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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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domingo, 31 de março de 2013

VOCÊ ACREDITA QUE "O verdadeiro motivo para Secularismo é o Satanismo"?


É o que afirma um autor alemão, transcrito pelo blogueiro ALFREDO BRAGA:

Original em alemão em: Alles Schall und Rauch

Páscoa não é apenas a festa mais antiga e importante da cristandade, também é uma festa alegre. Trata-se da coragem de viver e da alegria, pois a crença na ressureição traz a esperança que nos fornece suporte através dos percalços e receios da vida.
Páscoa não anuncia apenas a primavera e a chegada da “mais bela estação do ano”, mas se trata aqui da vitória do Bem contra o mal, pois “para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” [1 João 3,8].
Sobre isso, disse Jesus: “O diabo foi homicida desde o princípio…, porque é mentiroso e pai da mentira” [João 8,44]. Nosso mundo é uma imensa mentira e tudo está de pernas para o ar. Guerra é paz, o mau é o bom, perversão é a nova moral. Claro, DEUS nos concedeu o livre arbítrio, mas do abuso desta liberdade surgiu o mal, que se torna cada vez mais visível.
A ressureição que é celebrada na Páscoa significa o resgate das pessoas da prisão de satanás, libertação das almas de sua tirania e salvação delas para a vida eterna. Assim que satanás tomou conhecimento da encarnação de DEUS neste mundo, ele planejou destruir seu trabalho de redenção e seus frutos. Desde então ele conduz uma guerra contra a humanidade, que com aproximação do “fim dos tempos”, torna-se cada vez mais intensa.
O poder de satanás foi vencido definitivamente por Jesus, todavia, nós nos encontramos em uma luta entre o Bem e o mal, tudo o que acontece de morte, sofrimento e miséria neste mundo não é obra do acaso, mas sim obra de satanás, conduzidas em seu nome por seus seguidores.
A esta altura, já nos devia estar claro que a elite global é composta em sua grande maioria por satanistas. Para muitos isso pode soar um absurdo, mas somente assim é possível explicar a destruição e perversão que acontece a todos os níveis da sociedade. É óbvio, nós vivemos em mundo onde…
o sistema de saúde destrói a saúde,
a indústria alimentícia destrói os alimentos,
o sistema jurídico destrói a justiça,
o sistema educacional destrói o conhecimento,
o Estado destrói a liberdade,
a mídia destrói a informação,
o sindicato destrói os direitos trabalhistas,
a elite financeira destrói a economia,
os bancos centrais destroem o poder de compra
e as religiões destroem a fé.
Todas as instituições fazem exatamente o contrário do que deviam fazer. Por quê? Porque elas foram usurpadas, distorcidas e servem apenas aos satanistas.
Eles assassinam milhões sem o menor escrúpulo e ainda apresentam isso como boa ação. Eles dizem que em suas guerras, trata-se da proteção da população oprimida por tiranos. Mas aqui eles matam justamente as pessoas que deveriam proteger e colocam seus tiranos no poder.
Eles dizem que o terrorismo deve ser combatido e eles próprios produzem-no!
Eles dizem que bombas atômicas devem ser combatidas e eles próprios as possuem!
Eles dizem que ditaduras devem ser combatidas e eles próprios são uma!
Eles dizem que a democracia deve ser disseminada e eles destroem-na em casa!
Eles dizem que querem a paz e espalham a guerra!
Eles dizem que lutam pelos direitos humanos e torturam sem remorso!
Vocês devem conhece-lo pelos seus atos! [1. Joáo 2, 1-6]
A definitiva transformação da sociedade acontece com a introdução do Secularismo, ou seja, com a separação da Igreja e Estado. Aqui também é uma ilusão, pois na realidade os satanistas desejam a separação da espiritualidade e do Estado. As igrejas ou as religiões são instituições mundanas que têm pouco ou praticamente nada a ver com espiritualidade.
Por isso devemos manter as religiões fora do Estado, mas não a verdadeira espiritualidade, ou seja, a fé em DEUS e, com isso, a intrínseca busca pelo amor, verdade, justiça, paz e reconhecimento de como é bela – a criação.
Tudo que fazemos e cada palavra que proferimos é uma expressão de nossa espiritualidade. Nossa própria “ordem moral” ou “cultura ética” define fundamentalmente nossos atos. Ela controla tudo que fazemos. O mesmo serve ao Estado, pois ele é a manifestação de nossa identidade coletiva.
Nós somos condicionados a acreditar que a separação entre Igreja e Estado seja algo bom, mas o Estado e sua espiritualidade não podem ser separados, não importa o que pensamos. Um é a representação do outro.
Há apenas 50 anos ou menos, a grande maioria dos europeus descrevia sua cultura como “cristã”. Hoje ela é explicada através de termos como “secularismo”, “liberalismo”, “pluralismo” ou “humanismo”.
Parece que estamos olhando o passado histórico, o período da Idade Média e anterior, e especialmente o que aconteceu nos últimos 100 anos, a ideologia do Estado pode ser descrita da melhor possível como satanismo. Guerras desencadeadas e conduzidas pela Elite assassinaram milhões e até hoje pertencem à ordem do dia.
Outrora a igreja e, hoje em dia, o tal “humanismo”, sempre forneceram o aparente motivo “moral” para o massacre de inocentes. Com isso, tudo que era contrário daquilo, que reconhecemos naturalmente como a verdadeira espiritualidade, vem forjando a humanidade.
Nós vemos diariamente na Síria, onde o ocidente apoia os terroristas radicais e lhes fornecem armas para introduzir a “paz” e a “democracia” na Síria. E assim promovem os mais repugnantes massacres da população civil.
As igrejas católicas têm apoiado este satanismo do Estado (e continuam), embora o evangelho e a palavra de Jesus os envergonhem. “Dar a outra face”, “a superação do mal pelo bem” e “ame seu inimigo” é uma condenação continua e estorvante da mentalidade de judas da igreja.
Por isso Jesus deve ser afastado da consciência coletiva. Por isso as aulas de religião realizam quase que apenas a doutrinação do politicamente correto do ocidente e nada tem a ver com a mensagem de cristo. E por isso aquilo que Jesus defende é jogado na lama, vulgarizado e ignorado pela mídia.
Vamos deixar claro que aquilo que DEUS Jesus e sua mensagem revelou à humanidade, foi a perfeição divina no amor e na verdade etc. Satanás é o contrário disso… ou seja, mentiras, guerras, injustiça, ódio e indiferença frente ao sofrimento de outros.
Satanás quer se tornar o “Príncipe do mundo” e o secularismo, liberalismo, humanismo, pluralismo e materialismo são o caminho para isso.
Nós temos humanismo porque conduzimos guerras intermináveis para disseminá-lo.
Nós temos pluralismo para que não haja mais união exceto junto aos governantes satanistas.
Nós temos secularismo para expulsar de nossas mentes a mensagem de cristo e principalmente que existe um DEUS.
Nós temos liberalismo para que não tenhamos mais consciência e possamos seguir as ordens de satanás sem qualquer escrúpulo.
Nós temos materialismo para que possamos satisfazer nossos impulsos animais e para desviar os pensamentos de nossa espiritualidade interior.
Por isso está claro que a palavra “secularismo”, que supostamente se ocupa em tornar a sociedade mais razoável e descarta qualquer questionamento adicional, é um engodo e uma mentira. Secularismo é satanismo.
É uma concepção que foi desenvolvida por espertos subversivos, que nos conduzem para um beco sem saída e nos distanciam do verdadeiro sentido da vida. É um instrumento para colocar a fictícia autoridade moral nas mãos de criminosos e pessoas sem consciência.
A União Democrática Cristã (CDU) é realmente cristã e democrática? E a presidente do partido, Angela Merkel? Certamente não, pois quem conduz guerra matando pessoas e promove a general um coronel que ordenou um genocídio, não pode ser cristã. Quem quer fazer uma EUDSSR, sem consultar o povo, não pode ser um democrata. Isso se contradiz totalmente! Este partido é justamente o oposto de seu nome.
Presidente George W. Bush afirmou que ele seria um cristão e DEUS teria lhe ordenado atacar o Iraque. Isso é uma mentira, pois DEUS nunca iria dar uma “ordem” dessas para matar milhões de pessoas. Se alguém ordenou, foi satanás e sabe-se que toda família Bush é composta de satanistas.
George W. Bush admitiu que ele mentiu para todo mundo, no que concerne aos motivos para a guerra do Iraque. Ele sabia que Saddam Hussein não tinha armas de destruição em massa. Mas através desta mentira, 1,4 milhões de pessoas morreram e todo Iraque é um deserto de destroços contaminados. Temos aqui exatamente o procedimento deste adorador do diabo, destruir e matar onde puder e ainda sorrir cinicamente.
Satanás é uma mentira e em seu nome mente-se no atacado e todos os valores são invertidos. Sim, guerra é paz, a mentira é a verdade e perversão é a nova moral.
Como sucessor de Bush foi colocado Obama e, com intensa propaganda mundial, anunciado como o novo “messias”. Ele iria trazer a paz e lhe foi conferido, sem ter feito coisa alguma, o prêmio nobel da paz.
E no que ele se transformou? Ele ainda é pior, mais bélico e assassino do que Bush. Ele é justamente o oposto do que nos foi anunciado. “Satanás virá em forma de um anjo” serve para ele.
Como eu declarei em entrevista à PressTV, nós vivenciamos uma guerra generalizada contra a espiritualidade. Depois que os satanistas destruíram o cristianismo em maior ou menor grau com seu secularismo, chegou a vez do Islã. Por isso o Irã é ameaçado exaustivamente.
A guerra contra o Islamismo também é levada a cabo com perversão, quer dizer, seus próprios idiotas úteis são utilizados como combatentes. Os assim chamados “guardiões da fé” são, na realidade, os destruidores dela e da espiritualidade.
Eles marcham para a guerra pela paz, pregam amor com ódio, assassinam para salvar vidas, não se sentem seguros e por isso se cercam de perigo. Como podemos criar vida baseando-se apenas na morte?
Nos martelam na cabeça que é besteira acreditar em DEUS, pois ele não existe e, por extensão, satanás também não. Mais importante é o próprio corpo e o prazer material é declarado como o mais alto objetivo de vida. Nosso cérebro, com a ajuda da ciência, sabe tudo e pode explicar tudo com lógica, sem uma dimensão espiritual. Além disso, trata-se de materialismo: riqueza, avareza e cobiça são valores almejados. Quem tem mais proveito é o vencedor e por isso ele tem que vender sua consciência e sua alma. Qual deve ser o sentido da vida?
O período de Páscoa deve servir para reflexão, para saber o que realmente acontece no mundo e por que acontece o que vemos, por que nós erramos por aí e somos mal conduzidos. Não é incapacidade o que vivemos diariamente, nenhum fracasso, nenhum acaso e também nenhum acidente, mas sim a luta do mal contra o Bem. Observemos apenas uma flor que a primavera nos traz e nós sabemos que lá se esconde muito mais e como é linda esta criação.

