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor também quer saber se houve ou não descumprimento do termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado com a empresa em junho. Em caso positivo, haverá a incidência das multas previstas no termo.

No dia 25 de junho, a Brasil Foods foi multada por dano moral coletivo em R$ 1,8 milhão pelo prejuízo aos consumidores com a contaminação com formol de dois lotes de leite produzidos na unidade de Teutônia e comercializados em Curitiba. 
A multa veio em forma de doação: R$ 500 mil foram entregues ao Fundo de Defesa do Consumidor do Paraná e o restante foi investido em equipamentos para órgãos públicos fiscalizadores do Rio Grande do Sul, entregues nesta sexta-feira.


O promotor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho ressaltou que, independentemente da atividade de fiscalização realizada pelo Ministério, é de responsabilidade das indústrias analisar previamente o leite cru e rejeitá-lo caso haja indícios de inconformidade, impedindo que o produto chegue aos consumidores.

A Brasil Foods informou que tão logo soube pelo Ministério da Agricultura e Pecuária da possibilidade de desvio na matéria-prima, a unidade de Teutônia destinou o leite à desidratação para que o produto não fosse distribuído aos consumidores. Segundo a empresa, o fornecedor do leite cru "em suposta não conformidade" já foi afastado do quadro de transportadores.

"Nenhum consumidor, portanto, teve acesso a qualquer produto com padrão de qualidade alterado", informou a nota.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com

Cisternas sob suspeita: TCU suspende pregão de R$ 600 milhões


Tribunal detecta risco de ‘grave lesão ao Erário’ em licitação




VINICIUS SASSINE (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)



Família atendida por cisterna Divulgação/10-01-2012


BRASÍLIA — O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga suspeita de irregularidades em licitação para a compra de 187,5 mil cisternas de plástico a um custo de quase R$ 600 milhões — uma das maiores em curso no governo federal. De acordo com a suspeita do TCU, a concorrência pode ter favorecido uma multinacional que acaba de abrir fábrica em Petrolina (PE), cidade do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O pregão para a escolha das empresas que vão fornecer as cisternas em seis estados é conduzido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa vinculada ao Ministério da Integração Nacional. No mês passado, uma medida cautelar do TCU mandou suspender o pregão e apontou o risco de “grave lesão ao Erário” se as empresas vencedoras fossem contratadas pela Codevasf.

Entre os participantes está o grupo mexicano Rotoplas, cuja razão social em território nacional é Dalka do Brasil (o nome fantasia é Acqualimp). A empresa já é a maior fornecedora do Água para Todos, programa-chave da gestão do ministro Bezerra e que pretende universalizar o acesso à água no semiárido.

Assim que começou a ganhar os principais contratos para fabricar cisternas, a Acqualimp abriu unidade em Petrolina. A medida cautelar do TCU não impediu que a empresa começasse a fornecer as primeiras cisternas ao Ministério da Integração, como parte da licitação posta sob suspeita.

A Codevasf já foi presidida por Clementino de Souza Coelho, que é irmão do ministro e chegou ao posto poucos dias após a posse de Bezerra, em janeiro de 2011. A presidente Dilma Rousseff demitiu Clementino um ano depois, por suspeita de direcionamento de políticas do órgão para a base eleitoral da família.

Um edital para o fornecimento de cisternas de plástico pela mesma Acqualimp, assinado por Clementino, direcionou a maior parte dos equipamentos para a região de Petrolina, apesar de Pernambuco ser apenas o terceiro estado em demanda por cisternas, conforme diagnóstico do próprio governo. O deputado federal Fernando Coelho Filho (PSB-PE), filho do ministro, disputou e perdeu a eleição para prefeito de Petrolina em 2012.

Para se ter uma ideia do tamanho dessa nova licitação, o número de cisternas a serem fornecidas é o triplo da quantidade já instalada pelo ministério desde 2011, ano em que Bezerra chegou ao cargo. Até agora, a Codevasf instalou 62,1 mil equipamentos, a maioria em Pernambuco. Nos três novos lotes, as outras 187,5 mil cisternas devem ser distribuídas por Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Ceará e Goiás.

O custo individual do equipamento é de R$ 5,9 mil, o que inclui cisterna de polietileno de 16 mil litros para captar água da chuva; bomba d’água manual; e obras de instalação. O custo dos reservatórios de plástico chega a ser duas vezes o de cisternas de cimento, construídas pelas comunidades locais.

Empresa restringiu concorrência de pregão

A suspensão do pregão de quase R$ 600 milhões foi uma sugestão da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog), do TCU. Depois de analisar documentos fornecidos por Codevasf e Acqualimp, a Selog concluiu que a empresa vinculada ao Ministério da Integração restringiu a concorrência ao fazer pregão presencial em Brasília, e não um pregão eletrônico.

O ministro responsável pelo processo, Benjamin Zymler, concordou com o entendimento e concedeu a medida cautelar suspendendo o pregão até a análise do mérito pelo TCU.

“Além de não terem sido apresentadas justificativas suficientes para comprovar a inviabilidade da realização do pregão em sua forma eletrônica, a adoção da forma presencial pode ter reduzido a disputa entre os interessados”, diz o ministro no despacho. Em um dos lotes, apenas três empresas se interessaram. Nos outros dois, a empresa que deu o melhor lance acabou desclassificada.

O máximo de economia registrado no pregão, em relação ao preço inicial de R$ 597,8 milhões estabelecido pela Codevasf, foi de 4%, valor considerado baixo pelo ministro do TCU.

“A contratação pode acarretar grave lesão ao Erário”, concluiu Zymler. Ele alertou a Codevasf de que o TCU poderá anular o pregão e deu prazo de 15 dias para o órgão explicar por que adotou o pregão presencial. Já as empresas vencedoras de dois lotes, Acqualimp e Consórcio Fortlev, também terão 15 dias para se manifestarem sobre a acusação de sobrepreço na execução dos serviços.

O consórcio inicialmente vitorioso em dois lotes do pregão foi desclassificado a partir de um recurso apresentado por Acqualimp e Fortlev. Decidiu, então, recorrer ao ministro contra a decisão. A Advocacia Geral da União entendeu que não cabe ao ministro analisar recurso do tipo e decidiu que a contestação nem deveria ser aceita. Bezerra seguiu a AGU e não reconheceu o recurso.

O Ministério da Integração diz ter desclassificado o primeiro consórcio vencedor porque as empresas participantes dele não tinham capacidade financeira ou atuam em áreas incompatíveis. “Em nenhum momento o ministro interferiu na concorrência conduzida pela Codevasf, que ocorreu à luz da legislação”, afirma o ministério.

A instalação da fábrica da Acqualimp em Petrolina também não influenciou qualquer resultado, segundo a assessoria da pasta. “As unidades fabris foram instaladas nos principais centros comerciais, visando principalmente à facilitação da logística de transporte e distribuição das cisternas nos principais estados do semiárido.”

