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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

É preciso respeitar o Brasil

A maior reação que se espera dos brasileiros não é mencionada pelo Jornal: contra a dominação que nos é imposta pelo Império do Vaticano, representado em nosso território pela Igreja Católica, suas sociedades civis, congregações, institutos, ações sociais e entidades semelhantes, que abocanham significativas fatias dos orçamentos públicos.


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Não é de hoje que o Brasil assiste a exemplos de falta de respeito com seu povo e sua soberania. Os fatos, ao se acumularem, causam uma perigosa sensação de injustiça.
Quem não se lembra, por exemplo, da atitude de desdém do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que, condenado no Brasil, fugiu para a Itália, onde foi flagrado assistindo a um jogo de tênis de Gustavo Kuerten? Abordado por jornalistas brasileiros na época, disse que só voltava ao Brasil como turista.
Mais recentemente, outros casos causaram indignação: o genro do rei da Espanha, por exemplo, pivô do maior caso de suspeita de corrupção naquele país, não só mantém negócios por aqui, como ainda é conselheiro da Telefónica no Brasil.
Outro caso: durante recente visita à Rússia, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, humilhou o Brasil, afirmando que, lá, a preparação para a Copa 2018 estaria mais adiantada que os preparativos para a competição daqui, que ocorre em 2014.
E agora, a Vale, uma das principais empresas brasileiras, é também humilhada, sendo “eleita” como a “pior empresa do mundo”, apesar do grande serviço que vem prestando em prol da nação, tanto no campo social, como no econômico.
É preciso que o Brasil comece a levantar a voz contra o desrespeito. A falta de dignidade não pode imperar, caso contrário, a população irá reagir. E dificilmente há reação sem violência. É preciso que as coisas não cheguem a esse ponto. Mas alguns movimentos aqui e acolá, já há algum tempo, mostram que a paciência da população tem limite.
Em 1988, quando um dos nossos maiores problemas era a inflação, o então presidente José Sarney foi alvo de pedradas de manifestantes durante o casamento da filha de um senador, em pleno Largo de São Francisco, no Rio de Janeiro. 
Há pouco mais de 4 anos, centenas de sem-terra invadiram a Câmara dos Deputados, promovendo um imenso quebra-quebra e deixando dezenas de feridos. Se a ocorrência se desse hoje, não sabemos se a intensidade do protesto seria ainda maior.
Nesta semana, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teve seu carro coberto de ovos, durante um protesto de movimentos sociais. Na ocasião, Kassab deixava uma igreja, na qual assistiu a uma missa pelo aniversário da cidade.
O Jornal do Brasil, até hoje, é vítima de injustiça, e paga dívidas que não são suas, mas nem por isso perde sua dignidade. Vamos continuar defendendo o povo brasileiro e nossa soberania, e cobrar respeito ao nosso país e a seu povo.

Fonte: JORNAL DO BRASIL

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