ATENÇÃO CNJ: informação que carece ser conferida e explicada

De um amigo e advogado, recebi informação de que o Presidente do TJ/SC, no final de 2011, fez uma grande "cortesia"  (apesar de vivermos numa República) para os desembargadores da casa, distribuindo para aqueles magistrados as sobras orçamentárias, as quais não quis devolver ao Tesouro estadual.
Disse-me o colega que teve magistrado de embolsar até 300 mil por conta daquela decisão.
A administração pública, - que por força da Constituição Federal, só pode agir ou se omitir com fulcro na legislação vigente (art. 37 - princípio da legalidade) - da qual o TJ/SC faz parte, poderia ter agido de forma tão benevolente, se é que efetivamente o fez?
Se tal gesto constituiu uma ilicitude, por que o Ministério Público não adotou qualquer providência? Ou teria tomado alguma atitude, em segredo de justiça?
À época, a Presidência do TJ/SC era ocupada pelo des. Trindade dos Santos, o qual veio a ser sucedido pelo des. Cláudio Barreto Dutra, em fevereiro de 2012.

Segundo a página "Finanças", do portal do TJ/SC, a destinação do Orçamento do órgão deve funcionar assim:



FINANÇAS
O orçamento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina é composto de 9,31% da Receita Líquida Disponível do Estado - RLD (Lei n. 15.857/2012, art. 24, III), dos recursos do Fundo de Reaparelhamento da Justiça (Lei n. 8.067/1990), oriundos de custas judiciais, taxas judiciárias e custas extrajudiciais e dos rendimentos do Sistema de Depósitos Judiciais (Lei Estadual n. 15.327/2010).
O Poder Judiciário Catarinense pode aplicar os seus recursos da seguinte maneira:
Receita Líquida Disponível do Estado - RLD

- Pessoal ativo e inativo do Judiciário

- Manutenção em geral do Poder Judiciário
- Material de consumo (gêneros alimentícios, despesas médicas/odontológicas, gás, etc)
- Veículos de representação e para serviços da Secretaria
- Contratação de bolsistas
- Terceirização (substituição de cargos efetivos extintos)

Fundo de Reaparelhamento da Justiça

- Construções e reformas de prédios

- Manutenção e conservação de edificações do Poder Judiciário
- Capacitação de magistrados e servidores
- Material de consumo
- Material permanente
- Mobiliário e sua adaptação
- Implementação dos serviços de informática
- Manutenção da gráfica e de equipamentos
- Serviços de limpeza, jardinagem, lavação de toalhas
- Devolução de custas
- Terceirização (recepcionista, servente, office-boy, garçom, copeira, zelador, etc.)
- Contratação de estagiários

William Shakespeare era especulador de papo amarelo



William Shakespeare, escritor, Reino Unido

© Flickr.com/erjkprunczyk/CC-BY-NC-SA


Novos dados permitem supôr, com grande parte de certeza, que William Shakespeare era não só poeta genial e dramaturgo fecundo mas também grande agrário e empresário.