O governo diz que trabalha tanto com cisternas de plástico quanto com de placa. “Somente com uma tecnologia não seria possível alcançar as 750 mil famílias previstas.” A Codevasf sustenta ter adotado o pregão presencial em razão da transparência e das “vantagens econômicas” da modalidade. E aponta economia de R$ 22 milhões na licitação.

A Acqualimp nega irregularidades e diz que as cisternas da licitação sob suspeita serão produzidas pelas fábricas de Penedo (AL) e Montes Claros (MG). “A unidade fabril de Petrolina não está prevista para atender a esses trabalhos em questão”, diz a multinacional. “A empresa já apresentou os esclarecimentos e não há que se falar em sobrepreço. O TCU já expediu documento atestando que as ordens liberadas estão livres para execução e não serão suspensas.”


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com

E OS CARTÕES CORPORATIVOS?

Alguém poderia fazer um levantamento de quanto o governo anda gastando com uso dos tais "cartões corporativos", para que seja divulgado aqui?

Rádio ATÉIA - A magnífica PASION VEGA

Paraná e SC fazem bonito no Freio de Ouro


Campeã do Freio de Ouro vence nova prova e tem conquista inédita
Pela primeira vez, a mesma égua é a melhor na competição e na prova de morfologia

Sob o comando de Fábio Teixeira, Oraca já havia vencido a final do Freio de Ouro deste anoFoto: Bruno Alencastro / Zero Hora


Depois de vencer com recorde de pontos o Freio de Ouro, no último domingo na categoria fêmeas, Oraca do Itapororó grafou seu nome na história do cavalo crioulo mais vez neste ano. Pela primeira vez, a mesma égua é, no mesmo ano, campeão do Freio de Ouro e da prova de morfologia da raça, na tarde desta sexta-feira, na Expointer, em Esteio. A mesma marca só foi alcançada anteriormente, e por um macho, BT Sargento, em 1986.

No ano passado, Oraca do Itapororó já havia obtido uma marca inédita com a primeira nota 10 do circuito na morfologia, ao conquistar o Bocal de Ouro, disputa entre animais estreantes considerada a principal classificatória para a grande decisão que ocorre todos os anos no primeiro final de semana da Expointer, em Esteio. Ao contrário de 2012, quando largou na frente mas cedeu a ponta nos dias seguintes de provas, na competição de 2013 Oraca não soltou a primeira colocação desde o primeiro dia de avaliação, montada pelo ginete Fábio Teixeira da Silveira, arrancou notas máximas nas provas de mangueira e na paleteada.

— Esse é um sonho que torna realidade. Essa égua fez e continua fazendo história — comemorou Aldo Vendramin, da Estância Vendramin (Palmeira/PR), que havia ficado frustrado, em 2012, quando a égua acabou com o Freio de Prata

Entre os machos, o campeão foi Guapuruma Mate Amargo, da Cabanha Guapuruma (Navegantes/SC).

Fonte: ZERO HORA

Judeus etíopes

Tem gente que pensa que judeu é só aquele que tem certos biotipos: nariz e orelhas avantajadas, ou cabelos ruivos.
Mais notícias? Procure por "falashas da Etiópia".

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Chegam a Israel os últimos judeus etíopes

Written By Coisas Judaicas on 30/08/2013 | 8/30/2013

Israel recebeu na quarta-feira(28) o último grupo de judeus etíopes, encerrando décadas de esforços para levar ao país os remanescentes da antiga comunidade judaica da Etiópia.
Tali Aronsky, porta-voz da semiestatal Agência Judaica, disse que o grupo de 450 pessoas desembarcou em Israel.

Os imigrantes integram a comunidade Falash Mura, cujos ancestrais foram convertidos do judaísmo para o cristianismo, há cerca de um século, mas conseguiram manter alguns costumes antigos.

Nos últimos três anos, cerca de 7 mil integrantes da comunidade Falash Mura foram levados da Etiópia para Israel, prosseguiu a porta-voz.




Alguns integrantes da comunidade, no entanto, permaneceram na Etiópia, o que ocasionou hoje um protesto de familiares em frente ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para que eles também sejam levados a Israel.


Fonte: Coisas Judaicas

Ratones deixado de lado

O assunto envolve uma tremenda maracutaia, que o governo não combate. Vendem-nos internet com esta ou aquela velocidade e a realidade não chega nem perto. E o governo federal, complacente, nada faz em defesa dos contribuintes.

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Confira os bairros que serão contemplados pela tecnologia 4G em Joinville e Florianópolis
A Vivo, que lançou o 4G nesta sexta-feira no Estado, promete expandir a rede até o final do ano


O final de semana pode começar com mais velocidade na internet móvel dos moradores de Florianópolis e Joinville. A partir desta sexta-feira, a tecnologia 4G está disponível em 21 bairros da Capital e 13 de Joinville (confira a lista abaixo).

A intenção da Vivo, primeira operadora a disponibilizar a rede em Santa Catarina, é aumentar a abrangência da 4G diariamente para que, até o final do ano, mais bairros e municípios possuam a tecnologia, que será cinco vezes mais rápida que a 3G oferecida pela empresa.

Junto com os municípios catarinenses, outros 15 receberam a tecnologia em todo o país. Em coletiva de imprensa, o diretor-executivo de mercado individual nacional da empresa, Christian Gebara, explicou que a escolha dos bairros com a presença da 4G em SC teve como base a densidade populacional nas regiões, o tráfego de dados utilizados pelos clientes da Vivo e o potencial de renda dos moradores, uma vez que os aparelhos compatíveis com a tecnologia são mais caros — entre R$ 1 mil e R$ 2 mil no caso de smartphones, por exemplo.

Aparelhos da Apple não são compatíveis

O gerente-geral da operadora em SC, Marcelo Bittencourt, destacou que o Estado registra um tráfego grande de dados, reflexo da utilização de internet. Isto fez com que a empresa escolhesse os municípios para receber, antes do prazo estipulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a tecnologia 4G.

— Nós respiramos tecnologia em Florianópolis, e trazer um sinal 4G à região dá uma diferença ímpar na velocidade com que se utiliza a internet — disse Bittencourt.

Os empresários ressaltaram que os aparelhos da Apple não estão incluídos na lista de smartphones, tablets e notebooks que comportam a frequência brasileira da tecnologia 4G. A operadora acredita que, quando a marca norte-americana lançar a versão do Iphone 5S no país, irá disponibilizar um aparelho compatível com os padrões do Brasil.

Bairros contemplados

Em Florianópolis

Agronômica
Barra da Lagoa
Campeche
Canasvieiras
Carianos
Centro
Coqueiros
Costão do Santinho
Estreito
Fátima
Ingleses
Itacorubi
Jurerê
Lagoa da Conceição
Rio Tavares
Rio Vermelho
Saco Grande
Santa Mônica
Santo Antônio de Lisboa
Trindade
Vargem do Bom Jesus

Fonte: DC


Ministro do STF abre inquérito para investigar governador do Distrito Federal

André Richter
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e o deputado federal Fábio Ramalho (PV-MG). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), eles são acusados de crime contra a administração pública.

