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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MAIS UMA PIZZA ESTÁ PARA SAIR DO FORNO DA ALESC


CPI das Águas está sob ameaça de naufrágio na Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Antes da instauração de inquérito parlamentar, Comissão de Constituição e Justiça fará avaliação

Divulgação
Requerimento foi lido na sessão ordinária de quarta-feira


A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Águas deve passar por mais uma etapa antes de ser instaurada na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). Nessa quarta-feira, um dia após o pedido ser protocolado, um requerimento do líder da bancada do PSD, Maurício Eskudlark, surpreendeu a oposição no plenário. O parlamentar questionou se há um fato determinante, ou seja, o que delimita a investigação, fator exigido pela legislação. O que chamou a atenção é que Eskudlark foi um dos deputados que assinou o requerimento de CPI.

O líder do PSD se amparou no parágrafo 3º do artigo 41 do Regimento Interno do Parlamento catarinense para apresentar o requerimento. “Havendo dúvida, suscitada pelo presidente ou líder, sobre o entendimento de fato determinado ou sobre sua caracterização no requerimento, a mesa o encaminhará à [CCJ] Comissão de Constituição e Justiça”, cita o artigo que trata da constituição de CPIs.

Datado de terça-feira, o requerimento de Eskudlark foi entregue ao presidente da Assembleia, Joares Ponticelli, que encaminhou para análise da CCJ. Para a deputada Angela Albino (PC do B), proponente da CPI, o pedido de esclarecimento foi feito à surdina. “Ele não existia ontem (terça-feira), mas apareceu misteriosamente hoje (quarta-feira), datado de ontem (terça-feira), subscrito por um parlamentar que foi um dos primeiros que assinou. Da noite para o dia muita coisa aconteceu, lamento. O objeto determinado está aí, vem de todos os municípios que estão denunciando”, argumentou.

Eskudlark afirma que assinou o pedido de CPI no calor do momento, mas avaliou melhor e diz que não é favorável a investigar contratos ligados às prefeituras, pois considera função das Câmaras de Vereadores. “Não sou contra a CPI, mas sou favorável a investigar só a relação da Casan [com as municipalizações], por ser uma estatal, o que é nossa competência”, justificou o parlamentar.

Estopim para inquérito

A criação da CPI das Águas foi solicitada pela deputada Angela Albino com o objetivo de investigar possíveis irregularidades em processos de municipalização e privatização dos sistemas de água e esgoto em várias cidades catarinenses.

O estopim para o pedido da CPI foram os episódios registrados no mês passado em Palhoça, na Grande Florianópolis, envolvendo a autarquia Águas de Palhoça, responsável pelo serviço de água e esgoto no município, que é investigada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Santa Catarina.

Segundo Angela, sua assessoria está elaborando as medidas jurídicas e regimentais para evitar o arquivamento da CPI das Águas. De acordo com a deputada, uma das linhas de defesa para a implantação da Comissão Parlamentar de Inquérito será com base nas reiteradas decisões do STF que asseguram o direito das minorias de instaurar uma CPI.

“Não fiz nada ilegal. Após o protocolo do pedido de CPI, qualquer deputado tem 24 horas para pedir esclarecimento”, defendeu Eskudlark.


Fonte: NOTÍCIAS DO DIA

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