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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
ONDE CHEGAREMOS COM ESSA RADICALIZAÇÃO? - Divergências políticas levam a aumento de agressões contra advogados, diz OAB-RJ
Aceita denúncia criminal contra suspeitos de matar cadela pelo TJSC, que determinou prosseguimento de ação penal
24 Fevereiro 2023 | 10h23min
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) aceitou denúncia do Ministério Público (MPSC) contra dois homens acusados de maus-tratos a animal com resultado morte, disparo de arma de fogo e exposição da vida ou da saúde de outra pessoa a perigo. Os homens são suspeitos de matar a cadela Laika, de apenas seis meses, em cidade no Vale do Rio do Peixe, meio-oeste do Estado, com um disparo de arma de fogo. Agora, o processo deve seguir o trâmite no 1º grau.
Segundo a denúncia do Ministério Público, em agosto de 2020 um produtor rural foi buscar suas terneiras em uma propriedade sua com o auxílio da cadela Laika. O problema é que uma estrada passa pelo meio da propriedade, e dois homens em uma Fiorino branca pararam próximo à cachorra e efetuaram um disparo. O animal morreu poucos minutos mais tarde, após agonizar ao lado do seu dono.
Os homens fugiram do local. Após uma busca na região, em cidade de quatro mil habitantes, o proprietário rural e a polícia civil identificaram o dono de veículo com as mesmas características, que é conhecido como caçador e tem uma espingarda registrada. Ele e seu acompanhante negaram a autoria. Mas a câmera de segurança de um clube de tiro flagrou a Fiorino branca do acusado no dia do crime. O juízo de 1º grau não recebeu a denúncia e, por isso, o MPSC recorreu ao TJSC.
“Embora os recorridos neguem a autoria, há de se admitir a existência de uma série de elementos indiciários coincidentes que fornecem lastro suficiente para, ao menos, a deflagração da instância penal contra ambos. (...) O presidente da Associação Caça e Tiro Boa Vista encaminhou ao Juízo o ofício n. 18/2020, no qual consignou que ‘nenhum outro veículo com as mesmas características passou pelas câmeras de monitoramento do clube na mesma data’”, anotou o relator, desembargador Norival Acácio Engel, da 2ª Câmara Criminal do TJSC.
A sessão foi presidida pelo desembargador Sérgio Rizelo (sem voto) e dela também participaram com votos a desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho e o desembargador Roberto Lucas Pacheco. A decisão foi unânime (Recurso em Sentido Estrito n. 5002243-42.2022.8.24.0218/SC).
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
Estarão as redes sociais a desenhar a situação conflituosa prevista por HESÍODO?
Nem o pai será concorde com os filhos, nem os filhos com o pai, nem hóspede com anfitrião, nem companheiro com companheiro; nem um irmão será querido, tal como era antes. - Em Os trabalhos e os dias.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
Um trecho de "As veias abertas da América Latina" (GALEANO)
Quanto mais liberdade se outorga aos negócios, mais cárceres se torna necessário construir para aqueles que sofrem com os negócios.
Nossos sistemas de inquisidores e carrascos não só funcionam para o mercado externo dominante; proporcionam também caudalosos mananciais de lucros que fluem dos empréstimos e inversões estrangeiras nos mercados internos dominados.
“Ouve-se falar de concessões feitas pela América Latina ao capital estrangeiro, mas não de concessões feitas pelos Estados Unidos ao capital de outros países... É que nós não fazemos concessões”, advertia, lá por 1913, o presidente norte-americano Woodrow Wilson.
Ele estava certo: “Um país - dizia - é possuído e dominado pelo capital que nele se tenha investido.” E tinha razão.
Na caminhada, até perdemos o direito de chamarmo-nos americanos, ainda que os haitianos e os cubanos já aparecessem na História como povos novos, um século antes de os peregrinos do Mayflower se estabelecerem nas costas de Plymouth.
Agora, a América é, para o mundo, nada mais do que os Estados Unidos: nós habitamos, no máximo, numa sub-América, numa América de segunda classe, de nebulosa identificação.
George Soros elogia Lula e fala em “forte apoio internacional”
Igreja Católica de Portugal ocultou abuso de 5.000 crianças
Cães evoluíram para interpretar as expressões emocionais dos humanos
Estudo mostra que essa evolução foi vital para o bom relacionamento entre cães e humanos
BIANCA CAMATTA | Jornal da USP
jornalista
Como a relação entre um cão e um humano é construída? Pesquisadoras da USP acreditam que a capacidade do animal entender expressões humanas é um dos pontos-chaves para esse relacionamento.
O artigo Dogs functionally respond to and use emotional information from human expressions, na revista Evolutionary Human Sciences, da professora Briseida Dôgo de Resende e da pesquisadora Natalia Albuquerque, ambas do Instituto de Psicologia da USP, discute as habilidades de percepção de emoções de cães, como essa percepção é utilizada por eles e traz sugestões para investigações futuras.
“A motivação para escrever o artigo foi trazer essas ideias à comunidade, levando em consideração quão longe os cães vão para ler nossas emoções”, pontua Natalia ao Jornal da USP.
“Nosso estudo traz discussões novas sobre o tema, além de juntar em um único artigo os principais achados sobre as habilidades de perceber e interpretar expressões emocionais humanas pelos cães”, complementa.