De acordo com denúncia da PGR enviada ao Supremo, Agnelo Queiroz favoreceu uma indústria farmacêutica de Minas Gerais na época em que ele ocupava o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a procuradoria, o deputado federal Fabio Ramalho (PV-MG) também tem participação nos fatos.

Ao aceitar a abertura do inquérito, o ministro Roberto Barroso entendeu que a acusação apresenta “elementos indiciários mínimos da ocorrência do fato”. O ministro determinou que a Polícia Federal faça a investigação dos crimes e tome o depoimento dos envolvidos em 90 dias. O ministro também determinou que o inquérito fique em segredo de Justiça devido a conversas telefônicas captadas que podem “ferir o direito à intimidade” dos envolvidos.

Em nota divulgada à imprensa, o advogado de Agnelo Queiroz, Luís Carlos Alcoforado, disse que não houve irregularidades durante a gestão do governador no órgão. "Todos os atos, procedimentos e comportamentos de Agnelo Queiroz como diretor da Anvisa foram submetidos aos órgãos internos de controle da Anvisa, pela Controladoria-Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União, com a aprovação de sua conduta sem qualquer ressalva ou censura", diz a nota

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o gabinete do deputado federal Fábio Ramalho, mas ninguém atendeu às ligações.

Edição: Fábio Massalli

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Rádio ATÉIA - Mariza no Jô Soares

De Ratones, na Ilha de SC/BR, para o mundo.

Câmara dos Deputados - Corporativismo acima dos interesses do País



O mau exemplo dado pela Casa do Legislativo Federal, expõe uma chaga nauseabunda dos poderes constituídos: os deputados deram uma demonstração descarada de que colocam os interesses do grupo acima dos interesses coletivos no combate à corrupção. 
É por isto que não pode haver votação sigilosa.
O povo precisa ir às ruas para derrubar a safadeza do voto secreto. Em matéria que envolve interesse coletivo, voto secreto só serve para acobertar aberrações como a absolvição de Donadon.
Mas o Barbosa não parece a pessoa certa para falar de corrupção. Nele o povo depositou irrestritas esperanças, mas com algumas notícias divulgadas sobre a sua pessoa, veio a decepção.


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Rejeição da cassação de Donadon é "incongruência constitucional", diz Barbosa

30/08/2013 - 18h17
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse hoje (30) que lamenta a “incongruência constitucional” gerada pela decisão da Câmara dos Deputados de rejeitar a cassação do deputado Natan Donadon (sem partido-RO). Ele foi condenado pelo STF a 13 anos de reclusão por peculato e formação de quadrilha e está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
“Quando julgamos, no ano passado e neste ano, decidimos pela perda do mandato. Eu disse, muito claramente, que seria uma incongruência constitucional muito grande manter no Congresso Nacional um parlamentar condenado criminalmente ou eventualmente um parlamentar a cumprir pena”, ressaltou Barbosa.
“Eu chamei a atenção para a improvável e impossível conciliação do mandato com essa condição [de presidiário]. Lamento muito que estejamos hoje diante desse impasse constitucional absurdo, mas o Congresso Nacional é soberano, ele tomou a sua decisão, ele terá que conviver e lidar com as consequências desse ato”, acrescentou o presidente do STF.
Barbosa lembrou que a Constituição Federal prevê que os condenados percam os direitos políticos. “Além do voto aberto para o Congresso Nacional, outra proposta, a meu ver, que viria ao encontro do que uma maioria do STF disse no ano passado, seria o condenado criminalmente, sem nenhuma possibilidade de recurso, transitada em julgado a decisão, automaticamente perder o mandato." 
Aliás, lembrou o ministro, "a Constituição diz isso no Artigo 15: o condenado por pena criminal tem os seus direitos políticos suspensos. Ora, a posse dos direitos políticos é um requisito indispensável para o exercício da representação do mandado eletivo. O sujeito não pode nem se candidatar, muito menos conciliar essa condição de parlamentar com a de presidiário”, resumiu.
Barbosa falou com a imprensa depois de receber o Prêmio Presidente José Alencar de Ética, da Associação Comercial do Rio, na categoria Gestão Pública.
Edição: Nádia Franco
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Pesquisadores britânicos acreditam que o brócolis pode reduzir o avanço da artrose




O brócolis encontrado nos supermercados tem o composto glucoraphanin, mas em menor quantidade

Pesquisadores britânicos acreditam que comer uma grande quantidade de brócolis pode diminuir, e até mesmo prevenir, a artrose.

Depois do sucesso de estudos feitos em laboratórios, uma equipe da Universidade de East Anglia, no leste da Inglaterra, está iniciando os testes em humanos.

Testes feitos em células e em ratos mostraram que um composto encontrado no brócolis - que os seres humanos também podem obter a partir da couve de bruxelas e do repolho - bloquearam uma enzima fundamental destrutiva, que causa danos à cartilagem.

Os pesquisadores estão pedindo a 20 pacientes para comer uma dose diária de um brócolis "super-carregado" de nutrientes, conhecido como Beneforte – criado a partir do cruzamento entre o brócolis padrão e um parente selvagem da Sicília.

Super-dose

O corpo humano pega esse composto encontrado no vegetal, o glucoraphanin, e o transforma em outro, chamado sulforafano, que parece proteger as articulações.

Os voluntários farão a dieta por duas semanas antes de se submeterem a cirurgia para ter seus joelhos artríticos reparados.

Rose Davidson e sua equipe vão examinar o tecido que for removido para ver o impacto, se houver, que o brócolis teve.

Ela disse: "Nós estamos pedindo aos pacientes para comer uma dose diária de 100g do brócolis durante duas semanas. Essa é uma dose normal, de bom tamanho - cerca de um punhado - e é uma quantidade que a maioria das pessoas ficaria feliz em comer todos os dias."

Embora seja altamente improvável que essa quantidade seja o suficiente para causar qualquer grande mudança em duas semanas, Davidson espera que seja o suficiente para oferecer alguma evidência de como o "super" brócolis pode beneficiar os seres humanos.

"Eu não acredito que vá reparar ou reverter a artrose ... mas pode ser uma maneira de previni-la", disse ela.

Sua equipe quer verificar se o sulforafano chegou até a articulação, e se está causando mudanças benéficas nas células.
Dieta especial

Outros 20 pacientes, que também serão submetidos à cirurgia de joelho, e que não estão fazendo a dieta, serão utilizados como um grupo de comparação.

Alan Silman, da Arthritis Research UK, que está financiando o trabalho de Davidson, disse: "Até agora, pesquisas não conseguiram demonstrar que alimentos ou dietas podem desempenhar qualquer papel em reduzir a progressão da artrose, por isso, se estes resultados puderem ser replicados em humanos , seria um enorme avanço.”