Segundo os documentos encontrados na Universidade de Aberystwyth (País de Gales), o grande bardo não se envergonhava de tirar lucros da fome e miséria. Das notas judiciais e fiscais consta que Shakespeare foi castigado mais de uma vez pela especulação de alimentos nas épocas difíceis.

Aos 24 anos de idade, ele soube afastar-se dos negócios, tornando-se o maior agrário da cidade natal de Stratford-upon-Avon.

Fonte: VOZ DA RUSSIA

Pobres carneiros, teriam pago pelo desentendimento alheio, diz a ridícula estória!



PESSACH – UMA CELEBRAÇÃO DA LIBERDADE
Vingança divina

De acordo com o Antigo Testamento, Deus puniu os egípcios por oprimirem os israelitas, matando seus filhos primogênitos. Ele instruiu os israelitas a marcarem suas portas com sangue de carneiro. Assim, seus primogênitos estariam protegidos. Após essa vingança divina, o faraó do Egito exigiu que os israelitas deixassem seu reino.

Fonte: DEUTSCHE WELLE

Rádio ATÉIA - Só músicas



   


  


Sonhador

Contemplando pela janela o mundo afora
Desejando saber se a mãe terra sobreviverá
Esperando que a humanidade parasse de abusar dela alguma vez


Afinal só existem dois de nós
E aqui estamos, ainda lutando por nossas vidas
Vendo toda história se repetir, vez por vez


Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores


Vejo o sol descer como todos nós
Estou aguardando que o amanhã traga bons sinais
Dessa vez, um lugar melhor para aqueles que virão depois de nós


Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores


Sua força maior talvez seja Deus ou Jesus Cristo
Isso não tem muita importância para mim mesmo
Sem ajudar uns aos outros não haverá esperança para nós
Vivo num sonho de fantasia


Se ao menos pudéssemos encontrar serenidade
Seria ótimo se pudéssemos viver como um só
Quando acabará toda essa raiva e fanatismo?


Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores


Sou apenas um sonhador
Que hoje está procurando o caminho
Sou apenas um sonhador
Sonhando minha vida

Fonte: http://letras.mus.br


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Desse jeito, a Inglaterra não precisará fazer força para manter as Malvinas...


Clássico argentino marcado por violência entre torcidas
River Plate x Velez teve confronto com direito à tiros, feridos e policial internado com traumatismo craniano


Argentina - As cercanias do Monumental de Nuñez viraram praça de guerra entre astorcidas do River Plate e do Vélez Sarsfield, neste sábado. Cinco pessoas saíram feridas do confronto, com gente atingida por disparo de revólver. Segundo site do diário "Olé", também um policial teve que ser internado em razão de traumatismo craniano.
Torcedores agitados durante partida no Monumental | Foto: Reprodução site 'Olé'

Os tiros teriam começado ainda antes de a bola rolar, com os primeiros tiros disparados ainda no portão principal do estádio. É a segunda vez em poucos dias que o futebol argentino registra cenas de violência. A mais recente ocorreu há duas semanas, no jogo entre River Plate e Colón.

Fonte: O DIA

Depósitos no banco italiano Monte dei Paschi caem após escândalo

Fraude na instituição financeira mais antiga do mundo gerou rombo de US$ 352 milhões

Agência Estado | 31/03/2013 11:16:21


Os depósitos no Banca Monte dei Paschi di Siena diminuíram "alguns bilhões de euros" depois de um recente escândalo envolvendo contratos de chamados "produtos estruturados" comercializados pelo banco. A admissão foi feita pela própria instituição financeira em documento publicado hoje em sua página na internet, semanas antes de reunião de acionistas programada para 29 de abril.Wikimedia Commons/Tango7174
Escândalo no Monte dei Paschi levanta questionamentos sobre a fiscalização de bancos na Itália




"A revelação da natureza ilícita das operações em questão e suas consequências sobre os ativos do banco expuseram a instituição a danos a sua reputação que foram imediatamente traduzidos na (...) retirada de alguns bilhões de euros em depósitos, após comunicações ao mercado e à mídia sobre as duas operações com Nomura e Deutsche Bank", diz o comunicado. As comunicações ocorreram em fevereiro.

Fundado em 1472, o Banca Monte dei Paschi di Siena é o banco mais antigo do mundo e o terceiro maior da Itália em ativos. No início da última semana, a polícia financeira italiana realizou buscas nos escritórios da Nomura Securities em Milão como parte da investigação sobre acordos financeiros suspeitos feitos pelo Monte dei Paschi di Siena.

A Nomura é parceira do Monte dei Paschi numa transação de produtos estruturados chamada de Alexandria, alvo de uma investigação sobre contabilidade falsa e violação de regras de mercado. O banco italiano admitiu no passado recente que a transação Alexandria foi representada de forma incorreta em sua contabilidade.

Em novembro, o Monte dei Paschi apresentou uma revisão indicando que não foi contabilizada uma perda de 273,50 milhões de euros (US$ 352 milhões) na transação. As informações são da Dow Jones.

Fonte: ULTIMO SEGUNDO

Ameaças de morte afastam magistrados da profissão no Brasil



O medo dos magistrados por causa do exercício da profissão vem crescendo, principalmente após a execução da juíza Patricia Acioli, morta em agosto de 2011, assassinada por policiais militares, no Rio de Janeiro. Neste caso, três PM’s foram condenados em janeiro deste ano. Porém, a sensação de insegurança deixa em risco os magistrados brasileiros. Segundos dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 199 juízes sofreram algum tipo de ameaça no Brasil desde julho de 2011. Isso significa a média de uma ameaça a cada três dias em todo o território nacional. As ameaças mais constantes são de morte e contra a família dos juízes.

Pelos números do CNJ, os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro são aqueles com o maior número de ameaças registradas nos últimos 20 meses. Incluindo os registros contra os juízes de base (Tribunais de Justiça) e Justiça eleitoral (Tribunal Regional Eleitoral), foram registradas 30 ameaças contra juízes mineiros e 27 contra cariocas. Os juízes baianos sofreram 14 ameaças e os alagoanos, 12.

