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quinta-feira, 21 de março de 2013

Crise hospitalar: SUS com preços congelados desde 1995



E por que os Hospitais e Maternidades privados não se descredenciam do SUS?
Esta é uma pergunta que deveria ser respondida pelos órgãos que representam a categoria econômica. Todos sabemos que nenhuma empresa particular (como os Hospitais e Maternidades que pertencem à ICAR, a outros cultos ou a grupos médicos) se disporiam a trabalhar "no vermelho" desde 1995.
A atividade dá resultados, ou já a teriam abandonado, eis que a tônica da atividade empresarial é o lucro, por óbvio.
Filantropia é uma falácia, convenhamos.

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Reunião conjunta das Assembleias Legislativas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, realizada em Porto Alegre, com a presença de dirigentes de hospitais e clínicas dos dois Estados, resultou em novo posicionamento para tentar evitar agravamento da crise hospitalar.
A primeira decisão: integrar os presidentes das Assembleias Legislativas do Brasil para uma audiência à presidente Dilma Rousseff, enfatizando a urgência de reajuste das tabelas do SUS-Sistema Único de Saúde. Desde 1995 os valores pagos pelo atendimento dos pacientes do SUS não são reajustados. Estados, municípios e, especialmente, os hospitais filantrópicos estão subsidiando o atendimento do SUS.
Segunda: no dia 8 de abril os hospitais filantrópicos vão suspender os atendimentos eletivos. Só funcionarão as emergências.
Terceira deliberação: encaminhamento de pedido ao Congresso Nacional para que nenhum novo projeto seja votado sem que a presidente da República autorize o reajuste do SUS.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado José Miltom Schafer(PP), o SUS paga hoje por uma consulta médica de clínico geral a irrisória quantia de R$ 5,00. Um especialista recebe R$ 10,00. Entre inúmeros dados a revelar distancia entre o custo da assistência e os pagamentos feitos pelo SUS está o tratamento de AVC-Acidente Vascular Cerebral custa, no mínimo, R$ 1. 635,00. O SUS paga R$ 398,83.
É realmente uma vergonha, uma calamidade. Muitos hospitais tem sérios problemas de gestão. Mas na origem da situação crítica e pré-falimentar está no financeiro, nesta defasagem.
Se há dinheiro sobrando para gastar bilhões de reais em estádios de futebol, deveria haver também para o sistema hospitalar.

Fonte: Clic RBS/Blog Moacir Pereira

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