"Nós sabemos que praticar exercício, e manter um peso saudável, podem melhorar os sintomas e reduzir as chances da doença progredir, mas a pesquisa adiciona uma nova informação, que diz como uma dieta especial pode desempenhar um papel."

Os resultados dos testes feitos em animais encontrados por Davidson estão na publicação científica Arthritis & Rheumatism.

Mais de 8,5 milhões de pessoas na Grã-Betanha têm artrose, uma doença degenerativa que afeta em particular as mãos, os pés, a coluna, os quadris e os joelhos.

Fonte: BBC BR

CESSARÃO OS ABUSOS DOS COMERCIANTES DE JURERÊ?

Duvido!!!


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Às portas da temporada de verão 2013/2014, uma notícia que é uma verdadeira ducha de água fria nos proprietários e frequentadores do beach clubs mais badalados do país, em Jurerê Internacional. Atendendo pedido do Ministério Público Federal, a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) no Estado cancelou todas as autorizações para uso do espaço na areia da praia. A decisão, na prática, inviabiliza a instalação de mesas e cadeiras na faixa de areia, à beira-mar. O cancelamento é mais um capítulo na disputa que se arrasta há anos e que já foi inclusive objeto de ações na Justiça.

Fonte: Clic RBS/Blog Cacau Menezes

NO MUNDO DOS NEGÓCIOS FINANCEIROS



DESVIOS NÃO IDENTIFICADOS
PwC terá de reparar ex-controladores do banco Noroeste



A consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) terá de pagar R$ 25 milhões em indenização por negligência em auditoria feita no antigo Banco Noroeste. A Justiça de São Paulo concluiu, nesta quarta-feira (28/8), julgamento de recurso de ex-controladores do banco que acusam a empresa de não apontar, em verificações feitas antes da venda ao Santander, em 1998, desvios de US$ 242 milhões.

Para os desembargadores da 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que analisaram o caso, a consultoria tem responsabilidade pela fraude por não tê-la identificado e comunicado aos administradores, trabalho que só uma auditoria poderia fazer.

A condenação foi de reparação de 10% do total ainda não recuperado pelos antigos controladores, que soma mais de R$ 250 milhões. É a primeira decisão condenando uma consultoria estrangeira por esse tipo de falha de que se tem notícia no país.

Custo da responsabilidade

Vendo o processo como leading case sobre o assunto, os desembargadores compararam o ocorrido aos grandes escândalos internacionais de fraude ao sistema financeiro, como o da americana Enrom, que em 2001 acabou por levar a consultoria Arthur Andersen à lona, e a crise do subprime, iniciada depois que se descobriu, a partir da quebra de bancos nos Estados Unidos, em 2006, erros de avaliação de risco na concessão de empréstimos hipotecários.

Para os desembargadores, fatos como esses são resultado de as auditorias tenderem a suavizar análises de furos relevantes nas contas das empresas que as contratam. Embora sua responsabilidade seja “de meio” e não “de resultado”, uma recomendação mais severa poderia evitar fraudes.

No caso do banco Noroeste, para os julgadores, a responsabilidade dos administradores da instituição por desvios e falhas na gestão não substitui a das auditorias independentes, cuja função é prevista em contratos, que mencionam inclusive possíveis reparações em caso de danos. Essa tese contou com parecer do jurista Luiz Gastão Paes de Barros Leões, juntado ao processo em favor dos ex-controladores.

Os desembargadores mencionaram que as auditorias modernas têm sistemas de autofiscalização que ajudam a identificar falhas contábeis. Por isso, segundo eles, houve descaso administrativo e gerencial por parte da PwC no trabalho feito no Noroeste.

Uma das inconsistências identificáveis, segundo eles, foi o fato de a agência do Noroeste no exterior responder por apenas 2% do patrimônio do banco, enquanto foi destino de quase 45% das movimentações da instituição. A aferição de valores contábeis na matriz brasileira e de depósitos na filial estrangeira mostraria, para os desembargadores, que eles não constavam do passivo do banco. Valores registrados no Brasil e no paraíso fiscal eram claramente discrepantes, disseram os julgadores. Em vez de comparar e expor os saldos, segundo eles, a consultoria fez apenas um contingenciamento contábil.

A lista de erros foi caracterizada pela Câmara como negligência, imprudência e imperícia na demonstrações financeiras e nas demonstrações consolidadas do banco. A conclusão se baseou em perícia contábil judicial, que concluiu que a auditoria não aplicou preceitos elementares na consolidação das demonstrações e nas conciliações bancárias.

A reparação de R$ 25 milhões a ser paga aos ex-controladores sofrerá correção de 12% ao ano desde o ajuizamento da ação, além de sucumbência de 2% do valor da causa, fixado em R$ 250 milhões.

Desvios
Quase metade do patrimônio do Noroeste (47,44% do total) foi desviado, sem registros contábeis, para uma filial nas ilhas Cayman. Só se soube dos desvios depois que o banco Santander fez umadue diligence nas contas e encontrou o problema, avisando os controladores do Noroeste, que tiveram de abater o valor do total recebido na venda.

O ex-diretor da área internacional do banco, Nelson Sakagushi, chegou a ser preso na Suíça e respondeu a processo criminal — depois trancado pelo Superior Tribunal de Justiça — como participante do desfalque. Os controladores conseguiram recuperar US$ 139 milhões no exterior, mas US$ 101 milhões ficaram descobertos.

Funcionários da PwC também foram investigados, após seis auditorias durante três anos não terem estranhado as movimentações. O Banco Central aplicou multa de R$ 100 mil à consultoria, reduzida depois pela metade. As famílias Cochrane e Simonsen, dos ex-controladores, então, ajuizaram ação, em 1999, alegando que a consultoria também teve culpa na fraude, por negligência, e pediram que ela respondesse solidariamente pelo rombo.

O julgamento já durava 14 anos, desde que os ex-controladores ajuizaram a ação de indenização. Após perderem em 1º e 2º graus, elas recorreram ao Superior Tribunal de Justiça em 2006, protestando contra o cerceamento de sua defesa, já que a Justiça paulista não permitiu que se juntassem aos autos a condenação administrativa pelo Banco Central, nem o processo criminal que corria sobre o caso.

Alegou-se também que os advogados das duas famílias tiveram de dividir o tempo regimental para sustentação oral no TJ-SP, quando deveria haver prazo de 15 minutos para cada um, por serem partes interessadas diferentes. Em 2011, a corte reconheceu o cerceamento e ordenou que o TJ-SP julgasse novamente o caso, apreciando as provas faltantes e dando o tempo correto aos advogados das famílias.

No último dia 14 de agosto, a 14ª Câmara de Direito Privado do TJ trouxe o julgamento à pauta, mas um pedido de vista do desembargador Thiago de Siqueira adiou a decisão final. Nesta quarta (28/8) ele trouxe seu voto, não antes de a defesa da PwC pedir novo adiamento, que foi negado.

