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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Unicef registrou morte de 76 crianças palestinas por forças israelenses no primeiro semestre


Levantamento ainda indica que 1.241 crianças foram feridas até julho de 2021
Redação
São Paulo (SP) | 31 de Agosto de 2021 às 16:03

Destruição na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, após bombardeio de Israel. - Said Khatib / AFP


Relatório da Unicef sobre a situação humanitária em Palestina/Israel referente ao primeiro semestre de 2021 registrou que, diante ação das forças de segurança de Israel durante a "escalada na Faixa de Gaza" ocorrida no período, 67 crianças palestinas foram mortas e outras 685 ficaram feridas. Já Na Cisjordânia, outras 9 crianças foram mortas e 556 foram machucadas. Do lado israelense, foram duas crianças mortas e 60 feridas por ataques de mísseis de grupos palestinos.

Em maio deste ano, um confronto entre forças israelenses e grupos palestinos ocorreu após protestos reprimidos na Esplanada das Mesquitas. A mobilização denunciava a ação que transitava na Suprema Corte de Israel para expulsar famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah, território ocupado por Israel.

Na ocasião, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu o fim "imediato" dessas expulsões forçadas e afirmou que poderiam ser um "crime de guerra". O Hamas disparou foguetes como represália à violência israelense no Templo do Monte. Israel então bombardeou a Faixa de Gaza.

Relatório da ONU publicado após a assinatura de um cessar-fogo no dia 21 de maio indicou que 256 palestinos foram mortos e que 128 destas vítimas seriam civis. O mesmo relatório indica que, em território palestino, mais de 2 mil casas foram destruídas ou sofreram danos severos, 58 centros educacionais foram destruídos e 9 hospitais também foram dizimados. Cerca de 800 mil palestinos ficaram sem acesso a água potável como resultado da ação militar israelense.

A ONG palestina ADDAMEER (palavra em árabe para "consciência") afirma que existem 4.750 prisioneiros políticos e 200 crianças palestinas detidas pelas forças israelenses. A ONG Defesa Internacional Para Crianças - Palestina (DCI, na sigla em inglês) estima que, em 2020, havia 27 crianças palestinas detidas em solitárias.

A DCI denunciou que em 29 de julho forças de segurança israelenses invadiram a sede da ONG na Cisjordânia arrombando a porta do local e confiscaram seis computadores, dois laptops, discos rígidos e fichas com informações de crianças detidas e defendidas pela organização. Nenhuma explicação ou justificativa legal para a invasão foi apresentada, diz a organização.


Edição: Arturo Hartmann

Fonte: Brasil de Fato

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