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- I.A.S.
- Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR
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terça-feira, 29 de novembro de 2022
CONVERSAR COM ANIMAIS
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Por que usar máscaras em ambientes fechados
(...) é quase certo inferir que as emanações provenientes de um grupo de homens fechados em um ambiente por algum tempo tornem-se venenosas quando inaladas por outros.
A ponderação é de ninguém menos que CHARLES DARWIN, em Viagem de um naturalista ao redor do mundo.
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
EUA querem punir desmatadores da Amazônia brasileira com sanções e veto a vistos
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
Reflexo do golpismo
A gênese da ARENA, partido da direita golpista de 1964
Partido de Representação Popular
Partido de Representação Popular | |
---|---|
Presidente | Plínio Salgado |
Fundação | 1945 |
Dissolução | 28 de outubro de 1965 |
Sede | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Ideologia | |
Espectro político | Extrema-direita |
Antecessor | AIB |
Sucessor | Durante o bipartidarismo: ARENA Após a Lei n° 6.767: PRONA (correntes)[1] PRTB (correntes)[1] PTB (correntes)[1] |
Cores | Amarelo |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
O Partido de Representação Popular (PRP) foi um partido político brasileiro ativo de 1945 a 1965. Também conhecido como Partido Populista, foi fundado ainda com o ex-líder integralista Plínio Salgado no exílio, tendo como colaborador a Confederação dos Centros Culturais da Juventude (CCCJ), também conhecido como Movimento Águia Branca. Reagrupou grande parte dos ex-integrantes da Ação Integralista Brasileira, e tinha orientação ideológica nacionalista. Sempre obteve representação no Congresso Nacional do Brasil, tendo maior presença no Sul[2].
Em 1947, após o cancelamento do registro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE, através de iniciativa do Deputado Federal Barreto Pinto (PTB)[3], o Partido de Representação Popular sofreu tentativa semelhante de cancelamento do registro eleitoral, ocorrendo decisão unânime pelo Tribunal Superior Eleitoral pela legalidade da legenda no cenário político nacional, amplamente divulgado pelos jornais e revistas do partido
Apoiou a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes nas eleições presidenciais de 1950. Lançou o presidente do partido Plínio Salgado como candidato à Presidência nas eleições de 1955, vencidas por Juscelino Kubitschek. Foi dissolvido em 28 de outubro de 1965 pelo AI-2. A maioria dos seus integrantes agrupou-se na ARENA[4].
Segundo o verbete da Fundação Getúlio Vargas: "Em 21 de março de 1955, o PRP lançou oficialmente a candidatura de Plínio Salgado à sucessão de João Café Filho, que assumira o governo em agosto de 1954, com o suicídio de Vargas. Foi o segundo partido a apresentar um candidato próprio à sucessão presidencial, rejeitando, assim, a fórmula de uma candidatura suprapartidária de “união nacional” proposta pela UDN em contraposição à candidatura de Juscelino Kubitschek, oficializada pelo PSD em fevereiro. A indicação de Salgado foi denunciada pela UDN como uma manobra de Kubitschek para dividir os votos de seu candidato, Juarez Távora. Salgado refutou a acusação, mas posteriormente, em entrevista à socióloga Maria Vitória Benevides, o próprio Juscelino confirmaria ter solicitado pessoalmente sua participação no pleito".[5]
O Partido de Representação Popular - PRP ao longo da sua história produziu inúmeros jornais e revistas, com o objetivo de divulgar as atividades da legenda, o principal periódico populista intitulado a Marcha, foi fundado em 20 de fevereiro de 1953, sendo extinto em dezembro de 1962. Dirigido por Gumercindo Rocha Dorea, foi uma importante tribuna de defesa do Integralismo e do combate ao comunismo e burguesia, trazendo artigos de intelectuais proeminentes do cenário nacional, dentre eles, Abdias do Nascimento e Tasso da Silveira[6].
Referências
- ↑ Ir para:a b c «Quem são os integralistas, o fascismo brasileiro que mantém seguidores até hoje». BBC News Brasil. 21 de agosto de 2021. Consultado em 22 de novembro de 2021
- ↑ «Estatuto do Partido de Representação Popular». Consultado em 16 de outubro de 2013. Arquivado do original em 17 de outubro de 2013
- ↑ Paulo. «O cancelamento do PCB em 1947 na visão da justiça eleitoral». pcb.org.br (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2017
- ↑ Partido de Representação Popular: estrutura interna e inserção eleitoral (1945-1965), por Gilberto Calil
- ↑ Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «SALGADO, PLINIO | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 15 de dezembro de 2017
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «MARCHA, A». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 1 de abril de 2019
Bibliografia
- CALIL, Gilberto G. O Integralismo no Pós-Guerra. A Formação do PRP (1945-1950). Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.
- MERG, Camila Ventura. "O Despertar da Nação: nacionalismo e espiritualismo na doutrina integralista" Revista eletrônica Cadernos de História, Departamento de História da UFOP, Ano I, n.º 2, setembro de 2006 ISSN 19800339 (http://www.ichs.ufop.br/cadernosdehistoria)
- FIGUEIRA, Guilherme Jorge. As eleições de 1955: Ensaio sobre a participação de Plínio Salgado nas eleições presidenciais. Revista do Arquivo, Rio Claro - SP. n°11, p.60-63, jun.2013 (https://web.archive.org/web/20130127202921/http://www.aphrioclaro.sp.gov.br/2012/10/17/arquivo-recebe-artigos-para-a-revista-no-11/).