Siqueira acompanhou os votos do relator do caso, desembargador Carlos Abrão, e do revisor, Melo Colombi. Unânime, a turma julgadora entendeu que a consultoria tem culpa concorrente por falhar em um trabalho que só ela, por ser uma auditoria, poderia fazer. Eles destacaram que falhas do tipo podem afetar não só a empresa desfalcada, mas acionistas e todo o mercado. Para eles, não foram seguidos preceitos contábeis recomendados pelo Conselho Federal de Contabilidade e regras internacionais de segurança, o que gera responsabilização civil pela prestadora dos serviços.

As novas provas, acrescentadas aos autos após a ordem do STJ, foram mencionadas pelos julgadores, que entenderam que o “descaso” da Price contribuiu para que a fraude fosse praticada durante algum tempo. Eles citaram que o Banco Central concluiu que, embora a PwC tenha dado alertas tímidos sobre a conciliação de contas contábeis em moeda estrangeira, seu trabalho deveria ter sido mais incisivo. Entretanto, embora tenham requerido no STJ que o TJ-SP permitisse mais tempo de sustentação oral, os advogados das famílias dos ex-controladores não compareceram a nenhuma das novas sessões de julgamento na corte estadual.

Fim comemorado
Para o advogado da PwC, Sérgio Bermudes, a decisão é encarada como uma vitória. “Os ex-controladores pediram indenização de todo o prejuízo restante, no valor de R$ 230 milhões, mas a Justiça só autorizou R$ 25 milhões, do que pretendemos recorrer ao STJ”, afirma. Além da indenização, as famílias pediram ainda lucros cessantes e respectivos juros moratórios, que foram negados.

Bermudes levará à corte superior o argumento de que a função do auditor se limita a conferir cálculos, e não a veracidade dos lançamentos. “O auditor não é fiscal ou policial. A intenção dos ex-controladores é justificar o próprio erro ao Santander culpando a consultoria.” O advogado acrescenta que a análise que o Banco Central faz é de fatos, diferente da que faz uma auditoria.

Já o advogado da família Cochrane, Paulo Lazzareschi, diz que as duas famílias de ex-controladores ficaram satisfeitas com o resultado. “Elas viram reconhecido seu direito de obter reparação de parte do prejuízo pela Price, pelo fato de a consultoria ter deixado de cumprir com suas obrigações legais e profissionais, embora isso tenha demorado 14 anos.”

Especialistas têm observado que casos de gestão fraudulenta e crimes relacionados passarão a ser vistos de forma diferente pelos tribunais. Um dos fatores da aposta é o resultado do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal, que responsabilizou agentes financeiros pelos ilícitos encontrados.

O outro é a Resolução 1.445, publicada pelo Conselho Federal de Contabilidade no dia 30 de julho, que aumenta a responsabildiade dos profissionais. A norma atende determinação prevista na nova Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 12.683/2012) e determina que contadores, assessores, auditores ou conselheiros contábeis devem estar atentos a desvios para informar possíveis crimes ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Processo 9161946-23.2003.8.26.0000

Alessandro Cristo é editor da revista Consultor Jurídico

Revista Consultor Jurídico, 28 de agosto de 2013

BA: padre renuncia ao sacerdócio após engravidar namorada


Um padre no interior da Bahia anunciou durante uma missa realizada no último domingo que vai abandonar a batina depois de engravidar uma estudante universitária. Gerônimo Moreira, 32 anos, quer assumir a paternidade. O caso aconteceu na cidade de Gavião, de acordo com informações do jornal BA TV.

Os dois iniciaram o relacionamento há um ano, e chegaram inclusive a ir juntos ao Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude, no mês passado. O padre anunciou que renunciaria ao sacerdócio ao final de uma missa. O comunicado do religioso gerou polêmica na região. Gerônimo Moreira agora quer uma autorização do papa Francisco para poder celebrar a união na Igreja.


Terra

Justiça suspende curso de difusão do comunismo em universidade federal mineira


A Justiça Federal no Maranhão suspendeu liminarmente as atividades do Centro de Difusão do Comunismo (CDC), núcleo de estudos mantido pela Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto) em Mariana (MG). Cabe recurso.

A decisão, de 13 de agosto, é do juiz federal José Carlos do Vale Madeira, que atendeu ao pedido do advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho, responsável pela ação popular movida contra o CDC.

Conforme a Folha noticiou em julho, o curso é oferecido a estudantes --a maioria de serviço social-- e aberto à comunidade em geral. Vinte alunos recebem uma bolsa mensal de extensão universitária de R$ 250.

O objetivo, segundo o programa, é "lutar por uma sociedade para além do capital". "É uma proposta muito clara de buscar as contradições dessa sociedade e transformá-la", afirmou o coordenador do CDC, professor André Mayer.

O juiz federal entendeu que o CDC "ostenta feição predominantemente político-partidária" e "privilegia o ideário comunista, que se encontra albergado em nosso ordenamento jurídico eleitoral pelo PC do B e PCB, comprometendo, por desdobramento, o pluralismo político" previsto na Constituição Federal.

Paulo Peixoto-30.jun.2013/Folhapress 
O professor Alexandre Arbia dá aula de marxismo no Centro de Difusão do Comunismo, da Universidade Federal de Ouro Preto


"Não se trata de um programa voltado precipuamente para estudos da teoria marxista no âmbito das ciências sociais, mas de um programa com evidente opção político-partidária --que exalta a militância anticapitalista-- sustentado com recursos públicos", escreveu Madeira em sua sentença.

Para o juiz, o CDC agride os princípios da legalidade e da moralidade administrativa.

A liminar suspendeu a contratação de professores, o pagamento das bolsas de estudo e a disponibilização das dependências da universidade para o CDC.


A reportagem não conseguiu localizar na noite desta quarta-feira (28) a direção da Ufop e o professor coordenador do curso para comentar a decisão.

Irã abre caminho para processar EUA por golpe de 1953



SAMY ADGHIRNI
DE TEERÃ


O Parlamento do Irã deu ontem o primeiro passo rumo a uma ação judicial contra os EUA pelo golpe de Estado que derrubou, há 60 anos, o governo democraticamente eleito do premiê Mohamed Mossadegh.

A medida surge uma semana após a divulgação de documentos que provam a autoria de Washington no golpe tido como ato fundador do sentimento antiamericano no Irã.

Dos 196 deputados presentes na sessão, 167 aprovaram a criação de uma comissão que deverá apresentar, até fevereiro, relatório sugerindo opções jurídicas para processar o Estado americano.

Não está claro se a ação visa compensação financeira.

"O comportamento opressivo dos EUA [em 1953] mostra que a nação iraniana dever erguer-se e buscar os seus direitos", disse o deputado Mahdi Mousavinejad.

Já o deputado Mohammad Mahdi Rahbari votou contra a comissão alegando que ela "não trará benefícios" ao Irã.

