DA EFE
A audiência militar contra o soldado americano Bradley Manning, acusado de vazar milhares de documentos secretos para o Wikileaks, entra em seu terceiro dia depois que a defesa argumentou transtornos de identidade sexual em seu desencargo.
Na primeira sessão completa da audiência prejudicial que a jurisdição militar segue contra ele, os advogados do soldado o retrataram como um jovem em luta consigo mesmo e tentaram mostrar que seus superiores podiam ter evitado a tempo as consequências de sua conduta.
O objetivo desta fase do procedimento é determinar se Manning deve ser julgado pela jurisdição comum ou se submeter a um conselho de guerra, por delitos muito graves como o de "ajudar o inimigo", que podem acarretar a pena de morte ou a prisão perpétua.
Após um dia inicial, o de sexta-feira, no qual a defesa tentou recusar o presidente da audiência por suposta parcialidade, o sábado foi dedicado a escutar as primeiras testemunhas.
Manning é acusado de entregar ao Wikileaks, o portal fundado por Julian Assange, milhares de documentos confidenciais sobre as guerras do Afeganistão e Iraque, além de telegramas do Departamento de Estado.
Fonte: FOLHA DE SP
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