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quinta-feira, 28 de março de 2013

SC tem, em 2013, mais de 350 casos de tentativa e estupro de menores


Para Polícia Civil, mais denúncias sobre esse crime estão sendo feitas.

Secretaria de Assistência Social oferece serviço de apoio à vítima e família.

Do G1 SC, com informações da RBS TV


Números da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina mostram que só neste ano já foram registrados 366 casos de tentativa ou abuso sexual em crianças e adolescentes. Em 2012, foram 1.344 no total, 13% a mais do que em 2011. Para o delegado Fabiano Rocha, que cuida desse tipo de caso, "as pessoas agora estão denunciando mais casos".

Em São José, na Grande Florianópolis, devido ao grande número de casos, o delegado teve que criar um cartório policial exclusivo para tratar desses tipos de crime. "Hoje eu tenho 100 procedimentos em cartório ainda tramitando", falou o delegado. Ele também lembrou que os profissionais de saúde dos hospitais também estão ajudando nas denúncias: "quando eles percebem que tem algum vestígio de abuso sexual, entram em contato imediatamente com a Polícia Civil".
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Para a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia Seção Santa Catarina, Albertina de Mattos Chrain, "toda criança que sofre algum tipo de abuso ou de violência demonstra através do corpo e do comportamento". Porém, ela enfatizou que "nem toda mudança de comportamento sugere abuso sexual". Ela deu como exemplo de sintomas excesso de ida ao banheiro ou contenção das necessidades fisiológicas, medo, choro, tremores e febre.

A Secretaria de Assistência Social do estado oferece o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) para ajudar vítimas. A assistente social Leandra Nunes Karsten explicou que o atendimento começa com o Conselho Tutelar. "Quando ele identifica a violência, repassa para o Paefi e a gente vai começar o atendimento dessa família".

Ainda explicando os primeiros passos do procedimento, a assistente informou que "a gente vai fazer toda uma avaliação dessa denúncia para ver se ela é procedente ou não. Na maioria dos casos, verifica-se que é procedente. Então a gente faz visitas domiciliares, faz o atendimento na sede, trabalho o apoio e a orientação às famílias. O Conselho Tutelar, no primeiro atendimento, faz o registro do boletim de ocorrência e encaminha para o hospital e nós damos sequência ao atendimento".

Em regra, o Paefi leva no mínimo seis meses de acompanhamento familiar para identificar as demandas existentes. Para realizar denúncias, é preciso ligar para 0800 643 1407.


Fonte: G1 SC

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