O papel da CIA no golpe contra Mossadegh foi confirmado em documentos oficiais divulgados pelo Arquivo de Segurança Nacional dos EUA.

"O golpe militar que derrubou Mossadegh [...] foi realizado sob direção da CIA como um ato de política externa americana concebido e aprovado pelas mais altas instâncias do governo", diz o texto, liberado em virtude da lei de acesso à informação.

Americanos e britânicos derrubaram Mossadegh em agosto de 1953 em represália à decisão do premiê de nacionalizar a indústria de petróleo do Irã. A nacionalização visava equilibrar o lucro obtido com a commodity, já que iranianos recebiam apenas 17% das receitas.

EUA e Reino Unido também temiam que, em plena Guerra Fria, Mossadegh planejasse adotar o comunismo no Irã.

Espiões americanos infiltrados no país conseguiram criar caos financiando ações de vandalismo e corrompendo clérigos e políticos. A operação, conhecida como Ajax, também teve campanha de difamação na mídia iraniana.

Mossadegh foi preso e o xá Mohamed Reza Pahlavi, alinhado ao Ocidente, recuperou plenos poderes. Ele reinou até ser varrido do poder pela revolução de 1979.

O atual regime iraniano, embora desconfortável com a figura de Mossadegh, que não era religioso, cita o golpe como prova definitiva das supostas más intenções do Ocidente em relação ao Irã.

Fonte: FOLHA DE SP

Quando Barack Obama se parece com George W. Bush

Barack Obama apresentou ontem a sua versão para a teoria dos “ataques preventivos” usada por George W. Bush em 2003 para justificar a invasão do Iraque. O presidente democrata que há uma década se opôs à ofensiva contra Saddam Hussein sustenta agora que a eventual operação contra o regime de Bashar al-Assad na Síria tem o objetivo de descartar o risco de armas químicas virem a ser utilizadas contra norte-americanos.

Não por acaso, um comentarista da CNN observou que a nova retórica de Obama se parecia mais com a do vice-presidente de Bush, Dick Cheney, do que com a do próprio senador Obama quando ele se opôs ao início da Guerra do Iraque.

Em entrevista à rede de TV pública PBS, o presidente reforçou a principal mensagem dada por integrantes de seu governo nos últimos dois dias: o regime de Assad deve ser punido pela suposta utilização de armas químicas contra sua própria população.

Apesar de Obama sustentar que ainda não tomou a decisão final, os Estados Unidos e seus aliados chegaram a um ponto do qual não poderão recuar sem danificar sua credibilidade internacional. O que está em discussão não é mais se haverá um ataque à Síria, mas sim qual será o seu formato.

Obama tentou ontem dar uma justificativa defensiva à provável ofensiva contra a Síria, lançando mão de uma lógica semelhante à adotada por Bush há uma década: “Há um prospecto, uma possibilidade de que armas químicas sejam usadas contra nós. Nós queremos ter certeza de que isso não acontecerá”, declarou, depois de ressaltar que a Síria tem o maior estoque de armas químicas do mundo.

Segundo o presidente, o controle do regime de Assad sobre esse arsenal pode “erodir” ao longo do tempo. Entre outras possibilidades, os armamentos podem cair nas mãos de grupos terroristas que no passado atacaram os Estados Unidos _e que voltarão à carga se tiverem a oportunidade e os meios para isso.

Obama reconheceu que a eventual ação americana não resolverá o problema interno da Síria nem acabará “com a morte de inocentes” dentro do país. O objetivo de Washington é mandar um “sinal forte o bastante” para desencorajar Assad a usar armas químicas no futuro, observou.

O que não está claro na equação americana é qual será a resposta do regime sírio, o impacto que o eventual ataque terá sobre a população civil e a reação de aliados do governo de Damasco.
Fonte: ESTADO DE SP

Ministro do STF, TOFOLLI relatará ações de banco no qual obteve empréstimo milionário

Crie vergonha na cara, Ministro e dê-se por impedido!
Já bastou o episódio do Joaquim, acusando o Peluzzo de manipulação de julgamentos, sem nada ter acontecido a nenhum dos dois, para demonstrar que o STF é uma Corte "maleável".

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Fábio Fabrini, Andreza Matais / Brasília - O Estado de S.Paulo


Relator de processos do Banco Mercantil do Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli obteve empréstimos de R$ 1,4 milhão da instituição financeira, a serem quitados em até 17 anos. Com sede em Minas, o banco de médio porte concedeu desconto nos juros dos dois empréstimos feitos pelo magistrado, após decisões nos processos. A alteração assegurou uma economia de R$ 636 mil no total de prestações a serem pagas.

Segundo o Código do Processo Civil, o Código de Processo Penal e o Regimento Interno do Supremo, que tem força de lei, cabe arguir a suspeição do magistrado quando alguma das partes do processo for sua credora.

Toffoli relata ações do Mercantil desde que assumiu a cadeira no Supremo, em 2009. Ele contraiu os dois empréstimos em 2011. A redução dos juros, em abril deste ano, foi considerada "pouco usual" para os padrões da instituição até por funcionário do banco.

O primeiro empréstimo, de R$ 931 mil, foi concedido em setembro de 2011, em 180 parcelas fixas de R$ 13,8 mil, a serem pagas até 2026. Conforme escritura da operação, registrada em cartório, Toffoli deu como garantia de pagamento sua casa no Lago Norte, em Brasília.

Liberado três meses depois, o segundo crédito, de R$ 463,1 mil, teve pagamento definido em 204 prestações fixas de R$ 6,7 mil, com vencimento até 2028. Para assegurar o pagamento da dívida, o banco aceitou o mesmo imóvel de Toffoli, fazendo uma "hipoteca em segundo grau".

Em ambos os casos, os juros fixados num primeiro momento foram de 1,35% ao mês.

As parcelas inicialmente definidas nos contratos somavam R$ 20,4 mil, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, que girava em torno de R$ 17,5 mil. Em abril deste ano, as duas partes repactuaram os empréstimos, por meio de aditivos às cédulas de crédito originais, registrados em cartório.

Conforme os registros, o banco baixou a taxa para 1% ao mês. Com a alteração, a soma das prestações caiu para R$ 16,7 mil mensais - representa um comprometimento de 92% dos ganhos atuais do ministro no Supremo.

Toffoli afirmou ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos. O banco não quis se pronunciar sobre o caso (mais informações abaixo).

Mais que VIP. O Estado consultou dois gerentes da agência responsável pelo relacionamento com Toffoli, em Brasília. As taxas oferecidas para empréstimo de mesma natureza e com garantias semelhantes a "clientes VIP" variaram entre 3% e 4% ao mês, com parcelamento em, no máximo, quatro anos.

O superintendente do Mercantil em Brasília, José Alencar da Cunha Neto, representou o banco em uma das operações com Toffoli. Ele afirmou que não participou da negociação, mas admitiu que a redução de juros, nas condições descritas nas escrituras do negócio, é atípica: "Não saberia dizer o que aconteceu com a negociação. Confesso que não é muito usual", disse.

