Está mais do que óbvio que a democracia americana nunca foi verdadeiro governo do povo para o povo, notadamente agora sob o recém-empossado Trump, aparentemente um aloprado, mas que é apenas um abusado, que se dá ao luxo de ser debochado, filho de pais ricos e ele próprio um bilionário, que nunca passou por dificuldades na vida.
Na sociedade norte-americana (como adiantou-se na comédia "Idiocracy"), a publicidade, o marketing, o consumismo, o mercantilismo, e anti-intelectualismo cultural funcionam desenfreadamente e a pressão disgênica resultou numa sociedade humana majoritariamente egoísta, insensível ao meio ambiente, desprovida de curiosidade intelectual, responsabilidade social e de noções coerentes de justiça e direitos humanos . (wikipedia).
A wikipedia deixou de referir o estímulo à religiosidade exacerbada, evangelismo, outro fator de idiotização do americano médio, como, aliás, acontece na maioria dos outros países.
Na sociedade americana, que se gaba de ser uma democracia exemplar, um presidente, por meros decretos, bagunça tudo ao seu bel prazer, tripudiando sobre os pobres, deixando-os desassistidos em matéria de direitos humanos fundamentais (saúde, educação e previdência social), pois o estado delega às grandes corporações tal tarefa, às custas de cada cidadão, obviamente, embora a carga tributária não seja leve, senão para as classes do topo da pirâmide social.
Quanto ao sistema de governo, nunca passou de CORPOROCRACIA ( administrações voltadas para o interesse das grandes corporações empresariais), com destaque para aquelas que dominam os capitais financeiros no mundo todo, ou seja, PLUTOCRACIA. De quebra, as administrações americanas exercitam a TEOCRACIA, permitindo, em nome de deus (Moloc) poder quase ilimitado aos grupos religiosos (que não passam também de grandes empresas, exploradoras do mercado da crença, com a vantagem de usufruírem de benefícios fiscais amplos), eis que as lideranças do ramo conseguem manipular os votos dos fiéis, massivamente. Em suma, a propalada democracia ianque é uma excrescência que se resume assim: PLUTO-CORPORO-TEOCRACIA, onde quem tem dinheiro manda e quem não tem submete-se, se lhe restar algum juízo, principalmente se for migrante clandestino.
E a justiça americana segue a cartilha dos mandantes, obviamente, cultivando o princípio do in dubio pro abonados, pró deus mercado, porque o devido processo legal é, muitas vezes, relativizado, no interesse das classes dominantes.
Os pobres só têm, lá tanto quanto cá, como debochadamente enfatizou o canalha Bolsonaro, em relação aos cidadãos brasileiros, o dever (o sufrágio é obrigatório) de votar, para legitimar o sistema de aparente democracia.
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