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domingo, 5 de setembro de 2021

ERA SÓI TIRAR A DILMA? - Ainda se recuperando dos efeitos da pandemia, indústria enfrenta disparada no preço da conta de luz


Pesquisa mostra que empresários temem aumento do custo da energia, racionamento e a possibilidade de instabilidade ou interrupções no fornecimento. Micro e pequenas empresas sentem ainda mais os impactos.


04/09/2021 21h40 Atualizado há 9 horas



Ainda sob efeitos da pandemia, indústria agora enfrenta ameaça de racionamento

A disparada no preço da conta de luz representa um dilema para a indústria, que ainda tenta se recuperar dos efeitos da pandemia.

Se tirar da tomada, a fábrica para. E tudo que a indústria não quer, e nem pode, agora é parar de produzir. Sem a opção de fazer economia, o custo da energia, matéria-prima básica, pressiona o setor. Efeitos da crise hídrica na indústria.

Uma pesquisa mostrou que nove em cada dez empresários da indústria estão preocupados com a crise hídrica e seus efeitos nas empresas. Eles temem aumento do custo da energia, racionamento e a possibilidade de instabilidade ou interrupções no fornecimento de energia.

É uma preocupação comum, não importa o tamanho da fábrica. Mas as micro e pequenas empresas sofrem um pouco mais, porque têm menos margem de manobra. E estão em uma encruzilhada: pagam sozinhas o preço mais alto da energia ou repassam para um consumidor que também está com pouco dinheiro.

O cliente da fábrica de fantasias é quem faz eventos. Foram meses sem fechar negócio, e os dois lados ficaram sem caixa. As encomendas recomeçaram junto com os reajustes da energia. Mas a conta de luz aumentou bem mais do que as vendas: 45% de um mês para o outro.

“Ainda não dá para repassar para o cliente. Assim como nós, o cliente também passou aperto. A gente trabalha com empresas e eles não podem receber esse impacto agora, porque também estão se recuperando. Se a gente repassar, corre o risco de perder mercado, de eles deixarem de consumir, e isso vai ser pior”, afirma Fábio de Amorim Leme, sócio da empresa.

Mas o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo diz que uma hora a conta vai chegar. E vai ser para todo mundo.

“Na economia não existem ilhas de prosperidade, são todas interligadas. Então, sim, é um efeito em cascata. Ela pega não só a indústria propriamente dita, mas toda a cadeia produtiva, dos fornecedores diretos, clientes diretos, dos usuários e dos próprios trabalhadores”, diz Joseph Couri.

E o efeito em cascata ainda bate no emprego:

“A gente quer contratar, quer crescer, quer retomar, mas cada hora vem algo novo, ainda não estamos olhando para os negócios como a gente vai crescer, lucrar, expandir. Estamos operando em modo de sobrevivência”, comenta Fábio.

Fonte: G1

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