Segundo Cunha, a redução é mais comum quando o cliente oferece mais garantias do pagamento. Assim, como o risco de calote fica menor, é possível aliviar os juros. No caso do ministro, conforme os documentos, isso não ocorreu.

Vaivém. Em um dos casos que Toffoli relata, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições que afirma ter feito em porcentual maior que o realmente devido ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em junho de 2011, três meses antes do primeiro empréstimo, Toffoli negou recurso do Mercantil nesse processo. Segundo ele, não cabia reapreciação do caso, com base na jurisprudência do tribunal, por se tratar de "coisa julgada".

Depois de concedidos os dois empréstimos, em janeiro de 2012, ao analisar um agravo regimental do banco, o ministro suspendeu o processo até o julgamento de outros dois recursos nos quais foi reconhecida repercussão geral de questão similar. Na prática, a decisão manteve o caso em discussão no Supremo.

A repercussão geral é um instrumento que permite ao STF selecionar um recurso, considerado relevante, para julgamento. A decisão nesse recurso servirá de parâmetro para as demais instâncias em casos idênticos.

Em outro processo sob relatoria de Toffoli, o Mercantil questiona lei que aumentou de 3% para 4% a alíquota da Cofins para bancos. O processo foi distribuído ao ministro em 16 de setembro de 2011, 14 dias após o primeiro empréstimo. Em 28 de novembro do mesmo ano, ele reconheceu repercussão geral. "Foi uma decisão favorável, porque demonstra que é um assunto que o STF vai discutir", disse a advogada Daniela Procópio, do escritório que representa o banco.

REPRESSÃO PALESTINA AO JORNALISMO




O Sindicato dos jornalistas palestinos decidiu boicotar a cobertura das atividades do aparato de segurança da Autoridade Palestina na Cisjordânia, para protestar contra a ofensiva da segurança que atingiu os jornalistas durante uma manifestação recente. Na sexta-feira, uma série de fotógrafos foram perseguidos pela Força de Segurança Preventiva da Autoridade Palestina, enquanto cobriam uma manifestação organizada pelo Hamas, em Ramallah, em apoio a Irmandade Muçulmana do Egito. Jornalistas na Cisjordânia reclamam periodicamente de assédio durante as coberturas de eventos do Hamas vistos como potencialmente embaraçosos para o governo de Mahmoud Abbas. De acordo com a Agência de Notícias Ma'an, a câmera de um fotógrafo foi confiscada na sexta-feira após o seu cartão de memória ter sido apagado, enquanto outro fotógrafo que trabalha para a estação de TV do Hamas, Al-Aqsa foi detido e liberado apenas depois de concordar em deixar a área sem tomar qualquer foto




Fonte: Notícias da RUA JUDAICA

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ELES VAIAM, NÓS APLAUDIMOS

Você acha que se o governo brasileiro convidasse médicos norte-americanos ou europeus a reação da categoria no Brasil seria a mesma?

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Médicos brasileiros chegam ao cúmulo da insensatez


© Jarbas Oliveira, Folhapress


A classe médica chega ao cúmulo da insensatez, jogando por terra as concepções de condutas éticas e profissionais da categoria, ao criar "corredor polonês" para xingar e vaiar médicos cubanos que chegaram ao Brasil para participar do programa Mais Médicos, do Governo Federal.

A hostilização, que ganhou destaque nas redes sociais e noticiários ocorreu na última segunda-feira (26), onde cerca de 50 médicos cercaram a Escola de Saúde Pública do Ceará, durante a cerimônia de acolhimento aos 95 médicos estrangeiros, entre eles 79 de Cuba. Na saída, os estrangeiros foram vaiados, xingados e provocados pelos médicos do estado sob gritos de "escravos" e "incompetentes".

O protesto, organizado pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (SIMEC), levou a equipe de segurança da Escola a trancar as portas do prédio, impedindo o acesso dos manifestantes. Após a solenidade, todas as saídas da escola foram cercadas, fazendo com que os médicos estrangeiros e representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde do Estado permaneceram por cerca de meia hora encurralados dentro do local.

Viaturas da Polícia Militar e equipes do Batalhão de Choque foram acionadas para acompanharem a saída dos profissionais. O presidente do sindicato organizador do protesto, de forma ordeira, pediu então que os colegas apenas formassem um 'corredor' para vaiar os cubanos e as autoridades.

O secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, foi o mais vaiado, chegando a receber ofensas pessoais. Monteiro, classificou a hostilização como "ato de xenofobia".

Vale lembrar que as entidades médicas brasileiras, famosas por estarem entre as mais influentes e articuladas do país, detentora portanto de um ufanismo exacerbado, vem respondendo daí a pior à estratégia de importação de médicos estrangeiros, anunciada pela Presidente Dilma Rousseff, em 9 de julho.

O presidente do SIMEC acusou ainda o governo federal de estar oficializando o trabalho escravo. Porém, tal fato não intimidou o governo, que cuidadosamente ignora os caprichos da classe médica adotando a tentativa de responder com veemência a onda de protestos que aclamou o país nos últimos meses.

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que os médicos do Ceará participaram de um verdadeiro "corredor polonês" da xenofobia, atacando médicos que vieram de outros países para atender a população daqueles municípios onde nenhum profissional quis fazer atendimento. "Foram atitudes truculentas, incitaram o preconceito e a xenofobia", disse Padilha.

Contudo, fato que ganhou grande repercussão foram as palavras do médico cubano Juan Hernandez, que negou a acusação de estar realizando um trabalho escravo. Com 24 anos de experiência, o especialista em medicina familiar disse que não estava no país para ganhar muito dinheiro. "Estamos aqui para fazer solidariedade, melhorar as condições de vida da população e melhorar os indicadores de saúde do povo brasileiro", disse.


A opinião do autor pode não coincidir com a opinião da redação.

Fonte: VOZ DA RÚSSIA

EUA têm mais negros na prisão hoje do que escravos no século XIX

DIREITOS CIVIS
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Sem tempo para sonhar: 
No dia histórico do discurso “eu tenho um sonho”, de Martin Luther King, panorama social é dramático aos afrodescendentes norte-americanos

O presidente norte-americano, Barack Obama, participa nesta quarta-feira (28/08) em Washington de evento comemorativo pelo aniversário de 50 anos do emblemático discurso “Eu tenho um Sonho”, de Martin Luther King Jr. - considerado um marco da igualdade de direitos civis aos afro-americanos. Enquanto isso, entre becos e vielas dos EUA, os negros não vão ter muitos motivos para celebrar ou "sonhar com a esperança", como bradou Luther King em 1963.