O artigo é uma revisão sistemática, ou seja, quando os autores apresentam discussões e conclusões com base na literatura científica existente sobre o tema. Natalia conta que foram usadas 61 referências, escolhidas conforme a relevância na área.
Cães respondem de acordo com cada emoção dos humanos |
Uma das novas discussões que o artigo traz é a utilização pelos cachorros da informação emocional dos seres humanos para resolver problemas sociais. Por exemplo, esses animais preferem se aproximar de pessoas sorridentes a daquelas que estão com expressão de raiva.
A relação entre cão e humanoA professora Briseida explica que o desenvolvimento da capacidade dos cachorros de entender as expressões humanas pode ser pensado em dois momentos: durante a evolução da espécie e durante a história individual de cada cão.
“A seleção natural pode ter atuado no sentido de favorecer a sobrevivência de cães mais hábeis para aprender sobre as expressões das emoções dos humanos”, explica. No entanto, ela ressalta que ainda não é possível dizer exatamente como essa evolução ocorreu. Mas, ao se aproximar dos tutores, o cachorro reconhece as emoções e vai se adaptando a elas.
Os cães não apenas reconhecem as emoções humanas, mas também entendem as consequências disso e respondem de acordo com cada expressão.
“Essas habilidades foram críticas para a aproximação das duas espécies, para estabelecer laços e para a manutenção dos relacionamentos. Hoje em dia, dividimos nossas vidas com animais sintonizados a nós e que podem nos compreender”, diz Natalia Albuquerque.
Discussões futuras
Ao final do artigo, as autoras trazem sugestões de abordagens para novos estudos. Para elas, investigar a personalidade, os níveis de apego ao cão e fatores demográficos pode ser importante para entender a comunicação emocional entre esses animais e os humanos.
Essa habilidade, além de fortalecer a relação entre as duas espécies, ainda é benéfica para a segurança dos cães. Briseida Resende explica que a tendência de se afastar de pessoas com raiva, por exemplo, evita situações de perigo, enquanto se aproximar de pessoas alegres pode estar associado ao ganho de recompensas.
Também há estudos que relacionam expressões humanas a mudanças fisiológicas em cachorros. Por exemplo, ao ouvir um bebê chorando, o nível de cortisol (hormônio liberado em situações de estresse) do cão tende a aumentar.
Além dos cães, há pesquisas que mostram que cavalos e gatos conseguem reconhecer emoções por meio da expressão e do som. Assim, seria interessante investigar as respostas de cada espécie às emoções humanas.
As pesquisadoras também pontuam ser importante levar em consideração as diferenças culturais e de contexto, estudando não só cachorros de países ocidentais, industrializados, ricos e democráticos, que fazem parte da amostra na maioria dos estudos.
“Só podemos entender realmente os cães se pudermos entender sua vida emocional”, aponta Natalia sobre a importância de artigos que estudam a percepção dos cães das expressões humanas.
A pesquisa contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
> Com informação do artigo Dogs functionally respond to and use emotional information from human expressions, na revista Evolutionary Human Sciences. Mais informações pelos e-mails briseida@usp.br.com (Briseida Resende) e nsalbuquerque@gmail.com (Natalia Albuquerque).
https://www.paulopes.com.br/2023/02/caes-evoluiram-para-interpretar-as.html#.Y_Y-M3bMJHY
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ESTÍMULO À VIOLÊNCIA
VÍDEO - Deputada bolsonarista ostenta arma que ganhou do marido: “Minha nova joia”
A parlamentar foi eleita apoiada pelo Proarmas, maior grupo que faz lobby pela indústria armamentista no país
No momento em que o presidente Lula (PT) tenta dificultar o acesso às armas no país, a deputada federal bolsonarista, Julia Zanatta (PL-SC), divulgou um vídeo, em suas redes sociais, para ostentar uma arma que ganhou do marido. Ela chamou o presente de “minha nova joia”
“Fala, pessoal. Deputada Julia Zanatta, aqui. Vou mostrar a joia que eu ganhei do meu marido. Está aqui. Olha aqui”, disse Julia, antes de abrir a caixa com a pistola.
“Olha só. Cada um com suas prioridades”, afirmou, enquanto mostrava a arma.
“E quero falar para vocês o seguinte: eu sei que tem gente tentando tolher as nossas liberdades, mas não deixem de frequentar clube de tiro. Não deixem de praticar o esporte do tiro. E claro: defendam-se. A autodefesa é um direito natural”, acrescentou a deputada.
Julia integra uma lista de políticos eleitos em 2022 apoiados pelo Proarmas, maior grupo que faz lobby pela indústria armamentista no Brasil, conforme levantamento feito pela Global Researches Against Fascism (Graf) e divulgado em outubro pela Fórum, com exclusividade.
A entidade acredita que possa haver algum tipo de apoio da Natiobal Rifle Association (NRA), o mais famoso grupo pró-armas do mundo, localizado nos Estados Unidos.
Foram eleitos sete senadores, 16 deputados federais e dez deputados estaduais, além de cinco candidatos a governador que disputariam o segundo turno. Apenas Goiás, Maranhão e Piauí não elegeram nenhum candidato do Proarmas.