Por José Bento Amaro
Parece uma cena de um filme mas não é. Um português, levado para Espanha em 2006, onde trabalhou escravizado durante três anos, chegou a ser trocado por um automóvel. “Comprador” e “vendedor” são igualmente portugueses e foram agora detidos pela Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ). Vão responder pelos crimes de tráfico de pessoas, exploração laboral, sequestro e escravidão.
De acordo com a PJ, a vítima deste caso é um homem natural de Vila Viçosa. Em 2006, foi para Lisboa, onde acabou por ser recrutado por um dos agora detidos, junto a um centro de acolhimento. Disseram-lhe, na altura, que haviam de lhe arranjar trabalho na agricultura, em Espanha, devidamente pago e com direito a todas as restantes regalias.
Nos três anos que se seguiram, e talvez porque também nunca conseguiu esconder as “fragilidades cognitivas e psicológicas”, o homem trabalhou na agricultura, na zona de La Rioja. Por vezes também veio a Portugal, onde, sempre controlado pelo “dono”, vendia em feiras. Num período não especificado, diz a PJ que o homem acabou por ser trocado por um automóvel. Os autores do negócio, de 53 e 29 anos, são familiares.
Os casos de escravidão de portugueses, normalmente levados para Espanha, são cada vez mais frequentes. As vítimas são quase sempre homens, com pouca instrução e rendimentos nulos, que acabam por trabalhar sem remuneração e, por vezes, são espancados e acorrentados para não denunciarem a situação.
Fonte: PUBLICO (Portugal)
Nos três anos que se seguiram, e talvez porque também nunca conseguiu esconder as “fragilidades cognitivas e psicológicas”, o homem trabalhou na agricultura, na zona de La Rioja. Por vezes também veio a Portugal, onde, sempre controlado pelo “dono”, vendia em feiras. Num período não especificado, diz a PJ que o homem acabou por ser trocado por um automóvel. Os autores do negócio, de 53 e 29 anos, são familiares.
Os casos de escravidão de portugueses, normalmente levados para Espanha, são cada vez mais frequentes. As vítimas são quase sempre homens, com pouca instrução e rendimentos nulos, que acabam por trabalhar sem remuneração e, por vezes, são espancados e acorrentados para não denunciarem a situação.
Fonte: PUBLICO (Portugal)
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