De acordo com sociólogos e especialistas em estudos das camadas populares na América do Norte, os índices sociais - que incluem emprego, saúde e educação - entre os afrodescendentes norte-americanos são os piores em 25 anos. Por exemplo, um homem negro que não concluiu os estudos tem mais chances de ir para prisão do que conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Uma criança negra tem hoje menos chances de ser criada pelos seus pais que um filho de escravos no século XIX. E o dado mais assombroso: há mais negros na prisão atualmente do que escravos nos EUA em 1850, de acordo com estudo da socióloga da Universidade de Ohio, Michelle Alexander.

Mother Jones Twitter @bet
Há mais negros do que nunca nas penitenciárias dos EUA

“Negar a cidadania aos negros norte-americanos foi a marca da construção dos EUA. Centenas de anos mais tarde, ainda não temos uma democracia igualitária. Os argumentos e racionalizações que foram pregadas em apoio da exclusão racial e da discriminação em suas várias formas mudaram e evoluíram, mas o resultado se manteve praticamente o mesmo da época da escravidão”, argumenta Alexander em seu livro The New Jim Crow.

No dia em que médicos brasileiros chamaram médicos cubanos de “escravos”, a situação real, comprovada por estudos de institutos como o centro de pesquisas sociais da Universidade de Oxford e o African American Reference Sources, mostra que os EUA têm mais características que lembram uma senzala aos afrodescendentes que qualquer outro país do mundo.

Em entrevista a Opera Mundi, a professora da Universidade de Washington e autora do livro “Invisible Men: Mass Incarceration and the Myth of Black Progress”, Becky Pettit,argumenta que os progressos sociais alcançados pelos negros nas últimas décadas são muito pequenos quando comparados à sociedade norte-americana como um todo. É a “estagnação social” que acaba trazendo as comparações com a época da escravidão.

“Quando Obama assumiu a Presidência, alguns jornalistas falaram em “sociedade pós-racial” com a ascensão do primeiro presidente negro. Veja bem, eles falaram na ocasião do sucesso profissional do presidente como exemplo que existem hoje mais afrodescendentes nas universidades e em melhores condições sociais. No entanto, esqueceram de dizer que a maioria esmagadora da população carcerária dos EUA é negra. Quando se realizam pesquisas sobre o aumento do número de jovens negros em melhores condições de vida se esquece que mais que dobrou o número de presos e mortos diariamente. Esses não entram na conta dos centros de pesquisas governamentais, promovendo o “mito do progresso entre nos negros”, argumenta.

Segundo Becky Pettit, não há desde o começo da década de 1990 aumento no índice de negros que conseguem concluir o ensino médio. Além disso, o padrão de vida também despencou. Além do aumento da pobreza, serviços básicos como alimentação, saúde, gasolina (utilidade considerada fundamental para os norte-americanos) e transportes público estão em preços inacessíveis para muitos negros de baixa renda. Mais de 70% dos moradores de rua são afrodescendentes.

Agência Efe
Negros na administração Obama têm indíces sociais mais baixos que na época de George W. Bush

Michelle Alexander, por sua vez, critica o sistema judiciário do país e a truculência que envia em massa às prisões os negros. “Em 2013, vimos o fechamento de centenas de escolas de ensino fundamental em bairros majoritariamente negros. Onde essas crianças vão estudar? É um círculo vicioso que promove a pobreza, distribui leis que criminalizam a pobreza e levam as comunidades de cor para prisão”, critica em entrevista ao jornal LA Progresive.

Fonte: OPERA MUNDI

Rádio ATÉIA




terça-feira, 27 de agosto de 2013

Israelenses descobrem forma de evitar a gripe




Vírus da gripe - Coisas Judaicas

Pesquisadores israelenses identificaram uma proteína que o vírus
da gripe usa para combater o sistema imunológico do organismo.

O sistema imunológico é equipado com células “assassinas” (NK, do inglês “Natural Killer”) que reconhecem e eliminam as células infectadas pelo vírus da gripe para impedir que ele se espalhe. Se as células NK sempre funcionassem perfeitamente, ninguém ficaria com gripe. 

O estudante de doutorado Yotam Bar-On investigou esse mistério e suas descobertas podem levar a uma nova forma de se tratar essa infecção viral que, às vezes, pode levar à morte. “Há poucos anos, o meu supervisor, o prof. Ofer Mandelboim, descobriu que as células NK eram importantes para combater a infecção da gripe. No entanto, quando infectávamos camundongos com o vírus, descobrimos que ele pode manipular as células NK e evitar que elas o eliminem. 

As NK não funcionam 100% porque o vírus da influenza reage”. Em seu laboratório, na Universidade Hebraica de Jerusalém, Bar-On e Mandelboim identificaram a arma que o vírus usa para combater os “assassinos” do organismo: É uma proteína chamada de neuraminidase, capaz de neutralizar com eficiência os receptores das células NK responsáveis pela detecção das células infectadas com o vírus da gripe. 

Conforme o artigo publicado pelos pesquisadores no "Cell Reports", o vírus da gripe usa a neuraminidase para reduzir a eficiência das células NK em aproximadamente 50%. “O mais interessante é que, quando inibimos a neuraminidase, percebemos que as NK funcionavam melhor e os camundongos recuperavam-se da gripe. Portanto, comprovamos a capacidade de defesa contra o vírus da influenza inibindo a proteína”.




A emergência de novas cepas dos vírus da influenza, como a gripe aviária (H5N1) e a gripe suína (H1N1), levam a pandemias severas em todo o mundo. Recentemente, uma cepa mortal da gripa aviária (H7N9) causou a morte de seis pessoas em um mês na China. Os especialistas estão frustrados porque muitas cepas da gripe ficaram mais resistentes às drogas antivirais existentes. 

A descoberta de Bar-On e Mandelboim é o ponto inicial para o desenvolvimento de novos tratamentos para ajudar às células “assassinas” do sistema imunológico a fazer o seu trabalho de forma mais eficiente. “Agora, as drogas existentes funcionam para inibir uma proteína diferente no vírus da gripe a inibir a propagação do vírus, mas a desvantagem é que o vírus pode sofrer mutações e evitar os efeitos das drogas”, explica Bar-On. “Daí nascem as cepas resistentes”. A ideia dos israelenses é inibir a neuraminidase para permitir que as células NK funcionem em toda a sua potência. “Com esse tratamento, ficará muito mais difícil para o vírus escapar. 

Sob a supervisão do Prof. Mandelboim, estou trabalhando em uma abordagem mais prática para desenvolver essa droga”. Mandelboim, professor de imunologia geral e de oncologia do Instituto de Pesquisa Médica Israel Canadá (IMRIC), na Faculdade de Medicina da Universidade Hebraica, recebeu uma bolsa conjunta da Juvenile Diabetes Research Foundation e da Israel Science Foundation para trabalhar com Angel Porgador, da Universidade de Ben-Gurion do Negev para desenvolver anticorpos que bloqueiem um receptor usado pelas células NK para destruir as células produtoras de insulina no pâncreas.


Fonte: COISAS JUDAICAS