Se de um lado aumentou também a segurança nos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais (TRF’s) e Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s), do outro, juízes estão cada vez mais preocupados com a segurança a ponto de serem obrigados a até fazer cursos de tiro. Há aproximadamente um mês, por exemplo, juízes do Maranhão preocupados com a segurança realizaram curso de tiro orientados pela Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Maranhão.

Essa sensação de insegurança em vários juizados também tem provocado uma espécie de debandada na carreira da magistratura em todo o País. Conforme dados da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), 538 juízes abandonaram a carreira somente no ano passado. Um dos principais motivos para essa debandada foi a insegurança da magistratura brasileira.

Informações do IG, via SUL 21

Juiz condena Datena a pagar indenização por ofender ateus


É a segunda condenação decorrente do
preconceito de Datena contra descrentes

O juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível de São Paulo, condenou o apresentador José Luiz Datena (foto), o repórter Márcio Campos e a Rede Bandeirantes a pagarem indenização de R$ 135.600,00 à Atea (Associação dos Ateus e Agnósticos do Brasil) por danos morais aos descrentes. A ação foi movida por Daniel Sottomaior (presidente da Atea), Alfredo Spinola de Mello Neto e Maurício dos Santos Palazzuoli. Para a associação, essa foi "uma vitória histórica".

No entendimento do juiz, Datena abusou do direito de livre expressão ao afirmar no seu programa, o “Brasil Urgente”, no dia 27 de junho de 2010 que “ateu não tem limites e é um criminoso”. 

Naquele programa [ver vídeo abaixo], comentando com Campos o fuzilamento de um garoto, Datena disse, entre outras coisas, que “é por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras [referência que inclui os ateus] do mau”. 

Datena deixou claro o seu preconceito ao promover, no programa, uma enquete para saber se havia descrentes entre os telespectadores. Quando a contagem de ateus estava chegando a mil, ele afirmou que “é provável que tenham bandidos votando até dentro da cadeia” Entendeu? Vou provar pra esses caras que o bem é maioria.” 

Trata-se da segunda condenação envolvendo a mesma edição do “Brasil Urgente”. 

No ano passado, o juiz Paulo Cezar Neves Junior, da 5ª Vara Cível de São Paulo, condenou a Bandeirantes a prestar esclarecimento aos telespectadores sobre a liberdade de consciência de crença (e consequentemente de descrença), em ação civil pública movida pelo procurador regional Jefferson Aparecido Dias, dos Direitos do Cidadão do Ministro Federal em São Paulo. 

Quando foi anunciada essa sentença, Dias comentou não haver dúvidas de que as atitudes de Datena e de Campos [que concordou com seu chefe] foram “extremamente preconceituosas” porque “ironizaram, inferiorizaram, imputaram crimes, 'responsabilizaram' os ateus por todas as 'desgraças do mundo'”. 

Na sentença de agora, Bonvicino determinou, também, que Datena conceda em abril, em dia de escolha dos autores da ação, 15 minutos de direito de resposta, com multa diária de R$ 50.000, se houver descumprimento. O juiz fixou esse valor considerando “a resistência da Rede Bandeirantes em cumprir decisões judiciais no que se refere ao direito de resposta e sua insistência em não fiscalizar José Luiz Datena”. 

No caso de os réus se recusarem a pagar a indenização, Bonvicino lembrou que parecer da Corregedoria Geral da Justiça dá respaldo a “restrições de crédito de modo geral [dos réus], possibilitando inclusive o pedido de falência de sua empresa”.

Cabe recursos às duas sentenças

Trechos da sentença de Bonvicino 

"José Luiz Datena abusa do direito de livre expressão com bastante frequência, infringindo os direitos alheios. Neste caso, infringe o direito à liberdade religiosa prevista no art. 5º da Constituição Federal atribuindo características criminosas, de modo insultuoso, aos ateus." 

"Em suma, José Luiz Datena afirma [no referido programa] que, em resumo, que é ateu não tem limites e é um criminoso, sugerindo que os crentes: “que estão do lado de Deus, deem uma lavada nos que não acreditam em Deus.” 

“Reitere-se que a República é laica, sem religião. José Luiz Datena pratica, sob uma concessão do Estado, uma afronta ao próprio Estado Democrático, com sua visão maniqueísta e transgressora dos direitos e da vida." 

"Não se entende como tal personagem não é fiscalizada pela União e pela emissora concedida. O dolo autodenominado apresentador é muito intenso." 

"O que não se entende é a apatia do Poder Outorgante no que se refere aos programas de televisão, deseducativos, como o de José Luiz Datena, que, em nome da audiência e dos patrocinadores, trata direitos alheios e dos telespectadores com desdém. Não há democracia sem fiscalização e, portanto, é difícil afirmar que haja democracia nas telecomunicações brasileiras, como revela este caso." 

"É de se lamentar que uma concessão de direito público caia tanto de nível, manipulando a opinião dos mais humildes. O juiz Paulo Cezar sintetiza bem ao escrever: “Isso porque, numa análise mais apurada acerca da extensão dos danos produzidos, percebo que a esfera de lesados não se encerra com aqueles cidadãos que se dizem adeptos do ateísmo. Na verdade, a mensuração dos atingidos vai além de um grupo determinado ou determinável. Os efeitos lesivos da conduta alcançaram de modo indistinto todos aqueles telespectadores conectados na radiofrequência da Ré no momento da exibição de seu programa televisivo 'Brasil Urgente'. Com essa postura, a Ré descumpriu o dever de informar de modo alinhado à verdade, ferindo, consequentemente, a liberdade de crença dos sujeitos ateus pela ausência de plausibilidade na mensagem transmitida.” 

“José Luiz Datena e a Bandeirantes ferem também o princípio da igualdade, ao dizerem que os ateus são, em suma, criminosos, generalização sem qualquer base.” 

"O Estado, por meio de uma concessão do Estado, como demonstrou a prova obtida sob o princípio do contraditório, injuriou o difamou os ateus, subtraindo-lhes o direito fundamental de descrença, que equivale o da crença. Tal infração merece ser reparada mediante dinheiro e exercício do direito de resposta no âmbito do emissora concedida." 

“Trata-se de infração grave a merecer repreensão paradigmática. É preciso que José Luiz Datena se corrija, bem como a emissora que o contrata.”

"É gente que não acredita no inferno"



Paulo buscou ajuda do Vaticano contra ditaduras


Relatório mostra atuação de cardeal para que Igreja condenasse regimes na América Latina


JAMIL CHADE , ENVIADO ESPECIAL , CIDADE DO VATICANO - O Estado de S.Paulo


Documentos diplomáticos mantidos em arquivos de embaixadas na Santa Sé revelam que a Organização das Nações Unidas (ONU) contou com os esforços do cardeal dom Paulo Evaristo Arns na tentativa de influenciar o papa Paulo VI e a Cúria no Vaticano para que a Igreja fizesse críticas aos regimes militares sul-americanos nos anos 1970.