- o Anti-Semitismo na Era Vargas Maria Luiza Tucci Carneiro
Nazismo em São Pedro de Alcântara, o Integralismo e Bolsonaro
Na obra de OSVALDO DESCHAMPS, intitulada "São Pedro de Alcântara - Nossa Terra e Nossa Gente", edição do Autor/2005, p. 97 e 98, lê-se a história da "FAMÍLIA BUELLER-STEIN", onde está referida a figura de JOÃO PERING, o qual, segundo o historiador,
era militante político-partidário e participou de muitas manifestações públicas; obteve vitórias. Fazia parte do Partido Integralista e depois do Partido de Representação Popular. Organizou marchas de protestos em São Pedro de Alcântara. Em 1930 fez parte da Revolução.
No aludido livro de DESCHAMPS, está reproduzida uma fotografia, que se diz do "Acervo de Cláudio Deschamps"! onde um grupo de pessoas está enfileirado, de mãos erguidas, em saudação Hitlerista.
Quem conhece um pouco de história do Integralismo (integrante da direita radical brasileira), sabe das simpatias do movimento pelo nazismo.
Na saudação, os catarinenses poderiam estar exclamando "Anauê!!!"
Ou seria mesmo "Heil Hitler"?
-=-=-=-
Quem são os integralistas, o fascismo brasileiro que mantém seguidores até hoje
Nazistas presos em Santa Catarina têm identidades reveladas; veja quem são
TRF 4 - SUSPENSÃO DE PRAZOS
Baixada uma Portaria em tal sentido, por causa da Copa do Mundo de Futebol.
Parece brincadeira, mas é verdade. Uma simples competição esportiva relativizando o direito dosa cidadãos ao devido processo legal célere, previsto na Constituição Federal.
PRAIAS - Engordamento
sábado, 19 de novembro de 2022
Serão todos os brasileiros também assim?
O general, os oficiais e os soldados me pareceram todos – e acredito que realmente fossem – grandes patifes.
CHARLES DARWIN - Viagem de um naturalista ao redor do mundo.
Princípios que definem rumos
Esse país terá de aprender, como qualquer outro estado sul-americano, que uma república não pode obter sucesso até que contenha um corpo de homens imbuídos com os princípios da justiça e da honra.
CHARLES DARWIN (1809/1882) - Viagem de um naturalista ao redor do mundo.
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
Por que nazistas e fascistas são racistas, não gostam de negros, índios, etc...?
Motivado pela ameaça de nazistas catarinenses envolvendo um evento que diz respeito aos Haitianos, fui à cata de um texto singelo e conciso, tendo encontrado o que segue transcrito.
Talvez a história do povo haitiano, que lutou valentemente pela sua liberdade e pela independência do país, lance luzes sobre o desconhecido por você:
Conhece a história da Revolução do Haiti?
Para entender por que o Haiti é chamado de o país mais pobre do continente, é preciso levar em conta sua trajetória histórica e revolucionária. Ou seja: conhecer a história da Revolução do Haiti (1791 – 1825).
Foi o primeiro país a abolir a escravidão e o segundo a proclamar a Independência nas Américas. Tornou-se o único caso na história da humanidade em que uma insurreição de escravos destruiu a sociedade vigente e gerou uma nação.
No imediato período pós-colonial havia a possibilidade de que o Haiti fosse um modelo nacional que comprovasse, no início do século XIX, que os negros e pardos eram capazes de governar com prosperidade nos parâmetros das modernas sociedades capitalistas ocidentais.
Mas a violenta presença econômica, militar e política das grandes potências (sobretudo França e depois Estados Unidos) inviabilizou este caminho, tornando o Haiti mais um país miserável e dependente do grande capital aliado às elites locais, que mantêm a população em condições de miséria e precariedade.
Da condição de rica colônia francesa no século XVIII (a Pérola das Antilhas) aos governos antirracistas e antiescravistas comandando por antigos escravizados como Toussaint Louverture, Henri Christophe e Jean-Jacques Dessalines, o Haiti foi exemplo e contraexemplo.
Como afirmou na época o abade francês Henri Grégoire, o Haiti era um farol elevado nas Antilhas, para o qual estavam voltados os olhares do mundo inteiro: os oprimidos com esperança, os opressores rugindo de ódio.
A situação haitiana atual não é causada por sua tradição revolucionária, mas, ao contrário, pela negação e combate a esta.
Conhecer a história deste país ajuda a esclarecer a situação de violência e desigualdade das Américas ainda hoje.
Texto de: Marco Morel
Sobre o "patriotismo" dos bolsonaristas
Por que governos prepotentes, ditatoriais, fascistas, buscam desprestigiar a filosofia, as artes e a cultura?
Simples. Porque trazem tais atividades pensamentos ousados, atrevidos, perigosos, revoltosos, capazes de mexer com o status quo, de alterar os perímetros da zona de conforto em que se encontram as classes dominantes.
Permitir a expansão livre da cultura significa criar oportunidades para o questionamento livre do sistema que domina, humilha, explora e sacrifica as massas.
JOÃO DO RIO, na deliciosa obra A alma encantadora das ruas, assim se manifestou:
A Revolução Francesa, que todos teimam em considerar a base do mundo, começou por modas satíricas contra Luís XIV, Richelieu e Mazarino, acentuou-se contra os favoritos de Luís XV, tornou-se brasa, látego, fogo, vergasta quando Maria Antonieta enfeitara carneirinhos nos prados cuidados, explodiu em quadras e estribilhos que lembram o embate de cargas de baionetas e afinal concluiu numa canção guerreira, a Marselhesa, que não se ouve sem se sentir a irresistível emoção do triunfo, da vitória, da apoteose.