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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A crise chega ao cemitério

Gabriel Bonis

Deu no New York Times


Ainda sentindo os efeitos da crise de 2008 e a atual turbulência econômica mundial, uma parcela considerável dos norte-americanos precisa encontrar uma saída mais barata para se despedir de seus mortos. Segundo o diário The New York Times, uma pesquisa conduzida por telefone com 859 adultos pelo Conselho Funerário e Memorial de Informação conclui que um terço dos entrevistados optou pela cremação de seus parentes em 2010 devido ao menor custo do processo. Em 1990, esse percentual era de apenas 19%.
A pesquisa motrou que a escolha pela cremação cresceu 30% mais rápido desde a metade da ultima decada. Por isso, a entidade projeta um crescimento de 50% no setor até 2017. Mesmo com grandes diferenças regionais nos índices de utilização do procedimento – somente 13% no Mississipi e 73% em Nevada, por exemplo -, houve um aumento em todos os estados americanos desde 2005.
Em época de crise, funerais tradicionais perdem espaço para a cremação, que nos EUA é mais barata. Foto: HerryLawford/Flickr

Os afroamericanos, no entanto, ainda se mantêm mais resistentes a abandonar a tradição de velar os mortos em caixões abertos e com flores. Contudo, segundo pesquisas apontadas pelo NYT, em alguns estados essa faixa da população também está cedendo, mas não querem que os amigos saibam da decisão para não carregarem o estigma de dificuldades financeiras.
Outro fator a ajudar afroamericanos a considerarem a cremação é o posicionamento menos rigoroso de religiosos importantes sobre o procedimento.
Antes, eles defendiam com firmeza o corpo como uma espécie de vazo para a alma e importante para ter um lugar no reino dos céus.
Sem a objeção das igrejas, o setor investe em novas unidades para aproveitar a nova crise economica global.

Fonte: CARTACAPITAL

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