Documentos obtidos pelo Estado em Roma reforçam as indicações de que Arns atuou em cooperação com ativistas de direitos humanos, exilados e com a ONU para levar à cúpula do Vaticano alertas sobre os regimes militares no Cone Sul. Já se sabia que o cardeal havia atuado para buscar financiamento externo a fim de coletar de informações sobre a tortura no Brasil. Os novos documentos mantidos em Roma apontam, agora, que Arns também aceitou uma proposta da ONU e de órgãos de direitos humanos para levar aos demais cardeais e ao próprio papa uma posição crítica em relação às ditaduras sul-americanas.

Um dos principais focos da ofensiva nos bastidores era a Conferência Episcopal Latino-Americana (Celam) que o papa Paulo VI tinha convocado para outubro de 1978, auge da repressão em diversos países da região.

Adiamento. O evento, que estabeleceria uma linha para a Igreja na região e contaria com a presença do papa e do alto clero, acabaria ocorrendo apenas em 1979. Paulo VI morreu em 1978 e seu sucessor, João Paulo I, ficou apenas 33 dias no cargo, falecendo e abrindo um novo período de transição na Igreja. No dia 15 de outubro daquele mesmo ano, Karol Wojtyla foi eleito e o evento de Puebla (México) foi confirmado para o ano seguinte.

Um dos documentos mantidos em sigilo revela uma reunião entre uma missão da ONU e Arns, no dia 6 de janeiro de 1978, em São Paulo. Do encontro participou o bispo uruguaio Marcelo Mendiharat, exilado no Brasil por causa da perseguição em seu país. O objetivo da reunião era propor que nos encontros preparatórios para Puebla os dois religiosos levassem uma proposta de texto que, no fundo, seria redigido pela ONU. "Sondei o terreno com d. Paulo (a delegação brasileira terá entre 40 e 53 bispos entre os 350 em Puebla) e Mendiharat e os dois estão dispostos a apresentar como seus um texto que nós lhes ofereceremos", escreveu no dia 17 de janeiro de 1978 um dos representantes da ONU ao resumir a reunião.

Arns, num primeiro estágio, levaria o texto redigido pela ONU à CNBB em abril daquele ano para sua aprovação, como se fosse de sua autoria. "O clero liberal contactado se responsabilizará em mobilizar as conferências episcopais nacionais onde os textos adotados pelas assembleias irão em discussão em Puebla depois das reuniões de trabalho", indicou a ONU.

Segundo o documento, a missão sugeria que outros funcionários das Nações Unidas buscassem contatos com cardeais que seguiam a mesma tendência de Arns pela América Latina para que adotassem uma posição semelhante, criando uma rede do alto clero capaz de forçar a aprovação de um texto de crítica à situação latino-americana. Essa lista incluía Ricardo Durán Flores de Callao, bispo auxiliar de Lima, o cardeal de Quito, Paulo Munoz, e o arcebispo de La Paz, Manrique.

'Marxização'. A contraofensiva à missão de Arns foi encabeçada pelo secretário-geral da Celam, Alfonso López Trujillo, bispo auxiliar de Bogotá e conhecido por seu conservadorismo. Sua meta era a de usar o evento para combater o que chamava de "marxização da Igreja" e, principalmente, os defensores da Teologia da Libertação.

Em Roma, fontes confirmam que Trujillo impediria a ida a Puebla de bispos ligados à essa tendência e ainda enviaria a cada participante livros como Cristianismo e Marxismo, de G. Cottier e estudos sobre segurança nacional. O próprio João Paulo II - conhecido por sua posição anticomunista - colocaria seu peso na defesa da visão de Trujillo.


Choque. O texto final seria uma demonstração desse choque entre diferentes alas dentro da Igreja latino-americana e da ação de Arns, que acabou conseguindo incluir referências de peso político. De um lado, a declaração de Puebla admitiu o fato de que os latino-americanos "viviam uma situação de permanente violação da dignidade da pessoa". "A isso se soma as angústias surgidas pelo abuso de poder, típicos dos regimes de força. Angústias pela repressão sistemática ou seletiva, acompanhada de delação, violação da privacidade, torturas, exílios", afirmava o documento, sem citar textualmente as ditaduras. Para tratar dos regimes militares, a Igreja preferiu referências indiretas. O texto também destacou as "angústias em tantas famílias pelo desaparecimento de seus seres queridos dos quais não podem ter notícia alguma" e pedia, ao final, que a "Igreja, por um autêntico compromisso evangélico, deve fazer ouvir sua voz, denunciando e condenando estas situações, ainda mais quando os governantes e responsáveis se professam cristãos".


Mas o texto também trouxe fortes críticas contra os dissidentes, principalmente aqueles que haviam recorrido às armas. A declaração final de Puebla condenaria as "angústias pela violência da guerrilha, do terrorismo e dos sequestros realizados por extremismos de distintos signos que igualmente comprometem a convivência social". O texto final ainda critica os movimentos de esquerda na região. "As ideologias marxistas se difundiram no mundo dos trabalhadores, estudantes, professores e em outros ambientes com a promessa de uma maior justiça social. Na prática, suas estratégias sacrificaram muitos valores cristãos e humanos."

Se a ação em Puebla foi a mais emblemática em termos externos, a relação entre Arns e a ONU perdurou por vários anos.

Recluso. Atualmente com 91 anos, Arns - arcebispo emérito de São Paulo - leva desde 2007 uma vida reclusa e dedicada às orações no convento das Irmãs Franciscanas da Ação Pastoral, em Taboão da Serra.


Fonte: ESTADO DE SP

Grávidas apelam a 'jeitinho' para realizar parto normal em SP



TALITA BEDINELLI
GIOVANNA BALOGH


A jornalista Gabriela Arruda, 31, levou um susto ao chegar em trabalho de parto numa unidade do hospital São Luiz, na zona oeste de São Paulo, onde planejava dar à luz.

Ouviu de atendentes que, apesar de seu plano Amil cobrir o atendimento na maternidade, se ela quisesse fazer um parto normal ali teria que pagar. Para usar o convênio, deveria ter agendado o nascimento do filho previamente.

"Chorei muito. Como agendar um parto normal?", diz Gabriela, que escolheu o plano só por causa do São Luiz, que permite parto na banheira.

A dificuldade para realizar partos normais em algumas maternidades aconteceu não só com Gabriela. Carla (nome fictício), que tem Medial, ouviu o mesmo no hospital Vitória (zona leste de São Paulo).

