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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Gaddafi transmite discurso em rádio líbia após confronto com mortos e feridos

Gaddafi estaria vivo e refugiado na Libéria, de onde planeja o retorno à Líbia

Partidários do ex-líder líbio Muammar Gaddafi e uma milícia leal ao novo governo entraram em confronto na cidade de Bani Walid, por volta de 200 quilômetros ao sudeste de Trípoli, afirmou um residente local à agência inglesa de notícias Reuters. Logo após a tomada da cidade, uma rádio local passou a transmitir um discurso atribuído ao líder líbio Muammar Gaddafi, que teria sido morto naquela região mas desmente a notícia e se diz vivo e bem, refugiado na Libéria, de onde coordena uma ação de retorno ao país.

O morador, que não quis se identificar, disse que quatro pessoas foram mortas e 20 ficaram feridas no embate. Ele afirmou que ambos os lados estavam usando armas pesadas, inclusive armas anti-tanques de 106 mm.

A violência foi iniciada quando membros da milícia leal ao Conselho Nacional de Transição da Líbia, o governo interino do país, prendeu algumas pessoas leais à Gaddafi, que sugeriam a outros apoiadores do ex-líder a pegarem em armas, disse o residente.

Bani Walid, base da poderosa tribo de Warfallah, era um dos pontos fortes de apoio a Gaddafi durante os nove meses de guerra civil. Rebeldes anti-Gaddafi lutaram por meses para tomar a cidade.

Líderes da tribo local concordaram eventualmente em permitir a entrada de soldados do Conselho Nacional de Transição na cidade, mas as relações estão conturbadas desde então e houve ocasional intensificação de casos de violência.

A versão online do jornal alemão Der Spiegel afirma que ao menos cinco pessoas morreram no levante e entre 20 a 30 soldados do governo ficaram feridos. Segundo a agência de notícias France Presse, os gaddafistas estavam “fortemente armados”, com metralhadoras e RPGs, e, segundo um responsável local, M’ Barek al Fotmani, atacaram a “brigada 28 de maio”, a mais importante em Bani Walid, em pleno dia para, em seguida, tomar controle de toda a cidade. Ainda de acordo com a testemunha, os insurgentes gritavam “Allah, Muamar, a Líbia e é tudo!”.

Uma fonte militar do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político do grupo militar que comanda a Líbia após a queda de Gaddafi, já confirmou o envio de tropas a caminho de Bani Walid.

Entretanto, Mahmud el Werfeli, porta-voz do conselho local, criticou a lentidão do CNT para agir e teme que a cidade se torne o cenário de um massacre.

– Pedimos uma intervenção do exército, mas o Ministério da Defesa e o CNT traíram-nos, deixaram-nos entre o martelo e a bigorna. Há dois meses que lhes pedimos para encontrarem uma solução – disse.

De acordo com a rede RTP, a tomada de Bani Walid ocorre simultaneamente à crise política interna do próprio CNT. O vice-presidente do Conselho, Abdelhafidh Ghoga, apresentou sua demissão na sequência de diversas manifestações, incluindo uma de estudantes da Universidade de Benghazi que o agrediram fisicamente. No sábado, em Benghazi, a sede do CNT foi saqueada.

Fonte: CORREIO DO BRASIL

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