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segunda-feira, 25 de março de 2013

Vamos engolir mais esse desaforo?


Marcha para Jesus do Malafaia será custeada por verba pública


Pastor é contra dar
verba para os gays

Silas Malafaia (na ilustração) terá à sua disposição recursos dos cofres públicos para custear, ao menos em parte, a Marcha para Jesus que será realizada em maio. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) já informou ao pastor que não haverá problema para a liberação do dinheiro. Os dois deverão acertar nos próximos dias o valor a ser sacado.

Criada no Brasil por Estevam Hernandes, da Renascer, a marcha dos evangélicos no Rio é coordenada por Malafaia desde 2011, quando ele contou com o repasse oficial de R$ 2,5 milhões, devolvendo dos quais R$ 500 mil.

Uma das críticas recorrentes de Malafaia aos ativistas gays é a de que eles financiam suas manifestações com dinheiro público, liberado principalmente por governos petistas. 

Em 2011, ao anunciar que estava devolvendo o dinheiro não usado, ele comentou: “O povo de Deus é correto. Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.”

A rigor, em cumprimento ao Estado laico, a prefeitura do Rio não pode liberar verba para eventos religiosos, como a Marcha para Jesus e a missa do papa Francisco, em julho. Em algumas cidades, acionada pelo Ministério Público, a Justiça proibiu esse tipo de repasse público. 

No ano passado, a Datafolha avaliou pela primeira vez com critérios científicos o número de participantes da marcha de São Paulo, apurando 335 mil pessoas, bem menos, portanto, dos 5 milhões anunciados pelos organizadores do evento. 

O site Verdade Gospel, de Malafaia, não publicou a informação do Datafolha, embora já estivesse divulgado a estimativa de participantes pelos mesmos critérios da Parada Gay de São Paulo, de 270 mil participantes. Na ocasião, Malafaia disse que agora os ativistas gays não mais poderiam mentir que o seu evento atraia milhões de pessoas. “A casa caiu: a mentira gay foi desmascarada.” 

Nos últimos anos, as marchas para Jesus têm sido mais um protesto contra as reivindicações de igualdades dos homossexuais do que um evento religioso. 

A exemplo de 2011, este ano a Marcha do Rio terá ampla divulgação da Rede Globo, com direito a sair no Jornal Nacional, conforme já foi acertados entre líderes evangélicos e a direção da emissora.


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/

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