Muitas beneficiárias da Amil, dona da Medial, maior operadora do país, com mais de 3,5 milhões de usuários, passam pela mesma situação.

Elas são informadas que o plano cobre determinada maternidade, mas, quando procuram o hospital, descobrem que ali só têm direito a partos agendados, o que na prática as obrigaria a fazer cesarianas.

A Amil diz que isso ocorre pois em algumas maternidades certos planos só dão direito à internação eletiva (agenda). Isso significa, explica o São Luiz, que quando a gestante chega em trabalho de parto ao pronto-socorro não pode utilizar o convênio.
Eduardo Knapp/Folhapress 
Gabriela Arruda, 31, teve dificuldades como plano de saúde para fazer o parto normal do filho Jorge, hoje com 6 meses


CUMPLICIDADE

Revoltadas com o que consideram prejuízo ao parto normal "mães militantes" discutem em grupos da internet formas para "driblar" a proibição.

Uma delas é recorrer a um truque com a "cumplicidade" do obstetra. As gestantes pedem ao médico uma guia de internação solicitando ao convênio o agendamento de uma cesárea com data posterior a prevista para o bebê nascer.

Assim, chegam ao hospital em trabalho de parto, antes do dia marcado, conseguem ser admitidas e fazer o parto normal. É que com a guia, elas não entram por meio do pronto-socorro.

Essa foi a saída adotada por uma analista ambiental, que pede para não ser identificada por temer que o médico seja punido. "Temo agora que descubram e me mandem a conta da maternidade. Aí, vou recorrer à Justiça", afirma.

A via judicial é outra alternativa. O advogado de Joana Imparato, 31, disse para ela entrar com uma liminar e obrigar o plano a dar cobertura.

"Há jurisprudências que consideram a conduta abusiva. O plano não informa antes a situação para a grávida, há falha de informação", diz a advogada Renata Vilhena.

CIRURGIA

Nos últimos anos, a proporção de cesáreas nos hospitais da capital paulista tem aumentado, na contramão do que preconiza o Ministério da Saúde.

Segundo dados do Datasus (o banco de dados do Sistema Único de Saúde), em 2003, 49% dos partos feitos na cidade eram normais e 51% cesáreas.
Em 2012, a proporção passou para 43% e 57%, respectivamente.

A rede privada foi a principal responsável por isso: a proporção de cesáreas nos hospitais particulares saltou de 76% para 84%. Em algumas maternidades, a porcentagem de cesarianas passa de 90%.

Contra o atraso das noivas, padre veta casamentos à noite


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FERNANDA TESTA


No dia 9 de novembro, a secretária Patrícia Maniero, 25, realizará um sonho que cultiva há nove anos. Vai se casar com o coordenador mecânico Evandro Lima, 27.

A vontade de subir ao altar, no entanto, não será a mesma que ela alimenta desde a infância: casar-se na Igreja Matriz de Batatais --com o maior acervo sacro do pintor Cândido Portinari.


A proibição dos casamentos aos sábados à noite, decidida pelo padre, acabou com a esperança de outras noivas.


O padre Pedro Bartolomeu diz que as noivas se atrasam muito e que passaram a usar o casamento como um evento social, e não religioso. Agora, para casar à noite só se for às sextas-feiras. Aos sábados, só pode até as 17h.

"Depois que o padre resolveu proibir, mudei para a igreja do meu bairro. O padre disse que os casamentos lá são só para promover festa."

A prática vigora também em igrejas de Ribeirão Preto e na igreja Matriz de Brodowski, terra natal de Portinari e vizinha a Batatais.


Mariana Martins/Folhapress 



Patrícia Maniero e Evandro Lima, que se casaram de manhã; atraso de noivas faz padres vetarem cerimônias à noite 


'SHOW DA XUXA'


"O meu ideal, enquanto padre, é salvar almas e não apenas satisfazer o ego de noivos", disse Bartolomeu. Ele também opina na decoração. "Uma vez tinha gelo seco e canhões de luz coloridos na porta da igreja. Me senti no show da Xuxa, em um evento teatral", afirma.

São exageros que o pároco credita ao fato de as pessoas procurarem a igreja "pela beleza do prédio e não pelo interesse sacramental".


Segundo Bartolomeu, o veto aos casamentos noturnos é adotado desde 2012 --data questionada por noivas. A empresária Renata Rodrigues, que se casou em 8 de dezembro --um sábado--, diz que a cerimônia foi à noite.

"Foi no curso de noivos que frequentei que o padre Pedro deu a notícia da proibição", afirmou.

Bartolomeu afirma que a procura por casamentos caiu após o veto. "Concluímos que estavam vindo casar por beleza, por luxo e por status, não pelo sacramento."

O padre Nelci Souza, da igreja de Santa Rita de Cássia, também em Batatais, apoia a decisão do colega. "O pároco determina o que deve fazer dentro de seu território paroquial", disse.

Questionada se havia alguma paróquia com regra semelhante, a diocese de São Carlos, que tem 104 paróquias, informou desconhecer. "A grande maioria dos matrimônios é celebrada no período noturno", afirma Stéfano Fachina, secretário da Cúria Diocesana. "Seria um absurdo suspendê-los."

Fonte: FOLHA DE SP

sexta-feira, 29 de março de 2013

E não foram estupradas por inimigos ...



Traumas sexuais levam veteranas do Exército ao abandono nos EUA
Mulheres que serviram no Exército são segmento que mais cresce entre os sem-teto, mas são invisíveis para a sociedade, porque se refugiam em abrigos ou em sofás de amigos


NYT | 23/03/2013 05:00:00


Em sua memória, Tiffany Jackson guarda uma lembrança dos tempos em que arranjou um trabalho, por um curto período, depois que deixou o Exército. Nesta época, ela ainda usava sapatos elegantes e blusas com golas altas e trabalhava em um arranha-céu com vista panorâmica.

Dois anos mais tarde, ela viveu um período de irritação e alcoolismo e deixou o emprego. Tiffany começou a sair com usuários de cocaína e se tornou uma viciada, passando a viver no infame bairro de Skid Row, em Los Angeles.


NYT
Tiffany Jackson, veterana que ficou sem-teto, segura uma foto dela mesma com uniforme, em Palmdale, Califórnia


"Você se sente impotente para impedir isso de acontecer", disse sobre os eventos que a levaram de ter um apartamento próprio a dormir em hotéis decadentes e, depois, por um ano, nas ruas, onde se juntou às fileiras crescentes de mulheres veteranas sem-teto.

Mesmo agora, quando Pentágono considera acabar com a proibição de mulheres em funções de combate, as veteranas já enfrentam um campo de batalha diferente: elas são agora o segmento de mais rápido crescimento da população de rua, um grupo muitas vezes invisível que vive no sofá de amigos, passa a noite em banheiros públicos, vive em carros e aprende a estacionar discretamente na periferia de centros comerciais para evitar a violência das ruas.

