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domingo, 7 de julho de 2024

Uma história interessante, essa da abelha Odete

'Criamos uma conexão', diz estudante que pagou por internação de abelha em clínica veterinária de Goiânia

Odete foi resgatada no quintal de uma casa, em Goiânia. Apesar dos esforços a abelha morreu 24 horas depois da internação.


Por Larissa Feitosa, Gilmara Roberto, g1 Goiás

07/07/2024 04h00 Atualizado há 4 horas




Abelha Odete, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal / Sarah Borges

Há quem diga que amor não se explica, se sente. E foi um amor verdadeiro que nasceu entre a estudante Sarah Borges e a abelha Odete. O inseto encontrado ferido no quintal de casa da jovem, em Goiânia, rapidamente virou pet, chegou a ser internado em uma clínica veterinária, mas morreu. Para Sarah e toda a família dela, o amor por Odete ficou.

“A gente criou uma conexão com ela. Ela conhecia a nossa voz, porque quando a gente falava, as anteninhas dela ficavam mais em pezinhas, ficava mexendo a cabeça. Dava pra sentir que ela se sentia confortável e segura com a gente”, disse Sarah.

Odete, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante, no dia 9 de junho. Durante quase um mês, a família alimentou a abelha com mel, deu carinho e a levou para brincar nas flores da casa.

Em 4 de julho, o pai de Sarah notou que Odete estava com dificuldade para se agarrar nos dedos e nas plantas. Ele, então, concluiu que a abelha estava com a asa ferida e procurou um profissional que pudesse ajudá-la.

Foi a partir daí que a história de Odete comoveu a internet, já que o veterinário Thiago Augusto Lourenço falou sobre o caso nas redes sociais. O médico contou que Odete chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.

“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou o médico.

Apesar dos esforços de veterinários e da tutora, a abelha morreu na sexta-feira (6) após 24 horas de internação. Thiago Augusto explicou que o inseto pode ter morrido por envenenamento, por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, ou mesmo por causas naturais.

O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.

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