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segunda-feira, 14 de julho de 2014

ESCALADA DA VIOLÊNCIA - Um quarto dos mortos por ataques aéreos de Israel em Gaza são crianças


Somente nos últimos cinco dias, pelo menos 28 crianças palestinas entre um e 17 anos de idade foram mortas em ataques aéreos do governo de Israel contra Gaza — um quarto do total de mortos —, com muitas outras feridas. Os dados foram divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta sexta-feira (11/7). A agência da ONU alertou ainda que o litoral de Gaza está bloqueado, o que torna difícil para os civis a fuga.

Em Israel, os ataques com foguetes a partir de Gaza também ameaçam as vidas de crianças israelenses, destacou o Unicef, porém não há vítimas fatais entre os israelenses.

Segundo agências de notícias internacionais, milhares de moradores de Gaza fugiram de suas casas neste domingo (13/7) diante dos bombardeios e ameaças israelenses de intensificar a ofensiva contra o movimento islamitta Hamas na região. 

O Escritório da ONU de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) estima que, até o momento, 512 casas tenham sido destruídas ou severamente danificadas por ataques aéreos israelenses desde o início da mais recente onda de violência, no início de julho.

A ONU informou que 542 famílias palestinas — ou 3.250 pessoas — foram deslocadas pelo bombardeio. Além disso, 34 escolas foram danificadas. Cerca de 2 mil pessoas estão recebendo assistência do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA).

Serviços de saúde
A recente escalada de violência na Faixa de Gaza levantou preocupações sobre a capacidade do governo e do Ministério da Saúde do território palestino ocupado para lidar com o aumento da carga de emergências médicas no sistema de saúde.

O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que lembrou sobre os elevados níveis de escassez de medicamentos, materiais descartáveis médicos e suprimentos hospitalares, bem como o aumento da dívida da área de saúde.

A OMS e o Ministério da Saúde palestino estão convidando os doadores locais e internacionais a apoiar o Ministério para enfrentar a atual difícil situação no território palestino ocupado, especialmente na Faixa de Gaza, que segundo a agência da ONU está afetando a saúde e bem-estar dos palestinos.

Além das centenas de mortes e ferimentos, um hospital, três clínicas e um centro de dessalinização da água em um campo de refugiados também foram danificados. A OMS teme que mais ataques possam acontecer, piorando ainda mais a situação. Com informações da Assessoria de Imprensada ONUBR. 

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 13 de julho de 2014, 17:47h

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