Enquanto os veteranos repatriados se tornam sem-teto em grande parte por causa do abuso de drogas e doenças mentais, os especialistas dizem que as veteranas enfrentam outros problemas além destes, incluindo a busca de habitação familiar e mais dificuldades em encontrar empregos bem remunerados. Outro fator que leva veteranas às ruas, segundo os pesquisadores e psicólogos, é o trauma sexual militar, ou MST na sigla em inglês, advindos do assédio durante seu tempo em serviço , o que pode levar ao estresse pós-traumático.

O trauma sexual colocou Tiffany nesse caminho. No início, ela pensou que poderia deixar o "incidente" para trás. A memória daquela noite fresca de agosto na Base Aérea Suwon, na Coreia do Sul, quando, segundo ela, um militar a agarrou pela garganta no banheiro feminino de um bar e a estuprou barbaramente no chão encharcado de urina. Mas, nos sete anos que viveu sem- teto, ela descobriu que não conseguiria esquecer.

Dos 141 mil veteranos em todo o país que passaram pelo menos uma noite em um abrigo em 2011, quase 10% eram mulheres, de acordo com o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano, um aumento significativo em relação aos 7,5% registrados em 2009. Em parte, é um reflexo da mudança da natureza das forças militares americanas - das quais as mulheres constituem agora 14% das forças da ativa e 18% das forças da reserva.

Mas as veteranas também enfrentam uma complexa "teia de vulnerabilidade", disse Donna Washington, professora de medicina da Universidade da Califórnia e médica do Centro de Veteranos Oeste, de Los Angeles, que estudou formas como as mulheres se tornam sem-teto, incluindo a pobreza e o trauma sexual militar.

As veteranas são muito mais propensas a serem mães solteiras do que os homens. No entanto, mais de 60% dos programas habitacionais transitórios que recebem subvenções do Departamento de Assuntos de Veteranos não aceitam crianças ou restringem a sua idade e número, de acordo com um relatório de 2011 do Escritório de Responsabilidade do Governo.


A falta de postos de trabalho para as veteranas também contribui para a falta de moradia. Jennifer Cortez, 26, que foi condecorada por sua atuação como sargento do Exército, quando treinou outros soldados, teve dificuldade em encontrar trabalho desde que deixou o serviço ativo em 2011. Ela dorme em um colchão de ar na sala da casa de sua mãe sob as 12 medalhas que conquistou em oito anos, incluindo dois turnos no Iraque. Anúncios de emprego de salário mínimo a deixam alarmada. "Eu penso: 'Sério, é só isso?'", contou. "Eu servi o meu país. Então, varrer o chão é meio difícil."

Não querendo ser um fardo para sua família, ela viveu brevemente em seu carro, o único espaço pessoal que tem. "É assim que fazemos quando necessário", disse.

Dupla traição

Das mais de vinte veteranas entrevistadas pelo The New York Times, 16 disseram que foram vítimas de violência sexual em serviço, e uma afirmou que sofreu perseguição. Um estudo realizado pelo governo descobriu que 53% das veteranas sem-teto tiveram algum tipo de trauma sexual quando militares, e que muitas outras entraram para as Forças Armadas para escapar de conflitos familiares e abuso.


NYT
Lauren Felber, veterana do Exército que não tinha aonde morar, espera em um ponto de ônibus em Los Angeles

Para quem desejava melhorar sua vida, ser abusada sexualmente servindo o seu país é "uma dupla traição da confiança", disse Lori Katz, diretora da Clínica de Saúde da Mulher e co-fundadora do Renew, um programa de tratamento inovador para veteranas com MST. Reverberações de tais experiências, muitas vezes desencadeam uma espiral descendente para as mulheres envolvendo álcool e substâncias químicas, depressão, abuso e violência doméstica, acrescentou.

Jackson recebeu aposentadoria por invalidez devido ao estresse pós-traumático com sua dispensa por trauma sexual - embora os benefícios militares terem sido inicialmente negados.


Ela cresceu em uma área difícil de Compton, na Califórnia, e serviu como operadora de equipamento pesado no Exército, animada por seu senso de domínio em um ambiente dominado por homens. Mas depois do estupro - que manteve para si mesma, não contando nem mesmo para sua família - seu comportamento mudou. Ela agrediu um sargento, resultando em ações disciplinares. Já em casa, ela perdeu o emprego em vendas depois que desmaiou, bêbada, durante uma chamada de telefone da empresa. "Parecia que tudo estava certo", disse. "Mas eu estava morrendo por dentro."

Ela passou três anos na prisão por tráfico de drogas e, finalmente, confidenciou seu segredo a um psiquiatra da prisão, que a ajudou a ver que muitas de suas decisões erradas tinham raíz no trauma sexual.

"Eu percebi que precisava de ajuda", contou. Hoje, finalmente estável aos 32 anos, ela vive confortavelmente na casa de sua mãe em Palmdale, ao norte de Los Angeles. "Mas para chegar aqui foi difícil."


Complicações familiares

As veteranas enfrentam mais uma complicação: o Congresso autorizou os Centro de Assuntos Veteranos a cuidar delas, mas não de suas famílias. Mulheres esperam uma média de quatro meses para garantir habitação estável, deixando aquelas com filhos em maior risco de falta de moradia. Monica Figueroa, 22 anos, ex-paraquedista do Exército, vivia na oficina de um parente em Los Angeles, dando banho em seu bebê Alexander em uma pia utilizada para o despejo de óleo e solventes, até que, com ajuda, encontraram alojamento temporário.

Michelle Mathis, 30 anos, mãe solteira de três filhos, passou por sete lugares temporários desde que voltou para casa em 2005 com uma lesão cerebral traumática. MIchelle, que serviu como uma especialista em química no Iraque, depende de um dispositivo de GPS para ajudá-la a lembrar o caminho para o supermercado e para a escola de seus filhos.


Ela disse que não se sentia segura em um abrigo com os filhos, e, por isso, vivem em um quarto alugado de um amigo que está perto do despejo. O único lugar onde Michelle disse que se sente realmente em casa é com suas companheiras no Centro Médico para Veteranos. Como ela não pode pagar uma creche, vai a seus médicos com o filho, Makai, a tiracolo.

Um batalhão de emocional

Mas mudanças em Washington podem não ser suficientes. E um teto nem sempre é tudo o que falta. Nos arredores de Long Beach, na Califórnia, um grupo nacional sem fins lucrativos, os U.S. Vets, criou alojamento para famílias em risco em Cabrillo, uma antiga habitação naval, com um programa especial para veteranas sem-teto.


Mas os diretores logo ficaram perplexos com o grande número de mulheres que precisavam de ajuda. "Começamos a entender que muitas delas sofreram trauma sexual", disse Steve Peck, presidente do grupo. "A incapacidade de lidar com esses sentimentos tornou o recomeço impossível para elas."

O resultado foi o Renew, uma colaboração com o centro de Long Beach. Ele incorpora psicoterapia, a manutenção de um diário e exercícios de ioga, e aceita mulheres que passaram pro algum trauma sexual militar. Cerca de dez mulheres vivem juntas por 12 semanas, enquanto passam oito horas por dia na clínica de saúde mental, "onde podem chorar sem ter que encontrar um grupo de homens com sua maquiagem borrada", explicou Katz.

Com Katz e outros guias, as mulheres formaram um batalhão emocional e se posicionam contra inimigos invisíveis: o medo, a solidão, a desconfiança, a raiva e, o pior, o coração endurecido.


NYT
Sara Fuller, veterana sem-teto, com seu bebê Angel em um abrigo em Cabrillo Village, em Long Island

Na formatura do programa em dezembro, realizada em uma sala de terapia, nove mulheres falaram com emoção sobre sua escolha de força sobre a fragilidade. Cindi, uma oficial da Força Aérea com um mestrado, disse que tinha sofrido intimações e ostracismo de uma superior do sexo feminino. Depois de deixar os militares, ela caiu em um casamento violento e precisou viver em sofás de casas alheias por um tempo.

Depois de anos de decepção, Cindi estava finalmente pronta para tentar novos caminhos. "Eu sou mais do que a soma de minhas experiências", ela leu de seu diário, parecendo evocar a história de cada veterana desabrigada. "Eu sou mais do que o meu passado."

Por Patricia Leigh Brown

Sobre a páscoa



Textos e refeições específicas têm importância central na celebração da páscoa judaica.

Segundo a tradição judaica, há mais de quatro mil anos, Abraão – o grande patriarca dos judeus – era um dos habitantes da cidade de Ur. Nessa época, toda aquela região era tomada por religiões politeístas que prestavam rituais e as mais variadas homenagens a uma extensa gama de deuses. Foi nesse tempo que, seguindo ao chamado divino, este lendário patriarca abandonou a sua terra natal em busca de Canaã, a terra prometida aos que seguissem o chamado do único e verdadeiro Deus.

Atendendo ao chamado do seu Deus, Abraão alcançou a terra de Canaã e por lá fundou os primeiros descendentes do povo judaico. No entanto, um período de grande estiagem e falta de alimentos forçou os judeus a se transferirem para o Egito em busca de melhores condições de vida. Após uma chegada relativamente amistosa, os hebreus acabaram sendo transformados em escravos dos egípcios e, desse modo, estiveram subjugados durante um bom tempo.

Em tempos de opressão, o governo egípcio ordenou certa vez que toda a população de bebês hebraicos fosse exterminada. Foi nessa época que o jovem Moisés escapou desse terrível decreto ao ser colocado em um cesto que vagueou pelas águas do rio Nilo. Encontrado pela filha do faraó, o jovem acabou sendo criado como um dos súditos da família real. Ao atingir a idade adulta, Deus teria surgido em um arbusto ordenando que ele promovesse a libertação definitiva dos judeus do Egito.

Negando-se a atender ao pedido divino, o faraó foi alertado que sua intransigência seria severamente castigada com o envio de dez pragas que assolariam a população egípcia. Após sofrer com tamanha maldição, o governo egípcio permitiu que os hebreus saíssem daquela terra e voltassem até Canaã. Ao conseguirem tamanha proeza, os judeus determinaram aquela data como uma das mais importantes de seu calendário religioso.

Conhecida como pessach, a Páscoa Judaica celebra a libertação do Egito e reitera o laço para com o Deus que teria possibilitado a execução daquela memorável vitória. Ao longo do tempo, observamos que essa celebração vai ganhando contornos mais estáveis e se aproximando dos eventos e rituais que hoje marcam tal celebração. Para alguns estudiosos, a celebração de tal evento foi crucial para que a comunidade judaica preservasse seus laços nos mais diferentes lugares em que viveram e ainda vivem.

Na noite de celebração da páscoa, as casas devem estar limpas e arrumadas, e todo um conjunto específico de talheres é utilizado na celebração. Além disso, qualquer tipo de alimento fermentado tem o seu consumo proibido. No dia antes do pessach, a família deve jejuar em homenagem aos primogênitos que não foram atingidos pela última das maldiçoes egípcias. Daí em diante, várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de se reforçar o significado da páscoa para os judeus.

Cada um dos alimentos empregados relembra a experiência que os judeus tiveram no tempo em que viveram no Cativeiro do Egito, as dez pragas impostas e os milagres divinos que os retiraram daquele lugar. Em diversas ocasiões, vemos que a participação das crianças reforça o ideal de renovação das tradições e sugere que elas internalizem o significado daquela solenidade.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com

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Páscoa judaica tem polêmica da "libertação dos legumes"DIOGO BERCITODE JERUSALÉM

A insurgência se ergueu em Israel. Entre disputas e debates, foi fundada a Frente de Libertação -dos Legumes.

Criado no Facebook, esse grupo de rebeldes do "kasher" (os rituais de alimentação, no judaísmo) anuncia seu objetivo como sendo "libertar todos os judeus que querem estar a salvo desse costume questionável que causa divisões desnecessárias entre famílias e amigos".

Isso porque há um debate se os "kitniyot" são permitidos durante o Pessach, a Páscoa judaica. "Kitniyot" são um grupo de vegetais que inclui arroz, feijão e milho.

"Essa é uma questão simbólica que toca um grande número de pessoas", afirma Quinoa McGee, criador do movimento, à reportagem da Folha. O nome é fictício, pois ele não quis se identificar.

"A religião está viva? Ou a história acabou e tem de ser preservada como um museu de nostalgia pelo que foi?"

As discussões sobre o que é tradicional ou não são relevantes para o judaísmo, em que costumes são transmitidos pelas comunidades.

Por isso a celeuma em torno desses vegetais, já que eles são considerados proibidos para a semana de Pessach pelos grupos ashkenazim (os judeus da Europa Oriental) -mas permitidos pelos sefaradim (os ibéricos).

Assim, diz o insurgente, as comunidades são separadas por seus costumes em um dos feriados mais importantes do calendário judaico.

A proibição aos "kitniyot" está relacionada a outro impedimento observado durante o Pessach -a ingestão de alguns grãos.

No século 13, judeus franceses temiam que, durante o transporte e o armazenamento, eles se misturassem aos legumes, tornando-os portanto impuros.
http://www1.folha.uol.com.br